terça-feira, 19 de setembro de 2017

Viatura da PM capota e dois policiais ficam gravemente feridos

PUBLICADO EM 19/09/17 - 21h48

RAQUEL PENAFORTE

Uma viatura da Polícia Militar (PC) se envolveu em um acidente de trânsito na noite desta terça-feira (18), em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A assessoria de imprensa da PM ainda não tem informações sobre a dinâmica do acidente, que aconteceu no bairro General Carneiro. A corporação apenas informou que a viatura capotou e que dois militares estão gravemente feridos.

Ainda conforme a assessoria, policiais estão fazendo buscas na região para encontrar um cachorro da PM que está desaparecido desde o acidente.

A perícia foi acionada no local.

http://www.otempo.com.br/cidades/viatura-da-pm-capota-e-dois-policiais-ficam-gravemente-feridos-1.1522271

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Informações dão conta que uma viatura da Rocca teria capotado na BR 381.
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No início da noite desta terça-feira (19), uma viatura da Ronda Ostensiva com Cães (Rocca) se envolveu em um acidente no bairro General Carneiro, em Sabará, na entrada do bairro Castanheiras, região do Barreiro. 

Dois policiais estavam no veículo que teria perdido o controle, capotado e arremessado os PM´s para fora. Eles ficaram gravemente feridos e foram levados para o Hospital de Pronto Socorro João XIII. 

No carro, havia também dois cães da polícia. Um ficou ferido e foi encaminhado ao Hospital Veterinário e o outro se perdeu na mata e está sendo procurado. 

Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos PM´s nem sobre as reais causas do acidente. A perícia está no local.
http://hojeemdia.com.br/horizontes/acidente-deixa-dois-pm-s-gravemente-feridos-em-sabar%C3%A1-1.560582

Justiça permite tratar homossexualidade como doença

Por Fernanda Bassette
access_time18 set 2017, 18h27 - Publicado em 18 set 2017, 12h13more_horiz
Symmy Larrat, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais (ABGLT), disse que a entidade repudia a decisão da Justiça e a considera um equívoco (VEJA.com/VEJA.com)

A Justiça Federal do Distrito Federal permitiu, em caráter liminar, que psicólogos possam tratar gays e lésbicas como doentes e possam fazer terapias de “reversão sexual” sem sofrer nenhum tipo de censura por parte do Conselho Federal de Psicologia (CFP). Esse tipo de tratamento é proibido por meio de uma resolução editada pelo CFP em 1999, já que desde 1990 a homossexualidadedeixou de ser considerada doença pela Organização Mundial da Saúde. O CFP vai recorrer às instâncias superiores.

Na decisão, o juiz Waldemar Cláudio de Carvalho acata parcialmente o pedido de liminar da ação popular que requeria a suspensão da resolução 01/1999, na qual são estabelecidas as normas de conduta dos psicólogos no tratamento de questões envolvendo orientação sexual. O juiz mantém a resolução, mas determina que o Conselho Federal de Psicologia não impeça os psicólogos de promover estudos ou atendimento profissional, de forma reservada, pertinente à reorientação sexual, sem nenhuma possibilidade de censura ou necessidade de licença prévia.
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(Reprodução/VEJA.com)

Pedro Paulo Bicalho, diretor do CFP e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), disse que a classe considera essa decisão um retrocesso sem precedentes. “O juiz mantém a resolução em vigor, mas descaracteriza o princípio ético da resolução. Mais do que isso. Ele pede que o Conselho interprete a resolução de outra forma. Mas somente a psicologia pode dizer como devemos interpretar uma resolução, e não o direito. Da forma como foi colocado, abre um precedente perigoso”, avalia Bicalho.

De acordo com ele, essa resolução foi elaborada pela própria categoria e serve como embasamento para julgamentos de práticas profissionais consideradas antiéticas. “Essa resolução tem servido como garantia de direitos da população LGBT. Ela é referência mundial e está traduzida em três línguas. Vamos recorrer até a última instância, se for necessário”, afirma Bicalho.

O Brasil tem cerca de 300.000 psicólogos e até hoje apenas três profissionais foram julgados pela prática de “reversão sexual”. Nenhum foi cassado.

Symmy Larrat, presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais (ABGLT), disse que a entidade repudia a decisão da Justiça e a considera um equivoco ao querer determinar como o CFP deve agir, referente a uma resolução da categoria.

“Para nós, LGBT, esta decisão nos coloca de volta num cenário onde homossexuais eram tratados como doentes e torturados. Sabemos que há práticas de tortura psicológica e até exorcismos sendo cometidos contra jovens homossexuais e esta decisão reforça este tipo de situação. Infelizmente a homofobia está internalizada no Judiciário também, mas acreditamos que o Superior Tribunal Federal não permitirá que isso ocorra”, afirmou Larrat.
‘Cura gay’

A decisão da Justiça Federal permite algo que um PDC (Projeto de Decreto Legislativo) pretendia conseguir. Em 2011, o deputado federal do PSDB de Goiás, João Campos, protocolou na Câmara dos Deputados um PDC para suspender a resolução do Conselho Federal de Psicologia, o que ficou conhecido como projeto da “cura gay”.

Dois anos depois e sob muitos protestos, o projeto foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, mas após quinze dias o próprio autor fez um requerimento pedindo o cancelamento da tramitação de sua proposta. O PSOL, do deputado federal Jean Wyllys, pede mais do que o arquivamento da proposta: quer que ela não possa ser reapresentada. Dois dias depois, um novo projeto de suspensão da resolução foi apresentado, e imediatamente rejeitado.

http://veja.abril.com.br/brasil/justica-permite-tratar-homossexualidade-como-doenca/

Moradores manifestam contra desativação de unidade da PM em Juiz de Fora

Por MGTV

18/09/2017 12h53
 
Moradores do Bairro Santa Cruz realizam manifestação em Juiz de Fora 
(Foto: Reprodução)

Os moradores do Bairro Santa Cruz, na Zona Norte de Juiz de Fora, manifestaram na manhã desta segunda-feira (18), na porta da Central de Abastecimento (Ceasa). Eles são contrários ao projeto de desativação da 173° Companhia de Polícia Militar (PM), proposto pelo governo estadual.

A unidade, que fica na Praça Manoel Nunes, é responsável pelo policiamento em 30 bairros e 12 distritos da região e atende cerca de cem mil habitantes da cidade. Uma das preocupações de moradores é que a falta da sede policial faça que a seguraná seja prejudicada.

De acordo com uma das organizadoras do ato, Laura Santos, até 2014 a unidade policial funcionava dentro do 27º batalhão e, por causa de uma iniciativa da comunidade, a companhia foi para o bairro.

Na ocasião, moradores e comerciantes conseguiram o terreno e pediram apoio de autoridades para a construção do prédio onde está localizado, atualmente, a 173ª companhia da PM. Nesta segunda, o grupo fez panfletos, cartazes e contrataram um carro de som para alertar a população sobre o problema.

Segundo os manifestantes, a justificativa dada pelo gooverno é a falta de dinheiro para manter os prédios onde funciona a reartição pública, já que muitos são alugados. Eles argumentam que manter viaturas no local é mais difícil, visto que envolve custos com manutenção dos veículos e combustível.

O projeto do Estado pretende desativar diversas companhias de polícia em Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia e implantar a patrulha móvel. Uma das justificativas para a mudança é a economia de dinheiro dos cofres públicos.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Estudantes já podem se inscrever para concorrer a vagas remanescentes do Fies

18/09/2017 18h22
Brasília
Da Agência Brasil

O Ministério da Educação abriu hoje (18) as inscrições para 35 mil vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) referentes ao segundo semestre de 2017. Os prazos variam conforme a modalidade em que o estudante se encaixa.

Poderão concorrer aqueles que tenham participado de alguma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) desde 2010, obtido nota mínima de 450 pontos nas provas e tirado mais do que zero na redação. É necessário comprovar renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos.

As inscrições deverão ser feitas exclusivamente por meio eletrônico, na página do Sistema de Seleção do Fies (FiesSeleção). Depois, nos dois dias úteis subsequentes, elas terão que ser concluídas pelo candidato por meio do Sistema Informatizado do Fies (Sisfies).

Edição: Fernando Fraga
Agência Brasil

Anvisa proíbe amálgama de mercúrio não encapsulada utilizada na odontologia

18/09/2017 14h44
Brasília
Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
Os termômetros de mercúrio também estão proibidos a partir de 2019 Anvisa/Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, importação e comercialização, bem como o uso em serviços de saúde, do mercúrio e do pó para liga de amálgama não encapsulada, utilizados na odontologia. A proibição começa a valer a partir de 1º de janeiro de 2019, conforme resolução publicada hoje (18) no Diário Oficial da União. A liga em forma encapsulada ainda será permitida.

Em março deste ano, a Anvisa abriu consulta pública sobre o tema, quando proibiu os termômetros e medidores de pressão que utilizam coluna de mercúrio para diagnóstico. Eles também não serão mais fabricados, importados ou comercializados a partir de 1º de janeiro de 2019.

Hospitais, clínicas e postos de saúde, entre outros prestadores de serviços do setor, deverão realizar o descarte de material com mercúrio, conforme as normas da Anvisa para descarte de resíduos sólidos.

As medidas da Anvisa visam a retirar do mercado materiais de saúde que utilizam mercúrio na composição, como prevê a Convenção de Minamata, um tratado global para proteger a saúde humana e o meio ambiente dos efeitos adversos da substância. O compromisso foi firmado por 128 países, inclusive o Brasil, em outubro de 2013. A convenção foi ratificada pelo Brasil no dia 8 de agosto e entrou em vigor em 16 de agosto deste ano. Até o momento, 74 países já depositaram seus instrumentos de ratificação junto às Nações Unidas.

Edição: Lidia Neves
Agência Brasil

Tentativa de furto frustada. Câmera muito bem afixada.



Fato ocorrido por volta de 21h02 min no Vitorino Braga -Juiz de Fora -Em 16/set/17

domingo, 17 de setembro de 2017

Semana Nacional do Trânsito tem atividades de conscientização em Juiz de Fora e Barbacena

Por G1 Zona da Mata

17/09/2017 12h19
 
Programação da Semana do Trânsito começa nesta segunda-feira 
(Foto: Prefeitura de Juiz de Fora/Divulgação)

Começa nesta segunda-feira (18) a programação da Semana Nacional do Trânsito em Juiz de Fora e em Barbacena. Nos próximos dias estão previstas iniciativas diversas de conscientização de pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas, pelo comportamento consciente e responsável.

Em Juiz de Fora, a mobilização será realizada até o dia 25, organizada na cidade pela Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), em parceria com a Comissão Municipal de Segurança e Educação no Trânsito (Comset).

Já em Barbacena, a Subsecretaria de Trânsito e Mobilidade Urbana (Sutram) preparou eventos para chamar a atenção de todos os atores do trânsito.

Programação da Semana do Trânsito começa nesta segunda-feira 
(Foto: Roberta Oliveira/G1)

Juiz de Fora
A abertura será às 9h30 desta segunda, com concentração perto do Cine-Theatro Central, no Calçadão da Rua Halfeld, onde haverá uma caminhada com panfletagem. Às 15h, será realizada no Plenário da Câmara Municipal, a primeira audiência do 9° Período Legislativo, solicitada pela Comissão de Defesa dos Idosos, onde o tema abordado será "Segurança e educação no trânsito".

Com o tema “Minha Escolha Faz a Diferença”, serão promovidas ações educativas com foco na transformação das atitudes dos envolvidos no trânsito, buscando um ambiente mais seguro, a diminuição de acidentes e valorização da vida.

"Desde o Maio Amarelo, ao invés de focar no usar os equipamentos como cinto de segurança, capacete e cadeirinha, nós focamos no comportamento. A gente quer tentar o engajamento da sociedade pra ela entender que o mais grave problema é a atitude. O desrespeito leva ao risco e pode causar acidentes. Acreditamos que a ampliação da informação e da conscientização vai proporcionar uma melhor convivência no trânsito", destacou o secretário da Settra, Rodrigo Tortoriello.

O impacto do trânsito é percebido no Hospital de Pronto Socorro, que é referência regional para Juiz de Fora e outras 93 cidades da região. Segundo os dados de 2016, 763 pacientes deram entrada por atropelamento; 1.172 por queda de moto e 2.249 foram vítimas de acidentes automobilísticos. Neste ano, até a última sexta-feira (15), foram 458 atendimentos por atropelamento, 777 por queda de moto e 1.580 por acidentes automobilísticos.

"O trânsito precisa ser uma bandeira da sociedade. Você tem custo de hospital, que é pago pela sociedade. E, mais grave, tem perdas de vidas ou pessoas que sofrem as consequências. Quanto mais a gente conseguir que a conscientização não fique só na Semana Nacional de Trânsito, será fundamental", ressaltou Tortoriello.

Programação:
Segunda
9h30 – Caminhada de Abertura com panfletagem, no Calçadão da Rua Halfeld 
15h - Audiência Pública na Câmara Municipal
Terça
14h - Workshop na Escola de Governo da Settra
De 14h às 16h – Apresentações Artísticas do Centro de Convivência do Idoso/Amac, em frente ao Teatro Central
Quarta
De 9h às 11h – Blitz Educativa no 1º Pelotão de Trânsito Rodoviário, na MG-353
14h - Treinamento de Monitores de Travessia, no Colégio Adventista
19h - 2º Encontro de Condutores do Samu, no Cisdeste
Quinta
De 9h às 11h – Blitz Educativa Urbana, na Rua da Bahia 
De 18h às 21h - palestra no Anfiteatro da OAB
Sexta
Dia Mundial sem Carro, durante todo o dia
Barbacena terá atividades especiais durante Semana do Trânsito (Foto: G1)

Barbacena
A abertura será em um evento nesta segunda, no auditório da Faculdade de Medicina. De acordo com o Subsecretário de Trânsito e Mobilidade Urbana, Dimas da Silva Teixeira, a atividades foram pensadas para chamar a atenção de todos os atores do trânsito.

"A Semana Nacional de Trânsito é um momento adequado para despertar nos condutores o compromisso com a segurança no trânsito. Cada um deve fazer a sua parte. O Município está empenhado em realizar um trabalho de educação e conscientização dos motoristas e pedestres, junto aos parceiros, como a Polícia Militar. Preparamos, por este motivo, uma programação extensa, em busca de atingir todas as faixas etárias, com ações amplas em Barbacena", disse ao G1.

Na cidade, as atividades serão realizadas até o sábado (23). Incluem palestras em escolas, atividades na Transitolândia Itinerante e uma grande ação no último dia.

Programação:
Segunda
10h - Abertura oficial com palestra do Sargente da PM, Jardel Frederico Osanan de Souza
Terça
10h - Palestra com Sutram e PM na Escola Municipal José Moreira dos Santos, no Bairro Santo Antônio
15h - Palestra com Sutram e PM na Escola Estadual São Miguel, no Bairro Funcionários
Quarta
10h - Atividades lúdicas com a Transitolândia Itinerante e Blitz Educativa, na Praça de Santo Antônio
Quinta
15h - Atividades lúdicas com a Transitolândia Itinerante e Blitz Educativa, na Praça da Rua Bahia
Sexta
15h - Palestra no Centro Educacional Aprendiz, no Bairro Boa Morte
Sábado
De 8h às 12h - Transitolândia Itinerante, simulação de salvamento em acidente de trânsito pelo Corpo de Bombeiros, Banda do 9º BPM, Blitz Educativa com alunos com Colégio Imaculada Conceição

Artista usa HQ para mostrar dificuldades de ser criança no Brasil

17/09/2017 11h27
Rio de Janeiro
Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil
A história em quadrinhos A Infância do Brasil é dividida em seis capítulos. Em cada um deles, o autor mostra as dificuldades enfrentadas pelas crianças, principalmente as mais pobres e de minorias étnicas, no país.
Divulgação/Avec Editora

Um bebê nasce numa pequena casa de madeira do Brasil do século 16. Ao saber que a criança nasceu, o pai entra afobado no quarto querendo saber se sua mulher finalmente deu à luz um menino, porque ele não quer mais filhas. Esse é o primeiro capítulo da história em quadrinho (HQ) A Infância do Brasil, de José Aguiar.

José Aguiar é o autor da história em quadrinhos A Infância do Brasil que conquistou, este ano, o Troféu HQMix, a principal premiação brasileira do segmento Divulgação/Avec Editora

A HQ é dividida em seis capítulos, cada um dedicado a um século desde o início da colonização do Brasil por Portugal. E, em cada capítulo, o autor mostra as dificuldades enfrentadas pelas crianças, principalmente as mais pobres e de minorias étnicas, no país, como a desigualdade de gênero, o preconceito racial, o trabalho infantil, a mortalidade infantil e a pobreza.

Tudo isso usando, como pano de fundo, episódios históricos como as bandeiras paulistas, a promulgação da Lei do Ventre Livre e a consolidação das leis trabalhistas. Durante a execução do projeto, o artista contou com a consultoria e pesquisa da historiadora Claudia Regina Baukat Silveira Moreira.

“Foi um processo bastante delicado, de auto-descoberta e de tomar consciência das coisas que acontecem ao nosso redor. Eu percebi que, infelizmente, continuamos repetindo os mesmos erros e insistindo em questões que já poderiam ter sido superadas. Em cada capítulo, eu comparo o passado com o século 21, para mostrar que ainda temos discriminação, abandono, indiferença, exploração do trabalho infantil, questões raciais, discriminação de gênero”, conta Aguiar, que teve a ideia de criar o projeto depois do nascimento do filho, em 2010.

A Infância do Brasil foi publicado em formato de revista, pela editora Avec, e conquistou neste ano o Troféu HQMix, a principal premiação brasileira do segmento. O trabalho também pode ser lido gratuitamente na internet. No site, os leitores podem não só ler a história em português, inglês, francês e espanhol, como também podem escolher uma versão comentada da história, em que são contadas curiosidades da história do Brasil, como as informações sobre o parto no século 16.

HQs e a realidade brasileira
Além de A Infância do Brasil, outras histórias em quadrinhos lançadas recentemente também abordam a realidade brasileira. Uma delas é Medeia, HQ de Mariana Waechter, que usa um mito grego para tratar de questões como o terrorismo, a violência policial e as injustiças sociais.

Em O Aguardado, Augusto Botelho usa a lenda de Dom Sebastião I, rei português que teria morrido durante uma batalha no norte da África, no século 16. O fim incerto do rei alimentou uma lenda popular de que o rei retornaria, um dia, para salvar Portugal.

Na HQ, o autor imagina um retorno de Dom Sebastião ao Brasil contemporâneo e aproveita para abordar questões como a situação política brasileira e a onda de manifestações de 2013.

Edição: Lílian Beraldo
Agência Brasil

Campanha usa tatuagem para reconstruir mamilos e devolver autoestima a mulheres

17/09/2017 10h39
Rio de Janeiro
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

Maria Helena Alves Peçanha da Silva, 66 anos, e Vera Lúcia Pereira, 62 anos, não se conhecem, mas compartilham a mesma alegria. Depois de se submeterem a cirurgias de mastectomia devido ao câncer de mama, as duas tiveram a oportunidade de reconstruir gratuitamente os mamilos por meio de tatuagem, dentro da campanha Espelho, Espelho Meu. A iniciativa é do estúdio Kiko Tattoo e é realizada no Rio de Janeiro e em Miami (Estados Unidos), durante os meses de setembro e outubro, pelo segundo ano consecutivo.

O projeto faz alusão ao Outubro Rosa, campanha de conscientização iniciada em 1990, em Nova York, cujo objetivo principal é alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. O símbolo do Outubro Rosa é um laço cor-de-rosa.

Vera Lúcia fez a cirurgia para retirada do tumor em 2014. Há um ano, ela voltou ao centro cirúrgico para reconstrução da mama. E, no início deste mês, participou da iniciativa para reconstrução da aréola mamilar por meio da tatuagem. Ela conta que não sentiu nenhuma dor. “Amei essa tatuagem. Você não sabe o quanto ela me fez bem. Ficou perfeita”, disse à Agência Brasil.

Segundo Vera, uma sobrinha viu a campanha na internet e foi a responsável pela inscrição. Foi ela também que levou Vera ao estúdio de tatuagem. “Há um ano, eu estava querendo fazer essa tatuagem, mas não tinha condições”.

Para Maria Helena, a tatuagem dos mamilos eleva a autoestima da mulher. “Achei ótimo. Ficou perfeito. O resultado está mais do que satisfatório”, disse. Ela conta que fez a cirurgia de retirada da mama há 23 anos. A médica que a atendeu reconstruiu o seio e refez cirurgicamente o mamilo que, com os anos, foi perdendo a tonalidade.

“Só ficou o formato, mas sem definição de cor”, explicou. Com a tatuagem feita agora, a aréola ficou do tamanho da outra e com a mesma cor.

Maria Helena disse que ficou sabendo da campanha pelo jornal e que entrou em contato com o estúdio para saber o que deveria fazer para ser atendida. Ela conta ainda que fez uma avaliação no dia 4 deste mês e que, no dia seguinte, já estava novamente no estúdio para fazer a correção do mamilo.

Para fazer a tatuagem reparadora gratuitamente, dentro da campanha Espelho, Espelho Meu, as mulheres devem ligar para número (21) 2438-4539 e agendar visita com hora marcada para conversar com o tatuador e marcar o procedimento, mediante disponibilidade de agenda e liberação médica.

Tendência
Na avaliação do mastologista Marcelo Bello, diretor do Hospital do Câncer 3 do Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), a reconstrução dos mamilos por meio de tatuagem, em vez da cirurgia tradicional, tem sido uma tendência. “Hoje tem uma tatuagem que eles chamam tatuagem 3D e quando você olha, nem diz que aquilo não é um mamilo. É uma coisa que tem ganhado muito espaço, até pela facilidade, pela simplicidade que é o método.”

De acordo com o especialista, é um processo praticamente sem dor já que a tatuagem é feita em cima de uma área de sensibilidade reduzida por causa da cirurgia anterior. “Diversos mastologistas estão encaminhando [pacientes] para fazer a tatuagem. É muito mais simples. Não é um procedimento cirúrgico, não tem nenhuma contraindicação”, reiterou.

Solidariedade
Responsável pela campanha Espelho, Espelho Meu, Kiko faz a reconstrução de mamilos em mulheres que tiveram câncer por meio da tatuagem - Divulgação

Solidariedade e preocupação com o bem-estar do próximo movem os profissionais que decidem dar um pouco do seu tempo e do seu talento às mulheres que passaram por mastectomia.

Responsável pela campanha Espelho, Espelho Meu, o tatuador Kiko disse que iniciativa foi surgindo aos poucos. “A tatuagem nada mais é do que você descobrir artisticamente o que aquela pessoa quer demostrar na sua pele e você traduz aquilo em forma de um desenho ou em forma de arte.”

Ele conta que recebeu a visita de uma pessoa que queria colocar um desenho no lugar na aréola. “Aí, eu pensei, por que a gente não faz uma aréola de verdade?”.

O resgate da autoestima das mulheres é, segundo Kiko, o objetivo principal da campanha. “Decidimos fazer a campanha porque vimos que seria muito importante fazer essa colaboração que é muito ínfima, de 30 minutos”.

A ideia é beneficiar o maior número de mulheres possível. “Eu tenho certeza que isso vai mexer com a vida de muita gente e que não vai parar por aí. A gente pretende atender o máximo de mulheres nos meses de setembro e outubro, mas é bem possível que isso se estenda”, adiantou.

Ele espera que a campanha sirva de inspiração a outros profissionais. “Acho que podem contribuir muito. Espero que sirva de inspiração para outras pessoas, porque são muitas mulheres que necessitam dessa ajuda para superar ainda mais essa etapa [pós-mastectomia].”

Outras campanhas
O artista plástico e tatuador Miro Dantas criou, em 2014, em São Paulo, a campanha Uma Tatuagem Por Uma Vida Melhor para a reconstrução de mamilos de mulheres que tiveram câncer de mama. Segundo ele, 167 sete mulheres de todo o país foram atendidas, gratuitamente, praticamente uma por semana. “Veio gente do Brasil inteiro. Foi uma campanha bem legal”, disse Dantas à Agência Brasil.
De acordo com o tatuador, o procedimento já existe há algum tempo no mundo, mas como projeto social, ele acredita ter sido o pioneiro no país.

Em Belo Horizonte, a tatuadora Renata Espinelly cobre as cicatrizes das cirurgias de mastectomia com desenhos artísticos. Ela conta que começou esse trabalho em 2015. “Eu forneço duas tatuagens gratuitas no mês para homens trans e para mulheres que sofreram perda da mama por causa do câncer”, diz Renata que também atende no Rio de Janeiro e em São Paulo. As mulheres que a procuram, em geral, são muito tímidas, mas após a tatuagem se sentem melhores. “Levantar a autoestima delas é muito bom”.

Edição: Lílian Beraldo
Agência Brasil

Homem é detido com pistola furtada de policial militar em Juiz de Fora

Por MGTV e G1 Zona da Mata

16/09/2017 17h30
Pistola apreendida com homem neste sábado (16) foi furtada de um PM da reserva em Juiz de Fora (Foto: Fernando Gonçalves/G1)

Um homem de 47 anos foi detido neste sábado (16) após ser pego com uma arma de fogo furtadas em Juiz de Fora. Segundo a Polícia Militar (PM), a pistola calibre 380, que é de uso exclusivo militar, foi retirada do carro de um policial militar da reserva em junho deste ano no Bairro Bom Pastor. Com a pistola, havia munições.

De acordo com a PM, o homem foi denunciado pela própria esposa, que informou a polícia sobre a localização do marido e que ele teria a intenção de matar uma pessoa. Ao ser encontrado com a pistola em um bar no Distrito de Rosário de Minas, o suspeito negou a história que estava armado porque foi ameaçado de morte, mas não explicou por quem.

O caso foi encaminhado para a Delegacia de Plantão da Polícia Civil, em Santa Terezinha.