terça-feira, 27 de junho de 2017

Corpo de Bombeiros em Juiz de Fora realiza ações na Semana Nacional da Prevenção

Por G1 Zona da Mata

26/06/2017 11h39 
Corpo de Bombeiros realizou simulação de resgate de feridos em acidente automobilístico em Juiz de Fora (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)

O 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros Militares realiza a Semana Nacional da Prevenção ao longo dos próximos dias em Juiz de Fora. Com eventos entre esta segunda-feira (26) e 4 de julho, o objetivo é comemorar o Dia Nacional do Bombeiro, celebrado no próximo domingo (2) e incentivar a prevenção.

“A grande maioria dos acidentes e incêndios acontece pela falha humana, seja um excesso de velocidade, uma vistoria não feita”, explicou o tenente Evandro da Silva.

A programação começou na manhã desta segunda-feira com a simulação de resgate de vítimas de um acidente automobilístico. Estão previstos mais eventos na parte da manhã no Parque Halfeld, a passagem de comando e o Desafio de Inverno, com a travessia a nado na Represa João Penido.

Haverá demonstração de ocorrência com produtos perigosos nesta terça-feira (27) no Parque Halfeld em Juiz de Fora (Foto: Fellype Alberto/G1)

Programação
Segunda-feira (26)
8h às 12h: Demonstração operacional de salvamento veicular no Parque Halfeld.
Terça-feira (27)
8h às 12h: Demonstração operacional de ocorrência envolvendo produtos perigosos no Parque Halfeld.
Quarta-feira (28)
10h: Passagem de Comando do 3º Comando Operacional de Bombeiros, no auditório da 4ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp), no Bairro Santa Lúcia.
Quinta-feira (29)
8h às 12h: Demonstração operacional de salvamento em alturas no Centro.
Sexta-feira (30)
8h às 12h: Demonstração operacional de combate a incêndio urbano no Parque Halfeld.
Terça-feira (4 de julho)
6h: 10º Desafio de Inverno: travessia a nado na Represa Doutor João Penido.
Estande do Corpo de Bombeiros também será montado nesta quinta (29) e sexta-feira (30) no Parque Halfeld em Juiz de Fora.
 (Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/corpo-de-bombeiros-em-juiz-de-fora-realiza-acoes-na-semana-nacional-da-prevencao.ghtml

Adolescente leva simulacro de arma para escola em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

27/06/2017 08h30

Um estudante de 12 anos levou um simulacro de arma para uma escola municipal e a situação virou caso de polícia em Juiz de Fora nesta segunda-feira (26). Aos policiais, o adolescente disse que achou a arma em uma rua e pretendia brincar de "polícia e ladrão".

O G1 entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação e aguarda retorno.

A diretora da Escola Municipal Professor Helyon de Oliveira, o Centro de Assistência Integral à Criança (Caic) de Linhares, acionou a mãe e a Polícia Militar (PM) depois de ver, no corredor, o aluno do 4º ano com o simulacro na cintura.

A diretora contou aos militares que o adolescente não ameaçou outras pessoas, mas que ela acreditava que foi uma forma de se exibir e ganhar respeito e liderança perante os outros alunos, que ficaram assustados.

A mãe dele, de 28 anos, foi chamada à escola, comunicada do fato e recebeu orientação da direção. A ocorrência informa que esta reunião ocorreu na parte interna da escola, enquanto a guarnição esperava na via pública. Em seguida, os policiais solicitaram que a diretora encaminhasse os envolvidos para a área externa para dar as suas versões.

O garoto contou aos policiais que não apontou nem ameaçou ninguém com o simulacro e que ninguém na escola o ameaçou. A mãe disse que viu o filho com o simulacro em casa e o orientou a não levá-lo para a escola.

Motorista que atropelou skatistas em São Paulo se apresenta à polícia

01:27 Geral, Notícias 27/06/2017 - 08h06 Brasília 
Jéssica Gonçalves

O motorista que atropelou um grupo de skatistas no centro da capital paulista, em evento no domingo (25), se apresentou à polícia nessa segunda-feira (26). Ariovaldo Ferreira foi ouvido pelo delegado Roberto Pacheco de Toledo, do 4º Departamento de Polícia Civil.

O grupo de skatistas, que participava do evento Go Skate Day, descia a rua Augusta no sentido centro, quando uma EcoSport, na direção contrária, avançou em alta velocidade sobre eles. Pelo menos três foram atropelados e ficaram com ferimentos leves. Uma quarta pessoa chegou a ser arremessada por cima do carro, mas não se feriu com gravidade. O motorista não prestou socorro.

Segundo a Polícia Civil, o condutor disse que entrou na rua porque o bloqueio de trânsito estava mal sinalizado. Ele relatou ainda que, quando tentava desviar dos skatistas, atingiu a primeira pessoa. Foi aí que, segundo ele, o carro começou a ser depredado pelos participantes do evento. Ariovaldo afirmou que estava com a mãe de 80 anos e um amigo. Com medo de ser linchado, ele disse que acelerou o veículo para tentar fugir do local, momento em que atropelou os outros skatistas.

O carro está com a polícia para ser periciado. O motorista deve ser indiciado por lesão corporal dolosa, fuga do local do acidente e por criar situação de perigo à vida e à saúde de outras pessoas. Segundo a polícia, ele irá responder em liberdade.

* Com informações da Agência Brasil
http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2017-06/motorista-que-atropelou-skatistas-em-sao-paulo-se-apresenta-policia
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Publicado em 26 de jun de 2017

Atropelamento ocorreu na manhã deste domingo (25) e deixou pelo menos seis pessoas feridas. Motorista subia trecho da via que estava liberado para a passagem de veículos.

Imagens de câmeras de segurança obtidas com exclusividade pelo G1 mostram skatistas atacando o carro do motorista antes do atropelamento das vítimas na Rua Augusta, região Central de São Paulo, na manhã deste domingo (25).
O vídeo que foi entregue à Polícia Civil mostra às 9h48 a passagem do Ford Ecosport subindo a Rua Augusta, na altura do número 1.007, no sentido da Avenida Paulista, e alguns skatistas correndo atrás do carro.
https://www.youtube.com/watch?v=snXJ9xS7qRw

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Brasil foi dividido entre cinco grandes quadrilhas nas últimas duas décadas

Charge do Pelicano (pelicanocartum.net)

Erick Bretas

Se você analisa as delações da JBS, as da Odebrecht e as das demais empreiteiras, a conclusão é mais ou menos a seguinte: a maior e mais perigosa, diferentemente do que diz o Joesley, era a quadrilha do PT. Era a mais estruturada, mais agressiva, mais eficiente e com planos de perpetuação no poder. Comandava a Petrobras, vários fundos de pensão e dividia o poder com as quadrilhas do PMDB nos bancos públicos. Sua maior aliada econômica foi a Odebrecht. O chefão supremo era o Lula. Palocci e Mantega, os operadores econômicos. Era o Comando Vermelho da política: pra se manter na presidência eram capazes de fazer o Diabo.

A segunda maior era a do PMDB da Câmara. Seus principais chefões eram Temer e Eduardo Cunha. Eliseu Padilha, Geddel Vieira Lima, Moreira Franco e Henrique Eduardo Alves eram os subchefes. Lúcio Funaro era o operador financeiro. Mandava no FI-FGTS, em diretorias da Caixa Econômica, em fundos de pensão e no ministério da Agricultura. Por causa do controle desse último órgão, tinha tanta influência na JBS. Era o ADA dos políticos — ou seja, mais entranhada nos esquemas do poder tradicional e mais disposta a acordos e partilhas.

NO SENADO – A terceira era o PMDB do Senado. Seu chefão era Renan Calheiros. Seu guru e presidente honorário, José Sarney. Edison Lobão, Jader Barbalho e Eunício Oliveira eram outras figuras de proa. Mandava nas empresas da área de energia e tinha influência nos fundos de pensão e empreiteiras que atuavam no setor. Vivia às turras com a quadrilha do PMDB na Câmara, que era maior e mais organizada.

A quarta era o PSDB paulista, cuja figura de maior expressão era o Serra. Tinha grande independência das quadrilhas de PT e PMDB porque o governo de São Paulo era terreno fértil em licitações e obras. A empresa mais próxima do grupo era a Andrade Gutierrez, mas também foi financiada por esquemas com Alstom e Odebrecht.

A quinta e última era o PSDB de Minas — ou, para ser mas preciso, o PSDB do Aécio. Era uma quadrilha paroquial, com raio de ação mais restrito, mas ainda assim mandava em Furnas e usava a Cemig como operadora de esquemas nacionais, como o consórcio da hidrelétrica do Rio Madeira.

BANDOS MENORES – Em torno dessas “big five” flutuavam bandos menores, mas nem por isso menos agressivos em sua rapinagem — como o PR, que dava as cartas no setor de Transportes, o PSD do Kassab, que influenciava ministérios poderosos como o das Cidades, o PP, que compartilhava a Petrobras com o PT, e o consórcio PRB-Igreja Universal, que tinha interesses na área de Esportes.

Havia também os bandos estritamente regionais, que atuavam com maior ou menor grau de independência em relação aos nacionais. O PMDB do Rio e seu inacreditável comandante Sérgio Cabral, por exemplo, chegaram a ser mais poderosos que os grupos nacionais. Fernando Pimentel comandava uma subquadrilha petista em Minas. O PT baiano também tinha voo próprio. Elas se diferenciam das quadrilhas tucanas que estavam apenas circunstancialmente restritas aos territórios que comandavam — mas sempre tiveram aspirações e influência nacionais.

Por fim, vinham parlamentares e outros políticos do Centrão, que eram negociados de maneira transacional no varejo: uma emenda aqui, um caixa 2 ali, uma secretaria acolá…

SEM SUBESTIMAR – Digo tudo isso não para reduzir a importância do PT e o protagonismo do Lula nos crimes que foram cometidos contra o Brasil. Lula tem de ser preso e o PT tem que ser reduzido ao tamanho de um PSTU.

Mas ninguém pode dizer que é contra a corrupção se tolerar as quadrilhas do PMDB ou do PSDB em nome da “estabilidade”, “das reformas” ou de qualquer outra tábua de salvação que esses bandidos jogam para si mesmos.

E que ninguém superestime as rivalidades existentes entre esses cinco grandes grupos. Em nome da própria sobrevivência eles são capazes de qualquer tipo de acordo ou acomodação e farão de tudo para obstruir a Lava Jato.

(Artigo enviado por Mário Assis Causanilhas. O autor, Erick Bretas, é diretor de mídias digitais da Globo).

Janot apresenta ao Supremo denúncia contra Temer por corrupção passiva

Por G1, Brasília

26/06/2017 20h05

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (26) uma denúncia contra o presidente Michel Temer e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) pelo crime de corrupção passiva.

Com a denúncia, fica formalizada a acusação contra Temer, que será julgada pelo Supremo se Câmara dos Deputados autorizar (entenda mais abaixo). O G1 procurou a assessoria de Temer e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.

O crime de corrupção passiva é definido no Código Penal como o ato de "solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem", com pena de 2 a 12 anos de prisão e multa, em caso de condenação.

A acusação preparada por Janot se baseia nas investigações abertas a partir das delações de executivos da JBS no âmbito da Operação Lava Jato.

Em abril deste ano, o ex-deputado e ex-assessor do presidente Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) foi filmado, saindo de um restaurante em São Paulo, com uma mala contendo R$ 500 mil.

Segundo a PGR, o dinheiro destinava-se a Michel Temer e era parte de propina paga pela JBS para ser favorecida, por influência do governo, no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), num processo para reduzir preço do gás fornecido pela Petrobras a uma termelétrica da empresa.

Para Janot, a ligação de Rocha Loures com Michel Temer foi atestada numa conversa gravada, em março, na qual o presidente indica o ex-deputado como pessoa de sua "mais estrita confiança" para um dos donos da JBS, Joesley Batista, tratar problemas enfrentados pela empresa no governo.

Em sua defesa, Temer diz que "simplesmente ouviu" reclamações do empresário, sem conceder benesses do governo para ajudá-lo. O presidente tem negado todas as acusações dos delatores e afirmado que não renunciará ao mandato.

Como o alvo é o presidente da República, a Câmara tem que autorizar, por votos de dois terços dos deputados (342), a análise da denúncia pelos ministros do Supremo. Se a Câmara não autorizar, o STF fica impedido de agir e o caso fica parado. Nessa hipótese, a Justiça só poderá voltar a analisar as acusações depois que Temer deixar a Presidência.

Caso a Câmara autorize o prosseguimento da denúncia, no STF, os 11 ministros decidirão se abrem ou não processo contra Temer. Se aceitarem, ele viraria réu e fica afastado do mandato por até 180 dias. Se após esse período, a Corte não concluir o julgamento, Temer volta à Presidência. Ao final do processo, Temer pode ser condenado e perder o mandato ou absolvido e continuar na Presidência.

Passo a passo
Veja cada uma das etapas de tramitação na Câmara da denúncia contra o presidente da República.

>> STF aciona a Câmara - Após o oferecimento de denúncia pelo Ministério Público, a presidente do STF envia à Câmara uma solicitação para a instauração do processo. Cabe ao presidente da Câmara receber o pedido, notificar o acusado e despachar o documento para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

>> Prazo para a defesa - A partir da notificação, a defesa de Temer terá até dez sessões do plenário da Câmara para enviar seus argumentos, se quiser.

Para a contagem do prazo, é levada em consideração qualquer sessão de plenário, seja de votação ou de debate, desde que haja quórum mínimo para abertura (51 deputados presentes). Se houver mais de uma sessão no dia, apenas uma será validada. Não são computadas as sessões solenes e as comissões gerais.

>> CCJ analisa - Assim que a defesa entregar as alegações, o regimento determina que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) terá prazo de até cinco sessões do plenário para se manifestar sobre a denúncia encaminhada pela Procuradoria Geral da República (PGR).

Nesse período, o relator a ser designado pelo presidente da CCJ deverá apresentar um parecer, no qual se manifestará, concordando ou não com o prosseguimento da denúncia.

Os membros da CCJ poderão pedir vista do processo (mais tempo para análise) por duas sessões plenárias antes de discutir e votar o parecer, que será pelo deferimento ou indeferimento do pedido de autorização para instauração de processo.

Antes de ser votado no plenário, o parecer da CCJ terá de ser lido durante o expediente de uma sessão, publicado no "Diário da Câmara" e incluído na ordem do dia da sessão seguinte à do recebimento pela mesa diretora da Câmara.

O regimento não define quando o presidente da CCJ deverá escolher o relator, mas o deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) disse ao G1 que pretende fazê-lo o quanto antes. Ele poderá indicar qualquer um dos outros 65 membros titulares da comissão. Nos bastidores, nomes cotados são os dos deputados Alceu Moreira (PMDB-RS), Marcos Rogério (DEM-RO), Esperidião Amin (PP-SC) e Sergio Zveiter (PMDB-RJ).

Pacheco, porém, não revela quem tem em mente. Diz apenas o que levará em conta na sua escolha. “Vou considerar conhecimento jurídico sobre matéria penal, independência, bom senso e assiduidade na CCJ”, afirma.

>> Decisão pelo plenário - O parecer discutido na comissão será incluído na pauta de votação do plenário principal da Câmara na sessão seguinte de seu recebimento pela Mesa Diretora, depois da apreciação pela CCJ.

Após discussão, o relatório será submetido a votação nominal, pelo processo de chamada dos deputados. O regimento define que a chamada dos nomes deve ser feita alternadamente, dos estados da região Norte para os da região Sul e vice-versa.

Os nomes serão enunciados, em voz alta, por um dos secretários da Casa. Os deputados levantarão de suas cadeiras e responderão ‘sim’ ou ‘não’, no mesmo formato da votação do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

>> Aprovação da denúncia - O parecer é aprovado se tiver o apoio de ao menos dois terços do total de 513 deputados, ou seja, 342 votos. Se ficar admitida a acusação, após a aprovação do parecer, será autorizada a instauração do processo no Poder Judiciário.

No STF, os 11 ministros votam para decidir se o presidente Michel Temer vira réu. Nesse caso, Temer é afastado do cargo por 180 dias.

O presidente só perde o cargo definitivamente se for condenado pelo Supremo. Quem assume o cargo é presidente da Câmara, que convoca eleições indiretas em um mês. Segundo a Constituição, o novo presidente da República seria escolhido pelo voto de deputados e senadores.

>> Rejeição da denúncia - No caso de rejeição da denúncia pela Câmara, o efeito ainda é incerto, segundo a assessoria de imprensa do STF, e pode ser definido pelos ministros ao analisar esse caso específico.

Na avaliação de técnicos da Câmara, se a denúncia for rejeitada pelos deputados, o Supremo fica impedido de dar andamento à ação, que seria suspensa, mas não seria arquivada.

O processo, para esses técnicos que assessoram a presidência da Casa, poderia ser retomado somente após o fim do mandato do presidente.

Bloco “Guerreiras de Clara” se reúne no Museu para foto oficial

JUIZ DE FORA - 26/6/2017 - 12:29

Entre as atividades e visitas realizadas no parque do Museu Mariano Procópio no domingo, 25, um dos destaques foi a reunião do Bloco “Guerreiras de Clara”, para a produção da nova fotografia oficial de divulgação do grupo. O cenário escolhido para as fotos foi o jardim simétrico, ao lado do lago.

Guerreiras de Clara é um projeto protagonizado por mulheres com o objetivo de homenagear a intérprete Clara Nunes. A iniciativa do coletivo é valorizar o feminino como força criativa, por meio de vozes, tambores, atabaques e cavaquinho, com a releitura das canções entoadas pela Guerreira de Minas.

O grupo, que ganhou destaque no carnaval juiz-forano, já se apresentou em outros espaços pela cidade, e o Museu deve receber, em breve, ensaios abertos ao público e apresentações que serão incluídas nas atividades promovidas pela instituição.

* Informações com a assessoria da Fundação Museu Mariano Procópio pelo telefone 3690-2004.
Portal PJF

Combate à corrupção é tendência mundial e a Lava Jato já se tornou um exemplo

Charge do Alpino (Yahoo Notícias)

Deu em O Tempo
(Agência Estado)

Iniciada em 2013, a Lava Jato é operação policial que mais efetuou prisões no país. O primeiro lugar nesse ranking foi garantido com 179 prisões – 72 preventivas, 101 temporárias e seis flagrantes. Os delitos financeiros investigados são os que mais mandaram suspeitos para cadeia (113 vezes), seguidos pelos desvios de verbas públicas (63) e pelos crimes fazendários (3).

“É comum isso acontecer em operações”, disse o procurador da República Rodrigo De Grandis. De 2013 a 31 de março deste ano, a PF registrou 1.426 prisões em 359 operações por desvios de verbas públicas – no geral, foram 11.197 prisões em 2.325 operações. Nas detenções por suspeita de corrupção, foram 869 prisões preventivas, 569 temporárias e 93 flagrantes.

TENDÊNCIA MUNDIAL – Para o cientista político Marcus Melo, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o aumento das prisões por corrupção revela uma tendência não apenas brasileira. “É um fenômeno internacional”, disse, citando livro do pesquisador sueco Bo Rothstein.

A análise da distribuição das prisões por Estados mostra que Minas Gerais lidera as detenções por desvio de verbas (209 casos, seguido pelo Paraná – 176). Só as nove fases da operação Mar de Lama, sobre fraudes e corrupção em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce, provocaram 30 prisões preventivas e 12 detenções temporárias, levando para a cadeia sete dos 21 vereadores.

O impacto da operação foi gigantesco. Administrada então pelo PT, a cidade elegeu para prefeito o candidato do PSDB, André Merlo, com 83% dos votos. A vereadora Rosemary Mafra (PCdoB) era suplente de um dos vereadores presos na Mar de Lama e obteve na Justiça o direito de tomar posse. “A Câmara ficou um tempo acéfala”, afirmou.

CANALHOCRACIA – Convocada a combater a prática da compra de votos nas eleições municipais passadas, em 2016, a Polícia Federal de Alagoas não mediu palavras ao batizar de ‘Canalhocracia’, ‘Safadocracia’ e ‘Viciocracia’ as operações deflagradas em três cidades, às vésperas da votação.

Os três nomes fazem alusão a supostos sistemas de governo baseados na ilegalidade e se destacam pela originalidade e total Ausência de sutileza, na lista das operações da PF.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O detalhe mais importante da matéria da excelente Agência Estado é a informação de que o combate à corrupção se tornou uma tendência mundial, como diz o professor Marcus Melo, da Universidade Federal de Pernambuco. Daqui para a frente, a realidade vai ser a transparência total da administração, circunstância que dificultará muito a corrupção, que ocorre em menor escala nos países que propiciam uma melhor qualidade de educação a seu povo, tese já levantada aqui na Tribuna da Internet por Francisco Vieira.(C.N.)Posted in Tribuna da Internet

MEC divulga resultado da segunda chamada do ProUni

26/06/2017 10h43
Brasília
Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil


Aqueles que não foram selecionados em nenhuma das chamadas do ProUni do segundo semestre de 2017 podem participar da lista de espera, de 7 a 10 de julho  - Agência Brasil/Divulgação

O Ministério da Educação divulgou hoje (26), na internet, o resultado da segunda chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni). Os candidatos pré-selecionados nesta edição do segundo semestre de 2017 têm até o próximo dia 30 para apresentar nas instituições de ensino os documentos que comprovem as informações prestadas no momento da inscrição.

Após conferir o resultado do ProUni, o candidato pré-selecionado deve verificar na instituição os horários e o local de comparecimento para apresentar as informações necessárias. A perda do prazo ou a não comprovação das informações implicará, automaticamente, a reprovação. A lista com a documentação a ser apresentada está disponível na página do programa.

Aqueles que não foram selecionados em nenhuma das chamadas do ProUni do segundo semestre de 2017 podem ainda participar da lista de espera, de 7 a 10 de julho.

O ProUni seleciona estudantes para receber bolsas de estudo integrais e parciais em instituições particulares de ensino superior com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Neste processo seletivo, foram ofertadas 147.492 bolsas em 1.076 instituições privadas de educação superior em todo o país.

Puderam se inscrever para concorrer a uma bolsa do ProUni os estudantes que fizeram a prova do Enem de 2016 e obtiveram no mínimo 450 pontos na média das notas do Exame. É preciso, ainda, ter obtido nota na redação que não seja zero.

O programa atende os estudantes que concluíram o ensino médio na rede pública e os que estudaram na rede particular na condição de bolsistas integrais. Podem concorrer a bolsas integrais quem comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Às bolsas parciais de 50%, podem concorrer aqueles com renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos.

Edição: Valéria Aguiar
Agência Brasil

Lei possibilita descontos para pagamentos em dinheiro

Temer sanciona lei que permite descontos para compras feitas em dinheiro

26/06/2017 11h40
Brasília
Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil

O presidente Michel Temer sancionou a lei que possibilita descontos para os consumidores caso o pagamento seja feito em espécie, e não em cartão de crédito ou débito. A lei que regulamenta a diferenciação de preços tem como origem a Medida Provisória (MP) 764/2016. A cerimônia de assinatura da sanção presidencial ocorreu no fim da manhã de hoje (26), no Palácio do Planalto.

Além de permitir que os comerciantes cobrem preços diferenciados para um mesmo produto em função da forma de pagamento, a medida possibilita a variação do valor em função do prazo de pagamento.

Entre as mudanças feitas pelo Congresso ao texto original está a obrigação do fornecedor de informar, em lugar visível, os descontos que são oferecidos, tanto com relação ao meio de pagamento quanto em relação ao prazo. O comerciante que não cumprir essa regra estará sujeito a multas previstas no Código de Defesa do Consumidor.

A diferenciação de preços já estava valendo, uma vez que ela foi apresentada por meio de MP. No entanto, como sofreu alterações durante a tramitação no Legislativo, precisa ser sancionada pela Presidência da República para virar lei.

A MP foi apresentada pelo Executivo, em meio a um pacote de medidas macroeconômicas que foram publicadas sob a justificativa de possibilitar o aumento da produtividade no país.

A expectativa é de que, ao permitir a diferenciação de preços, ela estimule a queda do valor médio cobrado pelos produtos, de forma a evitar que consumidores que não usam o cartão como forma de pagamento paguem as taxas dos cartões, quando embutidas nos preços dos produtos.

Reunião
Nesse domingo (25) à noite, o presidente Temer se reuniu com parlamentares e ministros no Palácio do Alvorada. Oficialmente, a reunião foi feita com o objetivo de “discutir a pauta de votações no Congresso”. Participaram dela o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e os líderes do governo no Congresso, André Moura (PSC-SE), e na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Também estiveram presentes os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Secretaria de Governo da Presidência, Antônio Imbassahy, da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, e das Relações Exteriores, Aloysio Nunes.

Edição: Graça Adjuto
Agência Minas

Palocci é condenado a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro

26/06/2017 10h47
Porto Alegre
Daniel Isaia – Correspondente da Agência Brasil
A pena do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci será inicialmente em regime fechado-  Arquivo/Agência Brasil

O ex-ministro Antonio Palocci foi sentenciado a 12 anos, dois meses e 20 dias de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um dos processos a que responde no âmbito da Operação Lava Jato. A condenação, em primeira instância, publicada hoje (26) pelo juiz federal Sérgio Moro, determina ainda o pagamento de uma multa de cerca de R$ 808 mil.

Moro avaliou como procedente a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) de que Palocci teria recebido propina para atuar em benefício da construtora Odebrecht no contrato de construção das sondas entre Sete Brasil e o Estaleiro Enseada do Paraguaçu. Segundo o juiz, em sequência ao crime de corrupção, foram cometidos dezenove atos de lavagem de dinheiro, na dissimulação e transferência do valor das propinas, especialmente ao Partido dos Trabalhadores (PT).

"Os valores serviram, no caso, para remunerar, sem registro, serviços prestados em campanhas eleitorais, o que representa fraude equivalente em prestações de contas eleitorais. A contaminação com recursos do crime do processo político democrático é o elemento mais reprovável do esquema criminoso da Petrobras", disse o juiz, na sentença.

Moro também considerou "elevada" a culpabilidade de Palocci, uma vez que os crimes foram cometidos quando ocupava o cargo de ministro-chefe da Casa Civil. "A responsabilidade de um ministro de Estado é enorme e, por conseguinte, também a sua culpabilidade quando pratica crimes."

O juiz também determina que Antônio Palocci cumpra a pena em regime inicial fechado. A progressão de regime foi condicionada à devolução de cerca de R$ 10,2 milhões que o ex-ministro recebeu em forma de propina, segundo a sentença.

Condenações
Mais 14 pessoas que respondem à mesma ação do ex-ministro também tiveram sentença proferida no despacho de Moro, entre elas, Branislav Kontic, assistente de Palocci, e o executivo da Odebrecht Rogério Santos de Araújo, absolvidos por falta de provas suficientes de que tenham participado dos atos criminosos.

O ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, também foi condenado por um crime de corrupção e 19 de lavagem de dinheiro. Como o executivo celebrou acordo de delação premiada, a pena inicial, que seria similar à de Palocci, foi substituída por 10 anos de prisão, com progressões de regime programadas a cada dois anos e meio.

Eduardo Musa e Renato Duque, que atuavam na Petrobras, foram condenados por corrupção passiva. O executivo da Sete Brasil João Ferraz e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto foram condenados pelo mesmo crime.

Por 19 atos de lavagem de dinheiro, Moro condenou cinco ex-executivos da Odebrecht: Hilberto Mascarenhas Filho, Fernando Migliaccio da Silva, Luiz Eduardo Soares, Olívio Rodrigues Júnior e Marcelo Rodrigues. Pelo mesmo crime, também foram condenados os marqueteiros João Santana e Mônica Moura.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil