sábado, 20 de maio de 2017

Documentos de Santana e Mônica incriminam Dilma de forma definitiva

Ilustração reproduzida da IstoÉ

Sérgio Pardellas e Germano Oliveira
IstoÉ

A reportagem da IstoÉ teve acesso às 820 páginas que compõem o processo de colaboração premiada dos marqueteiros João Santana e de sua mulher, Mônica Moura. Os documentos anexados como provas vão além da delação – e liquidam de vez a ex-presidente Dilma Rousseff. Desmontam a tese, alardeada nos últimos dias por Dilma, de que aquele que atuou durante anos como o seu principal conselheiro político, bem como sua esposa, mentiram à Justiça em troca da liberdade.

A Agenda entregue à Lava Jato por Mônica Moura com o registro “reunião pessoal tia” e bilhetes de viagem (trecho Nova York-Brasília) ajudam a comprovar encontro mantido entre a publicitária e a então presidente Dilma Rousseff em novembro de 2014. Na reunião, Dilma disse que estava preocupada que a Lava Jato chegasse à conta na Suíça, que recebeu depósitos de propinas da Odebrecht

SEM INOCÊNCIA – A militância costuma preferir narrativas a provas, para dourá-las ao sabor de suas conveniências. Não é o caso aqui. Reportagem de IstoÉ tira o véu da “ex-presidenta inocenta”. A papelada comprova que Dilma incorreu em toda sorte de crimes ao ter: 1. Despesas pessoais pagas com dinheiro de corrupção desviado da Petrobras, mesmo quando não estava em campanha; 2. Atuado dentro do Palácio da Alvorada no sentido de tentar obstruir a Justiça; 3. Orientado a ocultação de recursos ilícitos no exterior e 4. Determinado a transferência de dinheiro sabidamente ilegal para os cofres de sua campanha, por meio de integrantes do primeiro escalão do governo.

Em suma, os documentos atestam que a ex-presidente da República, durante o exercício do cargo, participou ativa, direta e pessoalmente do esquema do Petrolão.

Uma das provas vinculadas ao acordo de colaboração premiada mostra que Mônica Moura bancou despesas privadas da presidente Dilma, como diárias no Hotel Bahia Othon Palace, em Salvador, no dia 24 de novembro de 2009 – portanto fora do período eleitoral e quando a petista não era nem presidente da República ainda. O dinheiro era oriundo da Polis, empresa de propriedade de Mônica e João Santana, cujo caixa era abastecido com dinheiro desviado da Petrobras.

ATÉ CABELEIREIRO – Os documentos obtidos por IstoÉ comprovam também que os publicitários custearam até os operadores de teleprompter de Dilma. Eles acompanhavam a petista, já investida no cargo de presidente, em compromissos oficiais dentro e fora do País. Uma das faturas somou R$ 95 mil. Na delação, Mônica e Santana ainda relatam os pagamentos “por fora” ao cabeleireiro Celso Kamura, destacado para atender Dilma no Planalto antes, durante e depois da campanha.

Na documentação em poder do STF, o casal anexou uma nota de R$ 50 mil e um bilhete eletrônico para não deixar margem para dúvidas de que pagou viagens do renomado cabeleireiro a Brasília antes mesmo da eleição. O material é gravíssimo, pois enquadra Dilma por improbidade administrativa, o ato de “auferir vantagem patrimonial indevida em razão do exercício do mandato”. Trata-se do designativo técnico para conceituar corrupção administrativa.

De acordo com os marqueteiros, Dilma não só sabia que o casal Santana recebia dinheiro não contabilizado, das propinas da Odebrecht, como também orientou Mônica a blindar os recursos ilícitos depositados na Suíça, transferindo-os para uma conta “mais segura” em Cingapura.

LAVA JATO -A ex-presidente demonstrava preocupação com o desenrolar da Lava Jato. Em novembro de 2014, determinou que Edinho Silva, então tesoureiro, convocasse Mônica para uma importante conversa. A mulher de João Santana estava de férias em Nova York com o marido, mas diante do chamado da presidente pegou o primeiro avião para Brasília. Ao desembarcar no Palácio da Alvorada, Dilma a levou para um passeio pelos jardins, como se quisesse contar um segredo, sem testemunhas. Insistiu que estava preocupada com a conta na Suíça, pois sabia do depósito das propinas.

Para registrar essa reunião, Mônica escreveu em sua agenda particular “reunião pessoal tia”. A cópia da agenda, que IstoÉ apresenta nesta edição, consta do material sigiloso remetido ao STF. Confere verossimilhança ao relato de mulher de Santana e enterra o argumento de Dilma de que o casal mentiu à Justiça a respeito do encontro.

E-MAIL FALSO – Na mesma conversa, a ex-presidente propôs que as duas se falassem com mais freqüência, sempre sob total sigilo. A própria Dilma, então presidente da República, se encarregou de arrumar um modo de repassar a Mônica as informações privilegiadas: por meio de uma conta de email (2606iolanda@gmail.com) em que ambas teriam a senha de acesso. As mensagens seriam cifradas e salvas na pasta “rascunho”.

As cópias das mensagens eletrônicas integram o material hoje nas mãos da Justiça. São evidências indiscutíveis de obstrução de Justiça, com potencial para condenar a ex-presidente à prisão. Numa das mensagens, a publicitária escreve: “Vamos visitar nosso amigo querido amanhã. Espero não ter nenhum espetáculo nos esperando. Acho que pode nos ajudar nisso, né?”.

Mônica referia-se à intenção do casal de publicitários de evitar que fossem presos tão logo desembarcassem no Brasil no dia 23 de fevereiro de 2016, advindos da Republica Dominicana. Além da mensagem, a marqueteira incluiu entre os documentos da delação senhas e cópia do wifi do Alvorada no dia da criação do email.

O DINHEIRO SUJO – Antes da campanha de 2014, ficou acertado que o marketing custaria R$ 105 milhões, dos quais R$ 70 milhões seriam pagos “por dentro”, resultado de arrecadações oficiais, e outros R$ 35 milhões “por fora”, dinheiro de caixa dois, que Dilma arrecadaria com empreiteiras. A determinação da presidente era no sentido de que Mônica procurasse Giles Azevedo, assessor de confiança, para acertar os detalhes do pagamento por fora, classificado por ela de “tradicional”. Foi então que Giles, orientado por Dilma, recomendou à Mônica que se entendesse com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Nas conversas mantidas com Mantega, Mônica se referia ao ministro como “laticínio”, numa alusão à “manteiga”, fato que ela comprovou abrindo sua agenda aos investigadores. Uma das páginas exibe o manuscrito: reunião com “laticínio”, constituindo mais uma evidência de que, ao contrário do que afirmou Dilma, Mônica e Santana estavam bem calçados em seu acordo de delação.

Depois de apeada do Planalto, a ex-presidente foi citada em 38 fatos de irregularidades na delação da Odebrecht, muitos dos quais se configuram crimes, como o uso de dinheiro sujo da corrupção na Petrobras. Por isso, a petista deverá responder a vários inquéritos por corrupção quando as delações chegarem ao juiz Sergio Moro, como já decidiu o ministro do STF, Edson Fachin. Hoje, ela já responde a inquérito criminal por obstrução de Justiça ao tentar nomear Lula ministro da Casa Civil.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Dilma também é investigada no Supremo por nomear Navarro Dantas para ministro do STJ com a missão de libertar Marcelo Odebrecht. Foi o mais grave crime cometido por ela. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

A moralidade estuprada por um presidente que não renuncia

Temer alega que a gravação foi editada e teve cortes

Fernando Orotavo Neto

“Não pergunte o que o seu país pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo seu país” – a frase é de John Fitzgerald Kennedy, 35º Presidente dos Estados Unidos. Mais do que isso. É a frase que separa um simples governante de um estadista. E o que é um estadista? Um estadista é o governante que se preocupa com o bem comum, acima de seus interesses pessoais.

Todos sabemos que para se tirar um Presidente do cargo há regras e procedimentos. É o que os juristas chamam de princípio da legalidade. E sabemos, igualmente, que até Lúcifer tem direito de defesa. É o que separa um governo bolivariano de um Estado Democrático de Direito. Mas porque então as palavras de Kennedy ecoam na minha mente?

VALOR DA MORALIDADE – Eu explico. É que há momentos em que o valor supremo da moralidade administrativa deve prevalecer sobre o direito individual, embora fundamental, da presunção de inocência.

A questão não é saber se Temer é culpado ou inocente, pois ele terá sempre o direito a se defender, no momento processual próprio, mas de acabar com o sofrimento das pessoas de bem, ordeiras, dignas e honestas, que não aguentam mais acordar num país órfão de moralidade.

Quando Richard Nixon renunciou, por causa do escândalo da invasão do edifício Watergate, é bem verdade que ele ficou proscrito por um tempo, mas não é menos verdade que hoje se reconhece o bem que ele fez à nação norte-americana. Alguns economistas, inclusive, reconhecem que ele foi importantíssimo para a economia, em função de ter, no seu governo, desatrelado a emissão do dólar ao chamado “padrão-ouro”.

INTERESSE PÚBLICO – Parece-me que Temer poderia trilhar o mesmo caminho. Assim como Nixon, a história poderá redimi-lo, ou não. Mas, se renunciar, terá mais chances de que isso aconteça, pois ao menos se reconhecerá que ele não foi covarde e, em algum momento, colocou o interesse público acima de suas vaidades e interesses pessoais, como, aliás, deveria fazer todo Estadista.

O Brasil precisa se recompor, pois como diz a música da Legião Urbana, cada dia quando acordamos não temos mais o tempo que passou (Tempos Perdidos).

Nossa democracia é jovem. Não temos que nos envergonhar dos percalços, nem dos erros cometidos. O erro só prova que somos humanos. Deus criou o erro para que existisse o perdão. Será mais fácil que a história perdoe os erros de Temer do que a sua falta de coragem em renunciar. Se não renunciar, passará para a estória como um covarde, como um traidor do povo, um oportunista.

O QUE IMPORTA? – A voz do povo diz que a burrice é cega, assim como o amor. Tendo a concordar. Ainda a mais quando o Temer presidente teima em não ouvir a consciência do Temer professor de direito constitucional. Faça uma ponderação e um balanceamento, Sr. Presidente. O Senhor conhece o método exegético, e deve verificar o que é mais importante para o Brasil nesse momento: a presunção de inocência (individual) ou a moralidade administrativa (pro societatis)?

Quando ficamos sabendo pelos jornais que o Brasil é governado pelas grandes corporações (Odebrecht, Queiroz Galvão, Delta, JBS, Facility e tantas outras) e não pela ideologia e pelo voto, e que a longa manus dos empresários se estende à CVM, ao Banco Central e ao BNDES, a esperança do povo recebe uma violenta bofetada na cara, pois o cidadão comum passa a perceber que a sua voz não tem representatividade alguma e que vivemos uma Democracia de aparências, “para inglês ver”.

ANTECIPAR A SAÍDA – Certamente, Temer sairá do cargo no dia 6 de junho quando o TSE condenar a chapa Dilma-Temer. Podia, entretanto, dar exemplo de coragem para os nossos filhos e netos, para a nova geração que vem aí, e deixar o cargo com um mínimo de dignidade.

O Brasil não pode esperar. Precisamos restabelecer a esperança política e buscar na meritocracia a nomeação para preenchimento de todos os cargos públicos, via concurso. Não dizima a corrupção, vício do ser humano, é claro, mas ajuda a mitigá-la. Por que o BNDES, a CVM e o Banco Central não são comandados pelos seus funcionários de carreira concursados? Por que não são livres e independentes das politicagens e conchavos políticos?

Não se percebe que as duas instituições que ainda funcionam e guardam alguma independência moral são a Polícia Federal e a Procuradoria da República, exatamente porque seus membros são inamovíveis, concursados, e estão protegidos da discricionariedade própria dos políticos de ocasião? É assunto sério a ser discutido, possivelmente através de um Projeto de Emenda Constitucional.

O País está envergonhado, Sr. presidente. Não estupre a moralidade. Apenas renuncie. Será melhor para todos, inclusive para o senhor e para os nossos filhos. O Brasil agradece penhorado!

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PS – Mas, antes, ligue para o Pezão. Convença o cúmplice de Sérgio Cabral a acompanhá-lo nessa corajosa e imprescindível decisão. O Rio de Janeiro também lhe agradece!Posted in Tribuna da Internet

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Vereadores se desentendem na Câmara Municipal de Juiz de Fora

Lula e Dilma ficaram calados, porque receberam US$ 150 milhões da JBS

Ilustração reproduzida do site Imprensa Viva

Eduardo Bresciani
O Globo

Além do presidente Michel Temer e do senador Aécio Neves, presidente do PSDB, Aécio Neves, a delação da JBS envolve os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ministros da atual gestão e governadores de estado. No caso dos ex-presidentes, o empresário Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud relataram pagamentos em contas no exterior tanto para Lula quanto para Dilma. O saldo dessas contas em 2014 teria chegado a US$ 150 milhões. O ex-ministro Guido Mantega seria o intermediário dos pagamentos que eram devidos em razão de esquemas criminosos no BNDES e em fundos de pensão. Em 2010, por intermédio do ex-ministro Antonio Palocci teria sido feito outro repasse, de R$ 30 milhões, para a campanha de Dilma.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), foi acusado por Ricardo Saud. Segundo o relato, o peemedebista recebeu R$ 5 milhões pela atuação em uma Medida Provisória que disciplinava créditos de PIS/Cofins.

MINISTROS ATUAIS – No caso dos ministros do governo Temer, Gilberto Kassab foi citado como beneficiário de propina por Wesley Batista, irmão de Joesley, e também pelo executivo Ricardo Saud. Em relação a Marcos Pereira, Joesley relatou aos investigadores ter pago propina em troca da aprovação de um empréstimo de R$ 2,7 bilhões para a JBS pela Caixa Econômica.

O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), é citado junto com seu antecessor André Puccinelli (PMDB) como beneficiário de pagamentos de R$ 150 milhões entre 2007 e 2016 como contrapartida a benefícios fiscais recebidos pelo grupo empresarial.

O governador mineiro Fernando Pimentel (PT-MG), foi acusado de receber R$ 3,6 milhões no período em que ocupou o ministério do Desenvolvimento na administração Dilma Rousseff.

OUTROS GOVERNADORES – O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD-RN), é acusado de ter recebido junto com seu filho, o deputado Fábio Faria (PSD-RN) um pagamento de R$ 5 milhões em propina em troca da privatização da companhia de água e esgoto do estado.

No caso do governador catarinense, Raimundo Colombo (PSD-SC), a acusação é de pagamento de R$ 10 milhões em troca de favorecimento na licitação na companhia de água e esgoto do estado.

São citados como beneficiários os ex-governadores Cid Gomes (PDT-CE), que teria recebido R$ 20 milhões em troca de liberação de créditos de ICMS, Sérgio Cabral (PMDB-RJ), que teria recebido R$ 40 milhões em propina, e Silval Barbosa (PMDB-MT), que recebeu pagamentos em troca de benefícios fiscais à JBS.

SENADORES – Aparecem ainda na delação os senadores José Serra (PSDB-SP), tendo recebido R$ 20 milhões a pretexto de campanha, e Marta Suplicy (PMDB-SP), como beneficiária de R$ 1 milhão em 2010 e R$ 3 milhões em 2014.

Delator da Lava-Jato, Delcídio Amaral foi mencionado como sido beneficiário de propina de R$ 5 milhões em troca de uma concessão, fato que não consta de sua colaboração.

Há relatos ainda de pagamentos para o deputado João Bacelar (PR-BA) e para o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Fica explicado o silêncio de Lula e Dilma sobre a delação premiada dos irmãos Batista. É que os dois ex-presidentes petistas estavam no mesmo esquema criminoso, embora em quadrilhas diferentes. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Juiz de Fora ganha primeira feira noturna e mais uma de agricultura familiar

JUIZ DE FORA - 19/5/2017 - 17:18
A Secretaria de Agropecuária e Abastecimento (SAA) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) inaugura, na quarta-feira, 24, a primeira feira livre noturna da cidade. O evento será às 18 horas, na Praça Antônio Carlos, onde a feira funcionará, sempre às quartas, das 16 horas às 22h30.

Serão 71 feirantes, comercializando frutas, legumes, verduras, queijos, alimentos em geral. O local contará com um espaço que funcionará como praça de alimentação.

A feira livre é um projeto que fomenta a participação dos pequenos produtores de Juiz de Fora e região no abastecimento e na oferta de produtos de alta qualidade à população. Atualmente, a Prefeitura mantém 16 feiras livres na cidade.

Nova feira de produtos da Agricultura Familiar
Outra novidade será o lançamento, na terça-feira, 23, da Feira da Agricultura Familiar na Praça do Riachuelo, das 7 às 14 horas. A partir desta data, a atividade será mantida nesse local e horário, sempre às terças.

O Projeto da Agricultura Familiar conta com apoio da Secretaria de Agropecuária e Abastecimento (SAA) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater) e produtores da Associação dos Produtores Rurais e da Agroindústria Familiar de Juiz de Fora (Agrojuf).

* Informações com a assessoria da Secretaria de Agropecuária e Abastecimento pelo 3690-7767.
Portal PJF

Secretaria de Meio Ambiente participa de “Ação Comunitária” do 27º Batalhão da Polícia Militar

JUIZ DE FORA - 19/5/2017 - 16:10
Acontecerá neste sábado, 20, a “Ação Comunitária” organizada pelo 27º Batalhão da Polícia Militar (BPM), órgãos do Sistema de Defesa Social e entidades de classes. A iniciativa será realizada na Escola Estadual Duque de Caxias, localizada na Avenida Barão do Rio Branco, 3310, no Bairro Alto dos Passos, das 9 às 13 horas. O evento contará com a participação da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Secretaria de Meio Ambiente (SMA), que promoverá a doação de mudas.

A “Ação Comunitária” disponibilizará para a população do entorno diversos serviços sociais, informações sobre emissão de documentos, orientações jurídicas, corte de cabelo e maquiagem, cadastramento para castração e doação de animais, palestras, aferição de pressão arterial e testes de glicemia, cinema infantil, sorteios de brindes e outras atividades de lazer.

Esta é a primeira parceria realizada entre a SMA e a PM na “Ação Comunitária”, que se estenderá a outras regiões da cidade.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SMA, pelo telefone 3690-7454.
Portal PJF

Lula e Dilma receberam até US$ 150 milhões em propinas, afirma delação da JBS

POR EDUARDO BRESCIANI
19/05/2017 13:58 / atualizado 19/05/2017 15:01
A ex-presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula durante ato em Curitiba - Geraldo Bubniak / Agência O Globo

ÚLTIMAS DE BRASIL

BRASÍLIA - Além do presidente Michel Temer e do senador Aécio Neves, a delação da JBS envolve os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff , ministros da atual gestão e governadores de estado. No caso dos ex-presidentes, o empresário Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud relataram pagamentos em contas no exterior tanto para Lula quanto para Dilma. O saldo dessas contas em 2014 teria chegado a US$ 150 milhões.

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O ex-ministro Guido Mantega seria o intermediário dos pagamentos que eram devidos em razão de esquemas criminosos no BNDES e em fundos de pensão. Em 2010, por intermédio do ex-ministro Antonio Palocci, teria sido feito outro repasse de R$ 30 milhões para a campanha de Dilma.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), foi acusado por Ricardo Saud. Segundo o relato, o peemedebista recebeu R$ 5 milhões pela atuação em uma Medida Provisória que disciplinava créditos de PIS/Cofins.

No caso dos ministros do governo Temer, Gilberto Kassab foi citado como beneficiário de propina por Wesley Batista, irmão de Joesley, e também pelo executivo Ricardo Saud. Em relação a Marcos Pereira, Joesley relatou aos investigadores ter pago propina em troca da aprovação de um empréstimo de R$ 2,7 bilhões para a JBS pela Caixa Econômica.

GOVERNADORES
O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), é citado junto com seu antecessor, André Puccinelli (PMDB), como beneficiário de pagamentos de R$ 150 milhões entre 2007 e 2016 como contrapartida a benefícios fiscais recebidos pelo grupo empresarial. O governador mineiro Fernando Pimentel (PT-MG), foi acusado de receber R$ 3,6 milhões no período em que ocupou o ministério do Desenvolvimento na administração Dilma Rousseff.
A delação que compromete o presidente
Joesley Batista, dono da JBS, fez acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e ajudou a revelar um esquema de pagamento de propinas que envolveu Michel Temer
A JBS É A MAIOR PRODUTORA DE PROTEÍNA ANIMAL DO PLANETA
Joesley negociou pagamentos a políticos em troca de favorecimento para sua empresa, a JBS
Joesley Batista(Dono da JBS)
GRAVAÇÃO
Joesley gravou Michel Temer em um diálogo onde o presidente indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS).
Joesley também disse a Temer que era necessário manter um bom relacionamento com Eduardo Cunha, inclusive com pagamentos ao operador Lúcio Funaro para que ambos ficassem calados.
PROPINA
MESADA
Diante da informação, Temer incentivou:
Michel Temer(Presidente)
INDICAÇÃO
Posteriormente, Rocha Loures foi filmado recebendouma mala comR$ 500 mil enviados por Joesley
Rodrigo daRocha Loures(Deputado afastado)
Eduardo Cunha(Ex-deputado)
Lúcio Funaro(Operador)

O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD-RN), é acusado de ter recebido junto com seu filho, o deputado Fábio Faria (PSD-RN) um pagamento de R$ 5 milhões em propina em troca da privatização da companhia de água e esgoto do estado.

No caso do governador catarinense, Raimundo Colombo (PSD-SC), a acusação é de pagamento de R$ 10 milhões em troca de favorecimento na licitação na companhia de água e esgoto do estado.

São citados como beneficiários os ex-governadores Cid Gomes (PDT-CE), que teria recebido R$ 20 milhões em troca de liberação de créditos de ICMS, Sérgio Cabral (PMDB-RJ), que teria recebido R$ 40 milhões em propina, e Silval Barbosa (PMDB-MT), que recebeu pagamentos em troca de benefícios fiscais à JBS.

SENADORES
Aparecem ainda na delação os senadores José Serra (PSDB-SP), tendo recebido R$ 20 milhões a pretexto de campanha, e Marta Suplicy (PMDB-SP), como beneficiária de R$ 1 milhão em 2010 e R$ 3 milhões em 2014.

Delator da Lava-Jato, Delcídio Amaral foi mencionado como sido beneficiário de propina de R$ 5 milhões em troca de uma concessão, fato que não consta de sua colaboração. Há relatos ainda de pagamentos para o deputado João Bacelar (PR-BA) e para o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Polícia Civil promove a Semana da Esperança em atenção ao Dia Internacional da Criança Desaparecida

SEX 19 MAIO 2017 14:23 ATUALIZADO EM SEX 19 MAIO 2017 13:57

Polícia Civil de Minas Gerais promove a Semana da Esperança, uma ação em atenção ao Dia Internacional da Criança Desaparecida, lembrado no mundo inteiro no dia 25 de maio.

Para marcar a data, a Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida distribuirá aos servidores e aos usuários do serviço um laço de fita verde, como símbolo da esperança por encontrar as crianças desaparecidas. 

Em Minas Gerais, cerca de 3.500 crianças e adolescentes desaparecem por ano. Em 2016, a taxa de localização foi de 65%. No entanto, muitas dessas crianças já retornaram para casa, mas permanecem sem fazer o registro de localização.


Ao longo da próxima semana a Polícia Civil também realizará trabalho preventivo e educativo com dicas de prevenção ao desaparecimento; conscientização das famílias sobre seu papel no desaparecimento de crianças e adolescentes; orientações para a população sobre o que fazer no caso de desaparecimento e de localização de pessoas, alertando para as possíveis reincidências de desaparecidos.

Para a delegada Maria Alice Faria “a esperança é que o desaparecimento de crianças, menores de 12 anos, seja banido para sempre. E que os adolescentes tenham, cada vez mais, ambientes familiares saudáveis com direitos sociais garantidos”.

Origem nos EUA
No dia 25 de maio é comemorado o Dia Internacional da Criança Desaparecida, que teve suas origens no ano de 1979, quando o garoto Ethan Patz, de Nova Iorque, desapareceu.

Ele tinha seis anos de idade e, comovidos, parentes e amigos da família fizeram atos públicos anuais, em busca de respostas sobre o paradeiro do menino. Em 1986, o presidente norte-americano Ronald Reagan decidiu oficializar a data, e ela acabou ganhando alcance internacional.

Em Minas Gerais
Cerca de 3.500 crianças e adolescentes desaparecem por ano em Minas Gerais. Graças ao trabalho preventivo e educativo da DRPD, esse número vem reduzindo paulatinamente, ano após ano.

Segundo estudo realizado pela Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, a principal motivação dos desaparecimentos de crianças, até 12 anos, é a disputa irregular de guarda e o descuido em locais com aglomeração de pessoas.

Já em relação aos adolescentes, 80% dos desaparecimentos estão relacionados ao conflito familiar e à busca por aventura e/ou liberdade. Desses desaparecimentos, cerca de 30% são reincidentes, ou seja, não é a primeira vez que a criança ou o adolescente desapareceu do convívio familiar. 

Com isso, têm-se a importância de alertar os pais e os responsáveis a estarem sempre atentos com as crianças, bem como manterem o diálogo familiar para evitar que os conflitos familiares resultem no desaparecimento da criança ou do adolescente.

Do desaparecimento
Caso a criança ou o adolescente tenha desaparecido, o registro de desaparecimento deve ser imediato. Ele pode ser feito em qualquer unidade da Polícia Civil, da Polícia Militar ou pela Delegacia Virtual, por meio do link https://delegaciavirtual.sids.mg.gov.br.

O registro gera um alerta no sistema da Defesa Social, que permite que qualquer agente saiba que aquela criança ou adolescente está desaparecimento. Caso ele (a) retorne, é importante realizar o registro de localização.

Após o registro é fundamental que um parente de primeiro grau compareça à DRPD para elaboração de um cartaz e iniciar a divulgação do desaparecimento. Basta levar uma fotografia atual, com boa resolução, do rosto do ausente.

A sociedade pode contribuir bastante divulgando os cartazes, compartilhando as imagens pelas redes sociais ou informando pistas sobre o paradeiro dos ausentes pelo 0800 2828 197. 



Agência Minas Gerais

Aspirando uma entrevista? Ah! é sim...

Governo de Minas Gerais publica mais 993 atos de aposentadoria

SEX 19 MAIO 2017 15:05 ATUALIZADO EM SEX 19 MAIO 2017 15:11

O Governo de Minas Gerais publicou, nesta sexta-feira (19/5), mais 993 atos de aposentadoria. Desse total, 872 são relativos à Secretaria de Estado de Educação (SEE). As demais abrangem servidores das Polícias Civil e Militar e de oito secretarias (Saúde; Fazenda; Planejamento e Gestão; Administração Prisional; Defesa Social; Trabalho e Desenvolvimento Social; Transporte e Obras Públicas; e Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

O passivo de processos aposentadoria dos servidores do Estado, herdados da gestão anterior, tem sido um dos problemas que o governo atual tem buscado solucionar de forma ágil e articulada. Desde o início da gestão do governador Fernando Pimentel, a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) publicou um total de 34.028 atos de aposentadoria, incluídos os atos de hoje.

Em 2015, um acordo entre o governador Fernando Pimentel e entidades sindicais da Educação definiu formas de corrigir os processos mais antigos e acelerar os procedimentos para aposentadoria dos servidores.

Como consequência, foi instituído o Projeto Aposentadoria, composto por servidores da Seplag e da SEE, formando uma frente de trabalho técnica e especializada no tratamento de todos os processos de aposentadoria.

Agência Minas Gerais