quarta-feira, 17 de maio de 2017

Aumentam casos de ataques de morcego a humanos, em Salvador

17/05/2017 11h26
Salvador
Sayonara Moreno – Correspondente da Agência Brasil
Aumentam, em Salvador, casos de ataques de morcegos da espécie Desmodus rotundus a seres humanos
Divulgação/governo do estado de Santa Catarina

As ações de combate e controle de morcegos em Salvador foram intensificadas nos últimos dias, quando foi registrado um aumento no número de casos de ataques do mamífero a seres humanos. A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou hoje (17) que somente o Hospital Couto Maia, no bairro de Monte Serrat, em Salvador, registrou 40 atendimentos a pessoas feridas por morcegos, desde março deste ano.

Segundo o técnico da Vigilância da Sesab, Edson Ribeiro, do total de atendimentos, 36 eram de moradores da capital baiana e os outros quatro, do interior do estado. O primeiro caso, no entanto, resultou na morte do paciente, que foi atacado por um morcego na Zona Rural do município de Paramirim, Sudoeste da Bahia, e só procurou atendimento depois que os sintomas estavam muito fortes e não puderam mais ser tratados. O caso assustou a população baiana, que tem procurado as unidades de saúde para fazer a profilaxia.

“A recomendação é que jamais deixem de procurar atendimento médico assim que mordidos pelo animal, isso é muito importante. Além disso, recomendamos aos moradores dos bairros com maior incidência que mantenham janelas e portas fechadas e vacinem os animais domésticos, para evitar a proliferação da raiva silvestre”, orienta o técnico.

Ribeiro explica que, na capital, os casos foram registrados em bairros distintos, mas somente na Rua dos Ossos, bairro de Santo Antônio Além do Carmo, onze pessoas foram mordidas pelo morcego hematófago (que se alimenta de sangue de animais vertebrados). A Secretaria Municipal de Saúde, no entanto, informa que foram identificadas 17 pessoas mordidas pelo mamífero, no bairro.

Casarões antigos abandonados
Como a região fica no Centro Histórico de Salvador, o técnico da vigilância epidemiológica afirma que dentre as principais causas para o aumento no número de ocorrências, pode ter sido a quantidade de casarões antigos abandonados.

“Ainda não sabemos o que pode ter causado esse aumento de casos em Salvador, mas pode ser que tenha havido um desequilíbrio ambiental. Além disso, os casarões servem de abrigos e estamos em busca desses esconderijos dos morcegos. Como não tem animais para eles se alimentarem, acabam recorrendo aos humanos, que vêm recebendo esses ataques com mais frequência”, sugere Edson Ribeiro.

A Secretaria Municipal de Saúde também informou que essa é a principal hipótese, já que os casarões são escuros, silenciosos e sem movimentação. Como a região não tem animais de grande porte, como cavalos e bois, os morcegos atacam cães e humanos.

O bairro de Santo Antônio vem sendo o alvo de ações do Centro de Controle de Zoonozes de Salvador (CCZ), que promove uma força-tarefa com visitas domiciliares para reforçar a vacina antirrábica de cães e gatos domésticos. Além disso, buscas ativas vêm sendo feitas, para identificar pessoas que foram mordidas pelo morcego e não procuraram atendimento médico.

Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os morcegos costumam sair do habitat durante a noite, à procura de alimentação. As vítimas são pessoas idosas e crianças, atacadas principalmente nas extremidades do corpo, como pé, mão e pontos da cabeça.

Caso seja mordida por um morcego, a pessoa deve lavar o local do ferimento, imediatamente, com água e sabão e procurar uma unidade de saúde para receber aplicação da vacina antirrábica. Além disso, não se recomenda que tentem matar ou capturar o animal, que contribui para o equilíbrio ambiental e a cadeia alimentar.

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

Settra faz esquema especial de transporte e trânsito para evento no Parque de Exposições

JUIZ DE FORA - 17/5/2017 - 11:12
A partir desta quinta-feira, 18, acontece mais uma edição da Festa Country em Juiz de Fora. Para incentivar o uso do transporte coletivo durante o evento e oferecer mais qualidade no serviço, a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) disponibiliza ônibus extras, que circularão durante todas as noites. As linhas especiais serão 750, 780 e 790 e a tarifa será cobrada normalmente, no valor de R$2,75, com embarque e desembarque permitido durante o trajeto.

A linha 750 identificada como Parque de Exposições começa a circular a partir das 21 horas. No sentido Centro/bairro, será realizado o percurso pelas seguintes vias: avenidas Getúlio Vargas, Presidente Itamar Franco, Barão do Rio Branco, Rua Américo Lobo, Ponte Domingos Alves Pereira, Avenida Brasil, Acesso Norte até o Trevo de Barbosa Lage.

A 790, também Parque de Exposições, tem início da operação marcado para às 22h30 e seguirá o seguinte trajeto no sentido centro/bairro: Avenida Getúlio Vargas, Travessa Doutor Prisco, Rua João Pessoa de Resende, Avenidas Francisco Bernardino, Barão do Rio Branco, Rua Marechal Setembrino de Carvalho, Avenida Brasil, rua Américo Lobo, Ponte Domingos Alves Pereira, Avenida Brasil, Viaduto Ramirez Gonzalez, Avenida Juscelino Kubitschek até o trevo de Barbosa Lage, Avenida Juscelino (Ponto Final na Escola Estadual Prof. Teodoro Coelho).

Atendimento à Zona Norte
Já a 780 terá dois ônibus, um identificado com Benfica e outro com Santa Cruz, os veículos começam a circular às 3h saindo do Parque de Exposições. Estes carros irão atender especificamente a região
Norte.

Sentindo Benfica, passará Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, Rua Martins Barbosa, Rua Paulo Garcia, Rua Inês Garcia, Rua Evaristo da Veiga, Rua Martins Barbosa, Avenida Pedro Timponi, Rua Henrique Dias, Rua Francisco Esteves de Oliveira, Rua Vitório Perobelli, Rua João Lourenço Marcelino, Rua João Diniz Pippa, Rua Evaristo da Veiga.

Sentido Santa Cruz sairá da Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, passando pela Avenida Simeão de Faria, Rua Doutor Antônio Mourão Guimarães, Rua Felício Manoel de Oliveira, Rua Maria da Conceição Marinho.

Alterações no trânsito
Nos três dias de evento, a partir das 19h30, a Settra promove alterações no trânsito da Zona Norte da cidade. A Avenida Rodrigues Garcia Paes (Acesso Norte), entre as ruas Moura Valente e Honório de Brito, no sentido Centro/zona norte, terá sua circulação alterada, operando em mão única. Já o trânsito na Rua Venâncio de Carvalho será proibido totalmente. A Avenida Garcia Rodrigues Paes (Acesso Norte) será reservada totalmente para estacionamento de ônibus, no trecho após o trevo próximo ao Parque de Exposições. As alterações serão válidas até o fim das atrações de cada dia.

Assim como essa, as alterações no trânsito da cidade pode ser conferidas no aplicativo Waze, disponível para Android e IOS.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo telefone 3690-7767.
Portal PJF

Após denúncia, PM apreende submetralhadora, armas e munição em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

17/05/2017 07h52 Atualizado há 2 horas
Submetralhadora, revólveres e munição foram apreendidos em casa no Bairro Retiro em Juiz de Fora (Foto: Polícia Militar/Divulgação)

A Polícia Militar (PM) apreendeu uma submetralhadora de fabricação caseira calibre 9 milímetros, uma pistola calibre 380, um revólver calibre 32 e munições de diversos calibres nesta terça-feira (16) no Bairro Retiro em Juiz de Fora.

O material e as armas foram encontrados após uma denúncia indicar uma casa na Rua Walfrido Machado Mendonça como o esconderijo de um suspeito de tráfico de drogas. De acordo com testemunhas, ao perceber a aproximação da polícia, o suspeito fugiu, deixando uma mochila para trás, onde estavam as armas.

De acordo com a consulta da numeração, a pistola 380 foi furtada em Muriaé. Foi realizada uma operação de cerco, mas o suspeito não foi localizado.

Todo o material apreendido foi encaminhado para a Delegacia de Plantão.

2ª parcela do funcionalismo de MG será paga no decorrer do dia

17/05/2017

Wikipédia

Não basta parcelar, tem que procrastinar.

Procrastinação é o diferimento ou adiamento de uma ação. Para a pessoa que está a procrastinar, isso resulta em stress, sensação de culpa, perda de produtividade e vergonha em relação aos outros, por não cumprir com as suas responsabilidades e compromissos. Embora a procrastinação seja considerada normal, torna-se um problema quando impede o funcionamento normal das ações. A procrastinação crônica pode ser um sinal de problemas psicológicos ou fisiológicos.

A palavra em si vem do latim procrastinatus: pro- (à frente) e crastinus (de amanhã). A primeira aparição conhecida do termo foi no livro Chronicle (The union of the two noble and illustre famelies of Lancestre and Yorke) de Edward Hall, publicado primeiramente antes de 1548.

Logo, um procrastinador é um indivíduo que evita tarefas ou uma tarefa em particular. (Wikipédia)

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No final da tarde foi efetuado o pagamento da segunda parcela.

Campanha lança alerta sobre Síndrome Alcoólica Fetal

17/05/2017 08h08
Brasília
Debora Brito - Repórter da Agência Brasil

Médicos condenam o uso de bebidas alcoólicas por gestantes. Bebês podem sofrer danos irreversíveis como retardo mental e anomalias congênitas Ana Nascimento/MDS/Portal Brasil

O Brasil não tem estatísticas oficiais, nem programa de prevenção específico sobre a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), doença que atinge bebês de mulheres que ingeriram bebidas alcoólicas durante a gravidez.

O alerta é da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Ela está lançando este mês uma ferramenta para ampliar a conscientização das mães e profissionais da saúde sobre os danos da ingestão de álcool durante a gravidez para os bebês. Os pediatras destacam que a doença não tem cura e pode trazer danos irreversíveis para as crianças, como retardo mental e anomalias congênitas.

A plataforma pode ser acessada no site da SBP), onde estão informações gerais sobre a doença e orientações de prevenção e tratamento para mulheres e pediatras. O objetivo, segundo entidade, é aumentar a repercussão da campanha nacional #GravidezSemAlcool e reduzir a ocorrência de novos casos da Síndrome.

Segundo o Ministério da Saúde, a prevalência de Síndrome no Brasil já foi estimada em 1 a cada 1.000 nascidos vivos, índice menor que o registrado em termos mundias (3 em cada mil). Em nota, o ministério reconhece, no entanto, que a estimativa nacional pode estar subestimada, “considerando a dificuldade de diagnóstico, a não obrigatoriedade da notificação e a tendência crescente de consumo de bebidas alcoólicas pelas mulheres e seu consumo significativo pelas gestantes no Brasil”.

O ministério e a SBP destacam um estudo feito em 2008 em uma maternidade pública de São Paulo, em que duas mil mulheres no período pós-parto foram ouvidas. A pesquisa apontou que a incidência do risco de desordens de neurodesenvolvimento relacionados ao álcool chega a 34,1 bebês a cada mil nascidos vivos.

O estudo revela ainda que mais de 70% das mulheres pesquisadas relataram que a ingestão ocorreu sem o conhecimento do estado de gravidez. A nota traz também a informação de que outros estudos locais realizados em São Paulo e no Rio de Janeiro apontam que 33% a 40% das gestantes consomem bebida alcoólica em algum período da gestação, sendo que 10% a 21% o fazem durante toda a gravidez.

O Ministério da Saúde ressalta ainda que “diferentes levantamentos nacionais apontam uma preocupante tendência de aumento do consumo de álcool por mulheres em idade fértil (10 a 49 anos)”. Entre os dados está a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), que, nas últimas edições, mostrou que o consumo de bebida alcoólica entre adolescentes (13 a 17 anos) pode ser até 13% maior entre as meninas do que entre os meninos da mesma idade.

Para os pediatras, a ausência de dados afeta o conhecimento sobre o problema e na formulação de políticas públicas de prevenção ao problema.

“Não há qualquer programa oficial para prevenção dos efeitos do álcool no recém-nascido. No Brasil, as ações do governo focam na prevenção ao consumo das drogas e do álcool, mas, de forma geral, a Síndrome Alcoólica Fetal não é combatida. Nem sequer se sabe o número de afetados que existem no país. Há um déficit de comunicação sobre o assunto e a ausência de prevenção faz com que esse problema, que existe há décadas, se torne sem solução”, disse Luciana Silva, presidente da SBP.

Perfil das mães
Apesar da falta de dados oficiais, os médicos apontam, que o perfil das mães que dão à luz crianças com a síndrome segue um mesmo padrão. “Geralmente, a gestante alcoolista tem um baixo padrão socioeconômico e educacional, seu estado nutricional é comprometido, ela é afetivamente carente e deprimida, sua gravidez não é desejada e o companheiro também é dependente do álcool”, explicou Luciana Silva.

O obstetra Olímpio Moraes, que trabalha em uma das maiores maternidades públicas de Recife, explica que a subnutrição potencializa os efeitos do álcool e acrescenta que os casos são mais frequentes em mulheres alcoolistas e que fazem associação do álcool com outras drogas. O médico sugere que a síndrome pode ser melhor prevenida se houver fortalecimento das ações de planejamento familiar, que podem evitar a ocorrência de gestações indesejadas.

“A recomendação é que as mulheres que usam álcool procurem um método contraceptivo de longa duração, como o DIU (Dispositivo Intrauterino que, colocado no útero, evita a gravidez) ou a laqueadura para não acontecer uma gravidez indesejada. E quando ela quiser engravidar, tem que tratar o alcoolismo e utilizar o ácido fólico mais ou menos 12 semanas antes para prevenção de anomalias e doenças neurológicas, como anencefalia. Então, o ideal é só deixar de usar o método contraceptivo quando já não estiver bebendo e, quando grávida, fazer pré-natal adequado”, recomendou Moraes, que também é diretor da Federação Brasileira das Associações de Obstetrícia e Ginecologia (Febrasgo).

Nível de consumo
Os médicos alertam que um simples gole de bebida alcoólica pode atingir o bebê. Por outro lado, esclarecem que nem todos as crianças que foram expostas ao álcool durante a gestação desenvolvem a síndrome.

Segundo estudo citado pela campanha, estima-se que, das mulheres que usarem álcool na gravidez, de 30 a 50% delas terão filhos com alterações clínicas do desenvolvimento.

Para a SBP e outras entidades que estão envolvidas na campanha, diante do risco e do desconhecimento de níveis seguros de consumo de álcool durante a gestação, a recomendação é que a mulher interrompa imediatamente a ingestão de álcool assim que a gravidez é constatada.

“Não se conhece até hoje nenhum nível de álcool no sangue materno abaixo do qual as malformações deixem de ocorrer. Portanto, tolerância zero para ingestão de bebida alcoólica durante a gravidez é a principal recomendação dos médicos. E os profissionais de saúde devem procurar estudar o assunto para orientar as mães. Este é um alerta continuo e ilimitado”, afirmou a pediatra Conceição Segre, coordenadora da campanha nacional.

“O ideal é não beber, porque a gente não tem esse nível de segurança. Claro que, com uma pequena ingestão uma vez ou outra, a possibilidade de causar algum mal é muito pequena, mas a gente não tem um nível de segurança, então deve-se evitar ao máximo. Quem está amamentando não deve beber, porque o álcool passa para o leite”, reforçou o obstetra Olímpio Moraes.

Diagnóstico
A presidente da SBP, Luciana Silva, ressalta que os danos da doença não podem ser totalmente revertidos, apenas amenizados. O tratamento ocorre por meio de suporte médico, aliado a acompanhamento social e psicológico.

Segundo os especialistas, o bebê é atingido quando o álcool, presente na corrente sanguínea da mulher, atravessa a placenta e fica armazenado no líquido amniótico, que envolvem o feto na barriga da mãe. Uma vez em contato com o cérebro do bebê, que ainda está em formação, o álcool passa por um processo mais lento de metabolismo e não é eliminado facilmente, o que deixa o bebê mais exposto aos seus efeitos.

Os médicos explicam ainda que o diagnóstico da síndrome é feito com mais precisão depois do nascimento da criança, quando podem ser observadas malformações na face e outros defeitos físicos decorrentes da síndrome, como a microcefalia.

O retardo no crescimento (no útero e também depois do nascimento), problemas cardíacos, disfunções na memória e na capacidade de aprendizagem, além de dificuldades de relacionamento e outras alterações comportamentais também são apontados pelos especialistas como indícios tardios da doença.

“A certeza mesmo [do diagnóstico] só depois do nascimento. Quando o caso é grave, algumas malformações podem ser vistas no ultrassom, mas a maior parte [das sequelas] não é possível diagnosticar no ultrassom, só no nascimento e no desenvolvimento da criança, desenvolvimento cognitivo e motor”, explica o obstetra Olímpio Moraes.

O material da campanha alerta ainda que mais da metade das crianças que desenvolvem a doença, quando adultos, são confinadas em instituições de tratamento de doenças mentais, com problemas com a lei e mais chances de se tornarem dependentes de álcool e drogas. Mais de 80% não conseguem se manter no emprego, nem viver de forma independente.

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

Cresce violência contra pessoas LGBT; a cada 25 horas, uma é assassinada no país

17/05/2017 06h47
Salvador
Sayonara Moreno – Correspondente da Agência Brasil

Em 2017, até o início deste mês, 117 pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT) foram assassinadas no Brasil devido à discriminação à orientação sexual. A informação é do Grupo Gay da Bahia (GGB), que participa de programação sobre o tema durante toda esta quarta-feira (17), Dia Internacional Contra a Homofobia.

O militante LGBT e membro honorário do GGB, Genilson Coutinho, informa que o dia será marcado por debates em diversos pontos de Salvador, como centros de apoio, para que a violência contra LGBT's não seja esquecida e se torne alvo de medidas legislativas e políticas públicas nos níveis municipal, estadual e federal.

O foco principal este ano será a campanha, a ser lançada, no decorrer do dia, pelo site Dois Terços, de apoio a pessoas LGBT, que vai denunciar a invisibilidade de quem tem alguma deficiência ou necessidades especiais. Por estarem inseridas em dois contextos que geram discriminação, sofrem, consequentemente, “dupla exclusão”.

Violência institucionalizada
Para Genilson Coutinho, a crescente violência contra pessoas LGBT, pode ser atribuída a diversos fatores, sobretudo à impunidade, porque não há nenhuma lei que torne crime esse tipo de violência.

“Não há uma lei que criminalize a homofobia no país, que faça com que as pessoas abram os olhos e desaprovem isso. A impunidade fortalece a violência diária. O criminoso mata hoje e com um habeas corpus é liberado. Isso institui a banalização, porque a cada 25 horas um homossexual é assassinado no Brasil, a cada dia uma família é dilacerada pela morte de filhos LGBT”, diz Coutinho.

Além disso, ele cita, como forma de sustentar a homofobia, a ausência de políticas públicas e a falta de atendimento apropriado a essas pessoas, em locais de denúncias e apoio, o que institucionaliza esse tipo de violência. Coutinho lembra conta que muitos casos deixam de ser registrados em delegacias, por exemplo, porque as vítimas passam por constrangimentos, o que acaba sendo uma segunda violência. "Elas acabam sendo culpabilizadas e responsabilizadas pela violência que sofreram”.

Segundo ele, a luta é diária. "Hoje é um dia em que queremos dar um grito para que a sociedade acorde e entenda que somos cidadãos e seres humanos, que têm direito à vida também, sem que nossos lares sejam dilacerados, como ocorreu recentemente com a família de Tadeu Nascimento, aqui em Salvador, há pouco mais de uma semana. Não adianta termos uma Secretaria de Direitos Humanos se não sairmos dos gabinetes e partirmos para a prática”, observa.

Transexual, 24 anos, Tadeu Nascimento foi encontrado morto no bairro de São Cristóvão, em Salvador, no último dia 5 de maio. O apartamento onde morava, no bairro de Fazenda Grande, estava revirado e objetos foram levados. Ele tinha sinais de espancamento e marcas de tiro na cabeça. Segundo a Polícia Civil da Bahia, a investigação do caso está a cargo da 1ª Delegacia de Homicídios, mas não podem ser passadas mais informações, sob pena de atrapalhar o andamento do processo.

Relatório do GGB, com dados de 2016, mostra que a Bahia é o segundo estado do país que mais mata pessoas LGBT por motivações homofóbicas. O primeiro é São Paulo. Somente a capital, Salvador, registou mais de 600 atendimentos em um ano de funcionamento do Centro de Referência para essas pessoas.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

terça-feira, 16 de maio de 2017

Testes com satélite brasileiro de comunicação devem durar 45 dias


16/05/2017 14h34
Brasília
Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil

Os testes para a verificação do funcionamento do satélite brasileiro para comunicação e defesa começaram no último sábado (13), quando o equipamento chegou à órbita geoestacionária. O processo de verificação dos sistemas do satélite devem levar cerca de 45 dias.

De acordo com a Telebras (Telecomunicações Brasileiras S.A), serão feitas verificações do funcionamento de todos os sistemas, medidas de carga útil e a constatação de que o satélite está totalmente apto para entrar em operação comercial.

Processo de calibragem
Os dados emitidos e recebidos pelo satélite serão acompanhados pelo Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), em Brasília, e pela Estação de Rádio da Marinha, no Rio de Janeiro, que serão responsáveis por controlar o satélite após o processo de calibragem, previsto para acabar em junho.

A previsão é que no dia 1º de julho a Telebras comece a fazer os primeiros testes para medir a potência do satélite para a transmissão de dados em todas as regiões do país. Parte da capacidade do satélite será alugada para empresas privadas para a oferta de banda larga, especialmente em regiões remotas, e a Telebras vai ficar com a capacidade necessária para oferecer serviços de saúde, educação e serviços ao cidadão.

O satélite será utilizado para comunicações estratégicas do governo e para ampliar a oferta de banda larga no país. O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e envolve R$ 2,7 bilhões.

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

Anvisa inclui Cannabis sativa em relação de plantas medicinais

16/05/2017 17h51
Brasília
Heloisa Cristaldo - Repórter da da Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou hoje (16) a inclusão da Cannabis sativa L., nome científico da maconha, em sua relação de plantas medicinais. A medida faz parte da atualização da lista das Denominações Comuns Brasileiras (DCB), que incluiu 19 novas substâncias entre produtos biológicos, princípios ativos, excipientes e plantas de interesse da indústria farmacêutica.

Segundo a Anvisa, a inclusão não altera as regras para importação de medicamentos com canabidiol ou outros extratos da maconha.
Divulgação / Polícia Federal

Segundo a agência reguladora, a inclusão não altera as regras para importação de medicamentos com canabidiol (CBD) ou outros extratos da maconha. A medida também não é uma autorização ou reconhecimento do cultivo da Cannabis como planta medicinal. Isso porque a DCB é uma lista de nomes oficiais para todas as substâncias que são ou podem vir a ser de interesse da indústria farmacêutica no Brasil.

A lista é um catálogo que define os nomes oficiais de uma série de substâncias para que a Anvisa e os fabricantes de medicamentos falem a mesma língua. Se um fabricante, por exemplo, pedir o registro de um medicamento, as substâncias precisam aparecer na lista para que o fabricante faça o pedido e a Anvisa inicie a análise, independentemente do resultado. Ou seja, qualquer processo só começa a ser analisado se a substância já constar na lista.

No Brasil, o medicamento com Cannabis em sua fórmula é o Mevatyl, que contém substâncias extraídas da Cannabis, mas não a planta em si. Ou seja, o Mevatyl é obtido a partir de extratos isolados da Cannabis. A planta não estava na lista DCB ainda. No início deste ano, a Anvisa concedeu o registro para o medicamento no país. O produto é indicado para o tratamento de adultos que tenham espasmos relacionados à esclerose múltipla.

Extratos da Cannabis
Em janeiro de 2015 a Anvisa retirou o canabidiol da lista de substâncias proibidas e autorizou a importação excepcional de uma lista restrita de medicamentos feitos com o CBD. Em março de 2016, foi a vez do tetrahidrocanabinol (THC) ser autorizado. Em novembro do mesmo ano, a agência reguladora ampliou de quatro para 11 os produtos derivados de canabinóides com importação excepcional por pessoa física.

Importação
Para a compra de outros medicamentos à base de maconha, a Anvisa tem o seguinte procedimento: primeiramente, o paciente preenche um formulário contendo os dados do paciente, o sintoma a ser tratado e o nome do produto. O documento passará por avaliação, e se o pedido for aprovado, a importação pode ser feita por bagagem acompanhada, por remessa expressa ou por registro do licenciamento de importação.

Edição: Davi Oliveira
Agência Brasil

Nesta quarta: Funalfa abre inscrições para ponto de vendas no Corredor Cultural

JUIZ DE FORA - 16/5/2017 - 16:56


A Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa) iniciará nesta quarta-feira, 17, o período de inscrições para interessados em trabalhar com venda de alimentos nos eventos do Corredor Cultural, na Praça Antônio Carlos, durante os dias 26, 27 e 28. O cadastro deve ser realizado até o dia 19, das 8h30 às 11h30 e das 14h30 às 17 horas, no Departamento de Cultura da Funalfa (Avenida Rio Branco, 2.234, Parque Halfeld - Centro).

Estão sendo disponibilizadas uma vaga para towner de cachorro-quente e uma vaga para towner de pizza. Fica autorizada também a venda de água, refrigerante e cerveja.

Caso a procura seja maior que a oferta, a distribuição será feita por meio de sorteio no próximo dia 22, às 17 horas, no Anfiteatro João Carriço (Funalfa). Os inscritos deverão estar presentes, portando documento de identificação pessoal. Só estarão aptas a participar do sorteio as pessoas que oficializarem o cadastro no período indicado.

*Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044.
Portal PJF

Doze bairros ganham nova iluminação em Juiz de Fora

JUIZ DE FORA - 16/5/2017 - 16:52
Seguindo programação de melhorias na iluminação das ruas, avenidas e outros logradouros da cidade, o setor de iluminação pública da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) concluiu nesta terça-feira, 16, os trabalhos em 12 bairros da cidade. Eles foram executados dentro do prazo estabelecido, e cerca de R$ 93 mil foram investidos. Serviços como substituição de pontos de luz e novas áreas de iluminação foram realizados, levando modernização e maior luminosidade aos espaços.

Até julho, mais 12 bairros receberão as mesmas melhorias. Abaixo, as ruas contempladas na primeira fase de execução do projeto:
• Rua Doutor Pedro Marques – Caeté
• Rua José Simpliciano Alves – Nova Era 2
• Rua Capitão Maurício Savio – Linhares
• Rua Custódio Bastos – Jardim Alfineiros
• Rua José Geraldo Silva – Cruzeiro do Sul
• Rua Jovelina Maria Franco – Ponte Preta
• Rua Herminda Serqueiros – Aeroporto
• Rua João Pereira da Silva – São Judas Tadeu
• Rua Oswaldo Xavier de Souza – Santo Antônio
• Rua Coronel Antônio Maria de Souza – São Mateus
• Rua Marciano Pinto – Sagrado Coração de Jesus
• Rua João Ferreira Bretas – Bairro de Lourdes

As solicitações de reparo no sistema de iluminação pública podem ser feitas gratuitamente através do telefone 0800-940-3777.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Empav pelo telefone 2104-8776.
Portal PJF