quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Três PMs são baleados em dois bairros de Cariacica, ES

08/02/2017 23h20 - Atualizado em 08/02/2017 23h21

Caíque Verli
De A Gazeta

Policial foi baleada em Cariacica (Foto: Foto Leitor/ A Gazeta)

Três policiais militares foram baleados na tarde desta quarta-feira (8), em Cariacica. Os disparos, no entanto, foram feitos em momentos diferentes.

Segundo a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militar, os PMs estavam chegando à 3ª Companhia do 7° Batalhão quando foram alvos de disparos de bandidos.

Na primeira ocorrência, uma policial e seu colega de farda foram baleados enquanto chegavam ao batalhão, no bairro Flexal I. A PM foi atingida por um tiro no cotovelo; o colega foi baleado na perna.

Um terceiro PM foi acionado devido à ocorrência, e, enquanto estava a caminho do batalhão para ajudar os colegas, levou um tiro de raspão, dirigindo seu carro particular no bairro Porto de Santana, também em Cariacica.

Segundo a associação, os militares foram socorridos pelo Samu e não correm risco de morte.

De acordo com o cabo Thiago Bicalho, do 7º Batalhão da Polícia Militar do Estado e diretor Social e de Relações Públicas da associação, o comando-geral da Polícia Militar orientou os PMs a irem para o local de trabalho com carros particulares após o protesto de familiares, que impedem a saída dos PMs dos batalhões. "Eles estão atuando sem equipamentos de segurança adequados, com a vida em risco", lamentou o cabo.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) confirmou que dois policiais militares foram baleados, mas não deu mais detalhes porque a ocorrência estava em andamento. Sobre a informação do terceiro PM baleado e sobre a reclamação da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros Militar, a secretaria foi acionada, mas, até a publicação desta reportagem, não deu retorno.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

4ª Região de Polícia Militar realiza troca de comando

JUIZ DE FORA - 8/2/2017 - 18:47

Na manhã desta quarta-feira, 8, o prefeito Bruno Siqueira, junto com autoridades políticas, civis, militares e eclesiais, compareceu à solenidade de passagem de comando da 4ª Região de Polícia Militar, que aconteceu no pátio do 2º Batalhão, no Bairro Santa Terezinha. Após um ano na função, o Coronel Wagner Eustáquio da Silva Almeida deixa o comando, para assumir a direção de comunicação organizacional da Polícia Militar de Minas Gerais, em Belo Horizonte. A partir de agora, quem está à frente do comando da PMMG em Juiz de Fora, e nas outras 85 cidades da região, é o Coronel Alexandre Nocelli.

Em seu discurso, o novo comandante destacou que são muitos os desafios que o esperam e motivam: “Vou trabalhar com afinco, perseguindo a racionalidade administrativa e a efetividade operacional, binômio que elegi como foco de atuação da nossa região. Vou cumprir à risca as diretrizes e prestar um serviço de excelência à comunidade das 86 cidades subordinadas à 4ª RPM”.
O coronel Wagner despediu-se da 4º RPM agradecendo a todos que, num trabalho conjunto, permitiram que a corporação vencesse desafios e cumprisse seu papel.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Governo pelo telefone 3690-7406.
Portal PJF

Violência no Espírito Santo demonstra a ruptura de valores morais

Loja de eletrodomésticos é saqueada na cidade de Vitória

Gabriel Cariello
O Globo

A onda de violência e as cenas de saques coletivos no Espírito Santo representam apenas uma ponta da crise pela qual a sociedade atravessa. Segundo um antropólogo e um psicanalista ouvidos pelo Globo, o impulso de cidadãos comuns para o crime vai além do senso de oportunidade pela falta de policiamento nas ruas. Está relacionado ao colapso das referências, dos valores da população. Para o psicanalista Luiz Fernando Gallego, da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro (SBPRJ), as recorrentes denúncias contra agentes públicos mudam a forma como as pessoas lidam com as restrições sociais:

— Há pessoas que se limitam por questões morais. Há outras que só se pautam pelos limites externos: a polícia, a lei, o limite de ser preso. E tem gente que raciocina: acho que dá para fazer sem ser pego. Os valores sociais obrigam aqueles que não aceitam a lei moral a aceitar a lei penal, mas quando a lei penal falha…

REGRAS SOCIAIS – O antropólogo Bernardo Conde, professor da PUC-Rio, explica que a sociedade funciona como um acordo que todos cumprem para se sentir seguros. Porém, as regras sociais são rompidas nos momentos de quebra desse acordo, como acontece no Espírito Santo.

— O que encoraja as pessoas é a ideia de que elas não têm muito a perder. Vivemos uma cultura da propriedade privada que se sustenta pela via moral ou da força. Quando vemos figuras públicas burlando a lei, a dimensão moral começa a despencar. As pessoas se sentem injustiçadas. O segundo elemento é a repressão. Se há uma garantia de que não vão ser punidas, as pessoas deixam de se sentir impedidas — diz.

EXEMPLO DE VITÓRIA – Bernardo Conde lembra que há uma sensação de impotência crescente entre a população. Já Luiz Fernando Gallego ressalva que a visão da psicanálise é reducionista para explicar uma questão complexa. Há outros elementos para entender o comportamento diante dos saques.

— As pessoas estão sem emprego, sem condições econômicas, vivendo uma crise grave. Não é diferente de quando um caminhão tomba na estrada e as pessoas vão lá pegar a carga. Em momentos de crise, a tendência de voltar a um estado mais pré-civilizatório é maior — afirma.

Governo do ES transfere controle da segurança às Forças Armadas

08/02/2017 16h47 - Atualizado em 08/02/2017 17h36

Do G1 ES

Exército faz a segurança em Vitória nesta quarta-feira (8).
 (Foto: Renato Cabrini/Futura Press/Estadão Conteúdo)

O governo do Espírito Santo publicou um decreto no "Diário Oficial" desta quarta-feira (8) transferindo o controle da segurança pública no estado para as Forças Armadas. O responsável pela operação será o general de brigada Adilson Carlos Katibe, comandante da Força-Tarefa Conjunta que está no estado. A transferência de comando vale pelo período de 6 a 16 de fevereiro.
O decreto foi assinado pelo governador em exercício, César Colnago ,e pelo Secretário de Segurança Pública, André Garcia.

O Espírito Santo está sem a PM nas ruas porque protestos de familiares dos policiais bloqueiam as saídas dos batalhões. As famílias pedem reajuste salarial para a categoria, que é proibida de fazer greve. O governo diz que não pode aumentar os salários.

Desde sábado (4), o estado vive uma onda de violência com mortes, saques e assaltos. Nos últimos cinco dias, 90 pessoas foram mortas na Grande Vitória, segundo o Sindicato da Polícia Civil. Nesta quarta-feira, os ônibus não circularam e escolas e postos de saúde seguem fechados.

Em dezembro do ano passado, ação semelhante ocorreu na Grande Recife durante uma operação padrão da Polícia Militar. Na Operação Leão do Norte, 3,5 mil militares das Forças Armadas fizeram as atividades de competência da PM na região.

A intervenção das Forças Armadas foi solicitada na época pelo governador Paulo Câmara e autorizada pelo presidente Michel Temer.

Em janeiro, o presidente também autorizou o uso das Forças Armadas no policiamento das ruas de Natal após pedido do governador Robinson Faria, mas sem transferência do comando da segurança pública. Durante um confronto de facções criminosas no presídio de Alcaçuz, a capital do Rio Grande do Norte teve uma onda de violência com ônibus e carros de órgãos públicos e delegacias alvos de atentados. 

Entenda a crise na segurança no ES
– Os PMs reivindicam aumento nos salários, pagamento de benefícios e adicionais e criticam as más condições de trabalho.

– Como os PMs não podem fazer greve, as famílias foram para a frente dos batalhões para impedir a saída das viaturas policiais.

– O bloqueio começou no sábado (4) e atinge a Grande Vitória e cidades como Linhares, Aracruz, Colatina, Cachoeiro de Itapemirim e Piúma.

– Desde então, a Grande Vitória registrou 90 mortes violentas, ante 4 em todo o mês de janeiro, segundo o sindicato da Polícia Civil.

Policiais protestam em frente ao Congresso contra a reforma da Previdência

08/02/2017 15h24

Brasília
Débora Brito - Repórter da Agência Brasil

Centenas de policiais protestam em frente ao Congresso Nacional contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 287/16) da Reforma da Previdência. A categoria alega que pela proposta, que tramita no Congresso Nacional, o risco da atividade dos profissionais de segurança não seria mais reconhecido como critério de concessão da aposentadoria.

Depois de cantar o hino nacional brasileiro, os manifestantes, vestidos de preto, ocuparam aos poucos o gramado, onde também instalaram cruzes em referência a cemitérios. A manifestação é organizada pela União dos Policiais do Brasil, que pretende chamar a atenção das autoridades para o risco de ter policiais “envelhecidos” nas ruas. Pela PEC, o policial terá que trabalhar até 70 anos de idade aproximadamente para cumprir o tempo de contribuição de 49 anos, exigido pelas novas regras.

O protesto ocorre simultaneamente nos estados de Alagoas, Pará, Acre e Sergipe e marca o “Dia Nacional em Defesa da Aposentadoria dos Profissionais de Segurança Pública”.

A Secretaria de Segurança Pública do DF estima que cerca de mil policiais ocupam a Esplanada dos Ministérios neste momento.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil

Policiais civis paralisam atividades em protesto por colega morto no ES

08/02/2017 12h19 - Atualizado em 08/02/2017 13h43

Do G1 ES

Policiais civis saem em protesto por morte de colega morto 
(Foto: Viviane Machado/ G1)

Os policiais civis do Espírito Santo paralisaram as atividades ao meio-dia desta quarta-feira (8), em protesto por conta da morte de um investigador em Colatina, Noroeste do estado, nesta terça-feira (7). Eles saíram em passeata até o quartel da Polícia Militar em Maruípe, em Vitória, e de lá segueiram para o velório do colega.

A paralisação, que também apoia o movimento dos parentes de policiais militares, vai acabar à 0h desta quinta-feira (9), segundo o sindicato da Polícia Civil. Durante a paralisação, só vão ser feitos atendimentos de urgência.

O Sindicato de Policiais Civis diz que foi decidida uma paralisação de um dia e que não foi deflagrada greve. Amanhã, às 13h, será feita uma assembleia para deliberar o que a categoria fará diante do caos no estado.

A Polícia Civil, por meio do chefe de Polícia, delegado Guilherme Daré, informou que só uma parte da categoria aderiu a esta paralisação. “Esse movimento de paralisação é isolado e está sendo feito apenas por uma associação. Não concordamos com ele e reiteramos o nosso apoio irrestrito e o nosso compromisso com o governo do estado, com a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social e a sociedade”, destacou.

Além disso, Guilherme Daré aproveitou para lamentar a morte do investigador. “A Polícia Civil está de luto pela perda de um excelente policial e querido por todos. Lamentamos profundamente essa perda e declaramos o nosso apoio aos parentes e aos amigos do policial”, ressaltou.

Entenda a crise na segurança no ES
– Os PMs reivindicam aumento nos salários, pagamento de benefícios e adicionais e criticam as más condições de trabalho.

– Como os PMs não podem fazer greve, as famílias foram para a frente dos batalhões para impedir a saída das viaturas policiais.

– O bloqueio começou no sábado (4) e atinge a Grande Vitória e cidades como Linhares, Aracruz, Colatina, Cachoeiro de Itapemirim e Piúma.

– Desde então, o Espírito Santo registrou 90 mortes violentas, segundo o sindicato da Polícia Civil.

– Escolas, postos de saúde e parte do comércio estão fechados desde segunda-feira (6), quando ônibus também pararam de circular. Os coletivos voltaram a rodar na manhã desta terça (7), mas foram recolhidos novamente às 19h. Na quarta-feira (8), o Sindicato informou que não haverá circulação.

– 1.000 homens das Forças Armadas fazem policiamento na Grande Vitória desde segunda, e 200 integrantes da Força Nacional começam a atuar nesta terça.
Investigador era conhecido como Marcelinho 
 (Foto: Divulgação/Whatsapp)

Morto em assalto
O enterro está previsto para as 15h.Segundo a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Mario Marcelo de Albuquerque foi atingido por um criminoso ao intervir no assalto a um motociclista. Ninguém foi preso ainda.

O investigador Marcelinho, como era conhecido, estava de carro com um colega quando, na altura da Curva Mario Cassani, na BR-259, abordaram criminosos que assaltavam um motociclista.

Houve troca de tiros e o investigador foi baleado na barriga. Os assaltantes conseguiram fugir.

Mario foi levado para o Hospital São Bernardo, em Colatina, mas não resistiu e morreu. O investigador deixa esposa e dois filhos. O corpo do policial vai ser velado no cemitério Jardim da Paz, na Serra, Grande Vitória.

Governador do ES classifica paralisação de policiais militares de chantagem


08/02/2017 11h48
Vila Velha (ES)
Ana Cristina Campos – Enviada Especial da Agência Brasil

O governador licenciado do Espírito Santo, Paulo Hartung, disse hoje (8) que o governo está sendo chantageado pelos policiais militares que estão sem patrulhar as ruas das cidades do estado desde sexta-feira (3) o que tem causado uma grave crise na segurança pública.

“É um caminho errado, que rasga a Constituição do país. O que está acontecendo no Espírito Santo é chantagem aberta. Isso é a mesma coisa que sequestrar a liberdade e o direito do cidadão capixaba e cobrar resgate. Não pode pagar resgate nem pelo aspecto ético nem pelo descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse Hartung à imprensa, na residência oficial do governo, em Vila Velha.

Ele está licenciado do cargo por causa de uma cirurgia, feita na última sexta-feira (3), para retirada de um tumor na bexiga. Por recomendação médica, ele continua em repouso e só deve reassumir o cargo na semana que vem. César Colnago continua como governador em exercício.

Hartung fez um apelo para que os policiais militares voltem ao trabalho imediatamente. “Eu me dirijo aos homens e mulheres da Polícia Militar sérios e de bem, que pertencem a uma instituição mais que secular no estado que está sendo manchada por atitudes grotescas. Respeitem a sua instituição, o estado do Espírito Santo, o cidadão capixaba. Quem paga essa conta é o cidadão capixaba, quem está mantendo o salário dos profissionais de segurança em dia é o cidadão capixaba.”

O governador em exercício, César Colnago, informou que vai pedir o envio de mais agentes da Força Nacional e militares das Forças Armadas ao governo federal para se juntar aos 1,2 mil homens que já estão patrulhando a região metropolitana de Vitória.

Segundo Colnago, o governo está apostando no diálogo com os policiais militares e seus parentes e está aberto a novas reuniões. Ele também afirmou que há um movimento articulado para desorganizar a segurança pública do estado, mas não quis mencionar quem são os “atores políticos” que estariam interferindo nas negociações.

Para o governador em exercício, a população está vivendo em “cárcere privado”. “Estamos no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, em época de ajuste fiscal. Não há como conceder aumento neste momento”, afirmou.

Protestos
As manifestações no Espírito Santo começaram na sexta-feira (3), quando parentes de policiais militares, principalmente mulheres, se reuniram em frente à 6ª Companhia, no bairro de Feu Rosa, no município de Serra, na Grande Vitória, e bloquearam a saída de viaturas. Eles reivindicam reajuste salarial para os policiais militares e o pagamento de auxílio-alimentação, periculosidade, insalubridade e adicional noturno.

Os protestos se estenderam para outros batalhões durante o fim de semana e, segundo a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo, atingem todos os quartéis do estado.

Homicídios
A Secretaria de Estado de Segurança Pública ainda não tem o balanço das ocorrências no Espírito Santo desde que o início das manifestações em frente aos batalhões de polícia. 

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol), Jorge Emílio Leal, informou que foram registrados 85 homicídios desde sábado (4) até a manhã de hoje no estado, a maior parte na Grande Vitória.

“Há uma explosão dos índices de criminalidade, tanto patrimonial quanto o de homicídios. No sábado, foram oito homicídios; no domingo, foram 16, na segunda-feira, 42, e o restante de terça-feira para cá. A média diária do mês de janeiro foi 3, 4 homicídios. No início de fevereiro, foram registrados dois homicídios. Do fim de semana para cá houve essa explosão, reflexo da ausência de policiamento”, afirmou o presidente do Sindipol.

Edição: Lílian Beraldo
Agência Brasil

Dança da Miss Polynésie - Aruhoia (meilleure danseuse Heiva 2010)

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

PJF define plano de ação para jogo entre Tupi e Cruzeiro

JUIZ DE FORA - 7/2/2017 - 16:45

O plano de ação para o jogo da terceira rodada do Campeonato Mineiro, entre Tupi e Cruzeiro, que acontecerá no sábado, 11, às 16h30, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, foi definido esta semana. Participaram da reunião representantes das secretarias de Comunicação Social, Esporte e Lazer, Obras, Atividades Urbanas e Transporte e Trânsito, além da Defesa Civil, Demlurb, Empav, Guarda Municipal, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

Os ingressos serão vendidos a partir desta quarta-feira, 8, na sede social do Tupi (Rua José Calil Ahouagi, 332, Centro), das 14 às 18 horas; na sede social do clube, das 8 às 18 horas; na loja Torcedor Esporte Clube (Galeria Pio X, loja 40), das 8 às 18 horas; e no calçadão da Rua Halfeld, das 9 às 18 horas. No sábado, a venda será nos mesmos locais, das 9 às 12 horas. Nas lojas Bahamas: São Vicente, Getúlio Vargas, Manoel Honório, Jóquei e São Pedro (só venda antecipada até fechamento das lojas). No Estádio, os ingressos estarão disponíveis para compra a partir das 15 horas.

Os torcedores do Tupi entrarão pelo portão principal do estádio, enquanto a torcida do time visitante entrará pelo portão do Bairro Dom Orione. A abertura dos portões acontecerá às 15 horas. Os ingressos custarão R$30 a inteira e R$15 a meia-entrada até a próxima sexta-feira e, no sábado, o valor será de R$ 40 a inteira e R$ 20 a meia, com carga total de sete mil ingressos.

Serão disponibilizados seis ônibus para transporte dos torcedores. O primeiro sairá da Avenida Presidente Itamar Franco às 14h30, e o último previsto sairá do Estádio às 19h10. Artefatos pirotécnicos, fumaças e bebidas em vasilhames de vidro e lata não serão permitidos dentro do Estádio.

O pátio em frente ao estádio será para acesso de carros dos torcedores do Tupi. Os torcedores do time visitante poderão estacionar somente no entorno do local da partida.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Esporte e Lazer pelo 3690-7829.
Portal PJF

Manifestantes e mulheres de PMs se enfrentam no ES; Exército intervém

07/02/2017 16h02 - Atualizado em 07/02/2017 19h43

Naiara Arpini e Patrick Camporez

Do G1 ES e de A Gazeta

Grupos de moradores foram até as portas de Batalhões da Polícia Militar do Espírito Santo, na tarde desta terça-feira (7), para tentar convencer as mulheres de PMs a encerrarem os protestos que impedem o policiamento das ruas. Atos desse tipo acontecem em Vitória, Guarapari e Cachoeiro de Itapemirim.

Em Vitória, o Exército precisou ir ao local para controlar a manifestação e restabelecer o trânsito. Houve confornto entre manifestantes e o Exército usou gás de pimenta para acabar com o tumulto. Além disso, um mortorista tentou passar pela multidão e foi abordado por soldados armados. O homem é um policial, que estava à paisana. Ele apresentou o distintivo e foi liberado.

Manifestantes colocaram fogo em pneus e chegaram a interditar os dois sentidos da Avenida Maruípe nesta tarde.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Espírito Santo (Sesp) foi questionada sobre a estimativa de número de manifestantes, mas não respondeu. Em Vitória, uma das organizadoras do protesto de moradores estima que 200 pessoas participam do ato.

Soldados do Exército atuam em protesto em Vitória 
(Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo)

Desde sábado, familiares dos PMs – a maioria mulheres – protestam em frente aos batalhões impedindo a saída dos militares. Os manifestantes pedem reajuste salarial e melhorias na carreira; entenda.

Sem a polícia nas ruas, uma onda de crimes tomou conta da Grande Vitória e de cidades do interior onde os protestos também acontecem.

Nesta terça-feira (7), grupos de moradores decidiram ir até o 10º Batalhão, em Guarapari, o 9º Batalhão, em Cachoeiro de Itapemirim, e o Quartel de Maruípe, em Vitória, para convencer os manifestantes a desobstruírem as unidades. Eles querem a volta do policiamento e pedem mais segurança.

Vitória
Em Vitória, um grupo fechou a avenida Maruípe, em frente ao quartel. Os manifestantes também querem o fim do ato dos familiares de PMs e a volta do policiamento nas ruas. Eles colocaram fogo em pneus e impediram a passagem dos veículos.

“Os policiais precisam ir para a rua trabalhar. Ninguém aguenta mais. É escola fechada, posto fechado, supermercado assaltado, pessoas sendo assaltadas, sendo mortas e agredidas. Nem que seja 10%, 20% [do efetivo], nós queremos eles na rua”, disse a vendedora Luciana Rafael.

Homens do Exército chegaram ao local para controlar o protesto. Eles desobstruíram a rua, limparam a via e restabeleceram o trânsito no local.

Cronologia do protesto na capital:
- Às 16h30, moradores começaram a protestar em frente ao Quartel de Maruípe, em Vitória, pedindo a volta do policiamento.

- Às 16h45, os moradores bloquearam duas vias da Avenida Maruípe, impedindo a passagem dos carros.

- Às 17h, os moradores espalharam lixo pela avenida e atearam fogo em pneus.

- Às 17h12, homens do Exército chegaram ao local para controlar o ato. Eles limparam a via e restabeleceram o trânsito.

- Às 17h45, grupo favorável ao ato dos familiares dos PMs entrou em confronto com os moradores contrários à paralisação dos militares. O Exército precisou intervir novamente e usou gás de pimenta para dispersar as pessoas.

- Às 17h55, Exército abordou carro descaracterizado que estava com marca de tiros no vidro da frente. O carro foi revistado e os homens foram liberados. O carona mostrou o distintivo de policial aos homens do Exército.

- Às 17h59, moradores jogaram pedras nos homens do Exército.

- Às 18h27, o Exército continuava em frente ao Quartel de Maruípe.

- 18h33: Manifestantes invadiram a pista e foram reprimidos com gás lacrimogêneo pelo Exército.

- 18h56: Ocorreu um confronto entre moradores e militares do exército próximo ao bairro Itararé.

- 18h57: Avenida Maruípe foi totalmente interditada. 

- Às 19h12, a Polícia Militar informou que a Rotam, o 4° Batalhão - Vila Velha, o 9° Batalhão - Cachoeiro de Itapemirim e o 13° Batalhão - São Mateus voltaram ao trabalho. O policiamento começa a ser reestabelecido nesta noite.

- Às 19h15, soldados estavam posicionados no meio da avenida Maruípe, entre os grupos que se manifestam contra e a favor ao ato que impede a saída dos policiais militares do quartel. Cada grupo ocupa um lado da calçada. O trânsito flui normalmente.

Manifestação em frente ao Quartel de Maruípe, em Vitória 
(Foto: André Rodrigues/A Gazeta)
Manifestação em frente ao Quartel de Maruípe, em Vitória (Foto: André Rodrigues/A Gazeta)
Manifestação em frente ao Quartel de Maruípe, em Vitória
 (Foto: André Rodrigues/A Gazeta)

Guarapari
Em Guarapari, para evitar um possível confronto entre os manifestantes, um grupo de homens se posicionou em frente aos familiares que protestam na porta do batalhão. A informação é de que eles seriam policiais militares à paisana.

O professor Darcy Trabach, 26, um dos organizadores do protesto, diz que a população não vai sair de lá.

Centenas de pessoas ocupam a Rodovia do Sol, no bairro Aeroporto (Foto: Arquivo Pessoal/ Warley Rangel)

"Desde ontem à noite estamos convidando as pessoas. Graças a Deus, muitas aderiram ao nosso protesto. Mas em relação ao número de moradores do município, ainda é pequeno. Nossa intenção é aumentar, e não vamos sair enquanto algo não for resolvido", disse.

O tenente-coronel Pessanha saiu do batalhão, pegou o microfone de um carro de som usado pelos manifestantes e garantiu que a partir das 19h os policiais militares vão para as ruas. Ele disse que esses militares estão chegando de troca de turno e que não vão entrar no Batalhão. Segundo o tenente-coronel, eles vão direto para as ruas.

Cachoeiro de Itapemirim
Na frente do 9º Batalhão, em Cachoeiro de Itapemirim, dezenas de pessoas também pedem a volta dos policiais militares às ruas.

Protestos das famílias dos PMs
Os protestos de familiares de PMs acontecem em toda a Região Metropolitana de Vitória, Guarapari, Linhares e Aracruz, Colatina e Piúma. Segundo o presidente da Associação de Cabos e Soldados, Sargento Renato, há manifestantes inclusive em frente à cavalaria, BME, batalhão de transito e Quartel General da PM.

Além do reajuste salarial, os familiares pedem o pagamento de auxílio-alimentação, adicional noturno e por periculosidade e insalubridade. Também são denunciados o sucateamento da frota e falta de perspectiva de carreira.

Eles protestam pelos seus familiares porque os policiais militares são proibidos pelo Código Penal Militar de protestar, fazer greve ou paralisação. A pena para o PM que tomar parte em atos desse tipo pode chegar a dois anos de prisão.

Entenda a crise na segurança no ES
– Os PMs reivindicam aumento nos salários (reposição da inflação e ganho real de 10%), pagamento de benefícios e adicionais e criticam as más condições de trabalho.

– Como os PMs não podem fazer greve, as famílias foram para a frente dos batalhões para impedir a saída das viaturas policiais.

– O bloqueio começou no sábado (4) e atinge a Grande Vitória e cidades como Linhares, Aracruz, Colatina, Cachoeiro de Itapemirim e Piúma.

– Desde então, a Grande Vitória registrou 75 mortes violentas, ante 4 em todo o mês de janeiro, segundo o sindicato da Polícia Civil.

– Escolas, postos de saúde e parte do comércio estão fechados desde segunda-feira (6), quando ônibus também pararam de circular. Os coletivos voltaram a rodar na manhã desta terça (7), mas serão recolhidos novamente às 19h.

– 1.000 homens das Forças Armadas fazem policiamento na Grande Vitória desde segunda; 200 integrantes da Força Nacional começam a atuar nesta terça.