segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Fhemig abre Processo Seletivo Simplificado para Hospital Regional João Penido, em Juiz de Fora

«Janeiro 2017»

Estão abertas até às 17h (horário de Brasília) de 15 de janeiro de 2017 (domingo), no site da Fhemig, as inscrições para cadastramento de currículos, visando contratações de profissionais nas funções de Técnico de Enfermagem e Enfermeiro Obstetra e formação de quadro de cadastro de reserva para a função de Enfermeiro para atuarem no Hospital Regional João Penido, em Juiz de Fora.

O regulamento do Processo Seletivo Simplificado, na íntegra, está disponível em:
www.fhemig.mg.gov.br/pt/como-ingressar-na-fhemig/selecao/contratacao-temporaria

Outras informações:
Assessoria de Comunicação Social - Fhemig - (31) 3239-9649 / (31) 3239-9507

Agência Minas

Carnaval 2017 - Prazo para pedidos de apoio e de alvará termina na sexta-feira

JUIZ DE FORA - 9/1/2017 - 15:53

Foto: Divulgação Funalfa

Os responsáveis por blocos, bailes, entidades e qualquer outra atividade ligada ao Carnaval 2017 têm até sexta-feira, 13, para solicitar apoio e alvará gratuito. Obrigatório, o procedimento deverá ser feito no Espaço Cidadão JF (Avenida Barão do Rio Branco, 2.234, Parque Halfeld, Centro), de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas.

Junto com a documentação prevista no edital, será preciso apresentar o formulário e o requerimento específico, disponíveis no Departamento de Cultura da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), no Espaço Cidadão JF e no site da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). Os responsáveis contemplados com auxílio financeiro devem prestar contas da verba recebida até 30 dias após a realização do evento.

O solicitante deverá providenciar, no Corpo de Bombeiros Militar, toda a documentação exigida para o evento proposto, obedecendo às orientações técnicas, conforme as especificidades de cada evento ou atividade. Também cabe ao solicitante providenciar, na Companhia Energética de Minas Gerais S.A. (Cemig), o pedido de ponto de energia ou ligação de chave provisória (quando necessária). O pagamento do serviço correrá por conta da organização do evento e não será considerado nos pedidos de apoio.

As solicitações recebidas por meio do edital serão analisadas por uma comissão especialmente designada, formada por oito representantes de setores da PJF e instituições relacionadas com os eventos. Todos os pedidos serão avaliados para liberação de alvará para uso do espaço público, porém, novos blocos, entidades carnavalescas ou outras atividades ligadas ao carnaval não poderão solicitar suporte material ou financeiro.

O deferimento dos pedidos levará em consideração a disponibilidade financeira da PJF; a relevância cultural e comunitária do evento; a natureza e localização; a necessidade de alteração de trânsito e tráfego; o impacto no funcionamento da rotina e no cotidiano da cidade; a proximidade com hospitais, escolas, bens tombados e outros; a previsão de público e histórico da realização em anos anteriores; a capacidade de suporte logístico dos órgãos públicos envolvidos; a possível concentração de outras promoções no mesmo dia, região ou horário; a concordância e anuência da sociedade pró-melhoramentos do bairro ou região apresentada no ato do pedido; horário de início e término, considerando concentração - quando houver - e dispersão, incluindo pós-evento, além da programação da equipe organizadora.

A resposta e o possível deferimento dos pedidos serão expedidos semanalmente, entre 5 e 31 de janeiro, através de correspondência escrita.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044.
Portal PJF

ABL disponibiliza na internet manuscritos de três obras de Machado de Assis

09/01/2017 21h11
Rio de Janeiro
Paulo Virgílio - Repórter da Agência Brasil

Os manuscritos originais de dois romances e de um poema de Machado de Assis (1839-1908), um dos mais importantes escritores brasileiros, fundador e primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), já podem ser consultados na internet, no site www.academia.org.br. Até agora, os originais só podiam ser acessados nos computadores instalados na sede do Arquivo Múcio Leão, da ABL, no centro do Rio de Janeiro.

Os romances são Esaú e Jacó e Memorial de Aires, os dois últimos publicados por Machado, e o poema heroico cômico O Almada. Os manuscritos mostram o processo criativo do autor, inclusive as correções nos textos, assim como as mudanças dos nomes de determinados personagens.

De acordo com a chefe do Arquivo da ABL, Maria Oliveira, a ideia é disponibilizar todos os manuscritos disponíveis de Machado de Assis. “A equipe de arquivistas do Múcio Leão vem desenvolvendo a alimentação da base de dados, com a inclusão das informações e imagens digitais para o novo sistema. O trabalho está sendo realizado pela Coordenadora dos Arquivos dos Acadêmicos, Juliana Amorim”, disse.

O presidente da ABL, Domício Proença Filho, diz que a divulgação dos manuscritos de Machado de Assis atende a interessados de todo o mundoArquivo/Tomaz Silva/Agência Brasil

O acervo documental do Arquivo Machado de Assis está dividido em um fundo arquivístico e uma coleção de documentos, segundo Maria Oliveira.

“O fundo arquivístico é o conjunto de documentos produzidos e/ou recebidos pelo titular no exercício de suas atividades e no decorrer de sua vida, naturalmente acumulados pelo próprio. Já a coleção de documentos é o resultado daqueles reunidos pela ABL, por intermédio de parentes do autor, amigos, estudiosos e correlatos, cujo conteúdo trata de temas, assuntos, impressões e aspectos relativos ao acadêmico e que complementam as informações do fundo arquivístico”, explicou.

Para o presidente da ABL, Domício Proença Filho, o novo serviço é uma etapa importante do projeto de preservação e difusão da totalidade dos arquivos de acadêmicos e acadêmicas desenvolvido pelo Arquivo Múcio Leão, dirigido pelo historiador José Murilo de Carvalho, também membro da Academia.

“A antecipação do presente processo de migração para sua base de dados deve-se à solicitação de um grande número de interessados de todas as partes do mundo, de conhecer os manuscritos do escritor [Machado de Assis]. Com isso, a Academia dá sequência ao cumprimento de seus objetivos primeiros, vinculados ao culto da língua e da literatura nacional”, disse.
Edição: Luana Lourenço
Agência Brasil

Maior atacadista de drogas, o PCC luta para controlar prisões em todos os estados

Mãe de detento do Compaj, em Manaus, chora após a rebelião

Gabriela Fujita e Vinicius Konchinski
Do UOL, em São Paulo e no Rio

O PCC (Primeiro Comando da Capital) está em campanha pela hegemonia no crime organizado. Segundo o Ministério Público de São Paulo, a facção paulista rompeu acordos de paz com outras organizações criminosas e lançou no segundo semestre do ano passado uma ofensiva pelo controle de presídios, tráfico de drogas e armas no Brasil. A ação estaria relacionada a motins, assassinatos e transferências de presos em pelo menos 15 Estados.

EM 15 ESTADOS – Desde o rompimento do PCC com o CV (Comando Vermelho) e outras facções, já foram afetados Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre, Pará, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo. O levantamento foi realizado pelo UOL com base em dados fornecidos por governos e sindicatos de agentes penitenciários.

Roraima, por exemplo, sofreu com duas rebeliões relacionadas a ações do PCC em presídios do Estado. A última ocorreu na sexta-feira (6), na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista (RR), e matou 31 detentos, embora o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, tenha creditado o motivo a um “acerto de contas” entre internos. Na mesma cadeia, dez presos foram assassinados em outubro. Neste sábado (7), mais dois corpos foram encontrados. Eles estavam enterrados na cozinha.

COMEÇA A GUERRA – A disputa entre o PCC e a FDN (Família do Norte), facção aliada ao CV, também teria motivado o motim que matou 56 internos no Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), em Manaus (AM), na semana passada.

Para o promotor paulista Lincoln Gakiya, que há anos investiga o PCC, essas rebeliões são capítulos de uma guerra que está apenas no início. “O PCC rompeu acordos que tinha com outras quadrilhas para uma convivência pacífica em presídios e no tráfico de armas e drogas. Desde então, já aconteceram conflitos em vários Estados e a violência pode crescer.”

Na região Nordeste, por outro lado, o PCC está presente de forma maciça, mas como fornecedor de drogas e armas para quadrilhas locais na maioria dos Estados.

PRESOS SEPARADOS – Antes das rebeliões em presídios do Norte, a disputa entre PCC e outras facções já havia causado transtornos em outros Estados do país. De acordo com João Batista, presidente do Sindspen-MT (Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso), ainda em agosto, detentos ligados à organização paulista e ao CV tiveram que ser separados para evitar conflitos. “Presos ligados ao PCC e ao CV sempre dividiram celas e conviviam normalmente nos pátios de presídios daqui e de outros Estados”, afirmou Batista, em entrevista ao UOL. “Depois que eles romperam, todos os presos foram separados. Mesmo assim, houve casos de violência.”

Em novembro, um preso supostamente ligado ao CV foi esquartejado dentro de uma cela na Penitenciária Major Zuzi Alves da Silva, em Água Boa (MT), que seria dominada pelo PCC. A Sejudh (Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos) informou que existe “um possível conflito entre PCC e CV nas Unidades Prisionais de Mato Grosso”.

No Mato Grosso do Sul, onde a disputa entre CV e PCC também é intensa, duas rebeliões foram registradas causando a morte de três presos. A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) declarou que monitora a disputa entre facções em presídios do Estado.

NO RJ E EM SP – Em São Paulo, segundo o promotor Gakiya, o PCC é a facção criminosa predominante em presídios. Ele disse que os poucos integrantes do CV que estavam em presídios paulistas foram transferidos assim que a ruptura entre as quadrilhas carioca e de São Paulo foi constatada.

No Rio de Janeiro, também foram realizadas transferências em outubro, depois que o CV rompeu com o PCC. A Seap (Secretaria Estadual de Administração Penitenciária) informou que tomou medidas necessárias para resguardar os detentos, mas não quis dar mais detalhes sobre as transferências por segurança.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Só publicamos este resumo da excelente matéria da UOL, que é muito longa e mostra em detalhes os conflitos das facções nos 15 Estados. Mas o ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, minimizou o peso da briga entre facções na rebelião em Manaus no dia seguinte ao motim. Na prática, porém, o que se constata é justamente o contrário. Ou seja, o ministro precisa rever seus conceitos, para não ficar pagando mico, como se diz hoje em dia. (C.N.)

“Código de ética” da facção PCC discrimina homossexual, estuprador e pedófilo


Charge sem autoria, reprodução do Arquivo Google

Deu no Correio Braziliense

O estatuto da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), apreendido na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), é direto: “Não somos sócios de um clube e sim integrantes de uma organização criminosa”. O documento tem 18 artigos e está escrito a mão em folha de caderno.

Os escritos constam de denúncia que o Ministério Público de Roraima apresentou à Justiça em novembro de 2014. Naquele ano, a Promotoria já alertava para o ‘Tribunal do Crime’ instalado pelo PCC no sistema prisional do estado, inclusive na Monte Cristo em que, na madrugada de sexta-feira (6//1), 31 prisioneiros foram massacrados – assassinos enlouquecidos de ódio cortaram cabeças e arrancaram corações de suas vítimas.

A acusação define o PCC como ‘verdadeiro grupo de extermínio’. “A facção em comento é altamente estruturada, sendo que seus integrantes frequentemente mencionam um código de “conduta” e “ética” do crime, que deveriam seguir, tanto que o descumprimento das normas do estatuto é punido até mesmo com a pena de morte, denominada por eles de “xeque-mate”, afirma a Promotoria.

JULGAMENTO E PUNIÇÃO – Durante a investigação, o Ministério Público de Roraima identificou grampos que tratavam de julgamento e punição dos membros do PCC por descumprimento do estatuto.

O artigo I é claro. “Todos os integrantes devem lealdade e respeito ao PCC.” A regra seguinte aponta para a luta por ‘paz, justiça, liberdade, igualdade e união, visando crescimento da nossa organização, respeitando sempre a ética do crime.’

Em seu artigo VI, o estatuto do PCC apreendido na Monte Cristo afirma não admitir como integrantes ‘estrupadores (sic), homosexualismo (sic), pedofilia, caguetagem, mentiras, covardia, opressão, chantagens, estorções (sic), inveja, calúnia e outros atos que ferem a ética do crime’.

MATANDO PRESOS – Desde que foi deflagrada a cisão entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) as mortes de presos em Roraima aumentaram assustadoramente.

Pelos cálculos oficiais, o PCC já matou 44 presos na Penitenciária Agrícola de Roraima nos últimos três meses. As primeiras mortes aconteceram no dia 16 de outubro de 2016, quando 10 presos pertencentes à facção CV, foram decapitados e carbonizados.

Globo de Ouro dá sete prêmios ao filme La La Land: Cantando Estações

09/01/2017 05h47
Estados Unidos
José Romildo - Correspondente da Agência Brasil

O filme La La Land: Cantando Estações foi o grande vencedor do 74º Globo de Ouro, evento realizado ontem (8) à noite em Beverly Hills, no estado da Califórnia. O destaque da cerimônia foi a entrega de um prêmio a Meryl Streep. Ao receber o prêmio pelo conjunto de sua obra, a atriz fez críticas a Donald Trump e às forças culturais que levaram o bilionário à vitória nas eleições para presidente dos Estados Unidos.

O comediante Jimmy Fallon foi o anfitrião da cerimônia. O filme, um jazz musical sobre um pianista e uma aspirante a atriz que buscam o sucesso em Hollywood, ganhou nas sete categorias em que foi indicado, incluindo melhor roteiro, melhor diretor, melhor partitura original e melhor canção original.

As estrelas do filme, Emma Stone e Ryan Gosling, levaram os prêmios de melhor atriz e melhor ator por seus papéis.

La La Land: Cantando Estações superou, em número de prêmios, os clássicos Um Estranho no Ninho e O Expresso da Meia-Noite, que receberam seis prêmios cada.

Mesmo assim, o prêmio principal - melhor filme - foi para Moonlight. Dirigido por Barry Jenkins, o filme é uma história da luta de um jovem negro gay criado por uma mãe solteira drogada.

A francesa Isabelle Huppert foi a vencedora na categoria melhor atriz em filme de drama, pelo trabalho em Elle. A produção, dirigida por Paul Verhoeven, foi escolhida ainda o melhor filme estrangeiro. Isabelle superou Amy Adams (A chegada), Jessica Chastain (Miss Sloane), Ruth Negga (Loving) e Natalie Portman (Jackie).

Meryl Streep
A homenageada do Globo de Ouro 2017 foi Meryl Streep. A atriz recebeu o Cecil B. DeMille Award, prêmio pelo conjunto da obra. Ela fez um discurso emocionado, celebrando a presença de estrangeiros nos Estados Unidos e especialmente em Hollywood.

A cerimônia ainda contou com uma homenagem especial às atrizes Carrie Fisher e Debbie Reynolds, mãe e filha, que morreram no fim de dezembro, com apenas um dia de diferença. Elas foram lembradas em um clipe com cenas de seus filmes, ao som da canção You Made Me Love You, do musical Irene, cantada por Reynolds.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

Cerca de 16 mil alunos voltam às aulas na UFJF em Juiz de Fora

09/01/2017 08h23 - Atualizado em 09/01/2017 08h23

Do G1 Zona da Mata

As aulas na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) retornam no campus em Juiz de Fora nesta segunda-feira (9). Por causa da greve dos professores, o calendário letivo foi suspenso entre novembro e dezembro do ano passado. São esperados cerca de 16 mil estudantes para conclusão das atividades do segundo semestre letivo de 2016. A reposição está prevista para terminar em 6 de fevereiro. No campus de Governador Valadares, a reposição começou em 3 de janeiro e vai até 22 de março.

No campus sede, setores como o Restaurante Universitário (RU) e a Central de Atendimento (CAT) também voltam a atender aos alunos nos horários regulares. Já a Biblioteca Central funcionará das 8h às 17h, em janeiro. As bibliotecas setoriais poderão sofrer alterações nos horários de funcionamento durante o período de reposição.

O calendário acadêmico da graduação na UFJF para este ano depende de reunião do Conselho de Graduação (Congrad), a ser agendada ainda este mês. O Colégio de Aplicação João XXIII, atualmente também em período letivo, já definiu o calendário para 2017 para não afetar os estudantes do 3º ano do ensino médio. Alunos ocuparam a escola entre 26 de outubro e 18 de dezembro.

As solenidades de colação de grau unificadas serão realizadas entre os dias 15 e 17 de fevereiro no Cine-Theatro Central, às 19h, e outra às 21h. Cerca de 1.600 formandos se inscreveram para as formaturas referentes ao segundo semestre de 2016. Nesta segunda (9), os representantes dos cursos que terão alunos colando grau devem comparecer à Diretoria de Imagem Institucional, localizada no prédio da Reitoria, para a reunião com a equipe de cerimonial.

Greve
Os professores entraram em greve no dia 25 de novembro e encerraram o movimento em 14 de dezembro de 2016. Os docentes eram contrários à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que estabelece limite para o aumento dos gastos públicos pelos próximos 20 anos. Pelo mesmo motivo, servidores técnico-administrativos paralisaram atividades até 14 de dezembro e alunos ocupam a Reitoria desde 26 de outubro, também contrários às medidas que podem interferir no ensino médio.

Jovem é baleado e morre na Avenida JK em Juiz de Fora

09/01/2017 07h44 - Atualizado em 09/01/2017 07h44
Do G1 Zona da Mata

Um rapaz de 24 anos morreu após ser baleado na Avenida Juscelino Kubitschek, na altura do Bairro Barreira do Triunfo, no fim da manhã de domingo (8). A Polícia Militar (PM) recebeu informação de que o jovem ferido estava caído na rua. A equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi acionada, mas ele já estava morto.

A perícia esteve no local e confirmou que o rapaz foi atingido por três disparos. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Juiz de Fora.

De acordo com relato de parentes à PM, a vítima teve uma discussão com dois homens, que não foram localizados.

O caso será encaminhado para investigação na Polícia Civil.

Um grande negócio: Custo por preso é 60% maior em penitenciárias privatizadas


Charge do Fred (achargedofred.com.br)

Litza Mattos
O Tempo

A crise do sistema prisional brasileiro foi agravada nos primeiros dias do ano por uma onda de rebeliões que provocou a morte de 95 pessoas em presídios superlotados do país. Nos últimos anos, o déficit de mais de 250 mil vagas e o mau funcionamento do encarceramento fizeram o poder público apostar nas privatizações como solução para o caos nas unidades penais.

A aposta, porém, vem sendo criticada, pois segue na contramão de países que lideram o ranking de população carcerária, como os Estados Unidos, que decidiram estatizar seus presídios privatizados há décadas ao constatar problemas nesse sistema.

No Brasil, os maus exemplos ficaram evidentes com as 56 mortes no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, administrado pela empresa privada Umanizzare, também responsável pela concessão de outros cinco presídios no Amazonas. Em Alagoas, o presídio privatizado Girau do Ponciano também convive com fugas, assim como a Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG), no Paraná, que no passado já foi considerada modelo.

VOLTAR ATRÁS – De acordo com o pesquisador da ONG Human Rights Watch no Brasil César Muñoz, uma das recomendações passa pela retomada do controle das unidades. Segundo ele, existe uma lentidão grande no sistema judicial, e a privatização não impede a superlotação.

“Os agentes penitenciários recebem baixos salários, têm alta rotatividade, e as condições de trabalho são precárias. No Maranhão, vi monitores dormindo no refeitório”, conta.

O fato de a transferência de gestão não diminuir os custos também já foi constatado pelo relatório final da CPI do Sistema Carcerário. O documento que defendia a implantação do modelo de parceria público-privada para manter os presídios brasileiros mostrou que, na época, 13.865 pessoas estavam detidas nas 24 unidades de presídios com gestão ou participação privada, a um custo mensal médio de R$ 4.006,77 por preso – 60% maior que o custo nos presídios estaduais.

INCONSTITUCIONAL – A Pastoral Carcerária considera “inconstitucional e absolutamente intolerável qualquer espécie de delegação da gestão prisional à iniciativa privada”. Para o coordenador nacional da Pastoral, padre Valdir João Silveira, as privatizações engoliram bilhões do poder público, piorando o sistema penitenciário. “Quando o presídio é privatizado, a empresa que toma conta não o faz por caridade nem pelo compromisso com a ressocialização, mas visa transformar o preso em moeda de lucro”, critica.

Levando em conta que o país tem 607 mil presos, dados do Ministério da Justiça mostraram que o país gastaria em torno de R$ 29,1 bilhões ao ano para manter todos os detidos do país em locais privados.

Para a pesquisadora sobre penitenciárias Elaine Mara da Silva, no país em que “bandido bom é bandido morto”, a privatização também assusta do ponto de vista da garantia dos direitos humanos dos presos. “Esse modelo vem com uma proposta, mas acabou percorrendo outro caminho, virando uma máquina de fazer dinheiro, em que o sistema prisional se tornou mais uma oportunidade de os governos se eximirem de suas obrigações”, concluiu.

SITUAÇÃO CRÍTICA – Os piores presídios, segundo a ONG Justiça Global e a Pastoral Carcerária:

Maranhão: Complexo de Pedrinhas; Rio Grande do Sul: Presídio Central de Porto Alegre; Pernambuco: Complexo do Curado; Rondônia: Presídio Urso Branco; São Paulo: Centros de Detenção Provisória – Osasco 1; Amazonas: Cadeia Pública Vidal Pessoa.

Esse é o Brasil do ideal progressista. Ladrões de sindicato transformaram nosso país em um sindicato de ladrões.

DOMINGO, 8 DE JANEIRO DE 2017


O texto abaixo, supostamente assinado por agentes federais, saiu no Facebook e reproduzo aqui. Seja ou não de agentes (e me parece que não é - não vejo relação desse horror com a Escola de Frankfurt), vai na jugular:

Repassando conforme: "A família de RAFAEL MOREIRA SILVA será indenizada pelo estado do Amazonas. A família do senhor que ele matou, em um assalto, quando voltava da igreja, não foi.

A família de RAIJEAN ENCARNAÇÃO MEDEIROS será indenizada pelo estado do Amazonas. As famílias dos menores que ele aliciou, e das mulheres que ele estuprou, não foram.

A família de ERRAILSON RAMOS MIRANDA será indenizada pelo estado do Amazonas. A família da garotinha de 4 ANOS, que ele ESTUPROU e DEGOLOU, não foi.

A família de FRANCISCO PEREIRA PESSOA FILHO será indenizada pelo estado do Amazonas. A família da menina de 14 ANOS, que ele estuprou e matou com 15 FACADAS, não foi. 

A família de ARTUR GOMES PERES JUNIOR será indenizada pelo estado do Amazonas. As suas 15 VITIMAS, a quem ele ESTUPROU E CONTAMINOU COM HIV, não foram.

Esse é o retrato do nosso Brasil do século XXI. O retrato perfeito do ideal de Marcuse. Um país cartilhado pela Escola de Frankfurt.

Aqui, nessa república de bananas, de povo sem voz e sem vez, ser bandido virou profissão.

Tem associação, tem direitos. Os vagabundos viraram vítimas, as vítimas viraram estatística. Jornalecos anunciam, em tom sensacionalista: MORRE UM PRESO, POR DIA, NO BRASIL. Só que esquecem de dizer que, nesse mesmo dia, morrem 166 CIDADÃOS, vítimas da criminalidade.

Dizem que o Brasil tem algumas das piores cadeias do mundo, mas esquecem de dizer que, hoje, o lugar mais seguro do país é atrás das grades. Esse é o Brasil do ideal progressista. Ladrões de sindicato transformaram nosso país em um sindicato de ladrões.

Vergonha !

Agentes Federais do Brasil"

http://otambosi.blogspot.com.br/