segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Secretaria de Saúde inicia capacitação de militares para ações educativas contra a dengue

JUIZ DE FORA - 5/12/2016 - 15:30



Nessa quarta-feira, 7, às 8 horas, a Secretaria de Saúde (SS), em parceria com a Superintendência Regional de Saúde (SRS), capacitará cerca de cem militares, entre sargentos e tenentes. O Exército atuará como multiplicador de educação em saúde, auxiliando na conscientização sobre a dengue, além do trabalho de campo que executa, no combate ao Aedes aegypti. O curso terminará na quinta-feira, 8, na 4ª Brigada Infantaria Leve (Rua Mariano Procópio, 970 - Mariano Procópio – ao lado do Museu).

Os participantes serão treinados para visitar as escolas municipais e estaduais de Juiz de Fora, em conjunto com os agentes de combates a endemias, a fim de conscientizar os alunos sobre a importância do combate ao Aedes aegypti. “Essas ações são realizadas com o objetivo de mobilizar a população. É importante a vistoria semanal das residências”, destacou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Rodrigo Almeida.

Os militares e os agentes farão, ainda, vistoria nas instituições ensino e, quando necessário, aplicação de inseticida, colocação de telas, podendo acionar a Sala de Operações para retirada de entulhos e materiais inservíveis.

Este grupo de cem homens soma-se aos 90 que atuam no trabalho de campo, totalizando 190 militares dando apoio no combate à dengue.

* Informação com a assessoria da Secretaria de Saúde pelo 3690-7123 ou 7389
Portal PJF

Chapecoense é declarada campeã da Copa Sul-Americana

05/12/2016 15h55
São Paulo
Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil
Um desastre aéreo matou, na semana passada, a maioria dos jogadores do time catarinense, na véspera da primeira partida da final do campeonato, contra o Atlético Nacional, de Medellín
 Marcio Cunha/Agência Lusa

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) declarou, no início da tarde de hoje (5), a Associação Chapecoense de Futebol campeã da Copa Sul-Americana de Futebol de 2016. O time catarinense terá direito a prêmio de US$ 2 milhões pelo título e a uma vaga para disputar a Copa Libertadores da América de 2017.

O Club Atlético Nacional, que faria a final com a Chapecoense e solicitou à Conmebol que o time catarinense fosse reconhecido como campeão, receberá o Prêmio Centenário Conmebol Fair Play.

“A atitude de promover o futebol na América do Sul, num espírito de paz, compreensão e justiça, ao considerar que os valores desportivos sempre prevalecem sobre os interesses comerciais, o Conselho [da Conmebol] decidiu dar ao Atletico Nacional Club o Centenario Conmebol Fair Play, que consiste na soma de US$ 1 milhão como prêmio”, diz nota divulgada pela entidade.

Edição: Nádia Franco
Agência Brasil

PF faz buscas na casa de ministro do TCU e de ex-presidente da Câmara

05/12/2016 11h13
Brasília
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) cumpre hoje (5) mandados judiciais em Brasília, na Paraíba e no Rio Grande do Sul em endereços pessoais, funcionais e empresariais relacionados ao ex-presidente da Câmara dos Deputados Marco Maia (PT-RS) e ao ex-senador e ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo, relator e presidente, respectivamente, da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, instalada em 2014.

De acordo com a corporação, a chamada Operação Deflexão cumpre nove mandados expedidos pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, referentes ao Inquérito 4.261 instaurado no âmbito da Operação Lava Jato. A ação tem apoio do Ministério Público Federal e da Receita Federal.

“O inquérito apura se parlamentares teriam solicitado a empresários contribuição financeira para que não fossem convocados a prestar depoimento na CPMI. Os executivos afirmam ter repassado valores superiores a R$ 5 milhões para evitar retaliações e contribuir para campanhas eleitorais”, informou a corporação por meio de nota.

O nome da operação faz referência ao verbo defletir, que significa provocar mudança ou alteração no posicionamento normal de algo. Uma alusão, segundo a PF, ao fato de que, mediante propina, empreiteiros investigados passaram à condição de blindados de uma eventual responsabilização.

* Texto alterado às 12h47 para correção do partido de Marco Maia. Diferentemente do informado, o deputado é filiado ao PT, e não ao PR.

Edição: Lílian Beraldo
Agência Brasil

“É preciso estarmos atentos ao que o Brasil espera de nós”, afirma Cármen Lúcia

Presidente do Supremo demonstra estar apreensiva

Evandro Éboli
O Globo

A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, afirmou na manhã desta segunda-feira, em evento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o país vive um momento particularmente grave e que o Judiciário precisa dar respostas à sociedade. A ministra abriu os trabalhos do 10º Encontro Nacional do Poder Judiciário, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que também preside.

— É preciso estarmos atentos ao que o Brasil espera de nós e o que fazer para atender essas demandas. Qualquer servidor público atua para atender à população. Julgamos conflitos na sociedade e vivemos um momento particularmente grave — disse a ministra.

Carmen Lúcia afirmou que é preciso agir para que a sociedade não desacredite no Estado, que é a opção única colocada.

— Ou a democracia ou a guerra — disse.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A afirmação da presidente do Supremo demonstra a gravidade da crise institucional. A verdade é que os políticos ainda não se compenetraram de que a Lava Jato já mudou o país e a internet mantém a população informada em todos os detalhes. Mas eles insistem em tentar o boicote à Lava Jato, como se isso fosse possível. É deprimente e preocupante. (C.N.)

“Gente em Primeiro Lugar”: Grupo DiverDança faz minitemporada de estreia

JUIZ DE FORA - 5/12/2016 - 12:03

O DiverDança, grupo de dança do programa “Gente em Primeiro Lugar”, vai apresentar seu primeiro espetáculo - “Minas... e assim foi um causo” - nos dias 8 e 9 de dezembro, quarta e quinta-feira, no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM – Avenida Getúlio Vargas 200 – Centro). Para a minitemporada de estreia foram programadas duas sessões diárias: às 17h30 e às 19h30.

Os interessados em conferir a montagem podem trocar itens de material de higiene pessoal por convites. O material arrecadado será doado a uma instituição beneficente da cidade. Os pontos de troca são a sede da Funalfa (Avenida Rio Branco, 2.234 - Parque Halfeld - Centro), das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas, e o Centro Cultural Dnar Rocha (Rua Mariano Procópio, 973 - Mariano Procópio), das 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas.

O espetáculo “Minas... e assim foi um causo” é fruto de uma pesquisa sobre a história de Minas Gerais. Os bailarinos, que tiveram participação direta no processo de criação, levarão ao palco suas percepções sobre o tema. A montagem reúne 18 jovens e adolescentes, todos alunos de oficinas de dança do Programa “Gente em Primeiro Lugar”, mantido pela Prefeitura de Juiz de Fora e gerenciado pela Funalfa e Associação Cultural Arte e Vida (Acav).

A criação do espetáculo é orientada pelo articulador cultural Felipe Noselhi, que, através da dança contemporânea, desenvolveu coreografias, utilizando as potencialidades de cada integrante, com base em temas históricos como “Século do Ouro”, “Inconfidência Mineira” e o “Barroco”.

O “Gente em Primeiro Lugar” faz parte das ações do projeto “JF+Vida”, que é um plano municipal integrado sobre o combate ao crack, álcool e outras drogas. O programa oferece a crianças e adolescentes de diversos bairros e comunidades o acesso a atividades de cultura, mantendo oficinas de dança, teatro, artes visuais, capoeira e música. Atualmente, atende mais de três mil crianças e adolescentes entre 6 e 22 anos de idade, em 68 espaços diferentes de 56 bairros de Juiz de Fora.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa – 3690-7044
Portal PJF

Carro fica preso em cancela e motorista morre em Juiz de Fora

05/12/2016 09h00 - Atualizado em 05/12/2016 11h44

Do G1 Zona da Mata

Acidente envolvendo carro e locomotiva ocorreu em Juiz de Fora 
(Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)

Um motorista, de 62 anos, morreu na manhã desta segunda-feira (5) depois que o carro que ele dirigia ficou preso em uma cancela ferroviária do Bairro Jóquei Clube 2, em Juiz de Fora.

De acordo com as informações preliminares do Corpo de Bombeiros, ele tentou passar pelo local, que fica às margens da Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, mas não conseguiu sair e o trem que seguia pela linha férrea se chocou contra o veículo.

Os militares estão no local desde as 8 horas e a ocorrência segue em andamento, com apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Uma equipe da MRS, responsável pela locomotiva, também está no local.

Em nota, a MRS informou que todos os procedimentos de segurança vinham sendo cumpridos quando o maquinista avistou um veículo parado sobre a linha férrea. Neste momento, o freio de emergência foi acionado no intuito de evitar a colisão, no entanto, por conta do peso da composição, foi impossível parar a tempo. A empresa ainda ressalta que as condições dessa passagem em nível estão adequadas para o fluxo de veículos.

Soldado do Exército é baleado e morre em Juiz de Fora

05/12/2016 08h11 - Atualizado em 05/12/2016 08h11

Do G1 Zona da Mata

Duas pessoas foram assassinadas na noite deste domingo (4), em Juiz de Fora. De acordo com o Boletim de Ocorrências (BO) da Polícia Militar (PM), os crimes aconteceram em um intervalo de aproximadamente uma hora e meia.

Na Rua Sebastiana Rosa Freitas, no Bairro Jóquei Clube 2, um soldado do Exército Brasileiro, de 21 anos, também foi atingido por disparos e não resistiu aos ferimentos. Segundo a PM, ele trabalhava como motoboy enquanto estava de folga no quartel e, ao entregar um lanche, por volta das 23h30, foi surpreendido por três pessoas.

Os suspeitos atiraram diversas vezes e cinco disparos atingiram a vítima, na nuca, no braço esquerdo e nas costas. A Perícia foi feita pelo Exército, que liberou o corpo. Os suspeitos não foram localizados durante o patrulhamento.

Já por volta das 22h, um homem, de 34 anos foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte por familiares, com quatro perfurações e já sem sinais vitais. Os detalhes do crime, que aconteceu na Rua João Ribeiro de Novaes, no Bairro Vila Esperança, não foram divulgados.

Testemunhas reconheceram o suspeito do assassinato como um adolescente, de 16 anos, morador do mesmo bairro. Ele não foi localizado pela equipe da PM. A Perícia da Polícia Civil foi até a casa da vítima e liberou o local após averiguações.

domingo, 4 de dezembro de 2016

Grupos protestam em defesa da Lava Jato em Juiz de Fora

04/12/2016 11h15 - Atualizado em 04/12/2016 13h14

Do G1 Zona da Mata

Manifestantes se concentraram na praça do Bairro São Mateus 
(Foto: Rafael Antunes/G1)

Manifestantes se mobilizaram na manhã deste domingo (4) entre o Bairro São Mateus e o Centro de Juiz de Fora. Eles são contrários a interferências políticas na Operação "Lava Lato" e apoiam as ações do juiz Sérgio Moro, que comanda as investigações. Além disso, apoiam as dez medidas contra a corrupção propostas pelo Ministério Público federal (MPF).
Manifestantes saíram em passeata pela Avenida Itamar Franco 
(Foto: Rafael Antunes/G1)

Os organizadores dos movimentos Vem Pra Rua e Muda Brasil estimam um público de 4 mil pessoas. A Polícia Militar (PM) ainda não divulgou. Os manifestantes se concentraram na Praça Jarbas de Lery Santos e seguiram pelas avenidas Presidente Itamar Franco e Barão do Rio Branco carregando faixas e bandeiras do Brasil.

O ato terminou no Parque Halfeld, em frente à Câmara Municipal, com uma homenagem ao zagueiro Marcelo, da Chapecoense, cujo velório acontece no Legislativo. Eles fizeram um minuto de silêncio, rezaram e cantaram o Hino Nacional. Após a homenagem ao jogador, os participantes do protesto se dissiparam.

Durante a passagem dos manifestantes, o trânsito na Avenida Presidente Itamar Franco ficou impedido no sentido São Mateus/Centro e congestionado no sentido oposto.

Manifestantes fizeram um minuto de silêncio em frente ao velório do zagueiro da Chapecoense (Foto: Rafael Antunes/G1)

Morre no Rio o poeta e escritor Ferreira Gullar

04/12/2016 12h40
Rio de Janeiro
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil

O poeta, escritor, jornalista e teatrólogo Ferreira Gullar morreu neste domingo (4) no Hospital Copa d’Or, na zona sul do Rio, aos 86 anos. Ele era membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2014.

Ferreira Gullar, cujo nome verdadeiro é José de Ribamar Ferreira, nasceu em São Luís do Maranhão em 10 de setembro de 1930, numa família de classe média pobre. Dividiu os anos da infância entre a escola e a vida de rua, jogando bola e pescando no Rio Bacanga. Considera que viveu numa espécie de paraíso tropical e, quando chegou à adolescência, ficou chocado em ter de tornar-se adulto, e tornou-se poeta.

Morre no Rio o poeta Ferreira Gullar - TV Brasil Memórias/Aruivo

No começo, acreditava que todos os poetas já haviam morrido e somente depois descobriu que havia muitos deles em sua própria cidade, a algumas quadras de sua casa. Com 18 anos, passou a frequentar os bares da Praça João Lisboa e o Grêmio Lítero-Recreativo, onde, aos domingos, havia leitura de poemas.

Descobriu a poesia moderna apenas aos 19 anos, ao ler os poemas de Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira. Ficou escandalizado com esse tipo de poesia e tratou de informar-se, lendo ensaios sobre a nova poesia.

Pouco depois, aderiu a ela e adotou uma atitude totalmente oposta à que tinha anteriormente, tornando-se um poeta experimental radical, que tinha como lema uma frase de Gauguin: “Quando eu aprender a pintar com a mão direita, passarei a pintar com a esquerda, e quando aprender a pintar com a esquerda, passarei a pintar com os pés”.

Ou seja, nada de fórmulas: o poema teria que ser inventado a cada momento. “Eu queria que a própria linguagem fosse inventada a cada poema”, diria ele mais tarde. Assim nasceu o livro que o lançaria no cenário literário do país em 1954: A Luta Corporal.

Os últimos poemas deste livro resultam de uma implosão da linguagem poética e provocariam o surgimento na literatura brasileira da “poesia concreta”, de que Gullar foi um dos participantes e, em seguida dissidente, passando a integrar um grupo de artistas plásticos e poetas do Rio de Janeiro: o grupo neoconcreto.

O movimento neoconcreto surgiu em 1959, com um manifesto escrito por Gullar, seguido da teoria do não-objeto. Esses dois textos fazem hoje parte da história da arte brasileira, pelo que trouxeram de original e revolucionário. São expressões da arte neoconcreta as obras de Lygia Clark e Hélio Oiticica, hoje nomes mundialmente conhecidos.

Experiências
Gullar levou suas experiências poéticas ao limite da expressão, criando o Livro-Poema e, depois, o Poema Espacial, e, finalmente, o Poema Enterrado. Este consiste em uma sala no subsolo a que se tem acesso por uma escada; após penetrar no poema, deparamo-nos com um cubo vermelho; ao levantarmos este cubo, encontramos outro, verde, e sob este ainda outro, branco, que tem escrito numa das faces a palavra “rejuvenesça”.

O poema enterrado foi a última obra neoconcreta de Gullar, que afastou-se do grupo e integrou-se na luta política revolucionária. Entrou para o Partido Comunista e passou a escrever poemas sobre política e participar da luta contra a ditadura militar que havia se implantado no país, em 1964. Foi processado e preso na Vila Militar. Mais tarde, teve de abandonar a vida legal, passar à clandestinidade e, depois, ao exílio. Deixou clandestinamente o país e foi para Moscou, depois para Santiago do Chile, Lima e Buenos Aires.

Voltou para o Brasil em 1977, quando foi preso e torturado. Libertado por pressão internacional, voltou a trabalhar na imprensa do Rio de Janeiro e, depois, como roteirista de televisão.

Teatro
Durante o exílio em Buenos Aires, Gullar escreveu Poema Sujo, um longo poema de quase cem páginas e que é considerado sua obra-prima. Esse poema causou enorme impacto ao ser editado no Brasil e foi um dos fatores que determinaram a volta do poeta a seu país. Poema Sujo foi traduzido e publicado em várias línguas e países.

De volta ao Brasil, Gullar publicou, em 1980, Na vertigem do dia e Toda Poesia, livro que reuniu toda sua produção poética até então. Voltou a escrever sobre arte na imprensa do Rio e São Paulo, publicando, nesse campo, dois livros Etapas da arte contemporânea(1985) e Argumentação contra a morte da arte (1993), onde discute a crise da arte contemporânea.

Outro campo de atuação de Ferreira Gullar é o teatro. Após o golpe militar, ele e um grupo de jovens dramaturgos e atores fundou o Teatro Opinião, que teve importante papel na resistência democrática ao regime autoritário. Nesse período, escreveu, com Oduvaldo Vianna Filho, as peças Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come e A saída? Onde fica a saída? De volta do exílio, escreveu a peça Um rubi no umbigo, montada pelo Teatro Casa Grande em 1978.

Gullar afirmava que a poesia era sua atividade fundamental. Em 1987, publicou Barulhos e, em 1999, Muitas Vozes, que recebeu os principais prêmios de literatura daquele ano. Em 2002, foi indicado para o Prêmio Nobel de Literatura.

Governador
O governador do estado, Luiz Fernando Pezão, divulgou nota de pesar sobre a morte do jornalista, escritor e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) Ferreira Gullar, que morreu na manhã de hoje (4), aos 86 anos, no Hospital Copa d’Or, em Copacabana, zona sul do Rio.

“Ferreira Gullar é uma das expressões mais fortes da literatura brasileira. Em todas as dimensões em que atuou, o fez com maestria e densidade. Antes de ser imortalizado pela Academia Brasileira de Letras, Ferreira Gullar já fora eternizado pela sua obra. Por isso, o poeta sempre será lembrado. Meus sinceros sentimentos aos familiares e amigos”.

A Academia Brasileira de Letras ainda não tem a hora e local onde o corpo do acadêmico Ferreira Gullar será velado. Essas providências estão sendo tomadas pela família, que ainda está decidindo para onde o corpo será levado.

Prefeito
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, também divulgou nota sobre a morte do poeta, escritor e imortal Ferreira Gullar, que morreu na manhã de hoje, no Rio. De acordo com Paes, o Brasil e o mundo choram hoje a perda do imortal poeta Ferreira Gullar.

"Mas, na cidade que ele escolheu para viver, a dívida de gratidão com esse gênio das palavras é ainda maior. Meu amigo Gullar foi um dos 150 representantes da intelectualidade e da sociedade carioca que desde 2012 participam do Conselho da Cidade, colaborando com sua mente brilhante para ajudar a transformar o Rio. Por isso, além da saudade que ficará desse carioca de coração, deixo aqui o meu 'muito obrigado" para este amigo em nome de todos os apaixonados pela Cidade Maravilhosa. Meus sentimentos para toda a família e para os admiradores de Ferreira Gullar. Que sua poesia continue imortal para a cidade do Rio de Janeiro".

* Matéria alterada às 15h08 para inclusão de novas informações.

Edição: Armando Cardoso
Agência Brasil

Tema da redação do segundo dia do Enem é sobre caminhos de combate ao racismo

04/12/2016 14h58
Brasília
Daniel Lima - Repórter da Agência Brasil

Tema da redação do Enem é sobre caminhos para combater racismo (Antonio Cunha/CB/D.A Press)Tema da redação do Enem é sobre caminhos para combater racismo

O tema da redação da segunda aplicação do Enem 2016 é: “Caminhos para combater o racismo no Brasil”. A informação foi divulgada pelo Twitter do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep).

São 277.624 candidatos inscritos para a segunda aplicação do Enem. A maior parte desses alunos teve as provas adiadas por causa das ocupações em escolas e universidades públicas do país no mês de novembro.

As provas são diferentes daquelas aplicadas dias 5 e 6 de novembro, mas mantêm o mesmo nível de dificuldade, o que, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), garantirá a isonomia entre os candidatos.

Edição: Armando Cardoso
Agência Brasil