sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

PR - Apresentador quebrou o cenário ao vivo no Cidade Alerta


25/11/2016 - Youtube

Cerca de 900 jornalistas de 14 países cobrirão velório coletivo da Chapecoense

02/12/2016 13h16
Chapecó
Daniel Isaia - Enviado Especial

Cerca de 900 profissionais de imprensa de 14 países se credenciaram para trabalhar na cobertura do velório coletivo das vítimas do acidente aéreo da última terça-feira (29), na Arena Condá, em Chapecó. Além disso, segundo a administração da Chapecoense, outros 800 pedidos de credenciamento foram feitos por e-mail. A cerimônia acontece amanhã de manhã, quando os corpos das vítimas devem chegar a Chapecó.
Carros de transmissão de televisão se preparam para cobertura de velório coletivo  - Daniel Isaia / Agência Brasil

O entorno da Arena Condá, estádio do clube catarinense, está lotado de veículos de imprensa e carros com equipamentos para transmissão de som e imagens. As principais empresas de comunicação de Santa Catarina, com sede em Florianópolis, enviaram os âncoras dos telejornais para transmitirem os programas direto do estádio da Chapecoense.

O portão que dá acesso às arquibancadas e ao gramado é compartilhado por jornalistas e moradores da região que vêm até a Arena Condá para prestar homenagens aos integrantes da delegação da Chapecoense que morreram no acidente. Nessa área comum, os profissionais de imprensa coletam boa parte dos depoimentos dos torcedores que são publicados e transmitidos para todo o mundo.

Amanhã, durante a cerimônia, os jornalistas terão acesso limitado ao gramado, onde os corpos serão velados. A intenção dos organizadores é permitir aos familiares e amigos das vítimas que tenham a privacidade respeitada.

Emoção
Desde os primeiros dias após a tragédia, jornalistas de vários países acompanham de perto a comoção e a tristeza que tomou conta da cidade catarinense. Nas entrevistas coletivas, as perguntas dos profissionais brasileiros se intercalam com indagações em vários idiomas, especialmente em espanhol e francês.

O correspondente da Televisión Española (TVE) no Rio de Janeiro, Marcos López, manifestou sua emoção de fazer essa cobertura desde quarta-feira. “Eu fui jornalista esportivo durante muito tempo, então essa tragédia me atingiu de uma forma horrível. Durante a homenagem aqui na Arena Condá, na noite de quarta-feira, eu chorei muito enquanto trabalhava”, contou

López disse ter ficado impressionado com a relação íntima que existe entre a Chapecoense e os moradores de Chapecó: “Como é uma cidade pequena, eu vi que as pessoas conheciam os jogadores. Não é como em São Paulo ou no Rio, onde os atletas são estrelas inacessíveis. Aqui, eles eram parte da família”.

O jornalista apontou a necessidade de tomar cuidado para não aumentar os fatos. “Isso já é uma tragédia. O jornalista não pode ir além disso para fazer sensacionalismo. As imagens falam por si, não se pode ir além disso”, afirmou López.

Edição: Lidia Neves
Agência Brasil

PJF abre inscrições para contratação de motorista de veículo leve

JUIZ DE FORA - 1/12/2016 - 16:33

Edital nº 315 - PJF abre inscrições para contratação de motorista de veículo leve


Estão abertas as inscrições para o processo seletivo para contratação temporária de motorista de veículo leve I (Edital nº 315-SARH). Os interessados poderão se inscrever exclusivamente pela internet, através do site oficial da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), até as 23h59 da próxima quarta-feira, 7. Para participar, é necessário ter habilitação profissional de motorista nas categorias “B”, “C” ou “D”. O requisito mínimo de escolaridade exigido no edital é o ensino fundamental incompleto. A remuneração é de R$ 1.168,53 para 44 horas semanais.

Os inscritos terão de entregar os títulos para validação das informações prestadas na inscrição, nos dias 12 e 13 de dezembro, na Escola de Governo Municipal, Rua Maria Perpérua, 72, 3º andar, Ladeira, das 8h30 às 11h30 ou das 14h30 às 17 horas. O edital e o link para as inscrições podem ser conferidos aqui 

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SARH pelo telefone 3690-8552.
Portal PJF

PJF - Inscrições abertas para contratação de farmacêuticos e das áreas de análises clínicas e homeopatia

JUIZ DE FORA - 1/12/2016 - 15:08

Edital nº 314 - Inscrições abertas para contratação de farmacêuticos

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo para contratação temporária de farmacêutico geral e das áreas de análises clínicas e homeopatia (Edital nº 314-SARH). Os interessados poderão se inscrever exclusivamente pela internet, através do site oficial da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) até as 23h59 do dia 7 de dezembro. Para farmacêutico geral, é necessário ensino superior completo em farmácia ou farmácia e bioquímica e registro no conselho regional específico.

Para farmacêuticos com ênfase em análises clínicas ou homeopatia, é necessário, além destas especificações, pós-graduação nas respectivas áreas. A carga horária prevista no edital é de 40 horas/semanais, e a remuneração mensal, de R$2.769,57.

No ato da inscrição, o candidato deve informar uma senha, que deve ser um número de quatro dígitos. Para quem já participou de outro processo seletivo simplificado da PJF, a senha será a mesma cadastrada na ocasião e os seus dados cadastrais serão recuperados.

Os inscritos terão de entregar os títulos para validação das informações prestadas na inscrição, nos dias 8 e 9 de dezembro, na secretaria de Administração e Recursos Humanos (SARH) da PJF, Avenida Brasil, 2001 – 8° andar, das 8h30 às 11h30 ou das 14h30 às 17h30. O edital e o link para inscrições podem ser acessados no link

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SARH pelo telefone 3690-8552.
Portal PJF

Avenida Rio Branco será interditada no domingo para mais uma edição do “Bem Comum Lazer”

JUIZ DE FORA - 1/12/2016 - 16:47
Neste domingo, 4, a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) fará intervenções na região central para a realização de mais uma edição do “Bem Comum Lazer”. Durante o evento, realizado pela Prefeitura Municipal de Juiz de Fora (PJF), haverá agentes de trânsito para garantir a fluidez do trânsito e a segurança dos participantes. Das 6 às 13 horas, a pista central da Avenida Rio Branco, no trecho entre a Rua Doutor Romualdo e a Avenida Doutor José Procópio Teixeira, ficará interditada para o trânsito de veículos.

Os veículos do transporte coletivo urbano, que circulam no sentido Manoel Honório/Bom Pastor, deixarão a faixa central no cruzamento com a Avenida Presidente Itamar Franco, devendo utilizar a pista lateral. Já no sentido Bom Pastor/Manoel Honório, os ônibus deverão retornar à faixa central no cruzamento com a Rua Doutor Romualdo. Os pontos de parada na pista lateral serão em frente aos atuais da pista central.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo telefone 3690-7767.
Portal PJF

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

A tristeza de animais que vivem em zoológicos. Prisão perpétua.


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Como uma busca no Google foi usada para provar uma fraude no Enem 2016

Renan Calheiros vira réu no Supremo pela primeira vez

01/12/2016 19h30
Brasília
André Richter - Repórter da Agência Brasil*

O STF julgou hoje denúncia da PGR que torna réu o senador Renan Calheiros  - Felipe Sampaio/SCO/STF

Por 8 votos a 3 , o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (1º) aceitar denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2013 contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pelo crime de peculato. Com a decisão, o senador se torna réu na Corte pela primeira vez.

Apesar de aceitar a denúncia por peculato, a Corte também entendeu, seguindo voto do relator, ministro Edson Fachin, que as acusações de falsidade ideológica e uso de documento falso prescreveram em 2015, oito anos depois de a infração ter sido cometida.

A Corte julgou nesta tarde denúncia na qual Renan é acusado de usar um lobista de uma empreiteira para pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento. O peemedebista também é acusado de ter adulterado documentos para justificar os pagamentos. O caso foi revelado em 2007. Na época, as denúncias levaram à renúncia do cargo de presidente da Casa.

Votos a favor da denúncia
Para o relator do inquérito, ministro Edson Fachin as provas apresentadas no processo mostram que há indícios de que Renan Calheiros usou em 2007 notas fiscais para mascarar desvios de verba indenizatória do Senado para simular os contratos de prestação de serviços de locação de veículos.

“A denúncia imputa ao acusado a celebração de mútuo fictício com a empresa Costa Dourada Veículos para fim de, artificialmente, ampliar sua capacidade financeira e justificar perante o Conselho de Ética do Senado capacidade de arcar com o pagamento de pensão alimentícia”, disse o ministro.

O ministro Luiz Roberto Barroso votou diferente do relator, aceitando a denúncia em relação aos três crimes. “Considero como documentos públicos um número maior do que o relator considerou”, disse Barroso para justificar sua decisão. Os crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso só estariam prescritos se os documentos que embasam essas acusações forem considerados particulares.

Apesar de acompanhar o relator, o ministro Teori Zavascki disse que a denúncia apresentada pelo Ministério Público "não é um modelo de denúncia" e disse que "os indícios são precários e estão no limite". O ministro, que é relator da Operação Lava Jato, também disse que Corte não pode ser responsabilizada pela demora no julgamento do processo.

“Dos 100 inquéritos que tenho aos meus cuidados envolvendo pessoas com prerrogativa de foro, 95 não estão em meu gabinete e cinco estão de passagem, e apenas dois dependem de exame de recebimento da denúncia. O Supremo é juiz, não é investigador, não é ele que busca a prova, ele que julga”, explicou.

Rosa Weber, Luiz Fux, Marco Aurélio, Celso de Mello e presidente, Cármen Lúcia, também acompanharam o voto do relator pelo recebimento parcial da denúncia.

Votos contra a denúncia
Os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram pela rejeição total da denúncia por entenderem que não há indícios para o recebimento da denúncia.

Toffoli considerou as acusações como "criação mental" do Ministério Público. "Não se logrou na investigação provar que o serviço [da locadora de veículos] não foi prestado, mas como não houve trânsito de valores em contas bancárias, [se] deduz que o serviço não foi prestado para o recebimento da denúncia.", criticou Toffoli.

Lewandowski também criticou a falta de provas na denúncia disse que "houve certa criatividade" por parte da PGR.

"Por mais contundentes que sejam os indícios de prática criminosa, o inquérito não pode se transformar em instrumento de devassa na vida do investigado, como se todos os atos profissionais e sociais por ele praticados ao longo de anos fossem suspeitos ou merecessem esclarecimentos. A denúncia deve ser objetiva.", disse Lewandowski.

Mendes disse que a PGR deveria ter "honestidade intelectual" de pedir o arquivamento. "Nós temos um clássico caso de inépcia, já reconhecido pelo relator [Fachin], quando disse que [a prova] está na zona limítrofe, na franja.", afirmou.

Acusação
Na denúncia formalizada em 2013, a PGR acusou Renan dos crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso, por utilizar meios fraudulentos para justificar a origem de R$ 16,5 mil pagos mensalmente à jornalista Mônica Veloso entre janeiro de 2004 e dezembro de 2006, segundo a procuradoria.

Em processo aberto no Conselho de Ética do Senado quando o escândalo veio à tona, em 2007, Renan apresentou recibos de venda de gado para comprovar uma renda compatível com os pagamentos. Segundo laudo pericial da PGR, os documentos são falsos e não correspondem a transações comerciais verdadeiras. Um dos compradores teria negado expressamente a compra de cabeças de gado do senador.

A PGR acusou ainda Renan do crime de peculato, por ter desviado, entre janeiro e julho de 2005, a verba indenizatória a que tem direito como senador. Apesar de ter apresentado notas fiscais para comprovar o aluguel de dois veículos, os investigadores alegam que os documentos, no valor de R$ 6,4 mil cada, são fraudulentos.

"Não foram encontrados lançamentos que possam comprovar a entrada e saída de valores [nas contas da locadora de veículos e do senador], situação que comprova que a prestação de serviços não ocorreu”, disse o vice-procurador-geral da República, José Bonifácio Borges de Andrada, ao ler o relatório da PGR, durante a sessão.

Defesa
Durante o julgamento, o advogado do presidente do Senado defendeu o arquivamento de toda a denúncia por falta de provas. “Quando se recebe uma denúncia inepta o constrangimento é ilegal. Não há indícios suficientes sequer para o recebimento da denúncia”, disse Junqueira.

*Colaborou Felipe Pontes
Edição: Amanda Cieglinski
Agência Brasil

Maioria do STF aceita denúncia contra Renan por peculato

01/12/2016 18h52
Brasília
André Richter – Repórter da Agência Brasil
O senador é acusado de usar o lobista de uma empreiteira para pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento -  Arquivo/Agência Brasil

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu aceitar denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 2013 contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) pelo crime de peculato, que consiste no desvio de dinheiro público. Se os votos já proferidos forem mantidos, Renan passa à condição de réu no STF.

A sessão continua para que os ministros possam decidir sobre a prescrição dos crimes de falsificação e uso de documento falso.

A Corte debate as divergências apresentadas nos votos já proferidos. Votaram, até o momento, os ministros Edson Fachin, relator, Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux e Marco Aurélio. Faltam os votos dos ministros Celso de Mello e Cármen Lúcia.

Os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram pela rejeição total da denúncia por entenderem que não há indícios para a abertura de ação penal.

O Supremo julga nesta tarde denúncia na qual Renan é acusado de usar o lobista de uma empreiteira para pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento. O peemedebista também é acusado de ter adulterado documentos para justificar os pagamentos. O caso foi revelado em 2007. Na época, após a denúncia, Renan teve de renunciar à presidência do Senado.

"Denúncia inepta"
Durante o julgamento, o advogado do presidente do Senado, Aristides Junqueira, defendeu o arquivamento de toda a denúncia. Segundo o defensor, não há provas para o recebimento da denúncia. “Quando se recebe uma denúncia inepta, o constrangimento é ilegal. Não há indícios suficientes sequer para o recebimento da denúncia”, disse Junqueira.

Edição: Nádia Franco
Agência Brasil

Moro propõe mudança no projeto de abuso de autoridade para "evitar mal-estar"

01/12/2016 10h52
Brasília
Débora Brito - Repórter da Agência Brasil

O Juiz Sérgio Moro entregará hoje (1º) no Senado Federal sugestão de mudança no projeto de lei que trata do abuso de autoridade (PL 280/2016). Segundo Moro, há a preocupação de que o projeto possa servir como um instrumento de intimidação de juízes, promotores, procuradores e autoridades policiais de todas as instâncias. Em reunião com senadores, o juiz entregará um documento que apresenta um novo artigo.

O juiz Sérgio Moro entrega hoje no Senado sugestão para evitar perseguição a juízes e promotores - Rovena Rosa/Agência Brasil

"A minha sugestão vai ser a inclusão de um único artigo na lei versando nos seguintes termos: 'não configura crime previsto nesta lei a divergência na interpretação da lei penal ou processual penal ou na avaliação de fatos e provas'”, declara Moro, que acabou de participar de reunião na Associação de Juízes Federais (Ajufe) e segue para o Senado para apresentar a proposta.

A ideia de Moro, ao apresentar a proposta, "é evitar que, a pretexto de se coibir abuso de autoridade, que essas autoridades envergadas da aplicação da lei, [como] juízes, promotores e policiais sejam perseguidos apenas por cumprir seu dever e contrariar interesses poderosos", afirmou.

O juiz acredita que os senadores estão abertos a sugestões e levarão em consideração a proposta para evitar o "mal-estar" entre os poderes Legislativo e Judiciário. "Acredito que os senadores estão abertos a essas sugestões, houve esse convite, eu acredito que eles vão ter a sensibilidade de levá-la em consideração porque é realmente necessária para evitar esse mal estar criado entre os poderes", declarou. 

Edição: Lidia Neves
Agência Brasil