domingo, 7 de agosto de 2016

Menor jornal do mundo eleito pelo Guinness Book é relançado em MG, diz o G1

SEX 05 AGOSTO 2016 14:08 ATUALIZADO EM SEX 05 AGOSTO 2016 14:31

Um jornal que já foi reconhecido pelo Guinness World Records, o livro dos recordes, como o menor do mundo e que teve sua publicação interrompida por várias vezes desde o lançamento, há 81 anos, volta a circular neste mês de agosto em Divinópolis, Minas Gerais, destaca a reportagem do portal G1.

Com 3,5 centímetros e altura e 2,5 centímetros de largura, o Vossa Senhoria será relançado no dia 20 de agosto deste ano, dentro da programação da Festa Literária de Divinópolis (Flid). A publicação será mensal e a tiragem inicial será de mil exemplares, distribuídos em várias cidades mineiras e de São Paulo.

Clique aqui para ler a reportagem na íntegra.





Agência Minas

3ª Festa Literária de Rio Novo homenageia Guimarães Rosa e os 60 anos de “Grande Sertão: Veredas”


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«Agosto 2016»

A genialidade de um dos maiores escritores brasileiros e amante dos sertões das Gerais é pano de fundo para a 3ª edição da Festa Literária de Rio Novo (MG). O evento este ano homenageia o escritor mineiro Guimarães Rosa e os 60 anos de “Grande Sertão: Veredas”. Entre os dias 11 e 14 de agosto (quinta a domingo), a pacata cidade mineira será palco para quase 100 atrações do eixo RJ – MG – SP. O evento tem o apoio do Fundo Estadual de Cultura, do Governo de MG.

Com programação múltipla e 100% gratuita, a Festa Literária de Rio Novo já homenageou Adélia Prado (2014) e Ziraldo (2015), este último, inclusive, presenteou o público participando do evento. A Associação Cavaleiros da Cultura, responsável pela execução da Festa promete superar os dez mil espectadores da edição passada e para isso, aposta, mais uma vez, em nomes de peso.

Serviço:

3ª Festa Literária de Rio Novo
Data: de 11 a 14 de agosto de 2016
Local: Pça. Prefeito Ronaldo Dutra Borges. Rio Novo - MG
Entrada: Gratuita

Agência Brasil

Acabou a moleza de se eleger com poucos votos, por conta do “puxador”

Enéas elegeu um candidato que teve apenas 265 votos

Carolina Linhares e Paula Reverbel
Folha

Os aspirantes a vereador que pegam carona com os candidatos “puxadores de voto” terão, pela primeira vez, uma meta a cumprir: para chegar à Câmara municipal, seu resultado nas urnas precisa ser, no mínimo, 10% do quociente eleitoral. O quociente é formado pelo total de votos válidos dividido pela quantidade de cadeiras na Câmara. Em 2012, o quociente em São Paulo foi 103.843 –a nota de corte, portanto, teria sido 10.384 votos.

A nova regra visa evitar a eleição de candidatos pouco votados. Caso o candidato não alcance o mínimo, a vaga será redistribuída a outros partidos ou coligações. “Isso é inconstitucional, é cláusula de barreira disfarçada”, diz Aildo Ferreira, presidente do PRB em São Paulo. A Rede, outro partido que pode ser afetado, vê a medida como uma manobra para manter o poder com as siglas tradicionais.

NOVAS REGRAS – As eleições terão campanha mais curta e sem doações de empresas, favorecendo candidatos ricos ou famosos. Se a lei valesse em 2012, o único dos 55 vereadores paulistanos a perder sua vaga seria Toninho Vespoli (PSOL), que teve 8.722 votos.

O vereador, que se elegeu com os 117.475 votos do PSOL (41.248 à legenda e 76.227 a candidatos), diz concordar com a regra, mas considera o percentual elevado. “É uma distorção eleger candidatos com poucos votos, mas também é uma distorção as pessoas votarem em um partido porque acreditam naquela linha e o partido não eleger ninguém”, diz.

Para o vereador Claudinho de Souza (PSDB), a regra garante “um mínimo de representatividade”, opinião partilhada pelo vereador George Hato (PMDB).

OUTRAS RESTRIÇÕES – Algumas siglas se opõem a outras restrições da nova legislação eleitoral, como o veto a doações de empresas e a redução da campanha, que passou de 90 para 45 dias. “Todos os partidos devem estar sofrendo. Vai ser uma campanha muito humilde”, resume Aildo Ferreira.

“Essa eleição será única, dificilmente essas regras se repetirão para as próximas”, diz o vereador Paulo Fiorilo (PT). Já o vereador Hato aposta no contrário: “Estamos sendo cobaias para 2018”.

Rede e PSOL, que já defendiam o fim de doações de empresas, comemoraram. “Talvez tenha sido o único fato positivo”, diz Vespoli.

As novas regras são apontadas como motivo da queda do número de candidatos a vereador, que deve ficar próximo de 700 em São Paulo, contra mais de 1.200 em 2012.

“Os partidos financiavam candidatos menores, faziam material. Com menos recursos, as pessoas evitam aventuras”, diz Antônio Donato (PT), presidente da Câmara.

PELA TELEVISÃO – Com menos tempo para percorrer a cidade, a campanha dos vereadores terá que aproveitar o espaço na TV, que também encurtou e os candidatos a vereador terão reservados 40% dos 70 minutos de inserções de propagandas.

No PRB, DEM e PMDB, os candidatos mais conhecidos devem ter preferência. Já a Rede vai dividir o tempo igualmente. O nanico PHS terá somente dirigentes pedindo voto na legenda, segundo o vereador Laércio Benko.

PSOL, PSDB e PT ainda não definiram estratégia. Entre os candidatos petistas, o destaque é o ex-senador Eduardo Suplicy. “Nós sabemos da importância do Suplicy, como sabemos da importância de outros parlamentares que já estão no PT há muito tempo”, afirmou Fiorilo ao ser questionado sobre a distribuição do tempo de TV entre os candidatos a vereador.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A nova regra foi criada por causa do chamado “Efeito Enéas”. Na eleição de 2002, o candidato Enéas Carneiro, do Prona, teve 1,57 milhão de votos e garantiu outras seis vagas ao partido, que tinha somente mais cinco candidatos. Com isso, o médico Vanderlei Assis de Souza acabou se tornando deputado federal com apenas 275 votos. (C.N.)

Gilmar Mendes manda o TSE abrir processo para cassar o registro do PT

Gilmar Mendes diz que o PT era financiado pela Petrobras

Carolina Brígido
O Globo

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, determinou abertura de processo pedindo a cassação do registro do PT. Segundo Gilmar, há indícios de que o PT foi indiretamente financiado pela Petrobras, que é uma sociedade de economia mista, o que é proibido pela legislação eleitoral. O caso ficará sob a responsabilidade da corregedora da Justiça Eleitoral, ministra Maria Thereza de Assis Moura.

Gilmar é relator das contas de campanha da presidente Dilma Rousseff. As contas foram julgadas e aprovadas pelo TSE logo depois das eleições, em dezembro de 2014. No entanto, o ministro continuou pedindo apurações acerca da contabilidade apresentada pela petista, diante de indícios de irregularidades encontrados por técnicos do tribunal. A defesa de Dilma já recorreu ao TSE para pedir o encerramento das investigações, mas o pedido foi negado. O novo procedimento contra o PT será aberto com base nesse material.

CORRUPÇÃO – O ministro anotou que, na Lava-Jato, foi apurado que empreiteiras corrompiam agentes públicos para firmar contratos com a Petrobras, mediante fraude à licitação e formação de cartel. Parte da propina voltaria ao PT em forma de doações à legenda e às campanhas eleitorais. Outra parte seria entregue em dinheiro ao tesoureiro do partido. Uma terceira parte financiaria o PT por meio de doações indiretas ocultas, especialmente por meio de publicidade.

“Somado a isso, a conta de campanha da candidata (Dilma) também contabilizou expressiva entrada de valores depositados pelas empresas investigadas”, escreveu

Segundo o ministro, “há indicativos sérios de inconsistências nas despesas contabilizadas” pelo partido e pela campanha. “Aparentemente, o ciclo se completaria não somente com o efetivo financiamento das campanhas com dinheiro sujo, mas também com a conversão do capital em ativos aparentemente desvinculados de sua origem criminosa, podendo ser empregados, corno se lícitos fossem, em finalidades outras, até o momento não reveladas”, explicou Gilmar.

RELEVÂNCIA CRIMINAL – Segundo Gilmar, há “suspeita de relevância criminal das condutas”. Para ele, “doar recursos – supostamente vantagens ilícitas para a prática de crimes contra a administração pública – ao partido ou à campanha, ou entregá-los sem contabilidade a representantes do partido são indicativos do crime de lavagem de dinheiro”. Ele também explicou que “a omissão de recursos na contabilidade da campanha indica crime de falsidade ideológica eleitoral”.

Em agosto de 2015, Gilmar reportou os indícios de irregularidade supostamente cometidos pelo PT ao então corregedor da Justiça Eleitoral, ministro João Otávio de Noronha – que, por sua vez, enviou ofício ao então presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, pedindo providências. Entre as medidas previstas em lei, está a “abertura de investigação para apuração de qualquer ato que viole as prescrições legais ou estatutárias a que, em matéria financeira, os partidos e seus filiados estejam sujeitos”.

PROCESSO – No último dia 2, o secretário-geral do TSE, Luciano Fuck, enviou ofício a Gilmar lembrando que a gestão anterior do TSE não tomou essa providência. Ao saber disso, Gilmar determinou de imediato a instauração do processo.

No ofício enviado à Corregedoria no ano passado, Gilmar afirmou que os indícios de que o PT foi financiado pela Petrobras foram obtidos a partir do cruzamento das informações contidas no processo de prestação de contas da presidente Dilma, em notícias veiculadas na imprensa e também em documentos da Lava-Jato.

Ainda no ofício do ano passado, Gilmar cita doações recebidas pelo PT em 2014 por sete empresas investigadas na Lava-Jato: UTC, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, OAS, Construtora Odebrecht, Odebrecht Óleo e Gás e Engevix. Juntas, as empresas teriam doado R$ 263,8 milhões naquele ano. Parte dos recursos teriam sido repassados à campanha de Dilma. Além desse valor, as mesmas empresas teriam repassado R$ 47,5 milhões diretamente à campanha da presidente.

R$ 171,9 MILHÕES – Entre 2010 e 2014, o PT teria recebido R$ 171,9 milhões das mesmas empresas, segundo informações de técnicos do TSE. Gilmar também cita doações não contabilizadas e outros repasses realizados com o pretexto de custear serviços de publicidade, de acordo com as investigações da Lava-Jato. O ministro afirma ainda que Dilma “despendeu grandes valores em contratos com fornecedores com incerta capacidade de cumprir ou entregar os respectivos objetivos”.

O ministro ressalta a empresa Focal Confecção e Comunicação Visual. A candidata informou ter pago R$ 24 milhões por prestação de serviços, o segundo maior contrato da campanha. Reportagem do jornal “Folha de São Paulo” revelou que um dos sócios era um motorista contratado pela própria empresa.

A direção nacional do PT informou, em nota por intermédio de sua assessoria de imprensa, que não há razão para se tentar cassar o registro da legenda. “O PT não tem conhecimento de nenhum pedido de cassação de seu registro e não vê motivos para a adoção desta medida, pois todas as suas operações financeiras são feitas dentro da legalidade”, diz o partido.

Brasil derrota Suécia por 5 a 1 e futebol feminino garante classificação

07/08/2016 00h26
Brasília
Maiana Diniz – Repórter da Agência Brasil
A equipe feminina de futebol do Brasil derrotou o time sueco neste sábado (6) por 5 a 1, no Estádio do Engenhão, no segundo jogo da seleção brasileira na Rio 2016. Com a goleada, as meninas garantiram a classificação para a próxima rodada da competição.

A capitã Marta marcou dois gols e Beatriz (Bia) também balançou as redes da equipe sueca por duas vezes. Cristiane marcou um gol e reforçou o título de maior artilheira dos jogos olímpicos, com 14 gols no total. Ela se contundiu durante a partida e deixou o campo com a ajuda do fisioterapeuta, reclamando de dores musculares.

O jogo de estreia das brasileiras foi contra a China, na quarta-feira (3) e terminou em 3 a 0 para o Brasil.


Edição: Maria Claudia
Agência Brasil

sábado, 6 de agosto de 2016

Cirurgião plástico Ivo Pitanguy morre de parada cardíaca, aos 90 anos

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06/08/2016 21h33
Rio de Janeiro
Alana Gandra – Repórter da Agência Brasil*

O cirurgião plástico Ivo Pitanguy faleceu hoje (6) aos 90 anos, no Rio de Janeiro. Pitanguy estava em casa, quando sofreu uma parada cardíaca, e não houve tempo para socorro.

A cremação será amanhã (7), às 18h, no Memorial do Carmo, no Caju. O corpo será velado a partir das 13h, em uma cerimônia reservada à família e amigos próximos.

O médico Ivo Hélcio Jardim de Campos Pitanguy nasceu em Belo Horizonte (MG), no dia 5 de julho de 1926 e, com o passar dos anos, se tornou um dos mais renomados cirurgiões plásticos do mundo. Professor e escritor, foi membro da Academia Nacional de Medicina e imortal da Academia Brasileira de Letras.

Filho de Maria Stael Jardim de Campos Pitanguy e do médico-cirurgião Antônio de Campos Pitanguy, Ivo Pitanguy cursou medicina na Universidade Federal de Minas Gerais até o 4º ano. Sem interromper os estudos, transferiu-se para a Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para servir no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva, onde atuou na Cavalaria dos Dragões da Independência.

Sua formação cirúrgica começou no Hospital do Pronto-Socorro do Rio de Janeiro, atual Hospital Souza Aguiar. Como sua vocação era a cirurgia plástica, o jovem Pitanguy se inscreveu em concurso organizado pelo 'Institute of International Education', e ganhou uma bolsa de estudos como cirurgião residente do Serviço do Professor John Longacre, no Bethesda Hospital, nos Estados Unidos.

Após estágio em outros serviços de cirurgia plástica norte-americanos, retornou ao Brasil, onde foi convidado pelo professor Marc Iselin, que visitava o Hospital do Pronto-Socorro do Rio de Janeiro, para ser seu assistente estrangeiro em Paris. Permaneceu durante dois anos na capital francesa, antes de dar seguimento à sua formação profissional no Reino Unido.

Ali, percebeu a importância de transmitir os conhecimentos adquiridos, lembrando sempre da importância social da especialidade, que começava a surgir no Brasil. Pitanguy criou o Serviço de Queimados do Hospital do Pronto-Socorro e o primeiro serviço de cirurgia de mão e de cirurgia plástica reparadora da Santa Casa.

Foi professor de cirurgia plástica da Universidade Católica do Rio de Janeiro e do Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas. Em 1961, com a colaboração de médicos residentes, atuou no atendimento às vítimas do incêndio do Gran Circo Norte-Americano, em Niterói, o que deu visibilidade à importância social da especialidade. A tragédia matou mais de 500 pessoas e deixou mais de 800 feridos com sequelas por queimaduras.

Inaugurou a Clínica Ivo Pitanguy em 1963, que se transformou em referência nacional e internacional para a cirurgia plástica. Em 2014, lançou sua biografia Viver Vale a Pena, na qual relembra fatos e pessoas que tiveram destaque em sua vida.

Em sua página na internet, a jornalista Hildegard Angel ressaltou dois traços do caráter do cirurgião plástico brasileiro Ivo Pitanguy: a compaixão pelo próximo e a solidariedade. “O que particularmente faz de Ivo Pitanguy objeto de minha admiração é sua longa vida de dedicação ao próximo. Um homem de sua projeção e importância poderia ser indiferente ao mundo à sua volta, arrogante com os demais. Não é o seu caso. Sua sensibilidade o levou a se dedicar durante toda sua trajetória profissional a uma enfermaria na Santa Casa da Misericórdia, promovendo ali operações gratuitas. Corrigindo defeitos de nascença ou anomalias adquiridas em acidentes ou por doenças, em pessoas que não poderiam arcar com intervenções de alto custo”, mencionou.

A elogiada e reconhecida carreira de Ivo Pitanguy sofreu um baque em agosto de 2015, quando seu filho, o empresário Ivo Nascimento de Campos Pitanguy, foi preso por atropelar e matar o operário José Fernando Ferreira da Silva, de 44 anos, na Rua Marquês de São Vicente, na Gávea, zona sul da cidade. O operário trabalhava nas obras de expansão do metrô da zona sul à Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. O empresário acabou beneficiado com liberdade provisória após pagar fiança de R$ 100 mil e foi indiciado por homicídio doloso.

*Com informações de Isabela Vieira
Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

Em Juiz de Fora ocorreu a "Hora do Mamaço"

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Em Juiz de Fora, neste sábado (6), entre 10 e 12 h, nas proximidades do Jardim Sensorial do campus da UFJF, ocorreu o evento denominado a "Hora do Mamaço", organizado pela Aliança de Mulheres pela Maternidade Ativa ( Amma), com o objetivo de despertar na sociedade a real importância do aleitamento materno.

A França foi a precursora do evento em 2006, onde mulheres se reuniram e exerceram a amamentação coletiva. A amamentação é um ato de doação sublime e um momento mágico para a mãe e para o recém-nascido, significando muito mais que apenas a satisfação de uma necessidade física imediata.

Em 2012, na 20ª Semana do Aleitamento Materno, o evento aportou no Brasil e na atualidade mais de oitenta cidades participaram do ato. Salienta-se que o recém-nascido restabelece no aconchego do seio materno a paz e a tranquilidade a que estava acostumado na vida intra-uterina. 

A Amma não é unica e exclusivamente feminina, aceita a participação de homens e  sempre convida os pais de bebês para integrarem as palestras, trocando informações e atualizando as informações alusivas ao aleitamento materno.

Não existe um prazo previamente fixado para o desmame, embora muitas mães amamentem até o terceiro mês. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que até os seis meses a amamentação exclusiva é considerada a primeira vacina, pois todos os anticorpos são passados da amamentanda para o amamentado, contribuindo para uma boa saúde, principalmente na vida adulta. 

A mulher que desejar amamentar seu filho e estiver tendo seus direitos restringidos ou negados, deve denunciar. No caso, dessa violação ser no local de trabalho, procure seu sindicato ou Ministério do Trabalho. Se for em algum estabelecimento, faça um boletim de ocorrência, arrole testemunhas e procure um advogado.

Juiz de Fora será base da Esquadrilha da Fumaça durante Olimpíada

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03/08/2016 20h08 - Atualizado em 03/08/2016 20h08

Do G1 Zona da Mata

Juiz de Fora vai ser a base da Esquadrilha da Fumaça até o fim da Olimpíada. Os aviões chegaram nesta quarta-feira (3) ao aeroporto da Serrinha.

São sete aviões modelo A29 super-tucano e outro de apoio da Força Aérea Brasileira (FAB). A cidade foi escolhida para ser sede da Esquadrilha da Fumaça no período da Olimpíada por causa da proximidade com o Rio de Janeiro.

[Juiz de Fora] tem um aeroporto mais tranquilo, tráfego aéreo também. A logística para gente ficaria melhor aqui", disse o tenente-coronel da Esquadrilha da Fumaça, Líbero Onoda Luiz Caldas.

A comitiva é formada por 50 militares, entre oficiais, equipe de apoio e soldados. Eles ficam até o dia 23 de agosto em Juiz de Fora e nesse tempo os deslocamentos serão só para apresentações nos jogos olímpicos.

Em Brasília, mães participam da Hora do Mamaço para incentivar aleitamento

06/08/2016 18h40
Brasília
Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil
Brasília - Na 15ª Semana Mundial de Amamentação, grupo de mães se reúne em Brasília para amamentar seus bebês simultaneamente em público e, com isso, chamar a atenção para a importância de amamentar 
Valter Campanato/Agência Brasil

Em comemoração à Semana Mundial de Aleitamento Materno de 2016, cerca de 100 pessoas participaram hoje (6), em Brasília, da Hora do Mamaço, evento que reúne mães e seus bebês para mostrar que amamentar é um ato natural. O movimento surgiu na França em 2006 durante um encontro de mães que tiveram a ideia de amamentar simultaneamente seus bebês e chegou ao Brasil em 2012, durante as comemorações da Semana Mundial do Aleitamento Materno.

Brasília - A educadora perinatal e doula Bianca Puglia fala sobre o mamaço em Brasília, por ocasião da 15ª Semana Mundial de Amamentação 
(Valter Campanato/Agência Brasil)

No mesmo horário, em diversas cidades do país e do mundo, mães se reúnem em locais públicos para amamentarem seus bebês, após mobilização em redes sociais. A doula e educadora perinatal Bianca Puglia, organizadora do evento em Brasília, disse que o objetivo é estimular a amamentação e conscientizar a sociedade que amamentar é um ato natural. “A ideia é tirar esse ranço de que amamentar tem que ser com um paninho, em área isolada. Não é um ato vergonhoso. É natural do ser humano”, disse.

A psicóloga Ana Clara Mendes, 32 anos, participou do evento e disse que já sofreu discriminação ao amamentar em um restaurante. Ela conta que percebeu olhares e comentários de alguns homens. “Meu marido ouviu um deles falando: 'Se fosse minha mulher...'”, contou Ana Clara, mãe da Beatriz de 10 meses.

Para Ana Clara, é importante participar do evento para conversar com outros pais e também para valorizar o aleitamento materno. “Em alguns lugares a gente acaba sendo julgada e há pessoas que perguntam até quando vou amamentar meu filho. É até a idade que a gente quiser”, disse Ana Clara, que foi uma das mães que expuseram produtos relacionados à maternidade e aos bebês e participaram do encontro.

A funcionária pública Cléa Salles, 36 anos, levou a filha de quatro anos e o filho de um mês para o evento. Ela contou que a primogênita mamou até um ano e oito meses e destacou que amamentar é bom para a saúde do bebê. “A imunidade do bebê fica melhor. É simples, natural, não precisa levar comida ao sair”, disse.

No Distrito Federal, estão marcados outros cinco mamaços: no Jardim Botânico de Brasília (12/8), na Praça da Igreja Matriz de Planaltina (14/8), no Parque Jequitibás em Sobradinho (17/8), na Praça do Relógio, em Taguatinga (18/8) e no Pontão do Lago Sul (27/8).


Brasília - Um grupo de mães brasilienses se reúne para amamentar seus bebês simultaneamente, em público, e, com isso, chamar a atenção da sociedade para a importância do ato de amamentar (Valter Campanato/Agência Brasil)

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

Número de atletas militares brasileiros nos Jogos é o maior da história

06/08/2016 17h22
Rio de Janeiro
Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil
O atleta do Exército Felipe Almeida Wu, de 23 anos, alcançou a primeira medalha para o Brasil, de prata, na prova de pistola de ar 10 metros 
Valdrin Xhemaj/Agência Lusa/Direitos Reservados

Os Jogos Rio 2016 têm o maior número de atletas militares brasileiros da história das Olimpíadas. São 145 atletas, entre os 465 que integram a delegação, com a perspectiva de conquistar dez medalhas, em 27 modalidades esportivas. Na Olimpíada de Londres, em 2012, de uma delegação de 259 atletas, 51 eram militares, que competiram em 12 modalidades, entre elas atletismo, esgrima, tiro, natação, pentatlo, judô é taekwondo. Naquele ano, eles conseguiram 5 medalhas, incluindo a de ouro da judoca Sarah Menezes. Nos jogos atuais, no Brasil, só no judô 100% dos atletas são militares, sendo sete homens que integram o quadro temporário do Exército e sete mulheres que são da Marinha.

“Tenho esperança de medalhas em todas, mas se tivesse que apontar as modalidades em que nós temos expectativas mais favoráveis, eu diria, vela, judô, no tiro e vôlei de praia”, disse à Agência Brasil o diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, almirante Paulo Zuccaro. “Agora diversificamos e estamos presentes em outras modalidades”

O diretor afirmou que o número de militares nos Jogos de 2016 foi além da expectativa. “Tínhamos que ter colocado 100 atletas na delegação e ultrapassamos em 45% esta meta, que já era ambiciosa. Estamos muito felizes e é um indicador claro do sucesso do nosso programa. É a qualidade deste programa que permitiu o crescimento tão importante assim”, disse.

Os atletas fazem parte do Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) do Ministério da Defesa e recebem a remuneração mensal em torno de R$3,2 mil, por causa da graduação, na maioria deles, de terceiro sargento. “Eles também podem ter outras fontes de recursos, por exemplo, muitos deles também recebem a bolsa atleta e não há nenhum inconveniente nisso. Outros têm patrocínios de empresas e estas coisas compõem o total da remuneração deles. Não há nenhuma proibição de que tenham outras fontes de renda”, informou.

Para o diretor o crescimento no número de atletas foi resultado também da parceria entre os ministérios da Defesa e do Esporte, que investe nas instalações esportivas. “Isso também é determinante para o sucesso do programa”.

O almirante acrescentou que, além deste salário, o atleta pode ter uma bolsa atleta e, ainda, patrocínio. Para o diretor, mais do que a questão salarial, para o atleta é importante a infraestrutura de que dispõe nas unidades das Forças Armadas. “Temos uma retaguarda em apoio, com serviço de assistência médica muito bom, das três Forças Armadas, e as instalações esportivas são excelentes. Temos apoio de fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogo. Toda parte de ciência do esporte está disponível para esses atletas”, afirmou. “Não é apenas a questão salarial, mas tudo mais que a gente pode fazer por esses grandes brasileiros, por esses atletas que estão dando essa contribuição para o esforço olímpico nacional”.

Atletas de alto rendimento

A jogadora Wélissa de Souza Gonzaga, a Sassa, que já fez parte da seleção brasileira de vôlei de quadra, é uma das atletas de alto rendimento das Forças Armadas. Ela afirmou que esperou ser publicado o edital para concorrer a uma vaga no Exército e agora está ansiosa para poder participar dos Jogos Mundiais Militares. Para a jogadora, que entrou para o programa este ano e ainda tem prazo para permanecer por mais oito, é bom ser atleta militar, porque além de contar com a estrutura, pode conciliar a vida com o clube.

“Eu encerrei o meu ciclo com a seleção brasileira de vôlei, então é uma oportunidade que eu tenho de disputar campeonatos internacionais. A gente sabe da força que têm os jogos mundiais militares, é uma competição que para mim é uma mini-olimpíada, reúne várias modalidades e atletas do mundo inteiro. É uma motivação a mais para a minha carreira.”

Para quem disputou duas olimpíadas, agora é o momento de torcer pela seleção do lado de fora da competição. “Para mim agora só resta torcer. Tive oportunidade de disputar duas olimpíadas, foram fantásticas, em 2004 e 2008, e é uma experiência que é o momento maior de todo atleta. A gente sabe que vai existir a cobrança, aqui no Brasil. É a maior delegação já enviada para uma Olimpíada. Espero que o Brasil faça um bom papel, que corra tudo bem nessa olimpíada e que venham muitas medalhas.

O triatleta Juraci Moreira, que participou das Olimpíadas de 2000, 2004 e 2008 também é um atleta militar de alto rendimento. Ele informou que, desde 2009, conta com a estrutura do Centro de Treinamento do Exército, na Urca, zona sul do Rio. Além disso, destacou a decisão do Time Brasil de considerar o centro como o principal local para treinamento dos atletas da delegação brasileira. “Esse cuidado de ter um local reservado vai fazer diferença na fase de competição., A gente fala muito de legado e tudo que está aqui é um legado. Vai ficar para as próximas gerações”, disse. Juraci já está indo para o último ano do programa.

De acordo com o Ministério da Defesa, para garantir uma delegação competitiva na 5ª edição dos Jogos Mundiais Militares, em 2011, no Rio de Janeiro, a Marinha e o Exército incorporaram em seus quadros os atletas do Time Brasil. O resultado foi a conquista do primeiro lugar no quadro de medalhas, com 114 medalhas dentre os 111 países participantes. Conforme o ministério, atualmente, 670 militares fazem parte do programa, sendo que 76 são militares de carreira e outros 594 temporários. “Nós hoje já somos potência militar desportiva. O Brasil divide com a China e a Rússia o lugar mais alto dos países de elevado nível no desporto militar”, disse o diretor.

Paralímpicos

O almirante afirmou que não existem atletas para competir nos Jogos Paralímpicos. Segundo ele, as Forças Armadas estão começando um programa para militares com deficiência física adquirida e este pode ser o caminho para no futuro ter atletas paralímpicos entre os militares. “É um projeto que está muito no seu início. Hoje tem como componente principal a questão social, mas se o projeto prosperar, e a gente conseguir descobrir talentos neste projeto, certamente ofereceremos ao desporto paralímpico”, acrescentou.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil