quarta-feira, 27 de julho de 2016

Justiça reduz pena de condenados em processo ligado ao mensalão

27/07/2016 18h46
Brasília
André Richter – Repórter da Agência Brasil

A Segunda Instância da Justiça Federal decidiu ontem (26) reduzir a pena de oito condenados em um processo ligado às investigações da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Após cinco horas de julgamento, a Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, sediado em Brasília, ajustou as penas dos ex-dirigentes do PT José Genoino e Delúbio Soares, do publicitário Marcos Valério e de ex-diretores do Banco BMG.

Na ação, os acusados respondiam pelos crimes de falsidade ideológica e gestão fraudulenta por supostos contratos fraudulentos de empréstimo do BMG. Com a decisão, as penas do ex-presidente do PT José Genoino e do ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares passaram de quatro anos para dois anos e dez meses de prisão.

A pena de Marcos Valério teve redução de um mês e passou para quatro anos e cinco meses.

Também conseguiram redução de pena Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, ex-sócios de Marcos Valério, e dois ex-dirigentes do BMG. Cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Durante o julgamento, os desembargadores entenderam que as penas deveriam ser ajustadas de acordo com a atual jurisprudência sobre o tema. A questão sobre a execução imediata da pena, em função da manutenção da condenação pela segunda instância, não foi tratada no julgamento.

Em fevereiro, por 7 votos a 4, o Supremo decidiu que pessoas condenadas em segunda instância devem começar a cumprir pena antes do trânsito em julgado do processo (fm do processo). Com a decisão, um condenado poderá iniciar o cumprimento da pena se a Justiça de segunda instância rejeitar o recurso de apelação e mantiver a condenação definida pela primeira instância.

Edição: Nádia Franco
Agência Brasil

Vacina contra a dengue é testada em voluntários de Porto Alegre


27/07/2016 14h46
São Paulo
Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil

A vacina brasileira contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan será testada em voluntários da cidade de Porto Alegre (RS). Esta é a última etapa de testes antes de ser submetida à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser produzida em larga escala e usada em campanhas de imunização.

Participam mil voluntários, com idade entre 18 a 59 anos. Uma equipe médica vai acompanhar os efeitos da vacina durante cinco anos. Os pesquisadores vão comparar a consistência da resposta imune entre os diferentes lotes da vacina.

Durante os testes, dois terços dos voluntários recebem a vacina e, no restante, é aplicado um placebo. A vacina foi produzida para proteger contra os quatro sorotipos da dengue com uma única dose.

Testes
Outros testes também estão em andamento em Manaus (AM), Fortaleza (CE), Boa Vista (RR), Porto Velho (RO), São José do Rio Preto (SP) e São Paulo (SP). No total, os testes envolverão 17 mil voluntários em 13 cidades brasileiras.

As vacinas foram desenvolvidas em parceria com os institutos nacionais de Saúde dos Estados Unidos. São produzidas com vírus vivos, mas geneticamente enfraquecidos, pois assim a resposta imunológica tende a ser mais forte. Os vírus presentes na vacina não têm potencial para provocar a dengue.

O Butantan já tem uma fábrica de pequena escala para produzir 500 mil doses da vacina por ano. Com algumas adaptações industriais, essa capacidade pode ser aumentada para até 12 milhões de doses ao ano. Existe um projeto de construção de uma planta de larga escala para produção de 60 milhões de doses ao ano.

Edição: Armando Cardoso
Agência Brasil

Fiscais constatam irregularidades na contratação de operários na Vila Olímpica

27/07/2016 19h46
Rio de Janeiro
Douglas Correa – Repórter da Agência Brasil
Alguns dos prédios da Vila dos Atletas e arenas do Parque Olímpico foram entregues com problemas nas redes hidráulica, elétrica e de gás, e operários foram contratados para fazer os reparos Arquivo/Agência Brasil

Em fiscalização nesta quarta-feira (27) no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, a Superintendência Regional do Trabalho (SRT) no Rio de Janeiro constatou irregularidades nas condições de trabalho dos operários que fazem reparos nas redes hidráulica, elétrica e de gás de alguns imóveis da Vila dos Atletas e em arenas do parque que foram entregues com problemas. De acordo com fiscais da SRT, os operários não tinham carteira assinada, nem contrato temporário de trabalho e cumpriam carga horária excessiva.

A ação teve início nos 31 blocos de apartamentos da Vila dos Atletas que passam por reparos e onde trabalham 630 operários contratados emergencialmente para fazer consertos em mais de 3.600 imóveis que servirão às delegações. Além das redes hidráulica, elétrica e de gás, estão sendo reparados também defeitos em tetos com rebaixamento de gesso.

Segundo o Comitê Rio 2016, a ação de fiscalização descumpre um acordo entre o Ministério do Trabalho e Emprego e o comitê para que “não houvesse autuação antes da análise dos documentos”. De acordo com o comitê, a documentação seria apresentada ainda hoje aos fiscais para análise. Uma advogada já está no Parque Olímpico com toda a documentação referente aos empregados, informou o comitê.

Fiscalização
De acordo com nota do Ministério do Trabalho e Emprego, auditores fiscais do trabalho foram à Vila dos Atletas para verificar denúncias de sobre a jornada de trabalho e as condições de alimentação e higiene dos trabalhadores no local.

A nota diz que, em entrevista com os operários, a equipe constatou que não havia anotação de registro em carteira profissional deles, o que revela "indícios de informalidade na contratação de aproximadamente 600 trabalhadores. Além disso, foram verificadas jornadas de trabalho de até 23 horas diárias.

As empresas responsáveis pelos trabalhadores foram notificadas a apresentar documentação referente aos contratos de trabalho. Caso as irregularidades sejam confirmadas, serão lavrados os respectivos autos de infração que, após prazo recursal, poderão resultar na aplicação de multas.

A operação faz parte do planejamento do Ministério do Trabalho voltado aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, que inclui verificação das condições de trabalho na construção das instalações e em obras de infraestrutura, com acompanhamento detalhado.

Durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o Ministério do Trabalho disponibilizará sete equipes de auditores fiscais para verificação das condições de trabalho em todas as instalações.

Edição: Nádia Franco
Agência Brasil

TOMA QUE O APÊ É SEU - CARLOS BRICKMANN



TOMA QUE O APÊ É SEU

Nada de estranho: você, caro leitor, não é dono de um imóvel; e, aproveitando a oportunidade que não existe, exige que os donos do imóvel que não é seu (e você proclamou que não é seu) lhe paguem por ele.

Pois é: Marisa Letícia, esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, abriu processo contra a Bancoop, Cooperativa Habitacional dos Bancários, e a empreiteira OAS, pedindo que lhe paguem, “em parcela única e imediata”, a quantia de R$ 300.817,37, referentes à cota de um apartamento no Edifício Solaris, no Guarujá – sim, sim, o mesmo do famoso triplex que mobilizou a Polícia Federal e o Judiciário.

Há algum tempo, na Europa, uma igreja cristã, situada ao lado de um prostíbulo, promovia rezas diárias (e em alto volume) contra as atividades do vizinho. E, claro, o volume das orações atrapalhava o movimento. Um dia, o prostíbulo foi destruído por um incêndio, e sua proprietária responsabilizou judicialmente as orações da igreja vizinha pelo problema, exigindo indenização. A igreja disse, na defesa, que as orações nada tinham a ver com o incêndio.

Este colunista não se lembra do resultado da disputa, mas nunca esqueceu uma frase do juiz: “Jamais imaginei julgar uma causa em que um prostíbulo culpe as preces do vizinho como causadoras de seu prejuízo; e a igreja afirmar que as orações não têm efeito nenhum”.

Boi voador
Andrea Matarazzo era o candidato de José Serra e Fernando Henrique Cardoso à Prefeitura paulistana. Perdeu as prévias para João Dória Jr., apoiado pelo governador Alckmin. Aí começou a geleia geral: Andrea trocou o PSDB pelo PSD. Não gosta do cacique do PSD, Gilberto Kassab, e é correspondido. Apoiou Kassab para prefeito a pedido de Serra, amigo e aliado, e a pedido de Serra foi secretário de Kassab. Nesse período de aliança, nenhum deixou de falar mal do outro.

A candidatura de Andrea pelo PSD não decolou. Falou-se de aderir a Marta Suplicy e ser seu vice. Andrea rebateu: “É mais fácil uma vaca voar do que eu ser vice de Marta”. Pois não é que a vaca voou? Andrea é vice de Marta, unindo também Serra, Fernando Henrique e Michel Temer.

A farra do boi voador
Serra e Fernando Henrique continuam no PSDB, cujo candidato a prefeito é João Dória Jr., velho amigo e aliado, e apoiam Marta, do PMDB, antiga adversária dos tempos em que era a estrela do PT e foi prefeita (boa). Kassab foi vítima, na campanha em que enfrentou Marta e o PT, de todo tipo de ataques. Mas se aliou ao PT para criar o PSD, com a missão de esvaziar o PMDB (o que levou à crise que jogou o partido na oposição a Dilma e ao impeachment). E se aliou ao PMDB, que queria esvaziar, para derrubá-la, mantendo-se embora em seu ministério.

O barateiro
Lembra de Fernando Cavendish, da empreiteira Delta? Aquele da Festa dos Guardanapos, em Paris, com hotel fechado para seletos candidatos, como Sérgio Cabral, com mulheres exibindo as solas vermelhas de seus caros calçados Louboutin? Bem, Cavendish apresentou sua defesa no processo da Operação Saqueador, e disse que a Delta “foi responsável por uma economia milionária aos cofres públicos”. Deve ter razão: uma economia tão grande que lhe deve ter permitido financiar a farra parisiense.

Sem essa economia, a conta da festa poderia cair no velho e bom Tesouro.

O bom, o mau e a má
A economia está gostando do Governo Michel Temer: já se fazem previsões até de um pequeno crescimento no ano que vem. Mas a opinião pública está reticente: pesquisa Ipsos diz que apenas 16% querem que Temer continue na Presidência, enquanto 20% preferiam que Dilma estivesse no cargo. A maioria prefere algo que não está na Constituição: eleições presidenciais ainda neste ano, de preferência já em outubro.

Turismo
Dilma diz que, se o impeachment for aprovado, vai repousar algum tempo fora do país, no Uruguai ou no Chile. São excelentes pontos turísticos, mas Dilma esquece os amigos: por que não Venezuela e Cuba?

Atenção
O processo contra a senadora Gleisi Hoffmann, do PT paranaense, será animadíssimo – e não apenas por Gleisi ser ministra e amiga de Dilma e esposa de outro político petista de importância, o ex-ministro Paulo Bernardo; mas por esbarrar no porto cubano de Mariel, construído pela Odebrecht e financiado pelo BNDES. Pode roubar as manchetes.

Sinal de perigo
Só 37% dos alunos que acabaram recentemente o ensino médio pensam em ir para a Universidade. O número de universitários no último ano caiu 22,4%. A maior parte culpa a crise, que os obriga a trabalhar mais cedo. Resolvem seu problema, mas o desenvolvimento do país fica para trás.

http://www.luizberto.com/coluna/a-coluna-de-carlos-brickmann
Blog Jornal da Besta Fubana

Juiz Sérgio Moro só vai decretar a prisão de Lula depois das eleições de outubro

Lula sabe que será preso, e tudo é só uma questão de tempo

Carlos Newton

Existe um clamor público para que seja logo decretada a prisão preventiva do ex-presidente Lula da Silva. Nos sites da grande mídia, nos portais e nos blogs de opinião, é impressionante o número de comentários a respeito. As pessoas não conseguem entender por que o chefe da quadrilha continua solto, incólume, enquanto outros envolvidos, com participação muito menor, já estão cumprindo pena. Como diria o pensador Ortega y Gasset, que parecia meio budista, todas as coisas estão em permanente processo de mudança, no qual as circunstâncias são fundamentais. No caso de Lula, o fato concreto é que essa demora na prisão dele está sendo causada justamente pelas circunstâncias políticas.

É preciso lembrar que o êxito do juiz federal Sergio Moro, que tem conseguido manter as prisões preventivas nas instâncias superiores (Tribunal Regional Federal, Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal), é motivado justamente por sua forma cautelosa de proceder.

Com o aprendizado colhido ao conduzir o importante processo da corrupção das contas CC-5 no Banestado, que envolvia as elites brasileiras e se perdeu nas instâncias superiores, Moro acumulou a experiência necessária para fundamentar mais adequadamente suas decisões e sentenças, de modo a evitar futuras manipulações.

QUESTÃO DE TEMPO – Lula sabe que será preso, é só uma questão de tempo, e nos tribunais superiores, as chances de escapar seriam maiores. No desespero, seus advogados Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira recentemente entraram com uma petição no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, para arguir a “suspeição” do juiz Moro.

Acontece que a contestação do magistrado paranaense foi magistral e reveladora. Ao se referir ao grampo telefônico, Moro informou ao TRF-4 que naquela ocasião, em março, o juízo da 13ª Vara Federal Criminal já tinha elementos suficientes para a prisão temporária de Lula.

“Rigorosamente, a interceptação revelou uma série de diálogos do ex-presidente nos quais há indicação, em cognição sumária, de sua intenção de obstruir as investigações, como no exemplo citado, o que por si só poderia justificar, por ocasião da busca e apreensão, a prisão temporária dele, tendo sido optado, porém, pela medida menos gravosa da condução coercitiva”, assinalou o juiz.

SITUAÇÃO SE AGRAVA – De março para cá, novas provas surgiram e a situação de Lula está cada vez mais complicada. A acusação por obstruir a Justiça, por exemplo, agora é dupla – além da frustrada nomeação para ministro, há a delação de Delcídio Amaral sobre Lula ter ordenado que se comprasse o silêncio de Nestor Cerveró.

Os inquéritos do sítio de Atibaia e do tríplex do Guarujá estão praticamente concluídos, faltando apenas os arremates dos empreiteiros Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro. Ao mesmo tempo, avançam as investigações sobre as palestras falsas e o patrocínio empresarial ao Instituto Lula, com a compra da nova sede da entidade pela Odebrecht, para presentear ao ex-presidente; sobre a usurpação de 186 valiosíssimas peças pertencentes à União, que estavam guardadas numa sala-cofre de agência bancária; sobre o enriquecimento ilícito de filhos de Lula, envolvidos na Operação Zelotes; sobre a corrupção na Petrobras, no BNDES, na Eletronuclear, na Eletrobras, no DNIT, é um nunca-acabar. E mesmo assim, Lula ainda não foi preso…

AS CIRCUNSTÂNCIAS – Lembrando novamente os ensinamentos de Ortega y Gasset, pode-se dizer que o juiz Moro está sendo influenciado pelas circunstâncias, com base no princípio de que a Justiça tem como seu principal objetivo a harmonia social.

A situação atual é especialíssimo. Ainda faltam algumas semanas para a concretização do impeachment e os ânimos estão exaltados nos movimentos sociais, que sairão às ruas no domingo para apoiar Dilma e o PT. Mandar prender Lula num momento delicado como esse significaria uma provocação, e as consequências seriam imprevisíveis.

O juiz Moro está consciente desse risco e não pretende incendiar o país. Pelo contrário. Vai aguardar que seja aprovado o impeachment, com a normalização do governo Temer e o apaziguamento dos movimentos sociais, que já estão na mira das Forças Armadas. Só depois de acomodada a situação é que o juiz Moro decretará a prisão do ex-presidente Lula.

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PS – O mais provável é que a prisão de Lula só ocorra após as eleições de outubro. Até lá, ele terá o benefício virtual de uma espécie de habeas corpus preventivo. Como dizia Ortega y Gasset, é por essas circunstâncias que a vida, do início ao fim, é sempre um aprendizado. (C.N.) 

Posted in C. Newton

O sentimento do tempo, na visão do poeta Paulo Mendes Campos



Mário Assis Causanilhas 

Seguindo o exemplo de Carmen Lins, que lembrou na Tribuna da Internet uma maravilhosa crônica de Rubem Braga, segue aqui um poema de outro gênio da literatura brasileira, que também escrevia semanalmente na revista Manchete.

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SENTIMENTO DO TEMPO
Paulo Mendes Campos

Os sapatos envelheceram depois de usados
Mas fui por mim mesmo aos mesmos descampados
E as borboletas pousavam nos dedos de meus pés.
As coisas estavam mortas, muito mortas,
Mas a vida tem outras portas, muitas portas.
Na terra, três ossos repousavam
Mas há imagens que não podia explicar: me ultrapassavam.
As lágrimas correndo podiam incomodar
Mas ninguém sabe dizer por que deve passar
Como um afogado entre as correntes do mar.
Ninguém sabe dizer por que o eco embrulha a voz
Quando somos crianças e ele corre atrás de nós.
Fizeram muitas vezes minha fotografia
Mas meus pais não souberam impedir
Que o sorriso se mudasse em zombaria
Sempre foi assim: vejo um quarto escuro
Onde só existe a cal de um muro.
Costumo ver nos guindastes do porto
O esqueleto funesto de outro mundo morto
Mas não sei ver coisas mais simples como a água.
Fugi e encontrei a cruz do assassinado
Mas quando voltei, como se não houvesse voltado,
Comecei a ler um livro e nunca mais tive descanso.
Meus pássaros caíam sem sentidos.
No olhar do gato passavam muitas horas
Mas não entendia o tempo àquele tempo como agora.
Não sabia que o tempo cava na face
Um caminho escuro, onde a formiga passe
Lutando com a folha.
O tempo é meu disfarce.

Exposição gratuita sobre rodas chega a Juiz de Fora no dia 29 de julho

Helena Lage Talmann 27/07/2016 02:39

Foto: Divulgação

Uma verdadeira volta olímpica pelo Brasil. Com o objetivo de levar o espírito olímpico às cinco regiões do país e preparar a população para o maior evento esportivo mundial, o Grupo Bradesco Seguros, patrocinador e segurador oficial dos Jogos Rio 2016, promove o Museu Itinerante Se Prepara Brasil — O Caminho do Esporte até o Rio de Janeiro. A exposição sobre rodas, reunindo peças dos acervos do Comitê Olímpico Internacional (COI), do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê dos Jogos Rio 2016, além de coleções particulares, chega a Juiz de Fora na sexta-feira, 29 de julho, e estará aberta para visitação das 10h às 19h, na Praça Antônio Carlos, até o dia 31. A entrada é gratuita.

Em duas carretas com roteiros distintos, a exposição, que começou em 30 de abril e vai até 31 de julho, completará um percurso por 45 cidades em todo o território nacional. Juntos, os veículos, que partiram de Vitória (ES) e Goiânia (GO), percorrerão cerca de 30 mil quilômetros. Os trajetos se encontram em agosto, no Rio de Janeiro, onde o Museu Itinerante Se Prepara Brasil ficará exposto durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos nos Bulevares Olímpicos Parque Madureira e Porto Maravilha.

Dividido em cinco seções — “História”, “Esportes”, “História Brasileira”, “Curiosidades” e “Rio 2016” — o Museu Itinerante Se Prepara Brasil apresenta peças que retratam todas as edições dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. Dentre os objetos, destacam-se as réplicas das medalhas de prata e bronze dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 1896, e da carta do Barão de Coubertin, criador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, na qual, em 1913, aparece pela primeira vez a imagem dos aros olímpicos; Tochas Olímpicas, pictogramas e medalhas de diversas edições; além de imagens de atletas brasileiros e internacionais, entre elas a equipe de tiro do Brasil nos Jogos da Antuérpia, em 1920, primeira vez que o país disputou o evento esportivo. Há também vídeos temáticos e totens interativos.

Fonte: Assessoria
http://www.diarioregionaljf.com.br/cultura

Homem de 58 anos morre atropelado por trem no Poço Rico

Leiliane Germano 27/07/2016 15:21

Atualização às 12h47

Um homem de 58 anos foi atropelado por um trem na travessa entre as ruas João Luiz de Barros e Professora Corina Erse, no bairro Poço Rico, região Sudeste, e morreu no local. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a vítima não portava documentos e aparentava ter dificuldades de locomoção, já que uma muleta foi encontrada próxima ao corpo. A Polícia Militar (PM) afirmou que o homem era morador do bairro. Médicos do Samu compareceram ao local, mas o homem já estava morto. A MRS afirmou que realizou todos os procedimentos de segurança. 
Jornal Diário Regional JF

Jovem é assassinado com tiros na cabeça em Juiz de Fora

26/07/2016 18h16 - Atualizado em 27/07/2016 10h04

Do G1 Zona da Mata

Um jovem, de 20 anos, foi assassinado na tarde desta terça-feira (26), no Bairro Jardim Natal, em Juiz de Fora. De acordo com as informações da Polícia Militar (PM), o crime aconteceu por volta das 15h, na Rua Tenente Lucas Drumond, próximo ao número 585.

Ainda segundo a PM, a vítima foi executada com seis tiros na cabeça e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceu ao local constatando o óbito. A Perícia comparedeu ao local e realizou os trabalhos de praxe.

A PM informou que testemunhas relataram que a vítima estava em um terreno baldio, próximo ao escadão que liga as ruas Tenente Lucas Drummond com Augusto Eckmam, quando foi chamado por um indivíduo e atingido por um disparo na face. O jovem caiu ao chão e foi atingido por mais cinco disparos.

Ainda segundo os policiais, as testemunhas disseram que o autor dos disparos era um adolescente, que não teve a idade divulgada. Ele foi apreendido e levado para o Centro Sócioeducativo em Juiz de Fora. A PM relatou que o motivo do crime seria uma desavença entre gangues.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Paraná lança primeira campanha do país de vacinação contra dengue

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26/07/2016 20h35
Brasília
Aline Leal - Repórter da Agência Brasil

O estado do Paraná lançou hoje (26) campanha de vacinação contra a dengue, a primeira na rede pública do país. A imunização alcançará os 30 municípios do estado com maior circulação da doença.

A campanha começa em um sábado, 13 de agosto, também considerado Dia D da campanha, quando os postos de saúde das cidades contempladas ficarão abertos durante o dia. A vacinação segue por três semanas, até 31 de agosto, nas unidades básicas de Saúde dos municípios escolhidos. A meta do governo é imunizar pelo meno 80% do público-alvo.

A vacina tem três doses, que devem ser tomadas a cada seis meses. O público-alvo de 28 municípios incluirá pessoas entre 15 e 27 anos, faixa etária de 30% dos casos de dengue no Paraná. Em Paranaguá, no litoral, e em Assaí, na região norte, a faixa etária do público-alvo será dos 9 aos 44 anos, porque ambas as cidades têm incidência considerada muito elevada.

Anvisa
A fabricante da vacina, a francesa Sanofi Pasteur, garante que o produto tem eficácia de 60,8% contra os quatro sorotipos da doença, taxa de redução de hospitalização de 80,3% e diminuição de 95,5% de casos graves da dengue.

Desde ontem (25), quando foi divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que a fabricante Sanofi Pasteur vai cobrar até R$138,53 pelo produto, a vacina pode ser comercializada no Brasil. O governo do Paraná promete investir R$ 50 milhões na compra de 500 mil doses para a primeira fase da campanha. 

Os casos de dengue no estado subiram de 41 mil, nos seis primeiros meses de 2015, para 71 mil no mesmo período de 2016.

Para o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia, Renato Kfouri, a população ganha ao ser imunizada contra o vírus. Porém, o infectologista questionou se, como ação de saúde pública, a campanha será mesmo eficaz.

Estratégia
“Quando a campanha é nacional dá uma cerca credibilidade e segurança de que terá continuidade. No entanto, uma estratégia isolada fica muito à mercê das gestões locais, dos interesses econômicos e políticos. Não tem muita segurança”, acrescentou.

Kfouri informou que escolher municípios que tiveram alto índice da doença é a melhor opção, já que nesses locais muita gente já está imune ao vírus porque já teve a doença.

O especialista afirmou que a escolha da estratégia de vacinação é muito complexa, pois é preciso determinar quais faixas etárias devem ser imunizadas para que haja impacto positivo e relevante na incidência da doença. Por isso, Kfouri considerou adequada a opção do Ministério da Saúde de não adotar imediatamente na rede pública nacional a vacina contra a dengue.

As cidades que terão campanha são:
São Sebastião da Amoreira
Leópolis
Paranaguá
Cambará
Foz do Iguaçu
Santa Terezinha de Itaipu
Maripá
São Miguel do Iguaçu
Boa vista da Aparecida
Tapira
Santa Isabel do Ivaí
Itambaracá
Cruzeiro do Sul
Santa Fé
Munhoz de Melo
Marialva
Paiçandu
São Jorge do Ivaí
Maringá
Mandaguari
Sarandi
Iguaraçu
Assaí
Ibiporã
Jataizinho
Porecatu
Bela Vista do Paraís
Cambé
Londrina
Sertanópolis

Edição: Armando Cardoso
Agência Brasil