domingo, 22 de maio de 2016

Incêndio em fábrica de Juiz de Fora mobiliza Bombeiros

22/05/2016 15h27 - Atualizado em 22/05/2016 15h27

Fernando Gonçalves
Do G1 Zona da Mata

Bombeiros combatem incêndio em fábrica de Juiz de Fora
 (Foto: Fernando Gonçalves/G1)

O Corpo de Bombeiros registrou um incêndio em uma fábrica de meias no Bairro Fontesville, em Juiz de Fora, na tarde deste domingo (22). As causas ainda serão apuradas.

Populares disseram que o fogo começou por volta das 12h20. Para controlar o incêndio, foram utilizados quatro caminhões de água. Não houve vítimas e, de acordo com a corporação, a Defesa Civil foi acionada.

De acordo com as primeiras informações, um lava-jato teve que tirar vários veículos do local e um depósito de botijão de gás também foi ameaçado, mas os bombeiros conseguiram controlar o fogo antes que atingisse outras fábricas.

Ainda segundo os Bombeiros, o proprietário esteve no local, que fica na Rua Vereador Raimundo Hargreaves, mas não soube precisar o motivo. Os Bombeiros informaram que a perícia deve emitir um laudo.

POLÍCIA CIVIL AGRACIA 43 POLICIAIS COM O TROFÉU O TIRA 2016

Omar Freire/Imprensa MG

A Polícia Civil de Minas Gerais homenageou, na tarde desta sexta-feira (20), durante solenidade no Auditório JK, na Cidade Administrativa, 43 policiais civis de todas as carreiras com o Troféu o Tira 2016. 

Omar Freire/ Imprensa MG

A chefe da Polícia Civil, delegada Andrea Vacchiano, elogiou a conquista dos agraciados e, em seu discurso, destacou as inúmeras virtudes do bom “tira”, que passa por concepções que muitas vezes ultrapassam a esfera estritamente policial. “Ser o tira significa viver sob pressões e tomar as mais sábias decisões em meio a elas, não se dando ao luxo do erro, sob pena de transformar vidas de forma irremediável. Significa também ser herói anônimo e sem direito a superpoderes, mas capaz de realizar pequenos milagres que tornam a vida do outro melhor”, ressaltou. 

Sobre o troféu

O Troféu O Tira foi instituído em 02 de julho de 2002, pela Resolução nº 6593, do então Secretário de Estado da Segurança Pública, Márcio Domingues. Ele contém na sua parte superior a figura estilizada do policial civil que ficou conhecido como “Tira”, trazendo no lado superior esquerdo o símbolo da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais.

Veja a galeria de fotos completa da entrega aqui

AGRACIADOS
Troféu O Tira 2016
Total: 43

ALAN LUIZ DA SILVA
ESCRIVÃO DE POLÍCIA

ALESSANDRO AMARO DA MATTA
DELEGADO DE POLÍCIA

DANIEL PIRES SANTOS
INVESTIGADOR DE POLÍCIA

DEMETRIUS SOUZA HOMEM
INVESTIGADOR DE POLÍCIA

DENILSON FERREIRA DA SILVA
INVESTIGADOR DE POLÍCIA

EDUARDO JULES NEVES
INVESTIGADOR DE POLÍCIA

EVANDO FERREIRA DE ASSIS
INVESTIGADOR DE POLÍCIA

GUILHERME CIRÍACO FONSECA
ESCRIVÃO DE POLÍCIA

GUILHERME DA COSTA OLIVEIRA SANTOS
DELEGADO DE POLÍCIA

GILSON PORFÍRIO
INVESTIGADOR DE POLÍCIA

IVONE OLIVEIRA SOARES
ESCRIVÃ DE POLÍCIA

JONAS TOMAZI
DELEGADO DE POLÍCIA

JOSÉ ANTÔNIO PEREIRA
INVESTIGADOR DE POLÍCIA

JOSÉ LUIZ ARANTES CAMPOLINA
DELEGADO DE POLÍCIA

LAUDO MONTEIRO DE OLIVEIRA
INVESTIGADOR DE POLÍCIA

LEANDRO ALVES SANTOS
DELEGADO DE POLÍCIA

LUCIANO VIDAL RIBEIRO DE OLIVEIRA
DELEGADO DE POLÍCIA

MAHMUD TUFIK LAUAR
INVESTIGADOR DE POLÍCIA

MARCELO CLEIDE DOS SANTOS
INVESTIGADOR DE POLÍCIA

MARCELO TRAVASSOS COUTINHO
INVESTIGADOR DE POLÍCIA

MARCONI JOSÉ NUNES
INVESTIGADOR DE POLÍCIA

MARIA INÊS ALVES CAETANO
DELEGADA DE POLÍCIA

MARCO ANTÔNIO FONSECA PAIVA
PERITO CRIMINAL

MARCOS TADEU DE BRITO BRANDÃO
DELEGADO DE POLÍCIA

MARIO LUCIO PEREIRA DO NASCIMENTO
MÉDICO-LEGISTA

MEDSKER MOTA ALMEIDA MURTA
INVESTIGADOR DE POLÍCIA

OTAVIO GOULART GUERRA TERCEIRO
PERITO CRIMINAL

PATRÍCIA DE ALMEIDA DINIZ
INVESTIGADORA DE POLÍCIA

PAULA DE FREITAS BADARÓ
DELEGADA DE POLÍCIA

PAULO FELIPE GONZALEZ SABACK
DELEGADO DE POLÍCIA

PEDRO PAULO UCHOA FONSECA MARQUES
DELEGADO DE POLÍCIA

RONALD DIAS MATOS
INVESTIGADOR DE POLÍCIA

SAYARA SILVA MAIA ROESBERG MENDES
INVESTIGADORA DE POLÍCIA

TÁRIK TUFIK LAUAR
INVESTIGADOR DE POLÍCIA

THIAGO CLAUDIO DE FIGUEIREDO LEROY
INVESTIGADOR DE POLÍCIA

WAGNER CARVALHO MOREIRA
INVESTIGADOR DE POLÍCIA

WESLEI RODRIGUES DE OLIVEIRA
INVESTIGADOR DE POLÍCIA

AGRACIADOS DO CONSELHO SUPERIOR DE POLÍCIA

ANDERSON ALCÂNTARA SILVA MELO
DELEGADO DE POLÍCIA

ANDRÉ PELLI
DELEGADO DE POLÍCIA

IRENE ANGÉLICA FRANCO E SILVA
DELEGADA DE POLÍCIA

JOÃO OCTACÍLIO SILVA NETO
DELEGADO DE POLÍCIA

RAFAELA GIGLIOTTI BRANDI
DELEGADA DE POLÍCIA

https://www.policiacivil.mg.gov.br

Policial civil é suspeito de homicídio em Poços de Caldas

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PUBLICADO EM 22/05/16 - 18h25

FRANSCINY ALVES
ESPECIAL PARA O TEMPO

Um escrivão da Polícia Civil foi preso após cometer um homicídio na madrugada deste domingo (22) em Poços de Caldas, cidade localizada no Sul de Minas. O motivo ainda é desconhecido.

De acordo com informações da Polícia Militar, o escrivão que já foi identificado conheceu dois jovens em um bar, na região central do município, e no local consumiram bebidas alcoólicas. Após o fechamento do estabelecimento, os homens seguiram para o apartamento de um deles para continuarem bebendo. Chegando no local, o escrivão teria sacado a arma e atirado contra um dos jovens. O motivo ainda está sendo apurado.

Conforme a Polícia Militar, após o disparo, um dos jovens conseguiu fugir do local e acionou a polícia e o SAMU. Quando a polícia chegou ao local, a vítima, que levou um tiro no tórax, já estava morta. O policial foi encontrado com sinais de embriaguez ao lado do corpo, e preso em flagrante.

Ainda segundo a PM, a Polícia Civil foi quem realizou o boletim de ocorrência e a perícia, e seguirá investigando o caso. A reportagem tentou, por diversas vezes, contato com a Polícia Civil da cidade, mas as ligações não foram atendidas.

http://www.otempo.com.br/cidades/policial-civil

“Aposentada”, Dilma vira alvo de piada no programa “Saturday Night Live”

Maya Rudolph imita a presidente Dilma na TV americana

Deu na Folha

A presidente afastada, Dilma Rousseff, foi um dos alvos do programa humorístico americano “Saturday Night Live” na noite deste sábado (21). Dilma, interpretada pela comediante Maya Rudolph, foi convidada do jornal exibido dentro do humorístico para comentar seu processo de impeachment. A atriz Rudolph aparece em cena com os cabelos curtos, charuto em uma mão e um drink tropical na outra. Disparando palavras em espanhol todo o tempo, a Dilma do “SNL” parecia mais uma caricatura da visão americana dos latino-americanos do que especificamente da figura mais sisuda da presidente afastada.

Na esquete, o apresentador do jornal “Weekend Update” comenta que ela parece muito feliz para quem sofreu um afastamento por processo de impeachment. Dilma responde que é sua “aposentadoria” e que agora vai curtir a vida, para então tomar um gole do drink.

Questionada sobre a diferença entre aposentadoria e impeachment, ela brinca dizendo que cada um chama da forma que quiser. “No Brasil, nós chamamos problemas muito maiores de pequena questão. Nossa economia é uma grande recessão, nossos rios estão contaminados com dejetos humanos e nós temos vírus da zika nos pequenos mosquitos”, tenta relativizar.

PELO PRIMEIRO NOME

Dilma também alerta o apresentador que não é mais presidente e que deve ser chamada pelo seu “lindo primeiro nome”. Ela até ensina como deve ser pronunciado, com o “l” carregado, “como se sua língua estivesse com raiva do resto da sua boca”.

Em um dos momentos em que tenta cantar o colega de bancada, Dilma explica a origem de seus cabelos curtos. “Eu vou no barbeiro e peço o novo corte Rue McClanahan”, diz, em referência à atriz que ficou conhecida pelo seriado “As Supergatas”, nos anos 80.

Ela afirma ainda que foi afastada porque disseram que é “muito má presidente”, mas que está feliz. “Para mim não tem problema, eu vou para as praias, eu relaxo, aproveito guaraná, moqueca de camarão, feijoada, brigadeiro.”

Questionada sobre se o país está preparado para receber a Olimpíada no Rio de Janeiro, Dilma diz que falta fazer apenas “uma ou duas coisinhas”: “tirar um milhão de cocôs do rio e construir todos os prédios”.

“É o que você chama de traga seu próprio prédio”, diz a versão personificada de Dilma, em alusão à expressão em inglês “BYOB”, bring your own beer (traga sua própria cerveja) usada para festas.

Como esperado, a cena termina com Dilma chamando um samba, com direito a apito.

Agência Brasil

Manifestantes cercam praça e acampam próximo à casa de Temer em São Paulo

22/05/2016 18h23
São Paulo
Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

Manifestantes saíram em passeata do Largo da Batata, zona oeste paulistana, e cercaram a praça onde fica a casa do presidente em exercício Michel Temer Daniel Mello/Agência Brasil 

Após saírem em passeata do Largo da Batata, zona oeste paulistana, manifestantes contrários ao governo interino cercaram a praça onde fica a casa do presidente em exercício Michel Temer e, à noite, decidiram acampar no local. O protesto, convocado pela Frente Povo Sem Medo, que reúne diversos movimentos sociais, começou por volta de 14h. Pouco antes das 16h, os manifestantes seguiram pela Avenida Pedroso de Morais em direção a residência de Temer, no Alto de Pinheiros.

O presidente interino havia deixado o local mais cedo e embarcou para Brasília por volta de 15h30.

Todos os acessos à Rua Beneti e a Praça Conde de Barcelos foram fechados pela Polícia Militar (PM). Um grupo de manifestantes tentou negociar, sem sucesso, com o comando do policiamento no local para se aproximar da casa do presidente interino. Segundo a assessoria de comunicação da PM, a decisão de interditar os acessos foi tomada em conjunto pela polícia, pelas Forças Armadas e pelo comando da segurança da Presidência da República.

Os manifestantes decidiram, então, cercar os acessos à praça. “É ilegal, o nosso direito de livre manifestação está sendo cerceado, independente de quem veio a ordem. Nós ficaremos aqui, a rua dele está cercada, até que haja posicionamentos em relação a tudo que nós viemos trazer aqui hoje”, disse o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, um dos organizadores do ato.

Minha Casa, Minha Vida

Além de acusarem Temer de ter praticado um “golpe” que culminou no afastamento da presidenta Dilma Rousseff, os participantes do protesto reclamam da suspensão de parte do programa Minha Casa, Minha Vida. Na última terça-feira (17), o Ministério das Cidades revogoua portaria que habilitava a contratação de unidades habitacionais na modalidade entidades.

“Aqui todos estão indignados com esse golpe que ocorreu no país e, por isso, gritam 'fora Temer!'. Mas aqui tem muita gente que veio de longe, do extremo sul, leste [de São Paulo], de ocupações. Vieram porque há poucos dias tiveram a notícia de que esse governo ilegítimo cortou as suas moradias que já estavam contratadas”, destacou Boulos ao discursar no carro de som.

Edição: Luana Lourenço
Agência Brasil

sábado, 21 de maio de 2016

Michel Temer joga a toalha e decide recriar o Ministério da Cultura

Caetano, de cacique, também exigiu a volta do Ministério

Daniel Carvalho
Estadão

Auxiliares do presidente em exercício, Michel Temer, dizem que o recuo que transformou a Secretaria Nacional de Cultura em Ministério da Cultura se deveu à pressão da classe artística e não da classe política. Nomes como o ex-presidente José Sarney, criador da pasta em seu governo, e do presidente do Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB, estavam pressionando.

De acordo com interlocutores de Temer, ele quis demonstrar que, “ao contrário do governo anterior”, sua gestão está aberta ao diálogo e não é “intransigente”.

O recuo foi acertado na manhã deste sábado, 21, em conversa por telefone, já que Temer está em São Paulo e Mendonça Filho, ministro da Educação, pasta à qual a Secretaria de Cultura ficaria atrelada, está no interior de Pernambuco.

Inicialmente, Temer era contra o recuo para evitar pressão de outros setores para que o mesmo ocorresse com antigos ministérios que, na atual gestão, foram transformados em secretarias.

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POR QUE UMA SECRETARIA SERIA SUFICIENTE?

Ramiro Batista
Comunicação & Poder

Possivelmente para debelar algum tipo de disputa política na Nova Iorque dos anos 30, o prefeito que virou nome de aeroporto, Fiorello LaGuardia, disse que não havia uma forma de direita ou de esquerda de varrer rua. “Existe a forma correta”. Também não sei se existe uma forma de direita ou de esquerda, conservadora ou progressista, de estruturar um organismo público de preservação e fomento dos bens culturais do país. Deve existir uma forma correta.

De que tamanho? Com que objetivo? Quais seus limites? Secretaria enxuta de definição de políticas ou Ministério superestruturado para atender demandas da indústria do entretenimento?

O problema é que não parece haver ninguém habilitado a responder, a começar pelos artistas.

NÃO É COISA DE ARTISTA

Como na frase famosa de que guerra é assunto muito sério para ser entregue a generais, parece que a discussão sobre as dimensões de um órgão como esse é assunto muito sério para ser entregue a artistas.

Porque não vi uma argumentação convincente em toda a polêmica que se arma nas invasões e nas redes sociais contra a transformação do Ministério numa pasta vinculada ao Ministério da Educação, como foi até 1985.

A defesa de figurões respeitáveis como Marieta Severo, Fernanda Montenegro ou Caetano Veloso não passa de chavões, tenta luta política para desqualificar o governo que julgam ilegítimo ou, num maior esforço de argumento, que se trata de um retrocesso à data em que foi criado, há 30 anos.

SERIA INTOCÁVEL

Por esse raciocínio dos artistas, o que foi criado não pode ser extinto e basta uma existência para justificar uma continuidade, mesmo que não sobrevivam mais os motivos que gerou. Mesmo que funcione mal, seja deturpado ou, como parece ser o caso, mal se sabe explicar para que serve.

Não tenho dúvidas de que é necessário uma estrutura de serviço público para garantir a preservação do patrimônio histórico e artístico — museus, monumentos, bens imateriais — e estruturar planos e projetos de estímulo à produção de entretenimento cultural, da mesma forma que existe para estimular a produção de soja, roupas e máquinas.

Quando trabalhei na Secretaria de Estado da Cultura, entre 1985 e 87, uma diretora de Planejamento muito brilhante horrorizou a classe artística ao defender que o Estado deveria pensar estruturalmente sobre suas prioridades de fomento na área de cultura da mesma forma que as definia para estimular a produção de leite, carne e minério de ferro.

CLIENTELISMO

A diretora de Planejamento queria dizer que o Estado não poderia ficar refém das demandas dos que tinham acesso ao balcão da Secretaria para conseguir patrocínio a seus projetos. Um clientelismo tal e qual o dos fazendeiros que tomam dinheiro do Banco do Brasil, pulveriza os recursos e prejudica o investimento numa política de investimento de fato abrangente e democrática.

Como no caso do BNDES nos anos Lula e Dilma: ao invés de o Estado definir em que áreas convém investir — tecnologia, infraestrutura ou turismo —, fica apagando incêndios localizados para atender demandas de balcão.

O atendimento por demanda e não políticas de Estado cria distorções como a do excesso de filmes produzidos ou espaços construídos sem público.

ALGUNS EXEMPLOS

Por um bom tempo no início dos 2.000, 1/3 dos filmes financiados com verba pública não conseguiram exibição, como se o ministro da Educação jogasse pela janela 1/3 da verba de merenda escolar.

Por conta do lobby pesado da indústria cultural, Belo Horizonte ganhou nos últimos anos quase um dezena de grandes teatros e centros culturais para os quais não há suficiente demanda, nem de espetáculos de qualidade e nem público, na mesma área nobre onde há décadas se pede por um posto de saúde ou uma delegacia de polícia decentes.

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Nessa linha, considerando a atividade cultural um ramo da produção tão importante como a de laranja, carne processada ou software, ela poderia estar, quem sabe?, no Ministério da Indústria e do Comércio. Seus bens culturais abertos à visitação pública, como igrejas, parques e museus, poderiam estar num Ministério mais agressivo como o do Turismo, por exemplo.

Considerando que seja destinado a apenas definir as grandes políticas que estimulem o setor — Precisamos de teatros? Precisamos normatizar o financiamento? Precisamos criar incentivos à aquisição de obras de arte ou a produção de filmes e peças de teatro? —, uma Secretaria enxuta deve bastar.

(artigo enviado pelo comentarista Wilson Baptista Jr.)

Fã tenta matar Ana Hickmann em hotel de BH; atirador morreu


Rapaz entrou armado no hotel e rendeu o empresário de Hickmann para ter acesso ao quarto da modelo

PUBLICADO EM 21/05/16 - 14h55

AILTON DO VALE
MARIANA ALENCAR/ESPECIAL PARA O TEMPO

A apresentadora Ana Hickmann foi alvo de uma tentativa de assassinato por disparos de arma de fogo na tarde deste sábado (21), dentro do Hotel Caesar Business, no bairro Belvedere, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.

De acordo com informações da Polícia Militar (PM), Hickmann não foi atingida e passa bem. No entanto, a sua assessora, Giovana Alves de Oliveira, foi alvejada por dois disparos - um no braço e outro na barriga - e encaminhada para o hospital Biocor, no bairro Vila da Serra, também na região Centro-Sul, onde passa por uma cirurgia. O atirador foi morto pelo empresário da modelo, Gustavo Henrique Correa, irmão do marido de Hickmann, que conseguiu tomar a arma do suspeito. 

Ainda conforme a PM, o atirador seria um fã de Ana Hickmann e estava hospedado no hotel, no quarto 1.305. Ele rendeu o empresário da apresentadora no elevador e o obrigou a levá-lo até o quarto onde Hickmann encontrava-se com a assessora.

"O cidadão de nome Rodrigo forçou a entrada no quarto e mandou que os três (Ana Hickmann, Giovana e Gustavo) ficassem de costas virados para a parede. Gustavo tentou argumentar com o suspeito, que falava uma série de palavras desconexas. Em determinado momento, o Rodrigo atirou duas vezes e atingiu a Giovana. O Gustavo entrou em luta corporal com o rapaz e pediu para que as duas saíssem do quarto", explicou o capitão Flávio Santiago, da PM.

Durante o embate com o homem, Gustavo, em posse da arma, disparou três vezes. "Ele viu que o cidadão (suspeito) caiu, desceu para o hall e entregou na recepção um revólver calibre 38. Essas são as versões dos envolvidos", afirmou Santiago.

O atirador

Rodrigo Augusto de Pádua, 30, de Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira, é o rapaz que tentou matar Ana Hickmann. Helisson Augusto de Pádua, irmão de Rodrigo, foi surpreendido pela notícia. "Meu irmão nunca teve nenhum problema. Ele só fazia academia e ficava dentro de casa. Ele falou comigo que vinha para Belo Horizonte para conhecer a cidade e estava hospedado num hotel perto do Caesar Business. Ele não tem e nunca teve arma. Nunca imaginei que ele fosse fazer isso", disse.

Aguarde mais informações

http://www.otempo.com.br/cidades/fA-tenta-matar-ana-hickmann-em-hotel-de-bh-atirador-morreu

PM localizou autor de roubo, apreendeu simulacro de arma de fogo, munições, capacetes e uma motocicleta


Rua Marília - Benfica - Juiz de Fora

Nesta sexta-feira (20), por volta de 22h40min, PMs registraram a ocorrência de roubo.

A equipe do TM visualizou a motocicleta Honda Brós ocupada por dois indivíduos que empreenderam fuga.

A dupla sofreu uma queda da motocicleta, tendo o condutor arremessado uma arma de fogo no matagal e juntamente com o carona embrenhado-se no local.

Durante o rastreamento foi localizado,Denílson,19, que foi apontado por uma vítima,12, como um dos participantes do roubo em que lhe subtraíram um boné e um cordão de prata.

No momento da ação criminosa em desfavor do adolescente um dos integrantes da dupla portava uma arma da cor preta.

O segundo autor, Paulo,19, não foi localizado, mas teve os seus dados pessoais inseridos na ocorrência e no interior de sua residência os policiais militares localizaram duas munições de calibre .40 e 9mm. 

Os militares apreenderam também um simulacro de arma de fogo, marca Beretta, a motocicleta Honda Brós e dois capacetes.

Na delegacia o autor conduzido foi autuado em flagrante delito e a Polícia Civil se encarregou das demais providências.

Piada do Ano: Pimentel acha que a Assembleia evitará o afastamento dele

Sem chance no STJ, Pimentel agora apela para a Assembleia

Raquel Faria
O Tempo

A defesa do governador petista Fernando Pimentel no Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde é investigado por atos de corrupção, está se escorando na tese de que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais deve ser consultada em todas as etapas do processo, até mesmo sobre eventual abertura de ação penal. Com tal linha de argumentação, o governador espera jogar a decisão sobre seu futuro para a Assembleia, certo de contar com o apoio da base aliada, do PMDB e do presidente da ALMG, deputado Adalclever Lopes.

A estratégia de blindagem na ALMG também indica uma grande confiança do governador no seu vice Antônio Andrade, presidente do PMDB mineiro e seu substituto legal, embora Andrade tenha articulado o apoio dos peemedebistas mineiros ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Mas até agora a ruptura entre PMDB e PT em Brasília não teria abalado as relações entre os dois. Na quinta-feira, uma fonte palaciana voltou a dizer que Pimentel tem “convicção” da lealdade do seu vice.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Esta matéria necessita de tradução simultânea. Como todos sabem, sonhar ainda não é proibido. Mas o caso é de um pesadelo horrível. Pimentel, sua mulher Carolina Oliveira e o empresário envolvido na corrupção, Benedito Oliveira, o Bené, estão incriminados e há abundância de provas. A Constituição de Minas manda afastar o governador em caso de se tornar réu de ação penal. A Assembleia não tem nada a ver com isso. O afastamento é automático. O vice Antônio Andrade, em quem Pimentel diz confiar, já mandou fazer o terno da posse. O PMDB mineiro abandonou Pimentel e o PT faz tempo.(C.N.)

http://www.tribunadainternet.com.br/piada-do-ano-pimentel-acha-que-a-assembleia-evitara-o-afastamento-dele/

Muitos foram para a cultura sem terem passado pela educação


Charge do Tacho, reprodução do Jornal NH

Percival Puggina

Nunca se falou e se escreveu tanto sobre cultura em nosso país. Até parece que saímos de um recital de canto para um concerto e daí para o teatro. Afinal, o governo Temer decidiu fundir num único MEC os ministérios até agora existentes para cuidar dessas duas áreas de ação governamental. O motivo da gritaria não é propriamente a fusão, mas o receio de que a Cultura, perdendo status de ministério, perca, também, parte da grana que paga o caviar dos companheiros do meio artístico, sempre prontos para assinar manifestos e notas de apoio ao PT.

Contra a fusão das duas pastas, ergueu-se multidão de artistas, gerando protestos políticos de repercussão. Entende-se: muitos foram para a Cultura sem terem passado pela Educação.

CRISE MASTODÔNTICA

Não deveria ser necessária uma crise fiscal mastodôntica como esta a que fomos conduzidos pela irresponsabilidade do governo afastado para que os gestores públicos fossem parcimoniosos, zelosos e criteriosos na concessão de incentivos fiscais.

Incentivos fiscais são recursos provenientes de impostos que todos pagamos e que, sob certos parâmetros legais, são fatiados do bolo para atender demandas específicas. Entre elas, as originárias no mundo da cultura. É aí que as manipulações políticas começam a produzir seus inevitáveis absurdos.

Há poucos dias, o Coral das Meninas de Petrópolis encerrou suas atividades após 40 anos, por falta de patrocínio.

OS APANIGUADOS

Mas na outra ponta da elite “cultural” brasileira, Luan Santana levou R$ 4 milhões para “democratizar a cultura” numa turnê em diversas cidades do país, Claudia Leite pegou um troco de R$ 1,2 milhão para o mesmo fim, Maria Bethânia coletou R$ 1,3 milhão para um blog de poesia, uma turnê da peça Shrek foi autorizada a captar quase 18 milhões. E por aí vai a lista. E por aí vão nossos milhões que poderiam estar destinados a atividades de maior interesse público, nas funções essenciais do Estado.

Sim, é verdade que a arte precisa de mecenas. Mas essa afirmação envolve a combinação de dois elementos: o mecenas com seu dinheiro e o artista com sua arte. Falo de mecenas que o sejam com recursos próprios e de arte que mereça o nome.

UTILIDADE DUVIDOSA

No entanto, o que temos no Brasil é um mecenato com recursos do erário, subsidiando projetos de qualidade e utilidade mais do que duvidosa, repassando vultosas quantias a quem não precisa. Não estou propondo a extinção das leis de incentivo à cultura. Estou dizendo que a urgência é outra.

Precisamos criar no Brasil um ambiente que valorize o bem e o belo, o saber e a verdade, mas tudo isso parece muito improvável com a atual distribuição dos recursos para a produção cultural e artística e com as hegemonias que, há muito, se instalaram no mundo da Educação e da Política.

Posted in P. Puggina
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