segunda-feira, 14 de março de 2016

Terceira parcela do IPVA começa a vencer nesta terça-feira; escala vai até o dia 21 de março

SEG 14 MARÇO 2016 12:30 ATUALIZADO EM SEG 14 MARÇO 2016 12:51



A terceira e última parcela do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2016 começa a vencer nesta terça-feira (15/3), para os finais de placa 1 e 2. A escala segue até a próxima segunda-feira (21/3), para os finais 9 e 0. Até a última sexta-feira (11/3), a arrecadação com o tributo foi de R$ 2.850.912.074, o correspondente a 63% do valor total lançado para o ano, que é R$ 4,5 bilhões. A Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) estima que entrem nos cofres públicos, com o IPVA, até o fim de março, aproximadamente R$ 520 milhões, fechando o mês com aumento de 11% em relação ao mesmo período de 2015.

Neste ano, cerca de 2,8 milhões de proprietários optaram pelo pagamento do IPVA à vista, com desconto de 3%, e 2,3 milhões escolheram parcelar o tributo. O contribuinte também deve ficar atento ao prazo de vencimento da Taxa de Licenciamento, no valor de R$ 85,81, que termina no dia 31 de março.

O subsecretário da Receita Estadual, João Alberto Vizzotto, alerta para a necessidade de se manter os débitos em dia, evitando assim o pagamento de multas e juros, além da possibilidade de apreensão dos veículos. Vizzotto lembra, ainda, que o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) de 2016 será enviado mais cedo para os contribuintes e será exigido, a partir de 1º de junho, para as placas de finais 1 a 5, e de 1º de julho, para os finais 6 a 0.

Formas de pagamento

O IPVA pode ser pago em qualquer agência ou nos terminais de autoatendimento dos seguintes agentes arrecadadores: Banco do Brasil, Mais BB, Banco Postal, Bancoob, Bradesco, Mercantil do Brasil, HSBC, Santander e Caixa Econômica Federal, incluindo as casas lotéricas, em todo o território nacional.

Para efetuar o pagamento, o proprietário deve informar o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), impresso no CRLV do contribuinte. Os correntistas também podem utilizar o sistema online dos bancos para quitar o imposto. O procedimento é o mesmo para pagamento da Taxa de Licenciamento e o seguro obrigatório.

Inadimplência

Quem deixa de pagar o IPVA dentro do prazo paga multa de 0,3% ao dia, até o 30º dia, e 20% após esse período, além de juros (Taxa Selic acumulada do mês posterior ao vencimento até o mês do pagamento). Os inadimplentes terão os débitos inscritos em dívida ativa e encaminhados para protesto cartorial.

Destinação do imposto

Do total arrecadado com o IPVA, 40% são destinados aos municípios de emplacamento dos veículos, 40% ao Tesouro Estadual e 20% ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb).

Esclarecimentos relativos aos valores do imposto estão disponíveis no site da SEF. Quem preferir pode ligar gratuitamente (somente no Estado de Minas Gerais) para o número 155 do Ligminas.

Agência Minas

Empresa mineira é suspeita de conduzir esquema de sonegação fiscal

PUBLICADO EM 14/03/16 - 12h00

NATHÁLIA LACERDA

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com a Receita Estadual e com a Polícia Civil, deflagrou na manhã desta segunda-feira (14) a Operação Zaqueu. O alvo da ação que envolveu 26 policiais civis, três promotores de justiça, dois delegados e 23 agentes da receita estadual eram os donos da empresa mineira ZAK.

"Trata-se de um grupo econômico que estaria sonegando tributos através de um esquema que envolve a venda de produtos sem nota fiscal através de máquinas de cartão de crédito registradas em nome de laranjas", explicou o promotor de justiça Hugo Barros de Moura Lima.

Segundo Moura Lima, o esquema de sonegação teria começado em 2015 e os empresários teriam sonegado cerca de R$ 10 milhões. "São cerca de seis laranjas envolvidos, mas as investigações continuam", declarou o promotor.


Bruno Gomide Nunes e Cláudia Narciso Mendes Nunes, proprietários da empresa, foram levados para a sede do MPMG no bairro Santo Agostinho, região Centro-sul da capital, para prestarem depoimento.

Eles deixaram a sede da loja na rua São Paulo no bairro de Lourdes, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, acompanhados de advogados. Além dos donos da marca mineira, outros seis laranjas foram conduzidos pelos policiais civis.

Foram visitados dez estabelecimentos varejistas da marca e a residências dos donos.

A reportagem de O TEMPO entrou em contato com a empresa por telefone e a mesma recusou a se manifestar sobre o assunto.

A Zak

A empresa comercializa roupas masculinas e está no mercado desde 1969. Em Belo Horizonte, há lojas da Zak em todos os shoppings. Em um outlet em Contagem, na região metropolitana, a marca também está presente, bem como na cidade de Sete Lagoas, na região Central do Estado, e no Rio Grande do Sul.

Atualizada às 12h23
http://www.otempo.com.br/cidades/empresa-mineira-

STF publica ata que suspende nomeação de ministro da Justiça

14/03/2016 10h30
Brasília
Michelle Canes - Repórter da Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou hoje (14) a ata do julgamento sobre o pedido do PPS (Partido Popular Socialista) para suspender a nomeação de Wellington César Lima e Silva para o cargo de ministro da Justiça. No último dia 9, por 10 votos a 1, a Corte decidiu que o ministro deve deixar o cargo em até 20 dias após a publicação da ata. Agora, o prazo começa a ser contado.

Na sessão, os ministros seguiram o voto do relator, ministro Gilmar Mendes, e aceitaram o recurso do PPS. Eles entenderam que, por ter cargo vitalício de procurador do Ministério Público (MP) da Bahia, Silva não pode ocupar o ministério.

Como foi

Ele tomou posse no dia 3 último no lugar de José Eduardo Cardozo, que foi para a Advocacia-Geral da União (AGU). Além de Silva, o prazo de 20 dias determinado pelo STF vale também para outros 22 membros do MP que estão afastados das funções para exercer atividades em secretarias de governo nos estados.

Uma regra do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) autoriza a nomeação de membros do Ministério Público em cargos na administração pública. Apesar de o órgão interno do MP permitir a medida, precedentes do Supremo impedem a prática.

Antes da decisão do STF, o caso do ministro da Justiça já estava sendo debatido na justiça. No dia 4 de março, a juíza Solange Salgado de Vasconcelos, da 1ª Vara Federal de Brasília, atendeu a uma ação do deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE) e suspendeu a nomeação do ministro.

Após a decisão, o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, desembargador Cândido Ribeiro, atendeu a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para suspender a liminar até que o STF desse a palavra final.

Edição: Kleber Sampaio
Agência Brasil

Pesquisa comprova eficácia de óleos de orégano e de cravo no combate ao Aedes

14/03/2016 07h36
Belo Horizonte
Leo Rodrigues - Correspondente da Agência Brasil
PUC/MG desenvolve pesquisa com óleos de orégano e cravo para combate ao Aedes aegypti - Leo Rodrigues/Agência Brasil

Uma pesquisa da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais e da Fundação Ezequiel Dias (Funed) atestou a eficiência do uso dos óleos de orégano e de cravo para matar as larvas do mosquito Aedes aegypti. O próximo passo do estudo será desenvolver a fórmula para um larvicida, que será colocado à disposição do mercado.

Em contato com o criadouro, os óleos matam as larvas em até 24 horas. A pesquisadora Alzira Batista Cecílio espera que até o meio do ano a formulação já esteja pronta para ser apresentada à indústria. "Produto natural não pode ser patenteado. Então, só após a formulação do larvicida, poderemos patentear e iniciar as negociações com as empresas", afirma.

O estudo é um desdobramento de outra pesquisa mais ampla, que testa o uso de produtos naturais para combater diversos tipos de vírus. "Nesse cenário preocupante em relação ao vírus da dengue, nós decidimos começar a estudar também plantas que pudessem eliminar o vetor", acrescenta Alzira. Além da dengue, o mosquito Aedes aegypti é o transmissor do vírus Zika e da febre chikungunya.

O orégano e o cravo foram selecionados após análise de mais de 20 plantas. O óleo é extraído com o uso de equipamentos específicos. Por essa razão, não adianta por exemplo colocar folhas de orégano ou cravo nos vasos das plantas.

Neste momento, está sendo feito o estudo fitoquímico, para detalhar a composição química dos óleos. Futuramente, está previsto também o teste desses óleos no combate a outras fases da vida do mosquito, o que pode levar ao desenvolvimento de um inseticida aerosol ou um repelente. A pesquisadora alerta, porém, que esses produtos são apenas ferramentas auxiliares para combater o Aedes. "Eliminar os criadouros continua sendo o ponto chave", reitera.

Larvicida degradável

Segundo Alzira Cecílio, o objetivo é desenvolver um produto que não contamine o meio ambiente, já que a maioria dos criadouros de larvas está espalhada. Elas podem ter contato com animais e até água voltada para o consumo humano, como por exemplo nas caixas d'água. "Queremos um larvicida que seja degradado rapidamente e não contamine a água, ao mesmo tempo em que tenha boa eficácia. A maioria dos larvicidas usados hoje exige algum cuidado na aplicação e deixa a água com alguma toxicidade", explica.

No mês passado, uma nota técnica da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) gerou polêmica ao criticar os larvicidas usados atualmente. O governo do Rio Grande do Sul chegou a suspender o uso do Pyriproxifen, ao considerar que o produto poderia estar relacionado à ocorrência de microcefalia em bebês. A própria Abrasco negou que tenha colocado essa possibilidade em questão.

Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador do grupo de saúde e ambiente da Abrasco, Marclo Firpo, explicou que foi um mal-entendido, mas reafirmou que a entidade é contra o uso de agentes químicos na água potável e que danos à saúde decorrentes desses produtos não estão descartados. "Consideramos um contrassenso sanitário, um absurdo a colocação de veneno larvicida na água potável", disse.

Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil

Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada. Centenário de Carolina Maria de Jesus em 2014

14/03/2016

                Capa do Livro

Autora Carolina Maria de Jesus
Editora Ática & Francisco Alves (Original)
Formato Brochura
Lançamento 1960
Páginas 173
ISBN 8508043635

Cronologia
Casa de Alvenaria (1961) 

Quarto de despejo: 
Diário de uma favelada é um livro de 1960 escrito por Carolina Maria de Jesus.

A autora nasceu em Sacramento no estado de Minas Gerais em 14 de março de 1914, mudando-se para a cidade de São Paulo em 1947.

Segundo consta, desde nova era interessada em leituras, tendo depois iniciado a escrita de um diário.

Em 1960, um jornalista brasileiro chamado Audálio Dantas teria visitado a favela do Canindé, local onde vivia Maria de Jesus, e teria ficado encantado com a autora, que apesar de pobre demonstrava uma grande lucidez critica.

No livro, Maria de Jesus, uma favelada, escreve em seu diário o seu dia a dia nas comunidades pobres da cidade de São Paulo. Seu texto é considerado um dos marcos da escrita feminina no Brasil.

O livro foi traduzido em mais de treze línguas e as narrativas do diário ficam entre o ano de 1955 e 1960.

'"15 de julho de 1955. Aniversário de minha filha Vera Eunice. Eu pretendia comprar um par de sapatos para ela."'

E termina com: “ 1º de janeiro de 1960. Levantei as 5 horas e fui carregar água.”

Referências

↑ Alex Willian Leite. Resenha Crítica "Quarto de despejo, diário de uma favelada" (em português). Ramela. Página visitada em 23 de agosto de 2011.
Maria Madalena Magnabosco. Carolina Maria de Jesus (em portugues). 
A mulher na literatura. Página visitada em 23 de agosto de 2011.
Letícia Pereira de Andrade. QUARTO DE DESPEJO: A LITERATURA MEMORIALÍSTICA FEMININA (em português). 
Unioeste. Página visitada em 23 de agosto de 2011.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Quarto_de_Despejo

domingo, 13 de março de 2016

Tupi 1 X 0 Boa - Em Varginha aos 21 minutos do 2º tempo

11:00    
 0 X 1 TUPI

Municipal Dilzon Melo "Melão" -  VARGINHA
 http://fmf.com.br/Competicoes
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O Boa Esporte perdeu para o Tupi por 1 a 0, na manhã deste domingo (13), em jogo realizado no Estádio Melão, em partida que valeu a 7ª rodada do Campeonato Mineiro. 
O Galo Carijó bateu o Boa com um belo gol marcado aos 22 minutos do segundo tempo. 
Wiliam Kozlowski fez boa jogada pela esquerda, e tocou para Hiroshi. O Meia dominou a bola e finalizou forte para o fundo do gol boveta. 
Com o resultado, a equipe de Varginha perde uma posição e agora se encontra na zona da degola, em 11º. 
O próximo desafio do Boa Esporte será contra o Guarani-MG, às 16h do próximo sábado (19), no Estádio Farião em Divinópolis. 
Com mais quatro rodadas antes do fim da primeira fase do estadual, o time do técnico Nedo Xavier precisa ganhar fôlego para sair da zona de rebaixamento.
http://www.blogdomadeira.com.br/2016/03/boa-esporte-perde-para-o-tupi-em-casa/
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O Tupi foi um visitante indigesto para o Boa Esporte. 
Com um belo gol marcado aos 22 minutos do segundo tempo o Galo Carijó bateu a equipe de Varginha por 1 a 0 e chegou a sexta posição no Campeonato Mineiro, enquanto isso o Boa perdeu uma posição e agora se encontra na zona da degola, em 11º. 
O alvinegro retomou a campanha de recuperação no Campeonato Mineiro, depois de perder para o Villa Nova. 
Após de ter uma sequência de três derrotas nas primeiras partidas do estadual, o Galo Carijó mudou de técnico e vem conseguindo melhores resultados. 
Agora sob o comando de Ricardo Dubscky o Tupi soma 9 pontos dos últimos 12 disputados. 
O próximo desafio do Tupi será contra o Atlético. 
Com mais quatro rodadas antes do fim da primeira fase do estadual, o time de Ricardo Drubscky ainda alimenta o sonho de chegar as semifinais.
http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/ultimas-noticias

Jovens são detidos por tráfico de drogas em Juiz de Fora

13/03/2016 14h11 - Atualizado em 13/03/2016 14h11

Do G1 Zona da Mata

Dois jovens de 29 e 19 anos foram detidos por tráfico de drogas em Juiz de Fora na manhã deste domingo (13). A Polícia Militar (PM) chegou até eles após denúncias de que havia venda de entorpecentes em um imóvel no Bairro Costa Carvalho.

Quando a PM chegou ao local, o jovem de 29 anos tentou fugir, mas foi abordado. Na casa, foram apreendidos cerca de 210 pedras de crack, 37 buchas de maconha, uma balança de precisão, materiais para embalar drogas e três celulares.

O outro suspeito foi localizado subindo a Rua São Geraldo. Os jovens foram encaminhados para a delegacia de Polícia Civil.

Grupo quer equiparar salários de vereadores e professores em Ervália

13/03/2016 13h41 - Atualizado em 13/03/2016 13h41

Rafael Antunes
Do G1 Zona da Mata

Movimento pede redução dos salários na Câmara 
(Foto: Movimento Ervalense Presente/Divulgação)

Um grupo de amigos de Ervália se reuniu para levar à Câmara Municipal um projeto popular pedindo a redução dos salários dos agentes políticos da cidade. Entre as reinvindicações, está a de redução de 65% nos vencimentos dos vereadores, para que eles passem a receber R$ 1 a menos do que os professores em jornada de 40 horas semanais.

A iniciativa não é nova e já ocorreu em outras cidades, como em Oliveira, no Centro-Oeste de Minas, onde a população conseguiu levar para votação um projeto de redução do vencimento dos vereadores para um salário mínimo e se tornou referência do movimento de Ervália.

Para apresentar a ideia aos vereadores, os idealizadores precisam do apoio de, pelo menos, 5% do eleitorado da cidade, o que corresponde a cerca de 800 eleitores. Para motivar a população, eles estão realizando uma campanha com faixas em pontos estratégicos, camisas e adesivos para carros. Nos próximos dias, também pretendem iniciar uma panfletagem.

Um dos integrantes do Movimento Ervalense Presente, Marcos Kamilo Castro, explicou como pretendem alcançar a meta. “No momento, o que queremos é a redução para vereador. Hoje o salário está em torno de R$ 6.200 e queremos passar para R$ 2.134. É um valor pelo simbolismo, já que R$ 2.135 é o teto nacional de um professor em 40 horas”, explicou.

Segundo ele, a cidade é politicamente dividida há anos e esse cenário os mobilizou a criar o grupo de discussões independente. “Há dois partidos políticos e tudo sempre gira em torno deles. Só que a população também fica dividida nisso. Então, o movimento tem simpatizantes dos dois partidos, mas não queremos que seja vinculado a nenhum deles nem que seja uma terceira opção”, afirmou.

Presidente da Câmara apoia redução
O presidente da Câmara Municipal de Ervália, Elder Mattos (PSDB), contou ao G1 que conhece e apoia o movimento e que, inclusive, já se encontrou com um dos organizadores e demostrou vontade de ajudar.

“Chamei um organizador, que é meu amigo, e disse que a Câmara está à disposição para qualquer tipo de discussão. Ele preferiu juntar as assinaturas antes, talvez para não perder a característica popular do movimento. Acho que a estratégia deles está certa”, comentou.

Mattos também confirmou que os parlamentares recebem R$ 6.238,12 mensalmente e disse que apoia a redução proposta pelos integrantes do movimento. “Pelo que eu noto, alguns vereadores estão a favor, outros contra. Na Câmara é dividido, mas sou favorável e acho que eles conseguem essas 800 assinaturas em menos de uma semana”, concluiu.

Grupo coleta assinaturas
A campanha começou no dia 13 de fevereiro, com a criação de uma página. Atualmente, o grupo tem 15 colaboradores e as assinaturas começaram a ser colhidas nesta semana em diversos pontos da cidade, inclusive na área rural.

O Projeto de Lei de iniciativa popular está disponível para download e as dúvidas podem ser sanadas pelo e-mail ervalensepresente@gmail.com.

XXX
Ervália é um município no interior do estado de Minas Gerais. 
Pertence a microrregião de Viçosa e à mesorregião da Zona da Mata, localiza-se a cerca de 265 Km da capital do estado. Seu território é de 357,489 Km². Wikipédia

SER OU NÃO SER MINISTRO, UM DILEMA SHAKESPEARIANO PARA LULA


Carlos Newton

As manifestações deste domingo acabaram com as ilusões de Lula, de Dilma e do PT. Em meio à derrocada do governo, com o fortalecimento do pedido de impeachment e o avanço dos processos para cassar a chapa Dilma/Temer na Justiça Eleitoral, o ex-presidente Lula, aos 70 anos, está diante do mesmo dilema de Hamlet, resumido na mais famosa frase criada por William Shakespeare – “Ser ou não ser, eis a questão”. No caso, a grande dúvida reside em decidir se vai forçar a barra para se tornar ministro, como última saída para escapar provisoriamente de uma prisão preventiva que se torna cada vez mais ameaçadora. Seus diversos advogados, com Nilo Batista à frente, ainda têm esperanças de que a juíza Maria Priscilla Oliveira recuse a denúncia oferecida semana passada pelo Ministério Público de São Paulo. Esperam que ela o faça nesta segunda-feira, em função da urgência que a situação requer.

SEGUNDA-FEIRA FATÍDICA

Por mera coincidência, é claro, Lula pediu à presidente Dilma que aguardasse até esta segunda-feira para que ele enfim decida se aceita ou não o convite para ser ministro, embora ninguém o tenha convidado para tal, pois quem se apresentou voluntariamente para a função de pasta indefinida foi o próprio Lula, sob pretexto de se tratar de uma reivindicação do PT para debelar a crise política, vejam que enredo criativo está sendo urdido.

Nos últimos dias, Lula até ganhou um alento, porque Nilo Batista convenceu os advogados de José Carlos Bumlai a desistirem de convocar o ex-presidente a dar depoimento como testemunha de defesa. Ou seja, Lula não precisará ir nesta segunda-feira à sede da Polícia Federal em São Paulo, para responder às perguntas que o juiz Sérgio Moro iria lhe fazer, através de videoconferência.

Mas é um alívio temporário, porque as provas contra Bumlai também são abundantes, ele é um homem idoso, cheio de problemas, a defesa alega que ele está com câncer, ainda não há comprovação. Se não estiver doente, a delação premiada se tornará uma saída praticamente irresistível, não há amizade que resista a tanta pressão. Vamos aguardar a perícia médica.

ALTERNATIVAS DESASTROSAS

Inventar o convite para ser ministro, não importa a pasta, pode ter sido fácil para Lula e Dilma, o difícil é criar um desfecho favorável, porque qualquer alternativa terminará sendo desastrosa para todos os personagens.

OPÇÃO 1) Se a juíza aceitar o pedido de prisão preventiva de Lula, a presidente Dilma agirá de forma insana caso mantenha o “convite” para protegê-lo sob a pasta do ministério. A chefe do governo estará cometendo crime de responsabilidade, tentando burlar a independência dos Poderes da República. O vexame internacional será patético, o impeachment se tornará inexorável.

OPÇÃO 2) Se a juíza recusar o pedido de prisão preventiva e Lula realmente virar ministro, o juiz Sérgio Moro enviará imediatamente ao Supremo um pedido de abertura de processo contra o ex-presidente, anexando as abundantes provas testemunhais e materiais já obtidas e pedindo a prisão imediata dele. Como o relator Teori Zavascki não vai querer sujar a própria biografia, levará a petição a exame da Segunda Turma, e o novo “ministro” Lula acabará despachando na cadeia, do mesmo jeito. O vexame internacional será maior ainda.

OPÇÃO 3) Lula e Dilma desistem dessa oportunística e vergonhosa nomeação, os advogados continuam defendendo o ex-presidente com a saraivada de recursos que caracteriza a estratégia de Nilo Batista, e o reality show da política brasileira seguirá seu curso, sem roteiro pré-determinado, mas com desfecho sem “happy end” para os principais participantes, pois Dilma fatalmente perderá a Presidência e Lula perderá a liberdade. É apenas uma questão de tempo. Trata-se de um enredo de terror e quem vai ganhar o Oscar é a força-tarefa.

http://www.tribunadainternet.com.br/ser-ou-nao-ser-ministro-um-dilema-shakespeariano-para-lula/

Políticos foram muito menos hostilizados do que se noticiou. Mas ainda que tivessem… E daí? É do jogo democrático

Por: Reinaldo Azevedo 13/03/2016 às 21:08

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o senador tucano Aécio Neves (MG) iriam discursar no carro do Movimento Brasil Livre. Acabaram desistindo. A chegada dos dois, até pelo excesso de pessoas que os acompanhavam, foi um pouco tumultuada. Mais a logística da operação de seus assessores do que a disposição de vaiar políticos acabou criando certa animosidade à beira do palco. Eles nem chegaram a subir.

Ali no empurra-empurra, acabaram ouvindo algumas ofensas e desistiram. Mas esteve longe de ser uma grande manifestação de repulsa como podem sugerir um texto ou outro.

Foi o que bastou para petralhas e imprensa apressadinha descerem o malho. Os primeiros ficaram satisfeitos porque isso provaria, então, que todos estão no mesmo barco. Os outros porque alimentam certo discurso contra a política que oscila da ignorância à má-fé. Ruim em qualquer caso.

E que se note: parlamentares já tinham discursado no carro de som do MBL, sempre aplaudidos. Cito alguns: deputados Mendonça Filho (PMDB-PE), Bruno Araújo (PSDB-PE), Darcísio Perondi (PMDB-RS), Ônix Lorenzoni (DEM-RS), Carlos Marun (PMDB-RS), Bruno Covas (PSDB-SP), Raul Jundmann (PPS-PE), Roberto Freire (PPS-SP) e Pauderney Avelino (DEM-AM). Falou também o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Assim, é falsa essa história de que o povo que vai à Paulista não quer saber de político nenhum. Sem os contratempos da chegada, creio que Alckmin e Aécio também teriam sido aplaudidos. Mas prestem atenção! Vou continuar este texto fazendo de conta que, de fato, foram todos vaiados. Essa questão me interessa.

Seria próprio do jogo político. E é claro que eu acharia um erro. Eu vi Ulysses Guimarães ser vaiado em comícios das Diretas — acreditem. E ele até havia ganhado a alcunha, à época, de Senhor Diretas. Quem vaiava? Militantes petistas e de extrema esquerda, que dispensavam o mesmo tratamento a Tancredo Neves.

Ainda que tivesse havido uma baita vaia generalizada desta vez, é perfeitamente compreensível que as pessoas demonstrem certo enfaro da política tradicional. Esse sentimento não existe só no Brasil. De algum modo, está no mundo inteiro e assume as faces mais diversas.

Um paspalho histriônico como Danald Trump não deixa de ser uma expressão muito pouco virtuosa dessa esfera de sensações. Poucos se dão conta, mas, em parte, ele repete o discurso que levou Barack Obama à Casa Branca: fala contra a burocracia de Washington, os políticos tradicionais, essa gente que está sempre metida em negociações obscuras… E olhem que os EUA são um convento das freiras dos pés descalços perto do Brasil.

A hostilidade aos políticos — não existe democracia sem eles, mas também não existe democracia só com eles — é própria desse regime. No Brasil, em parte, os petistas são duplamente responsáveis por isso. Por quê? O PT surgiu no mercado das ideias demonizado os partidos tradicionais, considerando-os a todos ilegítimos. Só ele encarnaria o jeito certo de fazer as coisas.

No poder, o partido montou uma máquina cleptocrata como nunca se viu. Ora, se eles se apresentavam como alterativa e fizeram o que fizeram, cria-se uma trilha fácil que conduz à conclusão de que política não tem jeito mesmo e será sempre assim.

Bem, aqui e mundo afora, esse discurso precisa ser assimilado e superado. Há de ser assimilado porque, de fato, a democracia tem de se conectar mais ativamente com movimentos da sociedade civil para se oxigenar. As atuais oposições já perceberam que só a militância congressual não da conta da realidade. Urge estabelecer canais de diálogo com movimentos como o MBL. E não só em momentos como o vivido neste glorioso dia 13.

Mas esse discurso contra a política também precisa ser superado. Para que não se entenda a conquista e a gestão do poder como o espaço da intransigência, em que nada se negocia, e tudo se impõe segundo a lei do mais forte.

Afinal, meus caros, o petismo conduziu o país a uma crise inédita agindo justamente assim. Eles vão nos brindar com a maior recessão da história e com o sistema mais corrupto jamais visto como? Não ouvindo ninguém, hostilizando a diferença, demonizando a divergência, xingando primeiro para pensar depois.

Eu lamento muito que alguns jornalistas entrem nessa. É um desserviço à democracia e uma manifestação supina de ignorância. É preciso mudar a política, não destruir a política. Com ela, cuidamos das nossas diferenças. Sem ela, lutamos com armas. Com ela, fazem-se derrotados e vitoriosos temporários e circunstancias; sem ela, produzem-se cadáveres aos montes. Qual caminho nós vamos escolher?

É muito importante que não se confunda a rejeição ao modo petista de fazer política com a rejeição à própria política. Pessoalmente, acho descabidas eventuais manifestações de hostilidade a Alckmin e Aécio, mas não acho ruim, do ponto de vista didático, que tenham acontecido. Elas estão deixando claro às atuais oposições que é preciso mudar o jeito de fazer política e que é preciso ampliar a interlocução.

O MBL e os outros movimentos todos têm de se manter independentes, sim! Mas é preciso que se reconheça que eles construíram um lugar próprio na política e que já não há democracia sem eles.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/politicos-foram-muito-menos-hostilizados-do-que-se-noticiou-mas-ainda-que-tivessem-e-dai-e-do-jogo-democratico/