quinta-feira, 3 de março de 2016

Frente Nacional de Luta Campo e Cidade ocupa prédio do Ministério das Cidades

03/03/2016 10h06
Brasília
Marieta Cazarré – Repórter da Agência Brasil
Brasília - Integrantes do Movimento Frente Nacional de Luta no Campo e Cidade ocupam sede do Ministério das Cidades. Lixeiras e vidraças foram quebradas.
Jose Cruz/Agência Brasil

Aproximadamente 200 integrantes da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade ocuparam o prédio do Ministério das Cidades hoje (3), às 4h da manhã. Eles quebraram vidraças e lixeiras, impediram a entrada de funcionários e ocuparam do térreo até o 4° andar do edifício.

Segundo Petra Magalhães, dirigente nacional da Frente, o grupo reivindica a construção de 16 mil moradias do programa Minha Casa, Minha Vida no Distrito Federal. “O governo só tem liberado [a construção das casas] para a faixa 3, que é acima de 3 salários mínimos. O nosso povo, que é da faixa 1, não tem acesso a esse programa”, disse.
Brasília - Em manhã de chuva, funcionários do Ministério das Cidades são impedidos de entrar no edifício ocupado - Jose Cruz/Agência Brasil

Para o segmento atendido pela faixa 1, os subsídios ultrapassam 90% do valor do imóvel. As famílias pagam 5% da renda familiar ou o mínimo R$ 25 por mês, durante 120 meses, e podem adquirir imóveis no valor até R$ 96 mil, dependendo da região.

De acordo com Petra, os manifestanes só vão deixar o prédio, depois de serem recebidos pelo ministro Gilberto Kassab. Policiais militares acompanhavam a movimentação de longe.

A reportagem entrou em contato com o Ministério das Cidades, mas até a publicação do texto, não obteve posicionamento do órgão sobre as demandas dos manifestantes.

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

Moradores do Bairro Eldorado indignados com publicações de passagens do 'carro fumacê'

Bairro Eldorado - Região Nordeste - Juiz de Fora


Fumacê fantasma?
- SS alega que passou, mas nenhum morador visualizou.

Secretaria de Saúde divulga programação do "fumacê" com reforço de mais um veículo

JUIZ DE FORA - 29/2/2016 - 19:25
Notícias de: SECRETARIA DE SAÚDE

FOTO: Divulgação SS

Continua nesta semana o trabalho de combate à dengue com o "fumacê", agora com mais um veículo reforçando os trabalhos, totalizando dois carros. Assim, a Secretaria de Saúde (SS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) irá abranger mais bairros, ampliando os serviços contra o Aedes aegypti. O objetivo é eliminar as fêmeas do mosquito infectadas com o vírus da dengue, chikungunya e do zika nas residências, onde 80% dos focos são encontrados. Nesta terça-feira, 1º de março, os bairros visitados serão Mundo Novo, Bom Pastor, Eldorado e Santa Terezinha, das 5 às 9 horas. Entre 17 e 21 horas o fumacê passará por Nossa Senhora Aparecida, Santa Rita, Jóquei Clube e Barbosa Lage.

A população deve seguir algumas orientações durante a passagem dos veículos e agentes de endemias: se possível, manter as janelas abertas, abrigar os animais de estimação no interior das residências ou em outro local seguro e tampar os alimentos, para que não sejam atingidos pelo inseticida. Em caso de vento forte e chuvas, as ações serão interrompidas.

Confira a programação completa com horário de cada bairro em anexo.
* Informações com a Assessoria da Secretaria de Saúde pelo 3690-7123 ou 7389.
Portal PJF
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Trabalho de combate à dengue inclui ações de campo em diversos bairros da cidade

JUIZ DE FORA - 22/2/2016 - 19:03
Notícias de: SECRETARIA DE SAÚDE

A Secretaria de Saúde (SS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) programou ações de combate ao Aedes aegypti em diversos bairros da cidade. Durante a semana, equipes de endemias realizarão vistorias, com eliminação, remoção e tratamento químico com larvicida nos bairros Alto dos Passos, São Mateus, São Pedro, Bonfim, Jardim América e Eldorado. O carro fumacê atuará de forma a complementar as ações, seguindo a agenda programada, sempre das 5 às 9 horas.

A população deve seguir algumas orientações durante a passagem dos veículos e agentes de endemias: se possível, manter as janelas abertas, abrigar os animais de estimação no interior das residências ou em outro local seguro e tampar os alimentos, para que não sejam atingidos pelo inseticida. Em caso de vento forte e chuvas, as ações serão interrompidas.

As ações do carro fumacê são realizadas em todas as regiões da cidade, com o objetivo de eliminar as fêmeas do mosquito Aedes aegypti infectadas com o vírus da dengue, chikungunya e do zika, e, para isso, é necessária a participação de toda a população. Segundo o Ministério da Saúde, 80% dos focos do mosquito estão nas residências.

Em anexo segue a programação completa do carro para a próxima semana.
* Informações com a Assessoria da Secretaria de Saúde pelo 3690-7123 ou 7389.
Portal PJF
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Recebi várias queixas de moradores do Bairro Eldorado com relação às passagens programadas para o 'carro fumacê'.

Reiteram que o veículo não percorreu as ruas do bairro nas datas programadas e nem em outras datas do ano em curso.

A última passagem do carro fumacê pela comunidade teria ocorrido no final do ano de 2015.

Em recente visita fui informado por alguns moradores dos seguintes logradouros:
- Rua Dr Sebastião de Andrade, Luiz Rocha, Dr Moisés Santiago, Pelino de Oliveira, Queluz, João Garcia Cury, João Fernandes de Souza, Maximiano Campos e das imediações da Praça Major Geraldo Esteves da Silva.

Enviei mensagem ao Prefeito, Vice-prefeito e Secretaria  de Saúde. 

A Secretaria de Saúde respondeu prontamente. Mas, até o momento, os dois responsáveis pelo município não se dignaram a manifestar.

A resposta da Secretaria de Saúde segue abaixo, contudo em novo questionamento com relação ao horário aproximado e as ruas percorridas pelo carro fumacê ainda não houve manifestação.

Será que estão sendo ludibriados? Ou estão tentando ludibriar?

Ao que tudo indica somente nos resta acionar o Ministério Público.

Veja:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde
2 de mar (Há 1 dia)

Prezado Washigton,
a programação está no anexo da matéria como indicado no texto. O Eldorado foi visitado ontem no começo do dia.
att,

Em 1 de março de 2016 23:08, Washington de O Rodrigues; escreveu:
site: Ss
title: Fale com a Prefeitura
subject: Atendimento via web
Nome: Washington de O Rodrigues
Email: worodrigues01@gmail.com
Mensagem: https://www.pjf.mg.gov.br/noticias/view.php?modo=link2&idnoticia2=53341 JUIZ DE FORA - 29/2/2016 - 19:25 Notícias de: SECRETARIA DE SAÚDE Secretaria de Saúde divulga programação do "fumacê" com reforço de mais um veículo Programação consta que o carro passaria pelo Bairro Eldorado, contudo é 2ª publicação em que frusta os moradores. Poderia ser informado dia em que 'realmente' o veículo percorrerá as ruas do bairro Eldorado?
Atenciosamente
Washington

“Dia de Mobilização Contra a Dengue” incentiva população a realizar ações no combate ao Aedes aegypti

JUIZ DE FORA - 2/3/2016 - 19:30
Notícias de: SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL


A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) promoverá na sexta-feira, 4, o “Dia Municipal de Mobilização Contra o Aedes aegypti. O objetivo é incentivar toda a sociedade a realizar ações de combate ao mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus, que já infectou mais de 2.500 pessoas na cidade.

“Convidamos cada morador, as empresas, associações, igrejas, sindicatos, enfim, a todos, para realizarem alguma atividade de combate ao mosquito nesse dia. E esperamos que essa ação desperte em cada um a necessidade de realizar essas ações com periodicidade, de preferência uma vez por semana. É preciso que cada cidadão entenda que ele é fundamental nessa luta, que é de todos nós”, afirmou o prefeito Bruno Siqueira, ao fazer novo incentivo à mobilização popular contra a dengue.

Essa mobilização tem como base a participação da população em ações que parecem simples, mas que podem ser feitas por qualquer um, e são de grande eficácia no combate ao mosquito. Jogar lixo no lixo, limpar o quintal, tampar as caixas d`água, verificar plantas e vasos ou fazer – e incentivar os vizinhos e amigos a fazerem - uma vistoria semanal em casa, são de grande ajuda no combate à proliferação do mosquito.

* Informações com a Assessoria de Comunicação Social pelo telefone 3690-7245
Portal PJF

quarta-feira, 2 de março de 2016

Motoristas profissionais farão teste do cabelo para detecção de drogas

02/03/2016 19h14
Rio de Janeiro
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
Motoristas que fazem uso de drogas serão obrigados a buscar tratamento
Rovena Rosa/Agência Brasil

Os motoristas profissionais de todo o Brasil terão, a partir de hoje (2), que fazer exames toxicológicos de larga janela de detecção, em cumprimento à deliberação 145, de dezembro de 2015, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Conhecido como teste do cabelo, esse exame permite identificar o uso de drogas por um período de, pelo menos, 90 dias antes da coleta.

Na avaliação do coordenador do SOS Estradas, Rodolfo Rizzotto, trata-se de uma medida “extraordinária”. “É a primeira medida que se toma no país desde 1998, quando entrou em vigor o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Não havia nenhuma medida para combater o uso de drogas por quem dirige de forma profissional”, disse. Ele destacou que o exame não visa à fiscalização, mas à prevenção.

Autor do estudo "As drogas e os motoristas profissionais", Rizzotto informou que, nos Estados Unidos, as próprias empresas tiveram, há dez anos, a iniciativa de fazer o teste do cabelo e conseguiram praticamente zerar os acidentes envolvendo motoristas sob efeito de drogas. Naquele país, o teste de urina é obrigatório há 30 anos, mas apresenta detecção de menor número de dias.

Rizzotto ressaltou a importância da medida para a saúde dos motoristas, porque “quem é usuário de drogas vai ter que parar e, se for dependente, vai ter que buscar um tratamento. É importante, do ponto de vista de saúde pública", afirmou. Em termos de segurança, a medida é importante, porque vai diminuir os acidentes. O teste vai beneficiar toda a população brasileira, porque é exigido também dos motoristas de ônibus, de vans e de transporte escolar."

Exames clínicos feitos em caminhoneiros brasileiros voluntários que transportam as chamadas cargas de horário, do tipo perecível, mostraram que chega a 50% o número de motoristas que fazem uso de drogas. Desse total, 80% já são dependentes químicos e necessitam de tratamento, disse Rizzotto. Ele afirmou que muitos motoristas entram nas drogas porque são explorados, começam a usar rebite (droga sintética produzida em laboratório) e, atualmente, cocaína; enquanto outros são “irresponsáveis”.

O coordenador do SOS Estradas disse acreditar que o teste do cabelo vai ajudar também a combater a concorrência desleal. “Porque aquele que não usa drogas não aceita fazer determinadas viagens." Se um motorista faz, em 22 horas, por exemplo, uma viagem que dura normalmente 30 horas, “é porque o cara não vai dormir”, explicou. No fundo, ele está baixando o valor do frete e trabalhando em condições sub-humanas. Para ele, que a transportadora, se for uma empresa séria, e não explorar o empregado, também não vai aceitar determinados tipos de carga, nem condições adversas de transporte.

Situações

O exame toxicológico de larga janela vale apenas para motoristas profissionais nas categorias C, D e E e será exigido em quatro situações: renovação da carteira, mudança de categoria, admissão e desligamento da empresa. Como o custo do exame apresenta média de R$ 300 a R$ 350, Rizzotto acredita que deverão ser fechados acordos entre as empresas e os sindicatos. No caso dos autônomos, o custo deve ser bancado pelo próprio motorista profissional.

O Denatran credenciou alguns laboratórios que, por sua vez, fizeram acordos com outros laboratórios especializados na coleta da amostra para o exame, em todo o país. Rodolfo Rizzotto informou que esses laboratórios têm que ter uma creditação forense, para que o teste tenha valor judicial, porque se trata de drogas, além de uma creditação internacional que indica que ele respeita determinados protocolos. Os laboratórios credenciados deverão inserir o resultado no Sistema de Registro Nacional de Condutores Habilitados (Renach).

O motorista cujo exame der resultado positivo pode buscar tratamento e efetuar um novo teste 90 dias depois. O coordenador do SOS Estradas acredita que o teste do cabelo vai criar um estímulo para o abandono do uso de drogas, entorpecentes ou qualquer medicamento que possa alterar a condição de consciência dos motoristas.

No estudo que fez sobre motoristas profissionais, Rizzotto constatou que os motoristas que usam drogas começam a se relacionar com traficantes, para os quais acabam devendo dinheiro. “Com isso, eles passam a entrar no tráfico de entorpecentes para pagar ao traficante, começam a se envolver no roubo de cargas e, como qualquer viciado, eles estão mais próximos de fazer roubo dos próprios colegas nos postos onde param”, ressaltou.

Os caminhões e ônibus representam 5% da frota nacional de veículos que, em janeiro deste ano, somou quase 91 milhões de unidades, de acordo com dados do Denatran, e estão envolvidos em mais de 40% dos acidentes nas rodovias com vítimas fatais.

Riscos

O teste do cabelo é usado no Brasil desde o ano 2000 por forças de segurança e algumas companhias aéreas, que o utilizam junto com o teste de urina, informou à Agência Brasil o professor da Universidade Estadual de Londrina (PR) nas áreas de farmácia e medicina e doutor em toxicologia, Tiago Severo Peixe.

Ele vê com bons olhos a adoção do teste do cabelo para motoristas profissionais, porque detecta a presença de substâncias psicoativas em até 180 dias. “Dificilmente, um motorista conseguiria ficar abstêmio durante 90 dias ou 180 dias”. Lembrou que nos Estados Unidos, a Casa Branca publicou um ato em dezembro passado, colocando o teste de cabelo como alternativa ao teste de urina para motoristas profissionais. Tiago Peixe observou que no teste do cabelo são coletadas amostras de cabelo, pelo ou unhas.

O pesquisador destacou que as drogas causam modificações no sistema nervoso central e autônomo. Isso faz com que os motoristas tendam a perder autonomia, a capacidade de tomar decisões ao volante. “Ele pode, por exemplo, avistar um objeto que não está na pista, fazer um movimento brusco com a direção (do veículo) e causar um acidente”. Algumas substâncias são alucinógenas e podem causar alucinações. Outras levam a uma sobrecarga do sistema cardiovascular. “O indivíduo pode ter uma síncope ao volante”.

Tiago Peixe disse que em algumas classes de substâncias, como as anfetaminas, entre as quais o rebite, a tendência é a substituição pela cocaína ou 'crack', como se têm observado nas pesquisas com urina. “São substâncias preocupantes”, afirmou.

Edição: Maria Claudia
Agência Brasil

CONTRA ESCALONAMENTO DOS SALÁRIOS - Após 40 minutos de manifestação, militares liberam MG-010

Manifestação interdita trânsito na MG-010, em frente a Cidade Administrativa do governo do Estado, no bairro Serra Verde
Após 40 minutos de manifestação, militares liberam MG-010
Após 40 minutos de manifestação, militares liberam MG-010

PUBLICADO EM 02/03/16 - 17h33

DÉBORA COSTA
CAMILA KIFER

Motoristas que seguiram para Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, e os condutores que tentavam chegar a capital minera no fim da tarde desta quarta-feira (2) ficaram mais de 40 minutos parados no trânsito na MG-010, no bairro Serra Verde, na região Venda Nova. Isso porque uma manifestação dos policiais reservistas, que são contra o escalonamento dos salários, fecharam as duas pistas da rodovia para chamar a atenção do Governo de Minas. 

Os manifestantes deixaram a praça da Assembleia, no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul da capital durante a tarde, em motos, carros e ônibus, com destino a sede da Cidade Administrativa de Minas, no bairro Serra Verde, na região de Venda Nova. Segundo os líderes do movimento, 10 mil trabalhadores participaram do ato. Ao todo, 45 ônibus e 500 motocicletas ocupados por manifestantes participaram da ação. 

O gerente de contas Marlyn Soares, de 36 anos, tentou negociar com os manifestas a liberação de uma faixa da rodovia, mas acabou se envolvendo em um princípio de confusão. "Meu voo para São Paulo está marcado para 18h. Eu desci do carro para tentei falar com eles. Não quero atrapalhar ninguém, mas acabei hostilizado. Tinha uma reunião na capital paulista, mas vou acabar perdendo", explicou o gerente, que precisou ser retirado da frente dos manifestantes para não ser agredido. 

Já a advogada paulista Verônica Campos, de 30 anos, que tinha um voo marcado para as 17h30, terá que remarcar a volta para casa. "Eu perdi meu voo. Agora, tento chegar no aeroporto para remarcar a viagem. Eu acho válido as manifestações, mas ela não pode atrapalhar a vida de quem tem nada haver com isso, como eu que sou de São Paulo, não tenho nada a ver com isso e estou pagando a conta", explicou a advogada.

Em nota a assessoria de imprensa do Governo de Minas Gerais informou que as propostas da categoria serão avaliadas assim que forem formalmente apresentadas ao Estado.

Atualizada às 18h33.
http://www.otempo.com.br/cidades/

Falta de professores atrasa conteúdo no Colégio Tiradentes em Juiz de Fora

02/03/2016 15h23 - Atualizado em 02/03/2016 15h23

Do G1 Zona da Mata

O atraso na nomeação dos professores deixou sem aulas algumas turmas do Colégio Tiradentes da Polícia Militar (PM), em Juiz de Fora. De acordo com a instituição, 51 professores foram desligados porque foram contratados pela Lei 100 e a nomeação dos substitutos está em andamento. Mães temem o prejuízo no aprendizado dos filhos. A direção confirmou o problema e garantiu que não haverá comprometimento do conteúdo.

Desde que o período letivo começou, há um mês, os estudantes vão todos os dias para o Colégio, mas não têm todas as aulas. “Tem dia que eles nem têm aula e ficam ociosos. A nossa grande preocupação é que eles estão perdendo conteúdo e não vai dar tempo de repor”, explicou Geisiane Marques, mãe de um aluno da escola.

No dia 31 de dezembro do ano passado, 57.931 professores foram desligados dos cargos junto à Secretaria de Educação de Minas Gerais. A medida cumpriu uma determinação da Justiça em 2014, que considerou inconstitucional a efetivação destes profissionais pelo Estado sem concurso púbico em 2007.

A Coordenadora de Administração do Colégio Tiradentes, tenente-coronel Kátia Moraes, informou que cinco professores de Geografia e Matemática ainda não tomaram posse, como os demais no dia 25 de fevereiro. Os das outras matérias estão fazendo os exames médicos obrigatórios para começarem a lecionar.

Ten.cel Katia Moraes falou sobre a nomeação dos professores 
(Foto: Reprodução/ TV Integração)

“Nós temos um trâmite legal a ser seguido, que é a listagem de concurso que precisa ser respeitada. Os contatos são feitos pelo próprio colégio. Os outros professores precisam fazer todos os exames, de sangue e de videolaringoscopia, entre outros, para posteriormente serem admitidos na escola”, disse.

Enquanto os professores não chegam, a direção e a equipe pedagógica realizam outras atividades com os alunos. “Nós trabalhamos com algumas turmas a questão da disciplina e da postura na escola, o uso do uniforme. Lógico que não tem como a gente ficar efetivamente todo o tempo por conta em sala de aula”, analisou a tenente-coronel Kátia Moraes.

Apesar de garantir que os alunos não sairão prejudicados por causa do conteúdo atrasado, a falta de professores já rendeu uma alteração no calendário de provas. “Nós teríamos algumas provas na sexta-feira (4). Mas o calendário já foi atualizado pela nossa Diretoria de Educação Escolar em Belo Horizonte. Esse conteúdo será diluído ao longo dos outros trimestres então os pais não têm que ficar preocupados de que os alunos serão prejudicados”, garantiu a Coordenadora de Administração do Colégio Tiradentes.
Por causa dos desligamentos da Lei 100, Colégio Tiradentes ficou sem 51 professores. Nomeação de substitutos está em andamento (Foto: Reprodução/ TV Integração)

Comitê da “Sala de Operações de Combate ao Aedes” define programação desta quarta-feira

JUIZ DE FORA - 1/3/2016 - 19:08
Notícias de: SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL


Os membros do comitê da “Sala de Operações de Combate ao Aedes” definiram, em reunião, a programação de atividades para esta quarta-feira, 2, na cidade. O trabalho, integrado por diversas secretarias e departamentos da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) e instituições locais, funciona desde a última semana de fevereiro, e soma a execução de serviços de limpeza, orientação e vistorias em regiões consideradas pontos estratégicos para combater criadouros do mosquito transmissor.

Nesta quarta-feira, o comitê realiza limpeza na Rua Rodrigo Lemos de Paula, no Bairro Santa Cecília, e vistorias nas ruas Barão de São Marcelino, no Alto dos Passos; Francisco Vaz de Magalhães, no Cascatinha; do Monte, no Vitorino Braga; e Avenida Pedro Afonso Pinheiro, no Santa Efigênia. Todos os locais foram selecionados após um estudo que avaliou a possibilidade de haver focos de dengue. Na reunião desta terça-feira, 1º de março, esteve presente o chefe de operações do 4º Batalhão do Corpo de Bombeiros, capitão Valdoni, que colocou os militares à disposição, para auxiliar as equipes do comitê durante vistorias em locais de difícil acesso.

Outra estratégia lançada pelo comitê foi uma frente composta por equipes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb), fiscais da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU), agentes de endemia da Zoonoses da Secretaria de Saúde (SS) e agentes da Guarda Municipal (GM), que ficará responsável especificamente pelo serviço de limpeza em lotes vagos. Durante a semana, o número de lotes vagos encontrados na região sul foi considerado alto, área onde há suspeita de possíveis focos de dengue.

* Informações com a assessoria de comunicação da “Sala de Operações” pelo telefone 3690-7247
Portal PJF 

Nove são presos na Operação Game Over, contra jogo do bicho, no Norte

01/03/2016 22h38 - Atualizado em 01/03/2016 22h38

Do G1 SC

Nove pessoas envolvidas na Operação Game Over, que ocorreu em 2008 em Jaraguá do Sul, no Norte do estado, foram presas nesta terça-feira (1). As prisões foram principalmente pela mudança no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação a condenados em segunda instância, como mostrou o RBS Notícias.

Já estão no Presídio Regional de Jaraguá do Sul a ex-delegada regional, a escrivã que trabalhava com ela em 2008, ex-policiais e acusados de manterem o jogo do bicho na cidade.

Operação Game Over
Há oito anos, 21 pessoas foram denunciadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

As apurações mostraram que havia um esquema para favorecer o jogo do bicho. A ex-delegada e policiais passavam informações sobre as investigações que ocorriam e, em troca, recebiam propina.

Todos os condenados ainda estavam soltos porque cabe recurso em última instância. Mas, como no mês passado o STF mudou esse entendimento e passou a permitir a prisão de condenados em segunda instância, a Vara Criminal de Jaraguá do Sul mandou cumprir os mandados desses acusados.

Foram cumpridos nove mandados de prisão nesta terça. A ex-delegada vai cumprir pena de sete anos e quatro meses de prisão por corrupção passiva.

Rádio Nacional revive os 100 anos do samba em programas diários, até dezembro

02/03/2016 08h16
Rio de Janeiro
Paulo Virgílio – Repórter da Agência Brasil

Materializado em 1916, com a gravação de Pelo Telefone, de autoria do músico e compositor carioca Ernesto dos Santos, o Donga, o samba está completando o seu centenário neste ano. Para celebrar a data tão importante para o gênero musical, hoje reconhecido mundialmente como o mais característico do Brasil, a Rádio Nacional do Rio de Janeiro estreou nesta terça-feira (1º) a série Um Século de Samba, com produção e apresentação do radialista Adelzon Alves.

Em formato de mini-programas com várias edições diárias, a série, que vai até dezembro, será exibida nas demais emissoras EBC – MEC AM Rio, Nacional Brasília, Nacional Amazônia e Nacional Alto Solimões – e distribuída para mais de três mil rádios de todo o país, através da Radioagência Nacional.

“O nosso enfoque é o compositor, os grandes compositores desde o nascedouro do samba na Praça Onze”, explica Adelzon. Com suas raízes no semba – um ritmo religioso angolano trazido ao Brasil pelos escravos –, o samba também descende do lundu e floresceu no ambiente urbano da zona portuária do Rio de Janeiro, então centro político e econômico do país.

“Esse arcabouço ancestral vem desembocar na Praça Onze e aí surgem talentos como Donga, Pixinguinha, João da Baiana, Heitor dos Prazeres e Ismael Silva, fundador da primeira escola de samba do Brasil [Deixa Falar]”, conta o radialista. Adelzon também destaca as sucessivas gerações de grandes compositores das escolas de samba.

“Você vai na Portela tem Candeia, Walter Rosa, Manacéia, até Paulinho da Viola e a geração atual. Vai na Mangueira você tem Cartola, Carlos Cachaça, Padeirinho, Comprido, Jajá, Preto Rico, até a geração atual. Vai no Império Serrano, você tem Silas de Oliveira, Mano Décio da Viola, até o pessoal atual”, destaca. “Mas o samba também teve grandes compositores que não eram de escolas, como Wilson Batista e Ataulpho Alves”, lembra.

Rádio Nacional

As ondas da Rádio Nacional foram responsáveis pela difusão de muitos sambas hoje considerados clássicos da música popular brasileira. “Ao longo deste ano, vamos levar ao ar desde dos sambas mais ancestrais aos mais afinados com o público atual, que frequenta as rodas de hoje”, diz Adelzon.

Os sambas de autoria dos bossa-novistas, como Tom Jobim, e por grandes nomes da música popular brasileira (MPB), como Chico Buarque, Caetano Veloso, também não ficarão de fora da seleção. “A gente vai tentar, na programação da Nacional, ao longo deste ano, dar ao público um panorama da importância política e cultural do samba na história da música brasileira”, resume o radialista.

Veterano profissional do rádio, Adelzon Alves é conhecido como o Amigo da Madrugada, título do programa que criou nos anos 60, na Rádio Globo, e que hoje apresenta na Rádio Nacional, de terça-feira a sábado, da 0h às 3h. O samba de raiz e as histórias da música popular e de seus autores e intérpretes são os principais ingredientes do programa.

A seleção de sambas do século preparada por Adelzon, sempre com a análise da importância da composição e de seu autor, pode ser ouvida na Nacional AM 1130 Khz em sete edições diárias – 1h00, 2h00, 7h30, 11h04, 14h04, 18h04 e 22h10.

*Colaborou Carol Barreto, do Radiojornalismo da EBC

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

Justiça de SE concede habeas corpus ao vice-presidente do Facebook

02/03/2016 07h41 - Atualizado em 02/03/2016 08h44

Do G1 SE

O desembargador plantonista Ruy Pinheiro da Silva, do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), concedeu na madrugada desta quarta-feira (2) o habeas corpus para o vice-presidente do Facebook para a América Latina, Diego Jorge Dzodan.


O executivo argentino foi preso em São Paulo na manhã de terça-feira (1º). A ação que resultou na prisão atendia a um pedido da Justiça de Sergipe após a rede social descumprir decisão judicial de compartilhar informações trocadas no WhatsApp por suspeitos de tráfico de droga. O Facebook é dono do WhatsApp desde o começo de 2014.

Com a concessão do habeas corpus, falta apenas a emissão do Alvará de Soltura para determinar a liberação do executivo. Esse documento pode ser emitido a qualquer momento, segundo informações da assessoria de comunicação do TJSE.

Na decisão, Ruy Pinheiro considerou que o pedido de prisão do executivo foi uma medida extrema e que não foi precisa porque ainda estava pendente a decisão final do mandado de segurança referente ao pagamento da multa. Para o desembagador, o mais prudente teria sido esperar esse mandado de segurança já ter sido considerado transitado e julgado antes de uma nova medida. O Tribunal de Justiça de Sergipe divulgou, na manhã desta quarta-feira (2), nota oficial sobre a decisão do desembargador de mandar soltar Dzodan. Leia abaixo na íntegra:

"O desembargador Ruy Pinheiro, em decisão liminar no Habeas Corpus (HC) nº 201600305147, durante o plantão noturno, revogou a prisão preventiva do vice-presidente do Facebook para a América Latina, Diego Jorge Dzordan.

Em suas razões, o desembargador plantonista destacou que a cognição sobre o pedido liminar no HC, conforme amplo entendimento doutrinário e jurisprudencial, é superficial, em razão da limitação de informações que o magistrado dispõe no momento do exame. “Mesmo neste exame inicial, vejo que o paciente está a sofrer evidente coação ilegal, eis que me parece açodada a decretação da medida extrema de prisão na hipótese versada. Não há como desconsiderar o teor da decisão proferida pelo eminente desembargador Ricardo Múcio Santana de Abreu Lima, nos autos do Mandado de Segurança nº 201600103912, no qual, em sede de liminar, o preclaro relator reconheceu que a D. Autoridade Coatora não observou o procedimento legal atinente à execução da multa, determinando, em adição, que não fosse realizado novo bloqueio”, constatou o magistrado.

Ruy Pinheiro afirmou ainda que se admitisse o desrespeito à ordem judicial, não há que se cogitar a decretação de prisão preventiva por suposto descumprimento, na medida em que o paciente nem é parte no processo judicial, nem investigado em inquérito policial. “Ainda que o tipo penal em tese atribuído ao paciente (art 2º, parágrafo 1º, da Lei nº 12.850/2013) não exija a participação na formação da organização criminosa e nos delitos por ela praticados, não escapa aos olhos ser imprescindível a existência do dolo, embora direto e não específico, para a configuração do crime citado. Contudo, quer me parecer, apesar de feita uma análise perfunctória doa autos, inexistem provas concretas de que o paciente tenha agido com a predisposição de embaraçar ou impedir as investigações para favorecer a organização ora investigada”, concluiu o desembargador, determinando a expedição do alvará de soltura."

Entenda o caso
Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Federal, na sede da PF em SP, Dzodan respondeu a perguntas encaminhadas pela Justiça de Sergipe, conhecida como carta precatória, e logo foi encaminhado ao CDP Pinheiros. Dzodan estava indo para o trabalho no Itaim Bibi, Zona Sul da capital paulista, quando foi preso. Ele foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e depois prestou depoimento na Polícia Federal.

Em nota, a assessoria de imprensa do Facebook no Brasil disse que a medida é extrema e desproporcional. "Estamos desapontados com a medida extrema e desproporcional de ter um executivo do Facebook escoltado até a delegacia devido a um caso envolvendo o WhatsApp, que opera separadamente do Facebook. O Facebook sempre esteve e sempre estará disponível para responder às questões que as autoridades brasileiras possam ter", diz porta-voz do Facebook.
Os policiais cumpriram mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz criminal da comarca de Lagarto, em Sergipe, Marcel Montalvão. Em casos de prisão preventiva, não há prazo para o investigado deixar a prisão.

Segundo a Polícia Federal em Sergipe, o representante descumpriu ordens de repassar à Justiça informações armazenadas em serviços do Facebook, "imprescindíveis para produção de provas a serem utilizadas em uma investigação de crime organizado e tráfico de drogas".
Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook para América Latina 
(Foto:Arquivo Pessoal/Diego Dzodan)

Conta no WhatsApp
A investigação foi iniciada após uma apreensão de drogas na cidade de Lagarto, a 75 km de Aracaju. O juiz Marcel Montalvão pediu há quatro meses que o Facebook informasse o nome dos usuários de uma conta no WhatsApp em que informações sobre drogas eram trocadas. A empresa não atendeu a Justiça, que aplicou há dois meses multa diária de R$ 50 mil. Como a empresa ainda assim não cumpriu a determinação, o valor foi elevado para R$ 1 milhão há 30 dias.

A assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe confirma a existência do processo, mas não iria passar informações, pois corre em segredo de justiça. O Facebook já proíbe que a rede social seja usada para vender drogas. No começo de fevereiro, alterou a política de uso do site e do aplicativo de fotos Instagram para impedir também que os usuários comercializassem armas.

Na prática, donos de páginas e perfis já não podiam vender material bélico, mas pequenas microempresas podiam usar a ferramenta de criação de anúncios rápidos para isso. Com a alteração, essa prática foi vetada. A política da rede, no entanto, não se estende ao WhatsApp.

Segundo o delegado Aldo Amorim, membro da Diretoria de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal em Brasília, a investigação foi iniciada em 2015 e esbarrou na necessidade informações relacionadas as trocas de mensagens via whatsapp, que foram solicitadas ao Facebook e não fornecida ao longo dos últimos meses.

Ele revelou ainda que foram aplicadas multas gradativas e que essas multas só irão cessar quando a empresa repassar as informações necessárias. Os valores das multas iniciaram em R$ 50 mil, passando para R$ 500 mil e agora estão no valor diário de R$ 1 milhão.

Ainda de acordo o delegado, existe uma organização criminosa na cidade de Lagarto e o não fornecimento das informações do Facebook está obstruindo o trabalho de investigação da polícia. Ele disse também que toda empresa de comunicação que atua no Brasil deve seguir a legislação brasileira, independente do seu país de origem.

Outros casos
Não é a primeira vez que o Facebook descumpre uma decisão judicial, e a Justiça brasileira reage. O caso mais recente foi a determinação do Tribunal de São Paulo para que as operadoras de telefonia móvel bloqueassem o acesso ao WhatsApp.

A suspensão do serviço de 48 horas foi uma punição de um juiz de São Bernardo do Campo (SP) ao Facebook. A rede social se recusou a liberar mensagens trocadas pelo WhatsApp por suspeitos de integrar uma quadrilha. A derrubada do app durou pouco mais de 12 horas e foi suspensa após o TJ-SP conceder uma liminar à Oi, uma das quatro operadoras afetadas.

Em fevereiro, um juiz de Teresina (PI) determinou que as operadoras suspendessem temporariamente o acesso ao app de mensagens. Na ocasião, as empresas se negaram a cumprir a decisão. O motivo seria uma recusa do WhatsApp em fornecer informações para uma investigação policial que vinha desde 2013.

Apple x FBI
O caso do Facebook lembra a briga da Apple com o FBI, nos Estados Unidos. A polícia federal norte-americana entrou na Justiça para obrigar a empresa a desbloquear um iPhone usado pelo atirador que matou 14 pessoas e deixou outras 22 feridas em um atentado em San Bernardino, na Califórnia, em dezembro de 2015. Um corte da Califórnia acatou o pedido.

A Apple, que já havia negado colaborar com a investigação, informou que não cumprirá o pedido judicial. A empresa entrou com um recurso para anular a decisão. Tim Cook, presidente-executivo da Apple, afirmou que o pedido pode colocar a segurança dos clientes da empresa em risco.
O posicionamento da Apple diante do caso foi apoiado por outras empresas de tecnologia, como Google, Facebook e Microsoft. Mark Zuckerberg, presidente-executivo e um dos fundadores da rede social, disse que é "solidário à Apple".

*Colaborou G1 São Paulo