MENSAGEM DO COMANDANTE-GERAL SOBRE RECURSOS DO IPSM
Foi com muita surpresa e descontentamento que este Comandante-Geral recebeu a notícia de corte de aproximadamente 360 milhões do Instituto de Previdência dos Servidores Militares - IPSM.
Entendemos a dificuldade financeira por que passa o Estado. Entendemos que haveria corte no custeio do Estado, mas o IPSM é nosso e não admitimos qualquer tipo de gestão que venha a colocá-lo em risco.
Envidaremos nossos maiores esforços para que não seja retirado um centavo sequer do nosso Instituto de Previdência. Ele é nosso patrimônio. A nossa saúde e a saúde de nossas famílias não são negociáveis.
O IPSM é patrimônio da família policial militar e seus recursos não podem ser desvinculados de sua função essencial para socorrer o financiamento da política de segurança do Estado.
Garantimos a cada policial militar a manutenção da tranqüilidade diante de tal situação, pois, levaremos nosso descontentamento diretamente ao Exmo. Sr. Governador do Estado, pessoa que sempre foi sensível com os pleitos da Instituição e pugnaremos pela reversão da medida anunciada a fim de que o IPSM tenha todos os recursos necessários para o seu pleno funcionamento no cumprimento de suas obrigações para com a família policial militar.
Faremos o possível e o impossível para honrar nosso Instituto de Previdência.
O fenômeno João Santana é fruto da sinceridade do marqueteiro Duda Mendonça, que conseguiu eleger Lula presidente da República na quarta tentativa, como ocorrera antes apenas na França com o socialista François Mitterrand, que foi o primeiro tríplice coroado, digamos assim. Quando houve o mensalão, descobriu-se que Duda Mendonça havia recebido o equivalente a R$ 11,9 milhões numa conta no exterior. Na CPI que apurou o escândalo, o marqueteiro admitiu a culpa com tristeza, chegou a chorar diante dos parlamentares. O Supremo foi condescendente com ele, não recebeu condenação por lavagem de dinheiro, apenas pagou uma multa por sonegação e seguiu em frente.
Os petistas ficaram furiosos com Duda Mendonça, alegaram que se tratava de Caixa 2, prática adotada por todos os partidos, o Supremo também foi condescendente com a legenda, nada aconteceu e Lula saiu incólume. Além de não ter sofrido a hemorragia política que os tucanos esperavam (“deixem ele sangrar”, diziam), o presidente ficou politicamente mais forte, ganhou um novo mandato e ainda teve robustez para eleger e reeleger um poste (e bota poste nisso…) em sua sucessão, vejam que a política tem “razões que a própria razão desconhece”, como na música popular de Marino Pinto e Zé da Zilda.
Na campanha para reeleger Lula, em 2006, o PT contratou o também baiano João Santana, que tinha sido sócio de Duda Mendonça e havia trabalhado com ele na histórica eleição de 2002. Surgia assim o atual fenômeno da marquetagem que tem levado o partido a muitas vitórias e algumas derrotas, pois não se pode esquecer o naufrágio das candidaturas das senadoras Marta Suplicy e Gleisi Hoffmann às prefeituras de São Paulo e Curitiba em 2012.
MEU MUNDO CAIU
A música popular explica tudo. Na segunda-feira, ao mesmo tempo em que o jornalista Paulo Peres publicava aqui na Tribuna da Internet a letra de Lupícinio Rodrigues que diz “nunca, nem que o mundo caia sobre mim”, na República Dominicana o mundo literalmente desabava sobre João Santana e a mulher Mônica Moura, que jamais serão os mesmos e já estão atrás das grades em Curitiba.
No Planalto, a Operação Acarajé explodiu segunda-feira como uma bomba. Embora a presidente Dilma não precise mais de marqueteiro eleitoral, pois sua carreira acabou e ela não se elege nem síndica do edifício Solaris, a participação de João Santana continuava sendo fundamental. O marqueteiro funcionava como o 40º ministro que faltava, era o único que a presidente respeitava e obedecia, como se fosse uma versão imberbe de Rasputin. Sem a ajuda de Santana, Dilma já teria sido derrubada há tempos.
Agora, a presidente terá de se virar sozinha, pois os ministros do núcleo duro são como ela, incapazes de dar seguimento a um raciocínio lógico. Mais um pouco e Dilma terá de se socorrer novamente com Aloizio Mercadante, que pelo menos sabe concatenar ideias, embora não seja nenhuma Brastemp, como disse o ainda senador Delcídio Amaral em sua mais recente declaração autobiográfica, ao desmentir que esteja disposto a denunciar outros parlamentares corruptos, caso seja cassado
INFERNO ASTRAL
O fato é que Lula, Dilma e o PT parecem estar vivendo uma fase de eterno inferno astral. Tudo dá errado para eles. Esta semana começou muito mal, com o movimento pelo impeachment ganhando força na Câmara e os líderes da oposição pressionando o Supremo a votar logo a ação sobre o rito do impeachment. Ao mesmo tempo, na Justiça Eleitoral caminham com celeridade os processos para cassar a chapa Dilma/Temer, agora abastecidos com quase 2 mil páginas de documentos enviados pelo juiz federal Sérgio Moro.
Como diz o ministro Teori Zavascki, o pior sempre está para vir. A oposição agora quer saber detalhes sobre a forma de pagamento ao marqueteiro João Santana em conta no exterior, com uso de dinheiro proveniente de propinas, através da participação de altos executivos da Odebrecht… O Planalto sabe de tudo, é claro, porque foi o atual ministro Edinho Silva que autorizou os pagamentos, como tesoureiro e responsável pelas finanças da campanha, mas os petistas alegam desconhecer a maneira como o partido pagou ao marqueteiro nessas campanhas, vejam a que ponto chega a desfaçatez aqui “do lado de baixo do Equador”, no dizer musical de Ruy Guerra e Chico Buarque.
QUESTÃO DE TEMPO
A derrocada final de Lula, Dilma e do PT é apenas uma questão de tempo. Junto com os documentos sobre a contaminação das campanhas do PT com recursos oriundos do esquema de propinas da Petrobras, o juiz Sérgio Moro encaminhou ao Tribunal Superior Eleitoral a lista das testemunhas que confirmam os crimes da chapa Dilma/Temer. Realmente, a coisa está pavorosa.
Ao mesmo tempo, a situação complica-se para o ex-presidente Lula no Ministério Público Federal (tráfico de influência em benefício da Odebrecht) e no Ministério Público de São Paulo (tríplex e sítio em Atibaia). Sem falar na delação premiada de Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, e na possibilidade de delação premiada também do senador Delcídio Amaral, que podem significar mais problemas insanáveis.
Como dizia Tom Jobim nas suas retumbantes águas de março, que este ano chegaram em fevereiro, fechando o verão – “é a lama, é a lama”. A música popular realmente explica tudo.
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Por: Reinaldo Azevedo 24/02/2016 às 6:20
O marqueteiro João Santana e sua mulher, Mônica Moura, chegaram nesta terça ao Brasil. Ela se mostrava confiante, deixando escapar, quem sabe, um esgar de ironia. Ele parecia tranquilo, ar sorridente, como quem estivesse prestes a desfazer um mero mal-entendido. E, no entanto, parece que as coisas não vão mesmo se dar desta maneira.
Tudo indica que Santana vai dizer que o dinheiro que recebeu numa conta offshore decorre de trabalhos que fez no exterior (ver post anterior). Já evidenciei que a versão não faz sentido. Reportagem publicada pelo Estadão, de resto, traz uma coincidência que ameaça levar para o centro do furacão as contas de campanha de Dilma Rousseff.
Três dos nove depósitos feitos na conta de Santana pelo lobista e pagador de propina Zwi Skornicki aconteceram quando o marqueteiro estava no Brasil, dedicado de corpo e alma à campanha de Dilma Rousseff. Totalizam US$ 1,5 milhão. Foram efetuados nos dias 10 de julho, 6 de setembro e 4 de novembro de 2014. A atividade conhecida de Skornicki era fazer negócios que envolviam a Petrobras, apelando ao argumento muito conhecido da propina.
Ao todo, foram nove depósitos de US$ 500 mil. O primeiro foi efetuado pela Deep Sea Oil — conta de Skornick — na Shellbill, a conta de Santana, no dia 25 de setembro de 2013. Dois outros se deram em novembro e dezembro daquele ano. Em 2014, os primeiros depósitos ocorreram em fevereiro, março e abril. Convenham: àquela altura, só a campanha oficial não havia começado. A real já comia solta. E Santana já estava cuidando da imagem da candidata à reeleição: Dilma Rousseff.
É evidente que a investigação se aproxima perigosamente do Palácio do Planalto. Por que um lobista, conhecido por fazer da propina um método de trabalho, depositaria US$ 4,5 milhões na conta de Santana no prazo de um ano, em robustas parcelas de US$ 500 mil? Para remunerar exatamente qual trabalho?
A Lava Jato, diga-se de novo, não está investigando campanhas eleitorais ou a prestação de contas do partido. O que ela investiga são eventuais crimes, como lavagem de dinheiro, por exemplo. É evidente que esses dados, no entanto, têm de ser enviados ao Tribunal Superior Eleitoral, onde há quatro ações movidas pelo PSDB que podem resultar na cassação da chapa que elegeu Dilma.
Não será fácil a presidente encerrar este mandato. E que não encerre! Para o bem do Brasil.
Calçadão da Rua Halfeld sem energia em Juiz de Fora
(Foto: Vanessa Rodrigues/G1)
Diversas regiões de Juiz de Fora estão sem energia elétrica desde o início da noite desta terça-feira (23). Moradores dos bairros Manoel Honório, Bairu, Centenário, Bandeirantes, Paineiras, além de várias ruas do Centro da cidade relataram problemas. A informação inicial é de que houve uma explosão em uma subestação, mas a assessoria da Cemig em Belo Horizonte não confirmou problema na distribuição de energia e disse que está apurando a ocorrência.
Nesta quarta-feira, 24, a Cesama realizará manutenção na adutora de São Pedro. Os serviços serão realizados das 8 às 12 horas e, para isso, será necessário interromper o fornecimento de água, podendo comprometer o abastecimento dos bairros Borboleta e São Pedro.
A Cesama pede a compreensão dos moradores e orienta que economizem água durante o serviço. Assim que os trabalhos forem concluídos, o sistema voltará a funcionar normalmente. A previsão é de que o fornecimento de água seja regularizado até o início da noite de quarta-feira.
* Informações com a Assessoria de Comunicação da Cesama pelo telefone 3692-9179.
A votação do Projeto de Lei (PL) 3123/15 que regulamenta o teto do funcionalismo público foi adiada na noite de hoje (23) pela Câmara dos Deputados. A proposta fixa regras para o pagamento de provimentos em todas as esferas de governo. A decisão ocorreu após um acordo de lideranças. O debate e votação da matéria será retomada amanhã (24), quando os parlamentares poderão apresentar emendas ao projeto.
A proposta busca uniformizar as regras do teto remuneratório do funcionalismo público. Pela proposta, o limite remuneratório será aplicado aos valores que excederem o somatório das parcelas de natureza permanente ou, separadamente, sobre cada pagamento das parcelas de caráter transitório ou efetivado de forma eventual, pontual ou descontínua.
Entre as parcelas que serão somadas e que não podem superar o teto constitucional estão salários, verbas de representação, abonos, adicionais referentes a tempo de serviço, gratificações, ajuda de custo para capacitação profissional, entre outras.
O teto é definido constitucionalmente como sendo, para a esfera federal, o subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF); e para a esfera municipal, o subsídio do prefeito. Nos estados e no Distrito Federal, o teto é o subsídio mensal do governador no Poder Executivo, o dos deputados estaduais e distritais no Poder Legislativo e o dos desembargadores do Tribunal de Justiça, no Judiciário estaduais e distritais.
O relator da proposta, Ricardo Barros (PP-PR), defende que o limite deve abranger subsídios, salários, remunerações, proventos, soldos, reformas e pensões, percebidos cumulativamente ou não, pagos pela União, Estados, Distrito Federal e municípios.
PEC aprovada
Logo após o adiamento, os deputados continuaram a seguir a ordem do dia e aprovaram, em primeiro turno, por 448 votos a favor e três contra, a proposta de Emenda à Constituição (PEC 11/15), que explicita o Tribunal Superior do Trabalho (TST) como órgão do Poder Judiciário. O texto retorna agora à Comissão Especial para elaborar a redação para o segundo turno.
Hoje tem panelaço garantido. O PT leva ao ar o seu programa de 10 minutos no horário eleitoral gratuito. O vídeo segue abaixo. A coisa chega a ser caricata.
A mensagem inicial da peça publicitária repete aquelas inserções de 30 segundos que foram ao ar há alguns dias. Pessoas portando bandeiras de várias cores formam o mapa do país, e o texto, de tão entusiasmado com a ideia da união de todos, não teme nem o pleonasmo: “É hora de unir forças para fortalecer o Brasil”, convidando-nos a todos a abrir mão até das nossas opiniões. Ulalá! O PT está sempre querendo calar a divergência. Até quando tenta parecer simpático e inclusivo.
Mas o PT é o PT. Logo depois de conclamar a união de todos, os petistas evidenciam que é preciso discriminar. A locutora pergunta: “Por que tanto ódio e intolerância contra um partido neste momento em que o país precisa tanto de união?”.
Respondo com perguntas: seria por causa da roubalheira? Da Petrobras quebrada? Da recessão? Do desemprego? Da velhacaria?
E tem início o discurso falacioso que separa a nossa história em a.PT e d.PT: antes do PT e depois do PT. De modo quase bíblico, tudo, no passado, eram trevas, até que chegaram os iluminados.
O partido que diz querer a união de todos avança na jugular da oposição: “Já tentaram anular o resultado das eleições; não conseguiram. Aí pediram para recontar os votos. Queriam ganhar no tapetão, mas não deu certo. Quiseram, então, instalar uma comissão do impeachment na marra. Tiveram que mudar o plano. Agora, atacam e caluniam o presidente Lula”.
E tem início a sessão de adoração do líder, santificando-o, como se o ex-presidente realmente estivesse acima das leis. A ironia é que o programa vai ao ar um dia depois que o mago da eleição e da reeleição de Dilma, João Santana, teve decretada a prisão provisória. A mistificação continua:
“Desrespeitam todas as regras para chegar ao poder a qualquer custo. Mas o Brasil já demonstrou que ninguém é mais poderoso do que o nosso povo”.
Vamos ver. Ninguém tentou “anular o resultado das eleições”. As oposições recorreram ao TSE contra crimes cometidos pelo PT durante a disputa. Quais regras estariam sendo desrespeitadas? O povo, o poderoso, todos sabemos, é esmagadoramente favorável ao impeachment de Dilma, e nada menos de 61% dos eleitores, segundo o Ibope, não votariam hoje em Lula de jeito nenhum.
Isso mesmo! Deixem que o povo decida, então…
Aí a gente ouve uma voz grave, em tom falsamente emocionado, a afirmar que “os que hoje tentam manchar a sua história, Lula, são os mesmos de ontem…”.
Curiosamente, em recortes de jornal do passado, exibidos na tela, lê-se o nome de Collor como o inimigo de então. É verdade! Ocorre que, hoje, o presidente impichando é um dos fiéis colaboradores do petismo. Ele próprio está sendo investigado na Lava Jato porque Dilma lhe abriu as portas da BR Distribuidora, onde, segundo a PF e o Ministério Público, o senador pintou e bordou.
Não! O PT mente! Muitos dos inimigos de ontem do PT são seus amigos hoje e, ora vejam, são também seus sócios no poder. E parceiros na lambança.
O locutor fala em “ofensas, acusações, privacidade invadida”. Qual privacidade? O tríplex do Guarujá e o sítio Santa Bárbara não são assuntos privados. Ao contrário: trata-se de questões de absoluto interesse público, uma vez que já os empreiteiros que o chamavam de “chefe” e que lhe fizeram favores são investigados no maior esquema criminoso jamais descoberto no Brasil.
E eis, então, que chega o demiurgo. Nota: no plano original, Lula não falaria. Mas agora o prioridade zero do partido e tentar restaurar a imagem de Lula, tarefa que parece impossível. Por isso ele encerra o programa. E aí, como não poderia deixar de ser, a cara de pau atinge o estado da arte.
Segundo Lula, virou “moda falar mal do Brasil”. É uma piada. Os brasileiros criticam o PT, o governo, Dilma e ele próprio, não o país. Ao contrário: a esmagadora maioria do povo os quer fora do poder justamente porque espera o melhor para o Brasil e para si mesma. E sabe que, submetida à canga petista, não será fácil sair do atoleiro.
Como se ainda fosse o fiador de alguma coisa e como se milhões estivessem interessados no seu juízo, afirma Lula, de mãos postas: “Olhem, eu digo com absoluta certeza que, hoje, eu tenho muito mais confiança no Brasil do que eu tinha quando tomei posse, em 2003”. E lá vem a cascata sobre as grandes conquistas do governo do PT.
Como Lula é Lula, como o PT é o PT, como aquela história da união de todos contra a crise era mesmo papo furado, ele volta a investir no arranca-rabo de classes. Depois de exaltar as grandes conquistas do seu partido, afirma: “E é isso que no fundo incomoda essa gente que não gosta de dividir a poltrona dos aviões com o nosso povo”.
Lula, o “chefe” dos empreiteiros; Lula, cuja mulher é a “madame” do concreto armado, tem a ousadia de falar como porta-voz dos pobres.
Mas as ruas estão dando a resposta ao demiurgo e ao PT. As mentiras do partido não colam mais. E é por isso que, mais uma vez, o Brasil vai se unir no panelaço, no buzinaço, no “Fora PT”.
SEG 22 FEVEREIRO 2016 13:00 ATUALIZADO EM TER 23 FEVEREIRO 2016 00:00
Arquivo pessoal/ Vânia Cristina Gonçalves
Além do azeite, a região da Serra da Mantiqueira produz cosméticos à base de azeite e de reutilização do resíduo da azeitona processada
Minas Gerais entrou na rota da produção e processamento de azeitona e azeite há 8 anos - a primeira extração experimental foi em 2008. Pouco a pouco, o estado foi revelando grande potencial, com a produção do fruto em cerca de 50 municípios da região da Serra Mantiqueira (40 em Minas Gerais e 10 no estado de São Paulo). Além do tradicional azeite extravirgem, a região produz cosméticos à base de azeite e de reutilização do resíduo da azeitona processada.
A invenção para produzir cosméticos à base de azeitona surgiu da farmacêutica Vânia Cistina Gonçalves, que também é proprietária da linha de sabonetes artesanais, Jardim Secreto. A farmacêutica desenvolveu uma linha de sabonetes naturais reutilizando a azeitona processada do Campo Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em Maria da Fé, no Sul de Minas. “Achava um desperdício jogar fora aquela quantidade de resíduos de azeitona. Foi aí que resolvi reaproveitar a matéria orgânica para produzir sabonetes”, conta Vânia.
A farmacêutica produz artesanalmente, na própria casa, cerca de 50 tabletes de sabonetes por mês, utilizando o caroço e a polpa da azeitona. “Os sabonetes são aromatizados com óleos essenciais e essências naturais. Não contêm conservantes e nem corantes químicos. São biodegradáveis e não agridem a pele nem o meio ambiente”, afirma.
A composição dos sabonetes possui propriedades benéficas para a pele, nas quais destaca a ação antioxidante, esfoliante, hidratante, emoliente e suavizante da pele.
De acordo com o pesquisador da Epamig, Luiz Fernando de Oliveira, 25 mil litros de azeite foram produzidos na safra de 2015. Isto significa que foram processadas mais de 200 toneladas de azeitonas na última safra. "O processamento teve rendimento médio de 12%, ou seja, para se extrair 1 litro de azeite são necessários até 12 kg de azeitonas", disse Luiz.
A Associação dos Olivicultores dos Contrafortes da Mantiqueira - ASSOOLIVE divulgou que congrega 42 olivicultores, em 26 municípios, na região da Serra Mantiqueira, com 800 hectares plantados contendo 400.000 plantas de oliveira.
A Epamig pesquisa há mais de 30 anos a cultura da oliveira na região da Serra da Mantiqueira e em 2008 realizou em Maria da Fé a primeira extração de azeite de oliva no Brasil. O produto obtido alcançou índices de acidez entre 0,2 e 0,7% e foi classificado como virgem extra, com a qualidade similar aos melhores azeites do mundo.
Azeite orgânico
O município Delfim Moreira, localizado na Serra da Mantiqueira, vêm se destacando na produção do azeite extravirgem. Foi lá que o geólogo e produtor Newton Kraemer Litwinski encontrou lugar ideal para investir na olivicultura, em 2008. Na Fazenda Verde Oliva, em Delfim Moreira, o produtor extrai o azeite extravirgem de qualidade, com o diferencial de ser orgânico. Só no ano passado, foram colhidas 11 toneladas de azeitonas.
O azeite orgânico Verde Oliva foi classificado como extravirgem, com 0,08% de acidez, índice menor ao exigido na classificação do produto, que é até 0,7% de acidez. O azeite é certificado pelo IBD Certificações - empresa que desenvolve atividades de inspeção e certificação agropecuária, de processamento e de produtos extrativistas, orgânicos e biodinâmicos.
Segundo o produtor, o sucesso do produto é fruto de uma dedicação intensa que prioriza a colheita manual. “Colhemos apenas frutas maduras, exceto as azeitonas verdes e folhas. Atualmente, a Fazenda Verde Oliva tem 4 mil pés de oliveiras, sendo 20% em produção. O litro do azeite sai a R$ 200. O produto é vendido no empório da fazenda Verde Oliva ou pela internet.
Depois do grande sucesso do 1º Desafio de Tênis de Mesa, que reuniu mais de 80 competidores no ano passado, o Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU/Zona Norte) prepara a segunda edição do evento, que acontecerá no dia 5 de março, sábado, a partir das 14 horas. Os interessados em participar já podem se inscrever gratuitamente na secretaria do CEU (Avenida Juscelino Kubitschek, 5.899 - Benfica), das 7 às 22 horas. A idade mínima é de 10 anos, sendo necessário apresentar documento de identificação. Os menores de 18 anos devem estar acompanhados pelos responsáveis.
O coordenador de esportes do CEU, Evandro Gomes de Morais, explica que, após as inscrições, os participantes serão agrupados em duas modalidades, conforme a faixa etária. “O desafio é misto, ou seja, homens e mulheres concorrerão juntos,” esclarece. Os três melhores de cada categoria serão premiados com medalhas.
O Desafio de Tênis de Mesa é uma ação que visa a promover a integração dos frequentadores do CEU, que demonstram grande interesse pela modalidade. “Temos duas mesas à disposição do público, para uso gratuito, e a procura é grande em todas as faixas etárias”, explica Gomes, acrescentando que também são disponibilizadas raquetes e bolinhas.
O CEU/Zona Norte é um equipamento urbano construído por meio de parceria entre a Prefeitura de Juiz de Fora e o Governo federal. A unidade abriga programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, cursos de formação e qualificação, serviços assistenciais, políticas de prevenção à violência e de inclusão digital. A gestão do CEU é compartilhada pela Funalfa e pela organização social Associação Cultural Arte e Vida (Acav).
* Outras informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa – 3690-7044 /facebook.com/funalfa