sexta-feira, 13 de novembro de 2015

SDS abre 1º Encontro de Economia Solidária e Inclusão Socioprodutiva de Juiz de Fora e da Região

JUIZ DE FORA - 12/11/2015 - 18:24
Notícias de: SDS

A Praça dos Três Poderes, na Rua Jarbas de Lery Santos, no Centro, recebeu dezenas de barracas de artesãos, produtores rurais e agricultores, para o 1º Encontro de Economia Solidária e Inclusão Socioprodutiva de Juiz de Fora e da Região. O evento foi aberto na manhã desta quinta-feira, 12, e vai até sábado, 14. É uma realização da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), com o objetivo de fomentar o desenvolvimento sustentável do município e promover redes e cadeias produtivas de consumo ético e solidário. Além de Juiz de Fora, várias outras cidades do entorno estão participando, como Matias Barbosa, Cataguases e Muriaé.

Na abertura do encontro, que prioriza as atividades artesanais e a agricultura familiar, o secretário de Desenvolvimento Social, Flávio Cheker, explicou que “este evento é o congraçamento de Juiz de Fora e região em torno da economia solidária. Pela multiplicidade de ações que integra essa prática, ela se torna um movimento muito importante de geração de renda e inclusão social, além de proporcionar uma relação direta entre produtor e consumidor”.

O encontro reuniu, ainda, representantes de associações e cooperativas e entidades de apoio e fomento da economia solidária. Para o técnico da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Emerson Alcides da Silva, este é o maior benefício da realização: “A economia solidária é mais do que apenas comercializar. Ela leva em conta a inclusão social, e é um movimento ainda em construção. Quando os três atores aqui presentes, ou seja, empreendedores, entidades de apoio e fomento e gestores públicos se reúnem, o movimento da economia solidária ganha em articulação”. Ele enumerou, também, os benefícios do encontro: “Nós, da incubadora, prestamos assessoria técnica. Os gestores entram com incentivos, e os produtores têm a oportunidade de divulgar o trabalho e trocar experiências.”

O Encontro

Até sábado, 14, produtores rurais, agricultores e artesãos vão expor e comercializar seus produtos na praça. A programação do evento também conta com palestras sobre o tema. “Acho maravilhoso realizar uma feira desse porte. É muito enriquecedor, tanto para os produtores quanto para os consumidores, pois abrange uma variedade de produtos que agrada a todos”, qualificou a artesã Sandra Cristina.

Maria Aparecida Gonçalves montou uma barraca onde expõe seus crochês e produtos de tricô. Para ela, o encontro é uma oportunidade de divulgar seu trabalho: “O artesanato é sempre uma peça única. Gosto de participar da feira, para que as pessoas conheçam a produção”.

Na área da agricultura familiar e da produção cooperativista, um dos benefícios é a qualidade dos produtos, orgânicos e sem agrotóxicos. O apicultor Serafim Botelho, por exemplo, explicou a diferença entre o seu produto e aqueles industrializados: “O mel tem suas variações, dependendo da região e da forma como é produzido. No processo industrial, todos eles são misturados em grandes centros de distribuição e encaminhados para as prateleiras, o que prejudica a qualidade de um produto original, ocasionando a perda das propriedades do mel”.

Além desses produtos, o consumidor que passar pela feira durante os próximos dias encontrará bolsas, tapetes, hortaliças, licores, doces, decoração artesanal para casa, peças de vestuário e uma grande diversidade de produtos.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Desenvolvimento Social, pelo telefone 3690-8314.

Portal PJF

Polícia Civil prende quadrilha de traficantes em Juiz de Fora

12/11/2015 19h16 - Atualizado em 12/11/2015 19h16

Do G1 Zona da Mata

A Delegacia Especializada de Antidrogas (DEA) de Juiz de Foraprendeu, na tarde desta quinta-feira (12), três homens suspeitos de integrarem uma quadrilha de tráfico de drogas que atuava em bairros da Zona Sul da cidade. Um quarto homem também foi detido, mas liberado após ser considerado usuário e assinar o Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO). 

De acordo com a Polícia Civil, as investigações duraram mais de um mês. Os homens, com idades entre 33 e 59 anos, foram presos em flagrante. Nas residências dos suspeitos, os policiais apreenderam 21 barras de maconha, duas balanças de precisão e quatro celulares.

Ainda segundo a polícia, a ação foi batizada como “Piratas da Somália” em alusão ao apelido de um dos traficantes.

Os três suspeitos foram encaminhados ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora. O usuário assinou o Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) e foi liberado.

PM prende suspeito de atirar contra policiais em Juiz de Fora

12/11/2015 15h01 - Atualizado em 12/11/2015 15h01

Do G1 Zona da Mata

Suspeito de atirar contra viatura da PM (Foto: PM/Divulgação)

A Polícia Militar (PM) prendeu, na tarde desta quinta-feira (12), um jovem de 22 anos suspeito de efetuar disparos contra policiais no último sábado (7), no Bairro São Benedito, em Juiz de Fora.

De acordo com as primeiras informações da PM, o jovem conhecido como "Tulu" foi localizado no Bairro Parque das Águas, na casa de familiares.

Segundo os militares, o suspeito não resistiu à prisão, mas negou participação no crime.

Ele e outro jovem passaram de moto e dispararam contra uma viatura da Polícia Militar no São Benedito, no último sábado. Os militares revidaram e houve troca de tiros.

Um policial de 30 anos foi atingido na panturrilha. Durante o confronto, um adolescente de 13 anos e uma outra pessoa, que não teve a idade revelada, passavam pelo local e também foram atingidos de raspão por disparos.

No sábado e domingo equipes da PM, com apoio de helicóptero, fizeram rastreamento à procura dos suspeitos. Um deles foi preso durante a ação e as armas, um revólver calibre 32 e uma pistola nove milímetros, apreendidas. 

O segundo suspeito foi encaminhado nesta tarde à Delegacia de Plantão, em Santa Terezinha.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Mariana: desastres viram chance de ganhar dinheiro sobre o sofrimento

por Felipe Milanez — publicado 12/11/2015 01h21

Antonio Cruz/Agência Brasil
Quanto vale as vidas abruptamente transformadas, sem a possibilidade de alternativa em decorrência da violência do desastre?

Tragédias ecológicas de proporções catastróficas, logo quando ocorrem, rompem o silêncio da mídia sobre situações de riscos que estavam marginalizadas e dão grande atenção aos espetáculos — sensacionalizando os aspectos macabros.

No caso da cobertura da catástrofe em Mariana, essa atenção da mídia tem sido parcial, baseada em informações prestadas pela Samarco, que se tornou inclusive a "sede" do governo de Minas para uma coletiva de imprensa.

A culpa da catástrofe, um crime socioecológico, tem sido naturalizada, transferida para a natureza, enquanto as responsabilidades de empresas e governos são diluídas em meio ao caos e desespero.

A urgência nas repostas para salvar vidas — humanas e não humanas — logo transforma-se em um emergencialismo. Planos preventivos que deveriam ter sido realizados e não foram passam a ser cobrados, como agora em Mariana, com decisão judicial para que um plano seja apresentado em cinco dias, ou que seja pago um salário mínimo para as famílias atingidas. Tudo curto e rápido, como panos quentes para aliviar.

Respostas rápidas são necessárias para aliviar o sofrimento imediato, no entanto podem servir apenas para dar conta de uma pressão inicial do espetáculo do desastre, e deixar para aqueles que são mais atingidos um longo e perene sofrimento.

O desastre industrial que aconteceu em Bhopal, na Índia, em 1984, e Chernobyl, em 1986, não ficaram no passado, produzindo efeitos terríveis da contaminação ao longo do tempo para milhares de pessoas e para o ambiente.

O desastre em Mariana provocado pela mineradora Samarco, da Vale e da australiana BHP, também terá uma longa duração no tempo, seja no ambiente, seja na vida das pessoas. A resiliência, que é a capacidade de reconstrução e recuperação do trauma, pode ser impossível.

Em um relatório de 2011, a ONU afirma: "não pode haver dúvida alguma de que a redução da vulnerabilidade aos riscos é infinitamente preferível à luta contra o sofrimento humano e as consequências econômicas das crises".

Essa perspectiva tem sido pesquisada com foco na redução dos custos e mensuração técnica e operacional da vulnerabilidade, mais do que em questões de cidadania, qualidade de vida, segurança.

A tragédia em Mariana é social e ambiental, pessoas e ambiente foram expostas a um risco absurdo. E no que se refere a vulnerabilidade, que é a exposição ao risco, a suscetibilidade ao impacto, Mariana, palco de um desastre, pode ser um grande alerta para outras situações.

Enquanto ainda procuram-se os corpos, surge a questão de quem paga por isso e como esse pagamento é feito.

Pela lei brasileira, a priori, as responsabilidades deste crime socioecológico (que deve ser investigado) recaem sobre a Vale e a BHP em razão do princípio do poluidor-pagador instituído pela lei 6.983 de 1981: "é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade".

Essa percepção atingiu os investidores dessas duas grandes empresas e as ações da BHP despencaram 7% após a catástrofe. A BHP escreveu em um e-mail ao Wall Street Journal que não tem nada a ver com a catástrofe e que a Samarco é "inteiramente responsável" e lavou suas mãos na lama.

A Vale também empurrou para a Samarco, igualmente como se não tivesse nada a ver com isso, apenas "apoiando" a empresa, disponibilizando recursos para "auxiliar a Samarco". Um executivo da Votorantim, ex-executivo da Vale, Tito Martins, disse ao Valor que depois de Mariana, "tudo vai ficar mais difícil e mais caro de se fazer no país".

Nessa visão, podem surgir alguns obstáculos a mais para serem superados (ou destruídos), e um pouco de dinheiro a ser pago - que depois pode vir a ser recuperado, por exemplo, com a redução de "custos" de "direitos" trabalhistas.

Acontece que os danos socioecológicos poucas vezes podem ser reduzidos a seu valor monetário. Quanto "Vale" um rio Doce? Quanto "Vale" as vidas do menino Thiago, da menina Emanuelly, de Valdemir que deixou esposa e três filhos, das dezenas de pessoas mortas? E quanto "Vale" as vidas abruptamente transformadas, sem a possibilidade de alternativa em decorrência da violência do desastre?

A catástrofe provocada pelas mineradoras Vale e BHP vai gerar muitos conflitos socioecológicos, longos no tempo e no espaço, e como coloca o economista ecológico Joan Martinez Alier, conflitos em torno dos "valores".

Estas empresas e o Estado — seja o governo de Minas ou o federal, ou o Judiciário — vão tentar impor valores de dinheiro para aquelas pessoas cujas perdas, de vidas ou de possibilidades de existência por suas relações com o ambiente, são sentidas muito além do que o dinheiro pode comprar.

E em torno dos valores monetários, o desastre ambiental, para alguns, como o capital da grande mineração, é uma grande oportunidade de acumular. Já para muitos, para os pobres, representam longos anos de muito sofrimento e violência.

Na forma como é feito hoje — e pelos novos projetos do governo federal, a tendência é piorar — os estudos de impacto ambiental tentam reduzir tudo a algum valor que o dinheiro pode pagar. Isso significa uma violência tremenda para os mais pobres de dinheiro, e uma vantagem descomunal para o capital na Vale, na BHP, ou mesmo em Belo Monte...

Como essas empresas ricas têm mais dinheiro, podem comprar mais barato a vida e o ambiente dos pobres, protegidas pela violência colonial do Estado. Não há nenhuma outra solução possível para romper esse ciclo, além da básica consulta direta: aqueles afetados devem ser ouvidos, e ao serem consultados de forma informada, devem ter o direito de, livremente, decidir sobre o futuro de suas vidas e sobre o projeto em si.

Ainda assim, essa consulta, elemento fundamental da cidadania que não consta nos relatórios de impacto até agora, apenas poderia garantir o direito de algumas pessoas, já que as futuras gerações e a natureza só podem ser "consultadas", em tese, por via de algum tipo de representação.

Mineração, agronegócio, barramentos de rios, e outros, são projetos de "desenvolvimento" autoritário, chamados por autores latino-americanos, como Maristela Svampa, Alberto Acosto, Eduardo Gudynas, de "extrativismos" (ou "neoextrativismo" dentro do quadro populista): algo como uma síndrome de extrair massivamente e mandar para longe e receber um pouco por isso, que fica concentrado em poucas mãos.

Extraem massivamente recursos naturais para exportação, deixando para trás um buraco e um rastro de saque, um ambiente destruído junto de vidas humanas e não humanas.

Essa destruição é motivo para ganho e acumulação, uma oportunidade para expansão e circulação do capital. É difícil imaginar que a Vale ou a BHP vão pagar o que deveriam se os cálculos fossem realmente feitos numa perspectiva ampla de diálogo com todos aqueles e aquelas que foram atingidos e atingidas.

Se os custos não fossem externalizados, colocados para fora, empurrados para os mais fracos ou para o ambiente comum, como o rio. Ambiente comum, ou bem comum, dizem respeito a todos e todas, e não podem ser cercados, privatizados, como tentam as mineradoras.

O ar, as comunidades, os rios, as florestas, são comuns, e não podem tornar-se propriedades cercadas pelas mineradoras para transferir para o comum os custos dos desastres provocados por suas atividades.

Empresas de seguro, advogados, bancos, empresas de serviços ambientais, há uma série de pessoas que planejam formas de ganhar dinheiro sobre o desastre alheio que recai sobre o comum: "É o capitalismo, estúpido". E não só: é o capitalismo operando em seu tipo mais fundamental, o extrativista, aquele da acumulação primitiva, da acumulação por despossessão, por expropriação, por violência.

A tragédia, oportunidade de acumulação para alguns, pode também ser uma oportunidade de união, de solidariedade, de resistência, de aprendizado e de luta para muitos e muitas. O que a trajetória da mineração fizeram com Minas Gerais ao longo dos últimos séculos é um desastre. E aqueles mesmos que ganharam com isso hoje já miram novos espaços para ganharem mais, como o Pará.

É para o Pará que a Vale está migrando e em breve vai ganhar mais dinheiro na Amazônia do que em Minas. É para o Pará que migrou a siderurgia de ferro gusa que estava estabelecida em Minas Gerais, depois que esburacou a terra e transformou em carvão a Mata Atlântica e o Cerrado — e nas últimas décadas transformou também em carvão milhares de hectares da Amazônia, além de ter exportado o sangue de milhares de trabalhadores e trabalhadoras escravizados e escravizadas.

Quem sabe a próxima oportunidade de vampiros de desastre ecológicos, que já sobrevoam Mariana, ganharem dinheiro, será em Parauapebas, centro do projeto Carajás, da Vale. Recentemente, Haroldo Souza, professor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), fez uma visita à Barragem Gelado, em Carajás.

Essa é uma das três barragens centrais do Complexo Minerário de Carajás, que inclui também a barragem do Projeto Salobo, que contém ainda mais contaminação, e a Barragem do Sossego, em Canaã dos Carajás, próxima à nascente do rio Parauapebas.

A água, como em Mariana, é lama, rejeitos de ferro decorrente da lavagem do minério. Em Parauapebas vivem quase 200 mil pessoas (189 mil pelo IBGE em 2015). Se a barragem do Gelado romper, como em Mariana, será uma catástrofe. É difícil de imaginar, muito mais ainda de calcular.

Após o que aconteceu em Mariana, o risco de catástrofe não pode ser minimizado. No caos destas barragens de mineração que atingem diferentes cidades no sudeste do Pará, todo o plano de controle é feito por agências e órgãos municipais e estaduais sediados em Parauapebas (Prefeitura, Bombeiros, Defesa Civil). A justificativa dessa localização é a logística e o acesso à mina, e não necessariamente a prevenção de uma possível catástrofe

Acontece que Haroldo Souza, professor curioso, pensou no pior, e perguntou para um engenheiro da Vale durante essa visita o que aconteceria se a barragem rompesse. Teve uma resposta certeira: "Não vai romper". Souza insistiu: "Mas e se romper?" Ao que o engenheiro retrucou: "Mas não vai romper, foi feita para não romper". Ignorante do poder da engenharia, mas imaginativo, o professor da UNIFESSPA insistiu: "Mesmo assim, se romper, o que é que acontece?"

Sem nenhuma planilha na mão, o engenheiro da Vale respondeu: "Não pensemos nisso, é melhor que não aconteça... seria algo muito desastroso pra todos em Parauapebas".

Para a Vale, a BHP, para o governo federal, para os deputados financiados pelas grandes mineradoras que querem mudar o Código da Mineração, tem coisas que é melhor não pensar — pois pensar demais pode atrapalhar os lucros.

Para aqueles que pensam e que sofrem, como a população de Mariana, como os Munduruku que vivem no rio Tapajós e querem evitar seu barramento, para os camponeses e camponesas que vivem no sudeste do Pará e são atingidos pela Vale, não há como atribuir um valor de dinheiro para o desastre. Esse valor monetário só é aceito mediante violência.

Como me disse Katia Tonkuré Jonpti, liderança do povo Gavião Akrikatejê, também atingido pela grande mineração de ferro em Carajás: "A Vale deixou conflito. A Vale trouxe o impacto de separação, desunião e desigualdade. É um bicho papão. Um demolidor da natureza, máquina de acabar com tudo".

http://www.cartacapital.com.br/sociedade/mariana-desastres-viram-chance-de-ganhar-dinheiro-sobre-o-sofrimento-5488.html

Lula, por acaso, está nos ameaçando com um banho de sangue se o PT deixar o poder?

Por: Reinaldo Azevedo 12/11/2015 às 6:03

Luiz Inácio Lula da Silva discursou na terça da abertura da 7ª Conferência Latino-Americana e do Caribe em Ciências Sociais (Clacso), um dos muitos organismos da esquerda na região que vivem mamando nas tetas dos respectivos estados. Entre 2006 e 2012, quem comandou a entidade foi Emir Sader, um subintelectual petista com sérios problemas até de alfabetização. Mas deixo isso pra lá agora.

Em seu discurso, o Babalorixá de Banânia atacou a imprensa livre — nem poderia ser diferente — e deixou claro onde estão as raízes do seu, por assim dizer, pensamento.

O chefão do partido que protagonizou o mensalão e o petrolão — o que, tudo indica, o fará beijar a lona por um bom tempo — afirmou sentir um forte “cheiro de retrocesso” na América Latina e na América do Sul.

Retrocesso?

Explica-se: no Brasil, o seu PT chafurda na lama. Na Argentina, o candidato de Cristina Kirchner, Daniel Scioli, deve perder a eleição para Mauricio Macri. Se não houver uma roubalheira de dimensões homéricas na Venezuela, o ditador de chanchada Nicolás Maduro — é um palhaço amador, mas ele mata — será fragorosamente derrotado pelas forças de oposição nas eleições parlamentares de 6 de dezembro.

Em todos os casos, as respectivas derrotadas significam fortalecimento das correntes que defendem a democracia política e se opõem a regimes aparelhados por milícias mais violentas (como na Venezuela) ou menos, como no Brasil. Por enquanto ao menos.

O Apedeuta fez ainda uma comparação aloprada. Associou os movimentos em curso na América Latina contra os governos de esquerda às agitações que antecederam a Primavera Árabe — que “Primavera” nunca foi — e que concorreram para o acirramento da desordem política na região.

A comparação é um despropósito porque boa parte dos movimentos que promoveram o que se chamou tolamente de “Primavera” era composta de fundamentalistas islâmicos que queriam ditadura religiosa. Quem combate o PT no Brasil, Cristina na Argentina e Maduro na Venezuela quer um regime de liberdades públicas. Mas há um grão de verdade no que ele diz: aqueles grupos — islâmicos, sim! —, lutavam contra ditaduras. O diabo é que queriam outra, como Dilma, quando pertencia a grupos terroristas. Os antipetistas, antikirchneristas e antibolivarianos querem democracia.

Pós-Primavera Árabe, o que se tem, exceção feita à Tunísia, é banho de sangue e ditaduras ainda mais ferozes, do velho ou do novo establishment. Lula, por acaso, está nos ameaçando com guerra civil quando o PT for apeado do poder pelo Congresso, pela Justiça ou pelas urnas? Lula, por acaso, está nos ameaçando com um banho de sangue?

Sempre que este senhor sente um cheiro de retrocesso político, então é sinal de que a democracia avançou.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/lula-por-acaso-esta-nos-ameacando-com-um-banho-de-sangue-se-o-pt-deixar-o-poder/

Dilma sanciona com veto lei do direito de resposta na mídia

12/11/2015 10h15
Brasília
Da Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff sancionou com veto a lei que disciplina o direito de resposta ou retificação de pessoas ofendidas nos meios de comunicação social. A lei foi publicada hoje (12) noDiário Oficial da União.

O texto determina o direito de resposta à pessoa (física ou jurídica) ofendida por qualquer reportagem, nota ou notícia “divulgada por veículo de comunicação social, independentemente do meio ou plataforma de distribuição, publicação ou transmissão que utilize, cujo conteúdo atente, ainda que por equívoco de informação, contra a honra, intimidade, reputação, conceito, nome, marca ou imagem”.

Foi vetado o parágrafo que afirmava que o ofendido poderia requerer o direito de resposta ou retificação pessoalmente nos veículos de rádio e televisão. O trecho foi alvo de divergência entre a Câmara e o Senado. 

A Lei 13.888, de 11 de novembro de 2015, afirma que a resposta poderá ser divulgada, publicada ou transmitida no mesmo espaço, dia da semana e horário em que ocorreu o agravo e deverá ser exercida no prazo de 60 dias, “contados da data de cada divulgação, publicação ou transmissão da matéria ofensiva”.

Edição: José Romildo
Agência Brasil

“Novembro azul” - Uaps do Santa Cruz promove dia especial de combate ao câncer de próstata

JUIZ DE FORA - 12/11/2015 - 12:00
Notícias de: SECRETARIA DE SAÚDE

A Unidade de Atenção Primária à Saúde (Uaps) do Bairro Santa Cruz realizou, na terça-feira, 10, a campanha “Novembro Azul”, de prevenção ao câncer de próstata, atendendo em horário diferenciado, das 18 às 21 horas, com foco na realização de exames de toque e o de sangue PSA (Antígeno Prostático Específico). Foram atendidos 106 homens, com idade acima de 50 anos.

No decorrer de novembro e início de dezembro, a Secretaria de Saúde (SS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) promoverá uma programação especial em várias Uaps da cidade, visando a atender o maior número possível de homens que queiram realizar os exames. Agentes comunitários de saúde ficarão encarregados de realizar os agendamentos em cada Uaps.

Para realizar a campanha, a SS conta com a parceira da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), da Faculdade Suprema e do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ), através dos profissionais para a realização dos exames.

O câncer de próstata é o sexto tipo mais comum no mundo e o segundo mais frequente no Brasil, de acordo com levantamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca). É um dos grandes problemas de saúde pública da atualidade, acometendo, em média, um em cada seis homens.

Confira a programação do “Novembro azul” na Uaps:

23/11 – Uaps Furtado de Menezes – 18 às 21 horas

24/11 – Uaps de Santa Efigênia – 18 às 21 horas

25/11 – Uaps Vila Ideal e Vila Olavo Costa – 18 às 21 horas

30/11 – Uaps de Nossa Senhora Aparecida – 18 às 21 horas

01/12 – Uaps do Vale Verde – 18 às 21 horas

02/12 – Uaps de São Sebastião – 18 às 21 horas

05/12 – Sábado – Hospital e Maternidade Terezinha de Jesus para os usuários da Uaps de Santa Luzia

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde pelo 3690-7389 e 3690-7123.

Portal PJF

Neste sábado: CCBM recebe última edição do Encontro de Colecionadores do ano

JUIZ DE FORA - 12/11/2015 - 12:19
Notícias de: FUNALFA

A última edição do Encontro de Colecionadores deste ano acontece no sábado, 14, no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM – Avenida Getúlio Vargas, 200 – Centro), das 10 às 16 horas. O evento tem entrada franca e é promovido pelo Clube de Colecionadores e pela Sociedade Filatélica de Juiz de Fora.
Entre os itens em exposição, estarão miniaturas de caminhões, cartões-postais, calendários de bolso, chaveiros, moedas, notas antigas, almanaques, ímãs de geladeira e maquetes de postos de combustível. Durante todo o dia, os visitantes ainda poderão conferir o “3º Módulo do Ramal Ferroviário”, que apresentará objetos de memória ferroviária; o “2º Módulo de Aviões de Guerra”, apresentando naves diversas; e o “1º Módulo Esporte em Destaque”, com álbuns de Copas do Mundo, Campeonatos Brasileiros, Copa América e Eurocopa.
Nesta edição, os visitantes receberão um bilhete para concorrer ao sorteio de itens colecionáveis doados pelos expositores, a partir das 15h30. O encontro, já tradicional na cidade, promove confraternização entre os amantes da arte de colecionar e a interação com o público de Juiz de Fora, constituindo uma opção de lazer cultural.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044 / Contato: Antônio Viola – 99120-6621.

Portal PJF

Número 1 do tênis, Melo conquista Masters 1000 em Paris


O tenista brasileiro Marcelo Melo foi o grande campeão do Masters 1000, em Paris, neste domingo (8). O atleta, que fez dupla com Ivan Dodig, venceu Vasek Pospisil, do Canadá, e Jack Sock, dos EUA, por 2 sets a 1 (2-6, 6-3 e 10-5).

Com essa conquista, Melo conquistou seu quarto título seguido. Além da taça, ele ainda ampliou sua invencibilidade para 16 partidas. A liderança do ranking de duplas da ATP (Associação de Tenistas Profissionais) para 2016 já havia sido garantida com a vitória nas semifinais.

Os Correios são patrocinadores da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) desde 2008. O apoio da estatal ao esporte proporcionou o crescimento do tênis brasileiro, com o fortalecimento na formação de atletas, a massificação da prática esportiva e o trabalho em projetos sociais, com a inclusão de jovens nas escolinhas da modalidade. Neste período o tênis brasileiro voltou a disputar a primeira divisão da Copa Davis e a figurar entre os melhores do ranking mundial.

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Cartas do Papai Noel dos Correios já podem ser adotadas

Na tarde desta terça-feira (10), no Rio de Janeiro, foi realizado o lançamento nacional da Campanha Papai Noel dos Correios 2015. Cerca de 80 alunos da Escola Municipal Leitão da Cunha participaram da cerimônia, quando acompanharam o “Carteirinho” entregando suas cartinhas diretamente ao Papai Noel.

Além de colocar seu pedido nas mãos do Bom Velhinho, Elena Pimentel Nin Ferreira, seis anos, leu sua cartinha para o público, reforçando o desejo de receber “uma roupa de vampiro com luva e asa ou um patinete” na noite de Natal. Para realizar esse desejo e milhares de outros, há 26 anos a campanha Papai Noel dos Correios tem como principal objetivo responder às cartas das crianças que escrevem ao Noel e, sempre que possível, atender aos pedidos de presentes.

Para o diretor da Regional dos Correios no Rio, Marcio Miranda, a responsabilidade da empresa aumenta a cada ano, em função do crescimento do número de cartas enviadas. “Tudo é feito de coração, pois cada cartinha traz uma emoção diferente. Nos últimos três anos, em todo o Brasil, foram adotadas 1,5 milhão de cartas”, afirmou.

Padrinhos especiais – A cerimônia contou ainda com a presença de três atletas olímpicas – Maria Eduarda de Souza Miccuci e Luisa Nunes Porto Borges (nado sincronizado) e Jhennifer Conceição (natação), que aceitaram o convite do Papai Noel para serem madrinhas e adotaram algumas cartinhas.

O evento foi encerrado com muita magia, após a apresentação de canções natalinas feita pelo Coral ComunicaSom, formado por empregados, e do musical infantil “Um conto de fado”, que integra o projeto “Cores, Sabores e Emoções do nosso Brasil”.

Para saber mais informações sobre essa corrente do bem e adotar uma cartinha acesse a página da Campanha Papai Noel dos Correios 2015.

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