O Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) aderiu ao movimento internacional “Outubro Rosa” e está disponibilizando para todas suas servidoras exames gratuitos de prevenção ao câncer de mama e de colo de útero. A ação está sendo realizada em parceria com a Secretaria de Saúde (SS) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio da Unidade de Atenção Primária (Uaps) do Bairro de Lourdes.
As servidoras, cerca de 150, iniciaram nesta terça-feira, 27, o atendimento de prevenção, que inclui o exame de mamografia para as maiores de 40 anos ou para quem tem histórico de câncer de mama na família; a realização do “papa nicolau”; e de urina e sangue, incluindo hemograma completo, glicemia, colesterol, creatinina, triglicérides e ácido úrico. "Este atendimento está sendo muito bom para nós. Há muito tempo fui diagnosticada com mioma, mas o médico disse que não era caso de cirurgia. Agora, minha barriga esta crescendo demais e doendo muito. Preciso saber se tenho algum problema e estou tendo a oportunidade de me consultar", contou a servidora Sônia Regina, enquanto aguardava sua vez.
"Para contribuir com a realização dos exames, intermediamos a cessão de uma nova maca ginecológica para a Uaps do Bairro de Lourdes. O ´Demlurb Rosa` é um ato simples de cuidado com as nossas servidoras, que executam um ótimo trabalho de limpeza da nossa cidade. Para novembro, estamos planejando a realização do ´Demlurb Azul`, para também realizar um controle da saúde dos nossos colaboradores do sexo masculino", ressaltou o diretor-geral do Demlurb, Marlon Martins.
A realização dos exames faz parte do programa de promoção à saúde, que começou a ser desenvolvido pelo Demlurb em setembro, para todos os servidores, que totalizam cerca de mil pessoas.
* Informações com a Assessoria de Comunicação do Demlurb pelo telefone 3690-3537.
JUIZ DE FORA - 27/10/2015 - 18:39
Notícias de: PREFEITO
Foi lançado nesta terça-feira, 27, pelo prefeito Bruno Siqueira, o Centro de Controle e Monitoramento (CCM) da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). Lá, foi anunciada, também, a parceria com o Waze, ação pioneira na cidade, que integrará o novo CCM.
Durante o evento, que aconteceu na Escola de Governo, foram divulgados os detalhes da parceria com o aplicativo, através do secretário Rodrigo Tortoriello, da Settra, e do gerente de parcerias do Waze, Miguel Guevara Torres, que participou direto dos Estadpos Unidos, via videoconferência.
Os participantes do evento tiveram também a oportunidade de conhecer as instalações do CCM. O centro contará com dez câmeras instaladas em cruzamentos estratégicos da cidade, acompanhando em tempo real o tráfego, sendo que três já estão instaladas e em funcionamento. Elas estão nas avenidas Barão do Rio Branco, esquina com Brasil (margem direita) e com Getúlio Vargas, e na Presidente Itamar Franco, próxima à Praça Antônio Carlos.
Segundo Bruno Siqueira, o grande diferencial da iniciativa é o convênio da PJF com o Google, proprietário do Waze, que proporcionará a inclusão de dados da Settra. O prefeito destacou, também, a inauguração do CCM e as câmeras de monitoramento. “Estamos em fase de teste, antes de disponibilizarmos os dez pontos com as câmeras, que vão fazer a vigilância do trânsito, para que todo cidadão juiz-forano possa, através da internet, ter as imagens em tempo real. Tivemos um grande aumento no número de veículos em Juiz de Fora. Por isso, estamos buscando ferramentas tecnológicas, além das obras de infraestrutura. Esse processo de informatização e inovação são ideias novas, que estamos trazendo para o município, com o intuito de auxiliar as pessoas e planejar melhor a mobilidade urbana da nossa cidade”.
Rodrigo Tortoriello ressaltou que a tecnologia tem sido aliada no processo de solução de problemas urbanos: “Buscamos essa parceria inovadora com o Waze, porque entendemos que é mais uma fonte rica de informação para o planejamento do trânsito de Juiz de Fora. O uso da tecnologia para solucionar problemas verificados nas grandes e médias cidades do mundo inteiro tem sido cada vez mais recorrente. Vislumbramos o aplicativo Waze como mais uma ferramenta, associada às outras que já estamos implantando, para buscar soluções e melhoria da mobilidade urbana em Juiz de Fora. Somos a quarta cidade do país e uma das 50 do mundo a realizar esta parceria. A partir disso, a gente espera ter mais ferramentas e informações para ajudar no planejamento de circulação e na informação ao usuário, tentando reduzir os desconfortos causados pelo trânsito”.
Sobre o Waze
Juiz de Fora é a quarta cidade do país a realizar a parceria com o Waze, juntando-se ao Rio de Janeiro, Vitória e Petrópolis. O aplicativo foi desenvolvido para compartilhar informações sobre o trânsito, dentro do Programa “Cidadãos Conectados”, que permite alcançar maior eficiência, acessar dados para análises e indicar rotas mais livres para os cidadãos de Juiz de Fora.
A parceria com o Waze permitirá também a comunicação entre a Settra e os usuários de veículos automotores que estão circulando nas vias diariamente, além de possibilitar o abastecimento de informações por parte da Settra, recebidas dos diversos sistemas que vêm sendo implantados ao longo desta administração, como o GPS, o Infotrans, o “No Ponto” e o sistema de monitoramento por câmeras. O sistema é gratuito e interativo.
Juiz de Fora em números
De acordo com dados divulgados em setembro deste ano pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a frota de Juiz de Fora já soma 239.422 veículos. Conforme informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população estimada da cidade em 2015 é de 555.284 habitantes, o que significa que Juiz de Fora tem hoje um carro para cada 2,32 pessoas.
Nos últimos dez anos, a quantidade de veículos na cidade mais que duplicou. Em 2005, a cidade contava com 501.153 habitantes e 112.887 veículos, o que significa que o município teve um aumento de 10,8% em relação ao número de habitantes e 112% em relação ao de veículos.
Centro de Controle e Monitoramento
O CCM será responsável pela supervisão, pelo monitoramento e pela operação do funcionamento do trânsito na cidade. Receberá e disponibilizará informações em tempo real sobre as condições das vias, dos serviços e intervenções realizadas, estando apto, também, a intervir através de sistemas e equipamentos de comunicação de dados e voz. Receberá dados e informações que caracterizem a oferta e demanda dos serviços, armazenando-os para análises posteriores ou em tempo real.
Com o CCM será possível, de forma sistemática, organizar os dados de operações realizadas na prestação dos serviços, permitindo a geração de uma base de informações e dados de grande valia para a mobilidade urbana. O CCM contará com câmeras, que irão monitorar e supervisionar os principais cruzamentos. Confira todos os locais de instalação:
1. Av. Rio Branco com Av. Brasil (margem direita)
2. Av. Rio Branco com Av. Francisco Bernardino
3. Av. Rio Branco com Av. Getúlio Vargas
4. Av. Rio Branco com Rua Floriano Peixoto
5. Av. Rio Branco com Av. Pres. Itamar Franco
6. Av. Rio Branco com Av. Dr. José Procópio Teixeira
7. Av. Presidente Itamar Franco com Rua Monsenhor Gustavo Freire
8. Av. Presidente Itamar Franco – Praça Antônio Carlos
9. Av. Francisco Bernardino com Rua Marechal Deodoro
10. Av. Francisco Bernardino com Benjamin Constant
Outra funcionalidade do sistema é a exibição, para o usuário online, das imagens do trânsito, ao mesmo tempo em que são apresentadas nas telas da central. O endereço online ainda será divulgado.
FOTO: Gil Velloso
* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo telefone 3690-7767. Portal PJF
Um suspeito foi baleado e morto durante uma tentativa de assalto no começo da manhã desta quarta-feira (28), no Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. Conforme noticiou o Bom Dia SP, o homem teria tentado roubar um policial civil, que reagiu e atirou contra ele.
Segundo a Polícia Civil, o homem participava, ao lado de outros criminosos, de um arrastão a motoristas que estavam presos no trânsito. Um policial civil estava em seu veículo, na fila de carros, e percebeu a movimentação do grupo. Quando estava prestes a ser abordado pelos assaltantes, deu voz de prisão e, na sequência, disparou contra eles.
Apenas um dos integrantes da suposta quadrilha foi atingido. Ele morreu ainda no local, antes da chegada do resgate. Os comparsas conseguiram fugir, de acordo com a polícia.
O caso aconteceu na esquina da Rua Flávio Américo Maurano com a Avenida Morumbi, por volta das 6h30. O local fica a cerca de 2 km de onde, há três dias, um grupo de criminosos foi flagrado por uma câmera de segurança cometendo uma sequência de assaltos a motoristas.
Para resolver a tensão que se agravava, o Barão do Rio Branco dirigiu as negociações que resultaram no Tratado de Petrópolis, firmado em 17 de novembro de 1903 na cidade brasileira Petrópolis, que formalizou a incorporação do Acre ao território brasileiro. Com esse acordo, o Brasil pagou à Bolívia a quantia de 2 milhões de libras esterlinas e indenizou o Bolivian Syndicate em 110 mil libras esterlinas pela rescisão do contrato de arrendamento, firmado em 1901 com o governo boliviano. Em contrapartida, cedia algumas terras no Amazonas e comprometia-se a construir a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré para escoar a produção boliviana pelo rio Amazonas.
O estado do Acre era propriedade da Bolívia desde de 1750. Havia naquela região uma busca intensa por látex e isto fez com que os seringueiros do Brasil subissem o rio Purus e iniciassem então o povoamento da região. No ano de 1898, após a independência da América Latina, o Brasil reconheceu que aquele território pertencia á Bolívia, porém os bolivianos não povoaram este território já que era de difícil acesso.
Foi naquele mesmo ano que a Bolívia enviou uma missão de ocupação ao Acre, causando uma revolta armada dos colonos brasileiros que ali estavam e que já eram um grande número. A revolta estourou um ano depois, em maio e contou com o apoio do Estado do Amazonas.
Pressionados, os bolivianos foram obrigados a deixar a região. Receoso de um possível retorno, o governador do Amazonas, Ramalho Júnior organizou uma unidade de aventureiros que regressaram ao Acre e proclamaram a República da região no dia 14 de julho de 1899, mudando o nome para Porto Acre.
O governo brasileiro tomando ciência do ocorrido, reconhecia a região como território boliviano e não brasileiro, a fim de dissipar essa revolta e acabar com a festa, enviaram tropas que dissolveram a República do Acre no dia 15 de março de 1900.
Após esse episódio, a Bolívia organizou uma pequena missão militar de ocupação na região. Mas, foram impedidos pelos ocupantes brasileiros que ainda se encontravam no local. Como na primeira vez, os revoltosos ainda contaram com o apoio do governador do Amazonas, Silvério Neri, que enviou uma nova expedição para a ocupação, que foi denominada como a Expedição dos Poetas, onde proclamaram a segunda República do Acre em novembro de 1900. Porém desta vez, quem reagiu foi a própria tropa militar boliviana, que colocou fim a República um mês depois.
Em 6 de agosto de 1902, um militar brasileiro, chamado Plácido de Castro foi enviado para o Acre pelo governador do Estado do Amazonas e iniciou a Revolução Acreana. Os rebeldes tomaram toda a região e implantaram a terceira República do Acre, agora com o apoio do atual presidente do Brasil, Rodrigues Alves e do seu ministro do Exterior, Barão do Rio Branco.
A Bolívia pensou em reagir novamente quanto a tomada do território acreano, mas antes que ocorresse alguma batalha significativa, o Barão do Rio Branco intermediou diplomaticamente propondo um acordo entre o Brasil e a Bolívia, que ficou conhecido como o Tratado de Petrópolis. Ambos os países assinaram esse tratado em 21 de março de 1903.
Ficou acertado de que a Bolívia abriria mão do estado do Acre em troca de territórios brasileiros do estado do Mato Grosso e receberia também a quantia de 2 milhões de libras esterlinas devido a látex extraída da região, enquanto essa pertencia a mesma.
Pontos mais importantes
O tratado estabeleceu definitivamente as fronteiras entre Brasil e Bolívia, compensando a anexação do Acre por meio da cessão de pequenos territórios próximos à foz do rio Abunã (numa região próxima ao Acre) e na bacia do rio Paraguai, do pagamento da quantia de 2 milhões de libras esterlinas, o correspondente a, atualmente, 630 milhões de reais.
Como a Bolívia perdeu, após guerra com o Chile, sua saída para o mar, dois artigos do Tratado de Petrópolis obrigaram o Brasil e a Bolívia a estabelecerem um Tratado de Comércio e Navegação que permitisse à Bolívia usar os rios brasileiros para alcançar o oceano Atlântico. Além disso, a Bolívia poderia estabelecer alfândegas em Belém, Manaus, Corumbá e outros pontos da fronteira entre os dois países, assim como o Brasil poderia estabelecer aduanas (alfândegas) na fronteira com a Bolívia.
O Brasil assumiu também a obrigação de construir uma ferrovia "desde o porto de Santo Antônio, no rio Madeira, até Guajará-Mirim, no Mamoré", com um ramal que atingisse o território boliviano. Era a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Por fim, o Brasil se obrigava a demarcar a nova fronteira com o Peru. A licitação para a ferrovia foi realizada em 1905; as obras foram iniciadas em 1907 e concluídas em 1912.
Além da questão territorial, havia um componente econômico em disputa: a fonte de uma das matérias-primas mais valorizadas no mercado internacional, o látex, responsável pelos milhões de dólares movimentados pela indústria mundial da borracha.
O Pequi é uma árvore nativa do cerrado brasileiro, cujo fruto, embora muito utilizado na cozinha nordestina, em Goiás, Mato Grosso e norte de Minas Gerais, é considerado tipicamente goiano. Dele é extraído um azeite denominado azeite de pequi.
É uma árvore nativa do cerrado brasileiro, cujo fruto, embora muito utilizado na cozinha nordestina,em Goiás , Mato Grosso e norte de Minas Gerais, é considerado tipicamente goiano.
Dele é extraído um azeite denominado azeite de pequi. Seus frutos são também consumidos cozidos, puros ou juntamente com arroz e frango. Seu caroço é dotado de muitos espinhos, e há necessidade de muito cuidado ao roer o fruto, evitando cravar nele os dentes, o que pode causar sérios ferimentos nas gengivas e no palato. O sabor e o aroma dos frutos são muito marcantes e peculiares. Pode ser conservado tanto em essência quanto em conserva.
Ocorrência
Símbolo da cultura do estado brasileiro de Goiás, o pequi pode também ser encontrado em toda a região Centro-Oeste (considerada a capital da fruta) e nos estados de Rondônia (ao leste), Minas Gerais (norte e oeste), Pará (sudoeste), Tocantins, Maranhão (extremo sul), Piauí (extremo sul),Bahia (oeste), Ceará (sul), e nos cerrados de São Paulo e Paraná. Em Goiás podem ser encontradas todas as variedades, cuja frutificação ocorre entre os meses de setembro e fevereiro. Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo.
No estado do Tocantins há uma cidade com o nome de Pequizeiro em homenagem à árvore, onde se celebra a festa do pequi todos os anos.
Usos
Nas antigas vilas de Meia Ponte (hoje Pirenópolis), e Vila Boa, ainda no início do século XVIII, o pequi começa a ser utilizado na culinária de Goiás. Na região que circunda a cidade industrial de Catalão, o pequi era utilizado tão somente para a fabricação do Sabão de Pequi, de propriedades terapêuticas.
Frutos na árvore.
O fruto pode ser apreciado em variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes, no leite, e na forma de um dos mais apreciados licores de Goiás. Além de doces e sorvetes.
Fruta à venda.
Sua polpa macia e saborosa deve ser comida com bastante cuidado, uma vez que a mesma recobre uma camada de finos espinhos que, se mordidos, fincam-se na língua e no céu da boca, provocando dores intensas, risco este que deixa de existir, uma vez assimilada a técnica de degustação que é de fácil aprendizado. Deve ser comido apenas com as mãos, jamais com talheres. Deve ser levado a boca para então ser "raspado" - cuidadosamente - com os dentes, até que a parte amarela comece a ficar esbranquiçada e parar antes que os espinhos possam ser vistos.
O fruto do pequizeiro, por ser rico em óleo já foi muito utilizado na fabricação de sabão caseiro pelos moradores rurais do Tocantins, que não tinham fácil acesso ao produto industrializado. Na fabricação do sabão, a massa do fruto era misturada a um líquido retirado das cinzas de uma árvore conhecida popularmente por "Mamoninha", essa mistura era levada ao fogo e produzia um sabão vegetal de cor preta brilhante, bastante macio, que era usado para lavar roupas,utensílios e principalmente para a higiene pessoal,pois segundo as pessoas que o fabricavam o produto fazia bem para a pele e cabelo.
Propriedades do pequi
Recentemente, foi descoberta uma propriedade do óleo de pequi que, antes mesmo de poder ser explorada pelo Brasil, já foi patenteada por japoneses. Ela foi recentemente batizada de CSL (chemical strengthener layer). Segundo as pesquisas, basta adicionar cinquenta mililitros de óleo de pequi a 4l de óleo mineral para que se consiga o efeito da super dureza em qualquer material metálico, aumentando, inclusive, a carga de molas se for aplicado uniformemente. Existem testes em motores com cabeçotes totalmente originais girando mais de 10 000 rotações por minuto sem indícios de fadiga ou quebra.
Uma professora da Universidade Federal do Pará (UFPA) e avaliadora do Inep no Ministério da Educação (MEC) teve o seu título de doutora cassado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por plágio.
O Conselho Universitário da UFMG determinou a nulidade da defesa de tese da professora e a cassação do seu título de doutora em Estudos Literários pela faculdade de Letras, obtido em 2004. Segundo a UFMG, a decisão foi tomada em uma reunião no dia 13 de outubro e o ofício de notificação foi enviado na semana passada à ex-aluna.
“A decisão é resultado de processo disciplinar instaurado contra a ex-aluna por prática de plágio, com base em denúncia feita pela autora do trabalho plagiado. A investigação, aberta em setembro de 2010, foi conduzida por comissão de sindicância formada por professores da Faculdade de Letras. Antes de chegar ao Conselho Universitário, o caso foi analisado pela Congregação e pela Câmara de Pós-graduação da Faculdade de Letras e pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe)’, esclareceu a universidade.
“A materialidade é indiscutível. Após ampla e exauriente instrução, restou provado neste processo, de forma inconteste, a existência do plágio de que foi acusada a ex-aluna”, conclui o parecer da Comissão de Legislação que embasou a decisão do Conselho Universitário.
No documento, a Comissão ainda acrescenta que a própria autora da tese “não apresentou nenhuma justificativa excludente do ilícito de propriedade autoral por ela praticado. Pelo contrário, confessa expressamente a cópia realizada sem a citação da fonte”.
No parecer, também é citado trecho da análise feita pela comissão de sindicância que concluiu pela existência de plágio, uma vez que o texto da tese inclui “várias passagens integralmente copiadas ou ligeiramente modificadas”, sem citação de fonte.
O processo
A investigação foi concluída em maio de 2011 pela comissão de sindicância da Faculdade de Letras, quando a reitoria recomendou que a matéria fosse encaminhada à apreciação da Congregação da faculdade. Em agosto de 2014, a Congregação deliberou pela cassação do grau de doutora conferida a professora, decisão ratificada pela Câmara da pós-graduação.
Na reunião realizada em abril deste ano, o Cepe confirmou a decisão de cassar o título de doutora e anular sua defesa de tese. De acordo com o parecer da Comissão de Legislação do Conselho Universitário, a medida se sustenta em “farto material probatório, está revestida de legitimidade e confere segurança à comunidade acadêmica para ratificar o veredito, pois, além de combater a fraude acadêmica, cumpre-se pedagógica no sentido de dar amplo conhecimento de que a improbidade intelectual é inadmissível no ambiente universitário e deve ser severamente repudiada”.
Currículo
A professora da UFPA tem 32 anos de experiência na área de Comunicação Social com ênfase em Propaganda e Marketing, sendo que 21 anos foram dedicados a docência. Nos últimos sete anos ela atuou também como avaliadora institucional e, desde 2010, assume a presidência da Comissão Própria de Avaliação. Em 2011 ela foi convidada a assumir o cargo de diretora de Avaliação Institucional na pró-reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da UFPA, onde ainda atua. Ela é avaliadora do Inep/MEC desde 2007.
Duas pessoas foram presas nesta terça-feira (27), suspeitas de participar de um esquema de venda de carros roubados emJuiz de Fora. De acordo com a Polícia Civil, durante a investigação na casa de um jovem de 27 anos, no Bairro Granbery, foi notada uma movimentação estranha de veículos.
Um deles foi vendido para outra pessoa e abordado pela polícia, que descobriu que o carro era roubado e tinha a placa clonada. Em seguida, os policiais descobriram que um homem de 41 anos era o responsável por receber os veículos roubados em grandes centros e entrega-los em Juiz de Fora. Na revenda, ele recebia uma comissão sobre o valor pago.
Durante a operação desta terça, além da prisão dos suspeitos, foram apreendidos quatro veículos roubados - três do Espírito Santo (ES) e um de Belo Horizonte (MG), além de R$ 9 mil em cheques, diversos documentos falsos de veículos e um computador com informações de carros roubados.
Depois de prestar depoimentos, os suspeitos foram encaminhados para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp). A Polícia Civil informou que as investigações vão continuar, já que existem evidências de que os suspeitos presos faziam parte de um esquema maior de venda de carros roubados.