sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Quadrilhas de pastores ladrões, dívidas milionárias com as tevês, administração amadora e investimentos equivocados na construção de grandiosos templos.

À espera de um milagre
O que está por trás da crise financeira da Mundial, uma das mais poderosas igrejas evangélicas do País  

Rodrigo Cardoso

Confira compilação com cenas do apóstolo Valdemiro Santiago e outros líderes da igreja pedindo contribuições aos seguidores:
Chorar durante a pregação é um dos traços mais marcantes da performance de Valdemiro Santiago de Oliveira, o todo-poderoso da Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), no púlpito. Criticado por abusar dessa prática, o autointitulado apóstolo tem motivos mais terrenos para derramar suas lágrimas atualmente. O império neopentecostal construído por esse mineiro de 49 anos, nascido em Cisneiros, distrito de Palma, a 400 quilômetros de Belo Horizonte, vive a maior crise da sua história. O mais recente indício de que a IMPD está fragilizada foi a decisão do Grupo Bandeirantes de encerrar, na semana passada, a parceria que mantinha com Valdemiro, que alugava quase a totalidade da grade da programação do Canal 21 e ocupava cerca de quatro horas diárias nas madrugadas da Band. Motivo do fim do acordo: atrasos no pagamento.
PASTOR - 
Valdemiro Santiago criou um império religioso, viu seu rebanho se expandir por cerca de cinco mil templos e, agora, tenta colocar a casa em ordem ao ver sua igreja sangrar em milhões de reais.

Valdemiro até que tentou impedir o fato. De microfone em punho, o comedor de angu que cuidava de marrecos na roça antes de se converter evangélico usou toda a sua empatia com o povão. No início do mês, pôs o rosto no vídeo, caprichou na voz chorosa e iniciou uma campanha conclamando seus fiéis a ajudá-lo a arrecadar R$ 21 milhões para honrar compromissos com o aluguel de horários na mídia. A Mundial já devia R$ 8 milhões ao Grupo Bandeirantes referentes a setembro. No fim deste mês, outro boleto a vencer: R$ 13 milhões. A emissora paulista não confirma oficialmente, mas a Igreja Universal do Reino de Deus, de Edir Macedo, concorrente direta da Mundial, teria entrado na disputa por esses horários e conseguido vencer a briga sobre a maior concorrente na disputa por almas. “Pegaram a gente em um momento de fraqueza”, diz uma liderança da IMPD. “Gastamos R$ 300 milhões com templos ultimamente e vivemos um tempo de estruturação e amadurecimento.”
PODER - Diante da crise, Valdemiro nomeou Jorge Pinheiro (acima), marido da irmã de sua esposa, para gerir o setor financeiro e administrativo da IMPD no
lugar do bispo Josivaldo (abaixo), transferido para Lisboa
"Cerca de 30% dos recursos que arrecadamos são desviados por bispos e pastores. Por mês, R$ 30 milhões saem pelo ralo",afirma um alto dirigente da IMPD do Rio de Janeiro

Quisera Valdemiro Santiago, porém, que seus problemas fossem revezes restritos apenas ao campo administrativo da sua igreja. Em São Paulo, o líder evangélico é alvo de uma investigação do Ministério Público estadual e da Polícia Civil. Desde janeiro de 2013, diligências feitas pelo Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec) e pela Divisão de Investigações sobre Crimes contra a Fazenda, da Polícia Civil, apuram um suposto crime de lavagem de dinheiro e ocultação de bens, direitos ou valores. O dono da Mundial virou alvo das autoridades quando elas descobriram que a Fazenda Santo Antonio do Itiquira, localizada em Santo Antônio do Leverger (MT), um conglomerado de 10.174 hectares de terras ocupado por milhares de cabeças de gado, foi comprado por R$ 29 milhões à vista pela empresa W. S. Music, cujos representantes são o apóstolo e sua mulher, a bispa Franciléia. O caso, que pode configurar uso do dinheiro de fiéis para enriquecimento pessoal, corre em sigilo.


A Mundial, fundada em 1998 – antes dela, Valdemiro fora pastor na Igreja Universal por 18 anos (leia quadro) –, viveu um avanço muito grande em um curto espaço de tempo. De 500 templos em 2009, hoje a denominação computa mais de cinco mil unidades, segundo seus membros. Acontece que a vida de uma igreja não se resume ao púlpito ou aos cultos. Administrativa e financeiramente falando, a IMPD não evoluiu. “Cerca de 30% dos recursos que arrecadamos são desviados. Por mês, R$ 30 milhões saem pelo ralo”, afirma um alto dirigente da denominação, lotado no Rio de Janeiro. De acordo com ele, a devoção em torno dos cultos, espécie de pronto-socorro espiritual, onde fiéis garantem ter alcançado a cura divina para alguma enfermidade graças à intercessão de Valdemiro, trouxe notoriedade à igreja e atraiu quadrilhas de pastores que se infiltraram em seus templos para se apropriar das doações. “Há dois anos e meio, por exemplo, o Valdemiro descobriu uma dessas quadrilhas no ABC paulista liderada pelo bispo e por seus auxiliares e os expulsou.”

PREGAÇÃO
Com fama de milagreiro, Valdemiro fez fama ao se aproximar dos mais humildes. Abaixo, sua esposa, a bispa Franciléia
Esse mesmo dirigente lembra do dia em que, ao manobrar seu carro na saída de um culto, uma fiel bateu no vidro para alertar que pessoas traíam a confiança do líder evangélico: “Pastor, está vendo esse carnê da Mundial? A conta corrente aqui escrita não é a da igreja. Estão distribuindo carnês falsos para o povo pagar! Avisa o apóstolo, por favor!” Ou seja, o dinheiro estava sendo desviado num esquema paralelo ao de Valdemiro. Professor da pós-graduação de Ciências da Religião da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Ricardo Bitun se deparou com essa prática ao ir a campo para a confecção de sua tese de doutorado. Intitulado “Igreja Mundial do Poder de Deus: Continuidades e Descontinuidades no Neopentecostalismo Brasileiro”, o estudo defende que Valdemiro foi o único dissidente da Universal que conseguiu alcançar sucesso. E assim o fez graças, principalmente, à remasterização da cura divina, uma prática bastante difundida no Brasil nos anos 1970. “Um bispo me contou que havia pastores infiltrados em igrejas e até mesmo bispos cobrando propinas de pastores”, diz Bitun.
SUSPEITA
Uso do dinheiro de fiéis para enriquecimento pessoal, como a compra de uma fazenda de R$ 29 milhões (à esq., o documento de compra em seu nome), é investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil de São Paulo

Valdemiro é um líder religioso onipresente no altar e nos programas televisivos e demorou a perceber que estava sendo traído por pessoas muito próximas a ele – e do alto escalão da igreja. Havia um grupo próximo a Josivaldo Batista de Souza, que era considerado o número 2 da Mundial, agindo como lobos em pele de cordeiro. “Ele se deu conta de que o problema advinha da concentração de poder em torno dessa turma”, diz um membro da hierarquia paulista da Mundial. “Era gente pedindo avião para fazer não sei o quê, para ter programa na televisão não sei onde, para abrir igreja em um grotão aí...” Segundo esse integrante da IMPD, Valdemiro cometeu erros próprios de líderes que sobem muito e rapidamente. “Ele se cercou de um estafe pequeno que blindava o acesso a ele. E, assim, passou a ouvir pouco outras opiniões. Precisa amadurecer.”

FLAGRA
Membros da Mundial chegaram a clonar carnês para desviar o dinheiro que era arrecadado dos fiéis nos cultos

Diante das dívidas, dos calotes e das traições, o líder da IMPD está tentando conter a sangria da sua igreja do jeito que pode. Transferiu para Lisboa o pastor Josivaldo, um ex-membro da Universal que o acompanha desde o começo dos trabalhos da denominação em Pernambuco, segundo Estado onde ele fincou sua bandeira. Para substituir Josivaldo, que era responsável pela gestão administrativa e financeira e cuidava do dia a dia da Mundial, além dos bispos e pastores, Valdemiro achou por bem recorrer a um familiar. Empossou o bispo Jorge Pinheiro, marido da irmã da sua esposa Franciléia. Para tentar se reequilibrar financeiramente, conta um bispo paulista, ele decidiu se desfazer de duas Cidades Mundiais, como são chamados os megatemplos da IMPD, em São Paulo e no Paraná. Elas se encontram fechadas pelos órgãos públicos locais, após pouco tempo de funcionamento, por não preencherem requisitos para receber o público. Um claro erro de avaliação que onerou a igreja. “A Cidade Mundial paulista está fechada desde fevereiro de 2012. Mas Valdemiro, todo mês, tem de pagar R$ 5 milhões das parcelas da compra dela”, diz o bispo. Missionário da IMPD, o deputado estadual Rodrigo Moraes (PSC-SP), que foi designado pela igreja para fazer “a coisa caminhar” junto aos órgãos públicos, segue na sua empreitada. “Não recebi o comando de parar o trabalho ainda. Mas a vontade do apóstolo é que fala mais alto”, afirma. Templos pequenos e mal localizados, que não condiziam com a orientação de Valdemiro, também deixaram de ser usados. “Cerca de 15% deles tiveram de ser fechados ou reestruturados”, diz uma liderança da igreja. Pode ser uma saída para que a fama de caloteiro não suplante a de apóstolo milagreiro.

NA JUSTIÇA
Faz três meses que a Mundial não paga o aluguel do imóvel (acima), localizado em Pirituba (SP): ação de despejo e cobrança de R$ 34 mil. À esq., Cidade Mundial em São Paulo, que será fechada.
Não são poucos os templos ocupados pela IMPD que têm problemas com aluguel atrasado ou ações de despejo em curso na Justiça. Em Pirituba, por exemplo, bairro da capital paulista, o proprietário impetrou na justiça uma ação de despejo contra a igreja por não receber o aluguel de seu imóvel desde julho. E cobra, ainda, o pagamento de R$ 34.538,64. De acordo com um de seus representantes legais, essa é terceira vez que a justiça é acionada desde 2010, quando o local passou a ser ocupado pela Mundial. “Não entendo a falta de organização da igreja. Não acredito que ela não tenha caixa para pagar o aluguel”, diz ele, que prefere não se identificar. “Esses problemas diminuíram 70% nos últimos tempos”, garante Dênis Munhoz, advogado da Mundial. À frente também do cargo de vice-presidente da Mundial, Munhoz refuta a ideia de a denominação viver uma crise, argumentando que a IMPD é a evangélica que mais cresce no Brasil. Sobre as quadrilhas de pastores, afirma: “Se existe esse problema, a igreja sempre tomou as providências rapidamente.” Prefere, no entanto, não comentar a perda dos espaços no Canal 21 e na Band. Quem falou sobre o assunto foi o presidente da IMPD, o deputado federal José Olímpio (PP-SP). “Estamos pagando muitas prestações, os valores de aluguéis aumentaram, temos muitas obras em andamento e acabou atrasando alguma coisa. Aí, deixa de pagar um mês e vira um problema para a mensalidade seguinte”, diz.


Para se ver livre de mais problemas, Valdemiro, que, procurado por ISTOÉ, não se manifestou, entregou os horários que possuía na Rede TV! e na CNT. Deixou também de alugar espaço em dezenas de retransmissoras de diferentes estados e recuou no projeto de ocupar a programação de tevês da Argentina, Colômbia e do México. “Muitas vezes, é melhor dar um passo atrás para, depois, dar um maior à frente”, diz o alto dirigente da Mundial do Rio. “Valdemiro me disse que estava, inclusive, vendendo a sua fazenda no Mato Grosso.” Essa informação não foi confirmada pelo presidente nem pelo vice-presidente da IMPD. Mas, na atual situação, receber R$ 33 milhões, valor estimado da Fazenda Santo Antonio do Itiquira, seria como um milagre para o líder evangélico.

http://www.istoe.com.br/reportagens/331588_A+ESPERA+DE+UM+MILAGRE
25 de out de 2013

Tribunal cassa deputados por abuso de poder em evento religioso


A Corte Eleitoral julgou procedente nesta quinta-feira (27), por quatro votos a três, as duas ações movidas por Marques Batista de Abreu (PTB) contra os deputados eleitos Marcio José Machado Oliveira (Missionário Marcio Santiago) (estadual, do PTB, pela Coligação Avante Minas) e Franklin Roberto de Lima Souza (pastor Franklin) (federal, do PTdoB, pela Coligação +Minas) e o pastor evangélico Valdemiro Santiago de Oliveira. Com isso, o mandato dos parlamentares foi cassado e foi declarada a inelegibilidade dos três por um período de oito anos.

As ações foram movidas sob o fundamento de abuso de poder político, de autoridade e religioso, em razão de evento de cunho religioso na Praça da Estação, em Belo Horizonte, às vésperas das Eleições 2014. Os dois candidatos investigados estiveram no evento e panfletaram material de campanha, bem como foram levados ao palco pelo pastor Valdemiro, que pediu votos aos milhares de fiéis presentes. A estrutura do evento, para um público de 15 a 25 mil pessoas, foi custeada pela Igreja Mundial do Poder de Deus, com shows e fretamento de transporte. Para a divulgação do evento, foram utilizados o site da Igreja, redes sociais, busdoor, além de sua transmissão ao vivo pela TV Mundial e pela internet. Alegou-se, ainda, o abuso de poder religioso, uma vez que houve “atrelamento de pedido de votos a crenças e práticas religiosas”.

Votaram pela procedência da ação o desembargador Domingos Coelho e os juízes Maria Edna Veloso, Paulo Abrantes e Maurício Ferreira, que afirmou: “existem estudos recentes acerca de uma nova figura de abuso no direito eleitoral denominada de abuso de poder religioso”. Para o magistrado, o conjunto probatório demonstra que o evento religioso foi utilizado com motes políticos e que “é inegável que os investigados Marcio Santiago e Franklin Souza foram os beneficiários do abuso econômico levado a efeito pelo Apóstolo Valdemiro Santiago, na medida em que este, líder religioso que é, conclamou os fiéis a votarem nos candidatos de sua predileção, que se encontravam ao seu lado”.

Votaram pela improcedência da ação o desembargador Paulo Cézar Dias e os juízes Virgílio Barreto e Antônio Augusto Fonte Boa. Para o desembargador, “a realização de um grande evento religioso, um dia antes das eleições, ainda que com a presença de candidatos, por si só não configura ilícito eleitoral”. Segundo seu entendimento, não se poderia falar em abuso ou utilização indevida dos meios de comunicação social, mas tão somente em possível propaganda eleitoral irregular, haja vista que o evento era aberto ao público em geral, não se impedindo que este ou outro candidato, além dos investigados, panfletassem durante a sua realização.

Marques é o primeiro suplente de deputado estadual pela Coligação Avante Minas. Nas Eleições 2014, ele teve 39.027 votos.

Processo relacionado: AIJE 537003.

http://www.tre-mg.jus.br/imprensa/noticias-tre-mg/2015/Agosto/tribunal-cassa-deputados-por-abuso-de-poder-em-evento-religioso
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Márcio Santiago - PTB - Juiz de Fora

Começa a nona edição do Festival Nacional de Teatro de JF

JUIZ DE FORA - 28/8/2015 - 11:22
Notícias de: FUNALFA

Está dada a largada para o 9º Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora. A partir desta sexta-feira, 28, até 7 de setembro, a cidade recebe 18 espetáculos de cinco estados brasileiros nos palcos do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM), Centro de Artes e Esportes Unificados da Zona Norte (CEU), Teatros Pró-Música e Solar, além do Parque Halfeld e Parque da Lajinha.

A noite de abertura conta com a apresentação dos espetáculos “Sabiás do Sertão - teatro musical brasileiro em um ato, uma chegança e uma andança”, às 19 horas, no Parque Halfeld, e “Canção de ninar (ou Faça o que tem que fazer)”, às 21 horas, no CCBM (Avenida Getúlio Vargas, 200 - Centro). Para a apresentação no Parque Halfeld, a participação é gratuita. Para o espetáculo no CCBM, os ingressos estão sendo trocados por livros de literatura em bom estado, no próprio centro cultural, das 9 às 21 horas.

“Sabiás do Sertão - teatro musical brasileiro em um ato, uma chegança e uma andança” é uma montagem da Companhia Cênica, de São José do Rio Preto (SP), e conta a história da dupla sertaneja de raiz Cascatinha & Inhana, formada pelo casal Francisco dos Santos e Ana Eufrosina. O ambiente circense é o pano de fundo para o desenrolar da história: Francisco, músico de picadeiro, se encanta por Ana, moça já comprometida. A paixão desagrada o antigo parceiro da moça, Natalício Firmino dos Santos, o Chope. O circo e o rádio, presentes na trajetória da dupla, são trazidos à cena por uma companhia ambulante de teatro, com artistas rapsodos que contam, vivem, tocam, dançam e cantam um pouco da vida e muito do rico repertório de toadas, guarânias, rasqueados, boleros, rancheiras e canções imortalizadas nas vozes destes “sabiás do sertão”. A peça volta a ser encenada no domingo, 30, às 11 horas, no Parque da Lajinha, com entrada franca.

O grupo juiz-forano Teatro Obsessivo Compulsivo (T.O.C.), apresentará o espetáculo “Canção de ninar (ou Faça o que tem que fazer)”, com direção de Gustavo Burla e texto de Táscia Souza. A montagem promove a interseção de três histórias, em três tempos distintos: a perseguição aos cristãos durante o Império Romano, durante a Antiguidade tardia; a ditadura militar brasileira; e os dias atuais. Nos três eixos narrativos, a protagonista é Nina (inspirada na lenda de Catarina de Alexandria), uma jovem que, de diferentes maneiras e por razões distintas, impõe-se contra a tirania e a opressão. Ao longo da peça, os três tempos se alternam, se misturam e se confundem, dando origem a um círculo de repetições de violências físicas e simbólicas.

O 9º Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora também traz na programação quatro oficinas, uma exposição, uma mostra pública de processo, lançamento de três livros e uma festa. Maior mostra de artes cênicas da região, o evento é promovido pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa).

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044.

Portal PJF

Assassinato a tiros no Bairro Linhares


Rua Odilon Braga - Juiz de Fora 

Nesta quinta-feira (27), por volta de 22:40 h, policiais militares registraram a ocorrência de homicídio consumado.

Os policiais depararam com a vítima caída ao solo, com sinais de perfurações causadas por projeteis de arma de fogo.

Uma equipe do SAMU constatou o óbito e a Perícia exerceu suas atividades.

Douglas José S. Rocha, 20, apresentava cinco perfurações, sendo três na cabeça, uma no tórax e outra na mão esquerda.

Nada foi comentado sobre a motivação e nem sobre o calibre da arma utilizada na ação criminosa.

Informações davam conta que o indivíduo conhecido pela alcunha de " Ratão" seria o autor do homicídio.

A funerária removeu o corpo ao IML para a expedição do Laudo de Necropsia.

A Polícia Civil se encarrega das investigações.

NINGUÉM CONFIA MAIS NO GOVERNO DILMA ROUSSEFF


Vicente Nunes
Correio Braziliense

Nas mesas de bar, nas filas de supermercados, nos consultórios médicos, na Esplanada dos Ministérios, em todos os lugares a que se vá, a sensação é uma só: ninguém confia mais no governo Dilma Rousseff. Mesmo os petistas mais aguerridos admitem que a atual administração criou um clima tão ruim que não se sabe se o país conseguirá suportar, por mais três anos, conviver com um cadáver insepulto.

A desconfiança não nasceu por acaso ou por implicância gratuita com a presidente. Ela é fruto exclusivo de um governo marcado pela incompetência e pela arrogância.

Dilma e vários de seus ministros desrespeitaram regras básicas da economia, plantaram e colheram inflação, destruíram as contas públicas, minaram a credibilidade do Banco Central, cederam a lobbies poderosos e, pior, detonaram uma crise política que paralisou o Brasil. Tudo, é claro, regado à corrupção que destruiu a Petrobras e foi desvendada pela Operação Lava-Jato.

PRIMEIRAS DESCONFIANÇAS

Já em 2014, com Dilma candidata à reeleição, a desconfiança começava a fincar raízes no país. As empresas, mais conscientes dos problemas criados pelo governo, pisaram no freio e suspenderam os investimentos. Passaram a temer que o país mergulhasse em uma profunda recessão e fábricas que haviam sido ampliadas se tornassem um sorvedouro de dinheiro, devido à queda nas vendas. Estavam mais do que certas.

Do lado dos consumidores, porém, a sensação de bem-estar construída nos anos anteriores impedia que muitos percebessem que o governo estava levando o país para o atoleiro. A renda ainda cresceu forte em 2014, as negociações salariais garantiram bom reforço nos contracheques e o desemprego era apenas uma ameaça.

Muita dessa falsa visão de que tudo estava indo bem foi estimulada pelo Palácio do Planalto por meio de incentivos ao consumo que quebraram o Tesouro Nacional. Foi em cima desse quadro ilusório, que Dilma fez o diabo para se reeleger.

DESASTRE CONSUMADO

Quando 2015 chegou, o desastre estava consumado. A população se deu conta de que havia sido vítima de um estelionato eleitoral. Mas já era tarde. Restou aos consumidores a fatura da enganação: aumentos superiores a 50% na conta de luz, reajustes dos combustíveis, inflação de quase 10%, renda corroída, juros abusivos e desemprego nas alturas — somente nos primeiros sete meses deste ano, pelo menos 500 mil empregos com carteira assinada foram fechados.

Diante desse quadro, reconhece o economista Sílvio Campos Neto, da Consultoria Tendências, não há como se falar em retomada da confiança, que está nos níveis mais baixos da história, tanto entre as empresas quanto entre os consumidores. Não neste ano, nem em 2016. “A sociedade está muito pessimista. Sabe que a recessão na qual o país está mergulhado será pesada, com consequências ruins, como o aumento do desemprego”, explica.

Na avaliação dele, ainda que o nível da atividade volte a melhorar em meados do ano que vem, levará tempo para que o mercado de trabalho se recupere. “Com um índice de desocupação elevado, mesmo que a inflação caia um pouco, é difícil ver a população mais otimista. As pessoas não conseguem ficar felizes quando o bolso não vai bem”, acrescenta.

http://www.tribunadainternet.com.br/ninguem-confia-mais-no-governo-dilma-rousseff/

Criação da CPMF, governança bagunçada e desordem política: eis por que a continuidade de Dilma é a opção mais cara

28/08/2015 às 7:45

A presidente Dilma Rousseff é uma desastrada sem precedentes na história brasileira. O episódio da recriação da CPMF, que o governo está determinado a levar adiante, é a evidência máxima disso. É espantoso o que está em curso. Não há, acreditem, prescrição da literatura. Talvez seja preciso apelar a outros saberes. Talvez Dilma seja uma suicida política. Ou, então, o estresse da gestão a deixou alheia à realidade. E olhem que estou disposto a compreender os seus motivos. Vamos lá.

O governo experimenta, neste momento, um déficit primário de 0,32% do PIB. Tudo o mais constante, fecha o ano com déficit, a menos que dê novas pedaladas — aquelas, que podem resultar na deposição da mandatária. Nessa trilha, o país, já na mira das agências de classificação de risco, acaba rebaixado. E aí as coisas ficam muito feias. Digamos, então, que algo como a CPMF fosse imperioso, já que o governo não consegue cortar gastos — ao contrário: eles sobem, enquanto a arrecadação despenca.

Notem que estou tentando ser compreensivo com a governanta. Cabe a pergunta: é assim que se faz? Um ministro da Saúde, como Arthur Chioro, um notório falastrão — com todas as vênias, hein, meu senhor! —, lança a bomba, discutida sabe-se lá com quem, e o mundo político, o empresarial, o financeiro e o sindical são pegos de surpresa.

Dilma só se lembrou, por exemplo, de ligar para seu vice, Michel Temer, para tratar do assunto quando as federações empresariais de todo o país já haviam, e com razão, botado a boca no trombone. O neogovernista Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e o oposicionista Eduardo Cunha (PMDN-RJ), que preside a Câmara, já haviam alertado: a proposta não passa no Congresso.

Enquanto isso, o petista Chioro arrumava até um novo nome para a CPMF, que ele quer chamar de Contribuição Interfederativa da Saúde — no seu desenho, Estados e municípios ficam com uma parte do dinheiro. É uma forma de tentar arrastar governadores e prefeitos para a sarjeta da popularidade. Ao telefone, Temer fez, a seu modo, muito comedido, aquela pergunta que Garrincha dirigiu a Feola depois de ouvir as instruções do técnico: “Tudo bem, mas o senhor já combinou com os russos?”.

Atenção! Não foi só o vice que foi pego de surpresa. Quase todos os ministros do governo e os respectivos líderes dos partidos da base, na Câmara e no Senado, também foram atropelados pela novidade. Mas avancemos um pouco mais e pensemos nas circunstâncias.

Empresários
Na terça-feira, Dilma recebeu sete empresários no Palácio da Alvorada para um jantar. Discutiram-se ali as dificuldades do país, a conjuntura, a necessidade de cortar gastos, a forte retração da economia e coisa e tal. Não, Dilma não falou sobre a CPMF.

Na semana passada, a governista OAB resolveu assinar uma carta, em companhia de três federações empresariais — CNI, CNT e CNS — com sugestões para o Brasil sair do buraco. Não havia o endosso explícito a Dilma, mas isso estava subentendido. Como resposta, os signatários levam na testa a recriação da CPMF.

Nesta quinta, Temer esteve na Fiesp, em São Paulo, num encontro que estava marcado já há tempos. Atendeu ao convite do presidente da federação, Paulo Skaf. Ao jantar de Dilma, na terça, que estava fora da agenda, como se fosse coisa clandestina — o que é um absurdo, já que ela tem o direito e a obrigação de receber empresários —, compareceram sete pesos-pesados da economia. No jantar com Temer, nesta quinta, havia 35.

Adivinhem qual foi o tema dominante das conversas, segundo o relato de empresários presentes ao encontro… Bem, a resposta é óbvia: CPMF. E que se note: a surpresa e a indignação não tinham unicamente o imposto em si como objeto. O que chocou também foi a forma escolhida pelo governo para encaminhar o debate. Na prática, Dilma faz de trouxas as lideranças empresariais que chegaram a lhe esboçar uma manifestação de apoio. Creio que tenham desistido.

Ora, é evidente que o vice ouviu uma pensa de reclamações. Não venha depois o PT dizer que se trata de uma conspiração de quem quer o lugar de Dilma. Ao contrário até: ao longo do dia, Temer ficou mesmo indignado e chegou a chamar, em tom irritado, a recriação da CMPF de “Projeto Impeachment”, fazendo a óbvia advertência de que a iniciativa mina ainda mais o já precário apoio que tem o governo no Congresso.

Fora do controle
Parece evidente que as coisas começam a fugir do controle e que, infelizmente, Joaquim Levy, ministro da Fazenda, não está conseguindo dar conta do recado. Não porque não queira, mas porque não tem o devido domínio da máquina.

Já vimos que o “Levy Mãos de Tesoura” anda muito pouco operante, eis a verdade. A sua atuação à frente do governo tem sido mais efetiva em tentar obter receita suspendendo desonerações do que aplicando um choque de gestão que derrube despesas. A questão, de toda sorte, é o que cortar num país que gasta 75% do seu Orçamento com funcionalismo, Previdência e programas sociais com verbas carimbadas.

O ministro da Fazenda não era o mais entusiasmado com a recriação da CPMF, mas também não se esforçou para impedir o debate. Sabem como é… Se o dinheiro entrar, melhor, não é? Aos poucos, começa a se consolidar a impressão de que a recessão que está aí não serve nem mesmo ao ajuste da economia. É só o custo do desarranjo.

Dilma, definitivamente, não é do ramo, eis a verdade incontornável. A barafunda criada pela presidente nessa história da recriação da CPMF é o retrato de um mandato que já acabou.

Entendem por que a continuidade do governo Dilma é a mais cara de todas as alternativas?
Texto publicado originalmente às 6h

Por Reinaldo Azevedo

"Nóis do Canto do Silêncio" - GRUPO MINEIRO DE JUIZ DE FORA, ANTIGO CANTO DA TERRA. INTEGRANTES : ALEXANDRE,KNOOR,MARCELO JULIANNE,LENINE E ZÉ JORGE.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Dupla rouba dinheiro e joias de loja no Centro de Juiz de Fora

27/08/2015 12h46 - Atualizado em 27/08/2015 12h46

Do G1 Zona da Mata

Uma joalheria foi assaltada na manhã desta quinta-feira (27) no Centro de Juiz de Fora. De acordo com as informações repassadas pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), dois ladrões, um deles armado, entraram na loja na Rua Mister Moore e renderam o proprietário e uma cliente.

Mantendo o dono e a cliente sob a mira do revólver, os ladrões exigiram que o cofre fosse aberto. Eles fugiram com R$ 5 mil em dinheiro e várias joias das prateleiras e mostruários. Uma pessoa que passava pela rua no momento da fuga foi quem acionou a polícia. O dono não soube dizer à PM o valor estimado das joias.

Perto da joalheria há uma câmera do sistema Olho Vivo, que captou a ação dos ladrões. Segundo a PM, as imagens foram solicitadas e estão sendo usadas para identificar os suspeitos.

A ocorrência ainda não foi concluída porque as equipes estão em rastreamento.

MISSA DE RÉQUIEM CELEBRADA PELO DEFUNTO


Carlos Chagas

Certas coisas, só no Brasil. Estamos assistindo a missa de réquiem celebrada pelo próprio defunto. No caso, foi o governo que morreu, e o celebrante é a presidente Dilma. Não dá para entender como Madame fornece, dia a dia, mais argumentos para seu sacrifício. Ainda agora pediu ao Tribunal de Contas da União mais quinze dias para responder às acusações de haver extrapolado a Lei de Responsabilidade Fiscal e maquiado contas que não poderia. A presidente já havia conseguido quinze dias de prorrogação. Outro tanto seria exagero inexplicável, mas o Advogado Geral da União solicitou. Ontem, veio a recusa da maioria do plenário daquela corte, óbvia derrota do governo, capaz de fazer supor que no julgamento do mérito, repita-se o placar.

Não havia ao lado de Dilma um só assessor capaz de alertá-la para ficar quieta, sem endossar o pedido considerado abusivo? O objetivo final é é evitar a rejeição das contas.

Aproxima-se a hora de o TCU decidir, e se as contas da campanha de 2014 forem consideradas irregulares, caberá ao Congresso pronunciar-se. Como pena máxima, se assim for decidido, estará a perda de mandato.

A conclusão é de que Dilma forneceu argumentos para sua degola, mesmo não se tendo certeza do julgamento final do Tribunal de Contas da União ou da disposição do Congresso de sacrificá-la. A imagem, realmente, é da missa de réquiem celebrada pelo defunto, porque da reeleição até agora, a presidente tem incorrido numa série de erros fundamentais. Negou de pés juntos que vivíamos uma crise econômica, jurou que inexistiam razões para a volta da inflação. Prometeu que não reduziria o número de seus ministros. Desautorizou o ministro da Fazenda, no qual depositara ilimitada confiança, anulando uma série de iniciativas adotadas por Joaquim Levy e depois tornadas sem efeito. Obrigou-se a engolir a renuncia do vice-presidente Michel Temer da condição de coordenador político. Suas relações com o Lula se deterioraram, ao tempo em que ao menos numa votação o PT posicionou-se contra ela. Foram várias suas derrotas no Congresso, culminando com o desembarque do presidente da Câmara. Numa palavra, graças à chefe do governo, piora a cada dia sua já instável segurança.

NOMEAR E DEMITIR

Apesar de haver ficado para o final de janeiro a recomposição ministerial, com a extinção de dez ministérios, um conselho tem chegado à presidente Dilma, daqueles praticados por Tancredo Neves quando compunha sua equipe: “jamais nomeie quem não puder demitir”.

http://www.tribunadainternet.com.br/missa-de-requiem-celebrada-pelo-defunto/

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Um Réquiem (do latim requiem, acusativo de requies, "descanso") ou Missa de Réquiem, também conhecida como "Missa para os mortos" (do latim: Missa pro defunctis) ou "Missa dos mortos" (do latim: Missa defunctorum), é uma Missa da Igreja Católica oferecida para o repouso da alma ou alma de uma ou mais pessoas falecidas, usando uma forma particular do Missal Romano. É freqüentemente, mas não necessariamente, celebrada no contexto de um funeral.

O termo também é usado para cerimônias semelhantes além da Igreja Católica Romana, especialmente no ramo Anglo-Católica do Anglicanismo e em certas igrejas luteranas. Um serviço similar, com uma forma de ritual e textos totalmente diferente, existe também na Igreja Ortodoxa e Igrejas Católicas orientais, bem como na Igreja Metodista.
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SEGUREM GILMAR MENDES, SENÃO ELE CASSA DILMA ROUSSEFF!!!


Mendes manda investigar campanha

Carlos Newton

Anotem este nome – Gilmar Ferreira Mendes. Sua carreira é impressionante, tendo sido aprovado em três concursos públicos simultâneos, no ano de 1984, quando fez Mestrado e tirou primeiro lugar na disputa para professor da Universidade de Brasília, onde ensina Direito Constitucional.

Portanto, não é nenhum Dias Toffoli e já era respeitado como jurista de notório saber quando foi nomeado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso para o Supremo Tribunal Federal, em 2002, na vaga do ministro Néri da Silveira.

Agora. quis o destino que Gilmar Mendes voltasse ao Tribunal Superior Eleitoral em fevereiro de 2014, com mandato de dois anos, na condição de vice-presidente, e tenha se tornado relator da prestação de contas do PT na última eleição. E agora, com uma simples caneta na mão, ele está mostrando ao país que a atuação solitária de um simples ministro pode mudar os destinos da nação, ao devassar o que houve na última eleição presidencial.

COM RESSALVAS

A primeira providência de Mendes para sanear a eleição de 2014, alvo de uma saraivada de denúncias de fraude, foi fazer com que a aprovação das contas do PT fosse feita com ressalvas. E mais: mandou preservar a documentação para posterior exame.

A segunda providência, depois que se agravaram as denúncias da Lava Jato sobre uso de recursos ilícitos na campanha de Dilma, foi desmontar o golpe da relatora da ação do PSDB para cassação de Dilma Rousseff, ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura, que arquivara a petição sem abrir ação e depois arquivara o recurso do PSDB.

Há duas semanas, no julgamento do recurso do PSDB, Mendes destruiu a credibilidade da ministra Maria Thereza, uma simples advogada do tipo Toffoli, de currículo inexpressivo, que chegou ao Superior Tribunal de Justiça sem méritos próprios, exclusivamente por obra e graça da presidente Dilma.

ERROS GROTESCOS

Com precisão cirúrgica, Mendes apontou uma série de erros jurídicos primários que a ministra cometera no afã de arquivar o processo contra a amiga Dilma. Sem a menor contemplação, Mendes humilhou-a perante os outros seis integrantes do TSE, numa cena verdadeiramente constrangedora, e a ministra sequer se defendeu.

Depois de desmontar o parecer de Maria Thereza, Mendes votou contra o arquivamento da ação para cassar Dilma e foi seguido pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, João Otávio de Noronha, que é um dos mais respeitados ministros do STJ.

Esta semana, o ministro Luiz Fux, que apoiara as críticas de Fux à posição da relatora, votou a favor do prosseguimento da ação, e pediu vistas dos autos e foi acompanhado pelo ministro Henrique Neves, que garantia maioria. O julgamento só não terminou, porque a ministra Luciana Lóssio pediu vistas e falta o ministro Dias Toffoli votar.

Detalhe importante: Luciana Lóssio é outra ministra tipo Toffoli, sem notório saber e que chegou ao TSE por nomeação de Dilma Rousseff, recompensando-a por ter sido advogada do PT na campanha de 2010.

A CASSAÇÃO VEM AÍ

Com o prosseguimento da ação do PSDB, a cassação da chapa Dilma/Temer passa a ser praticamente certa. É apenas uma questão de tempo, porque o ministro-relator Gilmar Mendes está conduzindo com muita precisão os trabalhos, mandando investigar múltiplos podres da campanha do PT, que teve empresas irregulares como fornecedoras e recebeu doações ilegais das empreiteiras, conforme já denunciou o empresário Ricardo Pessoa, em delação premiada na Lava Jato.

Nas mãos de Gilmar Mendes, o mandato de Dilma não vale uma nota de três dólares. Querem apostar?

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