sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Assassinato a tiros no Bairro Linhares


Rua Odilon Braga - Juiz de Fora 

Nesta quinta-feira (27), por volta de 22:40 h, policiais militares registraram a ocorrência de homicídio consumado.

Os policiais depararam com a vítima caída ao solo, com sinais de perfurações causadas por projeteis de arma de fogo.

Uma equipe do SAMU constatou o óbito e a Perícia exerceu suas atividades.

Douglas José S. Rocha, 20, apresentava cinco perfurações, sendo três na cabeça, uma no tórax e outra na mão esquerda.

Nada foi comentado sobre a motivação e nem sobre o calibre da arma utilizada na ação criminosa.

Informações davam conta que o indivíduo conhecido pela alcunha de " Ratão" seria o autor do homicídio.

A funerária removeu o corpo ao IML para a expedição do Laudo de Necropsia.

A Polícia Civil se encarrega das investigações.

NINGUÉM CONFIA MAIS NO GOVERNO DILMA ROUSSEFF


Vicente Nunes
Correio Braziliense

Nas mesas de bar, nas filas de supermercados, nos consultórios médicos, na Esplanada dos Ministérios, em todos os lugares a que se vá, a sensação é uma só: ninguém confia mais no governo Dilma Rousseff. Mesmo os petistas mais aguerridos admitem que a atual administração criou um clima tão ruim que não se sabe se o país conseguirá suportar, por mais três anos, conviver com um cadáver insepulto.

A desconfiança não nasceu por acaso ou por implicância gratuita com a presidente. Ela é fruto exclusivo de um governo marcado pela incompetência e pela arrogância.

Dilma e vários de seus ministros desrespeitaram regras básicas da economia, plantaram e colheram inflação, destruíram as contas públicas, minaram a credibilidade do Banco Central, cederam a lobbies poderosos e, pior, detonaram uma crise política que paralisou o Brasil. Tudo, é claro, regado à corrupção que destruiu a Petrobras e foi desvendada pela Operação Lava-Jato.

PRIMEIRAS DESCONFIANÇAS

Já em 2014, com Dilma candidata à reeleição, a desconfiança começava a fincar raízes no país. As empresas, mais conscientes dos problemas criados pelo governo, pisaram no freio e suspenderam os investimentos. Passaram a temer que o país mergulhasse em uma profunda recessão e fábricas que haviam sido ampliadas se tornassem um sorvedouro de dinheiro, devido à queda nas vendas. Estavam mais do que certas.

Do lado dos consumidores, porém, a sensação de bem-estar construída nos anos anteriores impedia que muitos percebessem que o governo estava levando o país para o atoleiro. A renda ainda cresceu forte em 2014, as negociações salariais garantiram bom reforço nos contracheques e o desemprego era apenas uma ameaça.

Muita dessa falsa visão de que tudo estava indo bem foi estimulada pelo Palácio do Planalto por meio de incentivos ao consumo que quebraram o Tesouro Nacional. Foi em cima desse quadro ilusório, que Dilma fez o diabo para se reeleger.

DESASTRE CONSUMADO

Quando 2015 chegou, o desastre estava consumado. A população se deu conta de que havia sido vítima de um estelionato eleitoral. Mas já era tarde. Restou aos consumidores a fatura da enganação: aumentos superiores a 50% na conta de luz, reajustes dos combustíveis, inflação de quase 10%, renda corroída, juros abusivos e desemprego nas alturas — somente nos primeiros sete meses deste ano, pelo menos 500 mil empregos com carteira assinada foram fechados.

Diante desse quadro, reconhece o economista Sílvio Campos Neto, da Consultoria Tendências, não há como se falar em retomada da confiança, que está nos níveis mais baixos da história, tanto entre as empresas quanto entre os consumidores. Não neste ano, nem em 2016. “A sociedade está muito pessimista. Sabe que a recessão na qual o país está mergulhado será pesada, com consequências ruins, como o aumento do desemprego”, explica.

Na avaliação dele, ainda que o nível da atividade volte a melhorar em meados do ano que vem, levará tempo para que o mercado de trabalho se recupere. “Com um índice de desocupação elevado, mesmo que a inflação caia um pouco, é difícil ver a população mais otimista. As pessoas não conseguem ficar felizes quando o bolso não vai bem”, acrescenta.

http://www.tribunadainternet.com.br/ninguem-confia-mais-no-governo-dilma-rousseff/

Criação da CPMF, governança bagunçada e desordem política: eis por que a continuidade de Dilma é a opção mais cara

28/08/2015 às 7:45

A presidente Dilma Rousseff é uma desastrada sem precedentes na história brasileira. O episódio da recriação da CPMF, que o governo está determinado a levar adiante, é a evidência máxima disso. É espantoso o que está em curso. Não há, acreditem, prescrição da literatura. Talvez seja preciso apelar a outros saberes. Talvez Dilma seja uma suicida política. Ou, então, o estresse da gestão a deixou alheia à realidade. E olhem que estou disposto a compreender os seus motivos. Vamos lá.

O governo experimenta, neste momento, um déficit primário de 0,32% do PIB. Tudo o mais constante, fecha o ano com déficit, a menos que dê novas pedaladas — aquelas, que podem resultar na deposição da mandatária. Nessa trilha, o país, já na mira das agências de classificação de risco, acaba rebaixado. E aí as coisas ficam muito feias. Digamos, então, que algo como a CPMF fosse imperioso, já que o governo não consegue cortar gastos — ao contrário: eles sobem, enquanto a arrecadação despenca.

Notem que estou tentando ser compreensivo com a governanta. Cabe a pergunta: é assim que se faz? Um ministro da Saúde, como Arthur Chioro, um notório falastrão — com todas as vênias, hein, meu senhor! —, lança a bomba, discutida sabe-se lá com quem, e o mundo político, o empresarial, o financeiro e o sindical são pegos de surpresa.

Dilma só se lembrou, por exemplo, de ligar para seu vice, Michel Temer, para tratar do assunto quando as federações empresariais de todo o país já haviam, e com razão, botado a boca no trombone. O neogovernista Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e o oposicionista Eduardo Cunha (PMDN-RJ), que preside a Câmara, já haviam alertado: a proposta não passa no Congresso.

Enquanto isso, o petista Chioro arrumava até um novo nome para a CPMF, que ele quer chamar de Contribuição Interfederativa da Saúde — no seu desenho, Estados e municípios ficam com uma parte do dinheiro. É uma forma de tentar arrastar governadores e prefeitos para a sarjeta da popularidade. Ao telefone, Temer fez, a seu modo, muito comedido, aquela pergunta que Garrincha dirigiu a Feola depois de ouvir as instruções do técnico: “Tudo bem, mas o senhor já combinou com os russos?”.

Atenção! Não foi só o vice que foi pego de surpresa. Quase todos os ministros do governo e os respectivos líderes dos partidos da base, na Câmara e no Senado, também foram atropelados pela novidade. Mas avancemos um pouco mais e pensemos nas circunstâncias.

Empresários
Na terça-feira, Dilma recebeu sete empresários no Palácio da Alvorada para um jantar. Discutiram-se ali as dificuldades do país, a conjuntura, a necessidade de cortar gastos, a forte retração da economia e coisa e tal. Não, Dilma não falou sobre a CPMF.

Na semana passada, a governista OAB resolveu assinar uma carta, em companhia de três federações empresariais — CNI, CNT e CNS — com sugestões para o Brasil sair do buraco. Não havia o endosso explícito a Dilma, mas isso estava subentendido. Como resposta, os signatários levam na testa a recriação da CPMF.

Nesta quinta, Temer esteve na Fiesp, em São Paulo, num encontro que estava marcado já há tempos. Atendeu ao convite do presidente da federação, Paulo Skaf. Ao jantar de Dilma, na terça, que estava fora da agenda, como se fosse coisa clandestina — o que é um absurdo, já que ela tem o direito e a obrigação de receber empresários —, compareceram sete pesos-pesados da economia. No jantar com Temer, nesta quinta, havia 35.

Adivinhem qual foi o tema dominante das conversas, segundo o relato de empresários presentes ao encontro… Bem, a resposta é óbvia: CPMF. E que se note: a surpresa e a indignação não tinham unicamente o imposto em si como objeto. O que chocou também foi a forma escolhida pelo governo para encaminhar o debate. Na prática, Dilma faz de trouxas as lideranças empresariais que chegaram a lhe esboçar uma manifestação de apoio. Creio que tenham desistido.

Ora, é evidente que o vice ouviu uma pensa de reclamações. Não venha depois o PT dizer que se trata de uma conspiração de quem quer o lugar de Dilma. Ao contrário até: ao longo do dia, Temer ficou mesmo indignado e chegou a chamar, em tom irritado, a recriação da CMPF de “Projeto Impeachment”, fazendo a óbvia advertência de que a iniciativa mina ainda mais o já precário apoio que tem o governo no Congresso.

Fora do controle
Parece evidente que as coisas começam a fugir do controle e que, infelizmente, Joaquim Levy, ministro da Fazenda, não está conseguindo dar conta do recado. Não porque não queira, mas porque não tem o devido domínio da máquina.

Já vimos que o “Levy Mãos de Tesoura” anda muito pouco operante, eis a verdade. A sua atuação à frente do governo tem sido mais efetiva em tentar obter receita suspendendo desonerações do que aplicando um choque de gestão que derrube despesas. A questão, de toda sorte, é o que cortar num país que gasta 75% do seu Orçamento com funcionalismo, Previdência e programas sociais com verbas carimbadas.

O ministro da Fazenda não era o mais entusiasmado com a recriação da CPMF, mas também não se esforçou para impedir o debate. Sabem como é… Se o dinheiro entrar, melhor, não é? Aos poucos, começa a se consolidar a impressão de que a recessão que está aí não serve nem mesmo ao ajuste da economia. É só o custo do desarranjo.

Dilma, definitivamente, não é do ramo, eis a verdade incontornável. A barafunda criada pela presidente nessa história da recriação da CPMF é o retrato de um mandato que já acabou.

Entendem por que a continuidade do governo Dilma é a mais cara de todas as alternativas?
Texto publicado originalmente às 6h

Por Reinaldo Azevedo

"Nóis do Canto do Silêncio" - GRUPO MINEIRO DE JUIZ DE FORA, ANTIGO CANTO DA TERRA. INTEGRANTES : ALEXANDRE,KNOOR,MARCELO JULIANNE,LENINE E ZÉ JORGE.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Dupla rouba dinheiro e joias de loja no Centro de Juiz de Fora

27/08/2015 12h46 - Atualizado em 27/08/2015 12h46

Do G1 Zona da Mata

Uma joalheria foi assaltada na manhã desta quinta-feira (27) no Centro de Juiz de Fora. De acordo com as informações repassadas pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), dois ladrões, um deles armado, entraram na loja na Rua Mister Moore e renderam o proprietário e uma cliente.

Mantendo o dono e a cliente sob a mira do revólver, os ladrões exigiram que o cofre fosse aberto. Eles fugiram com R$ 5 mil em dinheiro e várias joias das prateleiras e mostruários. Uma pessoa que passava pela rua no momento da fuga foi quem acionou a polícia. O dono não soube dizer à PM o valor estimado das joias.

Perto da joalheria há uma câmera do sistema Olho Vivo, que captou a ação dos ladrões. Segundo a PM, as imagens foram solicitadas e estão sendo usadas para identificar os suspeitos.

A ocorrência ainda não foi concluída porque as equipes estão em rastreamento.

MISSA DE RÉQUIEM CELEBRADA PELO DEFUNTO


Carlos Chagas

Certas coisas, só no Brasil. Estamos assistindo a missa de réquiem celebrada pelo próprio defunto. No caso, foi o governo que morreu, e o celebrante é a presidente Dilma. Não dá para entender como Madame fornece, dia a dia, mais argumentos para seu sacrifício. Ainda agora pediu ao Tribunal de Contas da União mais quinze dias para responder às acusações de haver extrapolado a Lei de Responsabilidade Fiscal e maquiado contas que não poderia. A presidente já havia conseguido quinze dias de prorrogação. Outro tanto seria exagero inexplicável, mas o Advogado Geral da União solicitou. Ontem, veio a recusa da maioria do plenário daquela corte, óbvia derrota do governo, capaz de fazer supor que no julgamento do mérito, repita-se o placar.

Não havia ao lado de Dilma um só assessor capaz de alertá-la para ficar quieta, sem endossar o pedido considerado abusivo? O objetivo final é é evitar a rejeição das contas.

Aproxima-se a hora de o TCU decidir, e se as contas da campanha de 2014 forem consideradas irregulares, caberá ao Congresso pronunciar-se. Como pena máxima, se assim for decidido, estará a perda de mandato.

A conclusão é de que Dilma forneceu argumentos para sua degola, mesmo não se tendo certeza do julgamento final do Tribunal de Contas da União ou da disposição do Congresso de sacrificá-la. A imagem, realmente, é da missa de réquiem celebrada pelo defunto, porque da reeleição até agora, a presidente tem incorrido numa série de erros fundamentais. Negou de pés juntos que vivíamos uma crise econômica, jurou que inexistiam razões para a volta da inflação. Prometeu que não reduziria o número de seus ministros. Desautorizou o ministro da Fazenda, no qual depositara ilimitada confiança, anulando uma série de iniciativas adotadas por Joaquim Levy e depois tornadas sem efeito. Obrigou-se a engolir a renuncia do vice-presidente Michel Temer da condição de coordenador político. Suas relações com o Lula se deterioraram, ao tempo em que ao menos numa votação o PT posicionou-se contra ela. Foram várias suas derrotas no Congresso, culminando com o desembarque do presidente da Câmara. Numa palavra, graças à chefe do governo, piora a cada dia sua já instável segurança.

NOMEAR E DEMITIR

Apesar de haver ficado para o final de janeiro a recomposição ministerial, com a extinção de dez ministérios, um conselho tem chegado à presidente Dilma, daqueles praticados por Tancredo Neves quando compunha sua equipe: “jamais nomeie quem não puder demitir”.

http://www.tribunadainternet.com.br/missa-de-requiem-celebrada-pelo-defunto/

XXXXXXX
Um Réquiem (do latim requiem, acusativo de requies, "descanso") ou Missa de Réquiem, também conhecida como "Missa para os mortos" (do latim: Missa pro defunctis) ou "Missa dos mortos" (do latim: Missa defunctorum), é uma Missa da Igreja Católica oferecida para o repouso da alma ou alma de uma ou mais pessoas falecidas, usando uma forma particular do Missal Romano. É freqüentemente, mas não necessariamente, celebrada no contexto de um funeral.

O termo também é usado para cerimônias semelhantes além da Igreja Católica Romana, especialmente no ramo Anglo-Católica do Anglicanismo e em certas igrejas luteranas. Um serviço similar, com uma forma de ritual e textos totalmente diferente, existe também na Igreja Ortodoxa e Igrejas Católicas orientais, bem como na Igreja Metodista.
Wikipédia

SEGUREM GILMAR MENDES, SENÃO ELE CASSA DILMA ROUSSEFF!!!


Mendes manda investigar campanha

Carlos Newton

Anotem este nome – Gilmar Ferreira Mendes. Sua carreira é impressionante, tendo sido aprovado em três concursos públicos simultâneos, no ano de 1984, quando fez Mestrado e tirou primeiro lugar na disputa para professor da Universidade de Brasília, onde ensina Direito Constitucional.

Portanto, não é nenhum Dias Toffoli e já era respeitado como jurista de notório saber quando foi nomeado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso para o Supremo Tribunal Federal, em 2002, na vaga do ministro Néri da Silveira.

Agora. quis o destino que Gilmar Mendes voltasse ao Tribunal Superior Eleitoral em fevereiro de 2014, com mandato de dois anos, na condição de vice-presidente, e tenha se tornado relator da prestação de contas do PT na última eleição. E agora, com uma simples caneta na mão, ele está mostrando ao país que a atuação solitária de um simples ministro pode mudar os destinos da nação, ao devassar o que houve na última eleição presidencial.

COM RESSALVAS

A primeira providência de Mendes para sanear a eleição de 2014, alvo de uma saraivada de denúncias de fraude, foi fazer com que a aprovação das contas do PT fosse feita com ressalvas. E mais: mandou preservar a documentação para posterior exame.

A segunda providência, depois que se agravaram as denúncias da Lava Jato sobre uso de recursos ilícitos na campanha de Dilma, foi desmontar o golpe da relatora da ação do PSDB para cassação de Dilma Rousseff, ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura, que arquivara a petição sem abrir ação e depois arquivara o recurso do PSDB.

Há duas semanas, no julgamento do recurso do PSDB, Mendes destruiu a credibilidade da ministra Maria Thereza, uma simples advogada do tipo Toffoli, de currículo inexpressivo, que chegou ao Superior Tribunal de Justiça sem méritos próprios, exclusivamente por obra e graça da presidente Dilma.

ERROS GROTESCOS

Com precisão cirúrgica, Mendes apontou uma série de erros jurídicos primários que a ministra cometera no afã de arquivar o processo contra a amiga Dilma. Sem a menor contemplação, Mendes humilhou-a perante os outros seis integrantes do TSE, numa cena verdadeiramente constrangedora, e a ministra sequer se defendeu.

Depois de desmontar o parecer de Maria Thereza, Mendes votou contra o arquivamento da ação para cassar Dilma e foi seguido pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, João Otávio de Noronha, que é um dos mais respeitados ministros do STJ.

Esta semana, o ministro Luiz Fux, que apoiara as críticas de Fux à posição da relatora, votou a favor do prosseguimento da ação, e pediu vistas dos autos e foi acompanhado pelo ministro Henrique Neves, que garantia maioria. O julgamento só não terminou, porque a ministra Luciana Lóssio pediu vistas e falta o ministro Dias Toffoli votar.

Detalhe importante: Luciana Lóssio é outra ministra tipo Toffoli, sem notório saber e que chegou ao TSE por nomeação de Dilma Rousseff, recompensando-a por ter sido advogada do PT na campanha de 2010.

A CASSAÇÃO VEM AÍ

Com o prosseguimento da ação do PSDB, a cassação da chapa Dilma/Temer passa a ser praticamente certa. É apenas uma questão de tempo, porque o ministro-relator Gilmar Mendes está conduzindo com muita precisão os trabalhos, mandando investigar múltiplos podres da campanha do PT, que teve empresas irregulares como fornecedoras e recebeu doações ilegais das empreiteiras, conforme já denunciou o empresário Ricardo Pessoa, em delação premiada na Lava Jato.

Nas mãos de Gilmar Mendes, o mandato de Dilma não vale uma nota de três dólares. Querem apostar?

http://www.tribunadainternet.com.br/segurem-gilmar-mendes-senao-ele-cassa-dilma-rousseff/

Run or Dye chega a Juiz de Fora prometendo uma tempestade de cores

JUIZ DE FORA - 27/8/2015 - 12:21
Notícias de: SECRETARIA DE ESPORTE E LAZER

Juiz de Fora vai receber, no dia 13 de setembro, uma prova diferente daquelas a que os corredores locais estão acostumados. A Run or Dye chega prometendo ser “os cinco quilômetros mais coloridos do mundo”, tendo como lema “Ame sua família, curta seus amigos e viva a vida com amor e cores”. O evento conta com o apoio da Prefeitura de Juiz de Fora, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). A proposta é fazer de cada participante uma parte do arco-íris. Enquanto os atletas correm, caminham ou dançam, um “pó mágico” é usado para transformar os atletas em tela.

A prova tem cinco quilômetros e começa com todos os inscritos vestidos com a camisa branca. Voluntários ficam responsáveis por dar o colorido à festa, alternando as cores amarelo, rosa, azul e laranja ao longo do percurso. Na linha de chegada, uma “tempestade de cores” ao som de DJ´s, garantia de animação. Quem participa da prova garante que é um evento único. Em relação ao pó utilizado para colorir os atletas, segundo a organização da corrida, ele é elaborado à base de amido de milho e um corante alimentício, sendo 100% natural. Não mancha roupas ou tênis.

Quem pode participar?

As inscrições para a prova são feitas por meio do site www.runordye.com.br . Até 1º de setembro, a taxa cobrada é de R$ 65, com a possibilidade de grupo com mais de quatro pessoas pagarem, individualmente, R$ 60. Entre 2 e 10 de setembro, o valor da inscrição sobe para R$ 75. Grupos com mais de quatro participantes pagam R$ 70. Funcionários públicos têm desconto: o valor cai para R$ 45. Para isso, devem utilizar o código RUNORDYEJF na hora da inscrição. Os kits vão ser entregues nos dias 11 e 12 de setembro, em local que ainda será definido. Neste dia, os funcionários públicos deverão apresentar documento que comprove sua atividade. Não existe limite de idade para participar da prova. Crianças menores de seis anos não pagam.

A largada será às 8 horas, na Via São Pedro (BR-440), com a concentração a partir de 7h30. Haverá hidratação na largada, durante o percurso e na chegada. Os organizadores garantem também banheiros químicos, guarda-volumes, atendimento médico com ambulância e posto médico, frutas na chegada, palco, som e DJ. Haverá aquecimento, alongamento, zumba e fit dance.

Foto:Divulgação/Run or Dye BR

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SEL pelos telefones 3690-7829.

Portal PJF

PF desarticula maior quadrilha de traficantes de drogas sintéticas do país

27/08/2015 10h05
Brasília
Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (27) a Operação Quinto Elemento, para desarticular uma quadrilha especializada no tráfico de drogas sintéticas. O grupo, segundo a corporação, atua em Goiás, mas tem colaboradores em diversos estados do país.

Cerca de 400 policiais federais cumprem 145 mandados judiciais em Goiás, em São Paulo, no Paraná, no Tocantins, na Bahia, em Minas Gerais e no Distrito Federal. São 30 mandados de prisão temporária, oito de prisão preventiva, 40 de condução coercitiva, 55 de busca e apreensão e 12 de sequestros de bens imóveis, incluindo um prédio residencial de 20 apartamentos.

De acordo com nota da PF, a quadrilha utilizava empresas regularizadas para a aquisição de produtos químicos usados para sintetizar os mais variados tipos de droga – desde anfetaminas até cocaína.

“A grande quantidade de produtos químicos adquiridos chamou a atenção dos investigadores, que constataram um esquema econômico organizado para o tráfico, com a participação de farmácias, laboratórios e vendedores, que se utilizavam de veículos de luxo para comercializar a mercadoria ilegal”, destacou o comunicado.

Ainda segundo a PF, durante as investigações, foram desmontados oito laboratórios sendo que, em apenas um deles, foram apreendidos cerca de 630 mil comprimidos conhecidos como ecstasydo Paraguai, também usados como rebite, prontos para o consumo. O volume é superior à quantidade apreendida pela corporação durante todo o ano de 2015.

Em outro laboratório, foram encontrados aproximadamente 800 mil comprimidos. As investigações apontam que, em oito meses, um dos laboratórios gerenciados pela organização movimentou cerca de R$ 240 milhões.

“Todos os envolvidos responderão por tráfico de drogas, associação para o tráfico, falsidade ideológica e tráfico de produtos químicos para a produção de drogas”, informou a nota.

O nome de batismo da operação faz referência ao éter, que era considerado por alquimistas o quinto elemento e está relacionado à quantidade da substância encontrada no primeiro laboratório investigado.

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

TSE decide investigar contas de Dilma; ministra Luciana Lóssio, que já foi advogada da petista em 2010, paralisa julgamento

26/08/2015 às 6:35

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já formou uma maioria em favor do prosseguimento da AIME 761. Trata-se da Ação de Investigação de Mandato Eletivo que vai apurar se a campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição cometeu abuso de poder político e econômico e empregou dinheiro do propinoduto da Petrobras. A ação, uma das quatro que tramitam no tribunal que pedem a cassação da chapa que elegeu Dilma — o que também cassaria o mandato de Michel Temer —, foi proposta pelo PSDB. O julgamento, no entanto, foi paralisado por um novo pedido de vista, agora de autoria da ministra Luciana Lóssio.

Bem, não há como não lembrar: Luciana foi advogada da campanha de Dilma em 2010. O mínimo de bom senso recomendaria que se declarasse impedida de votar. Mas ela não fez isso. Notem: eu não acho que ela deveria se abster de participar do julgamento porque indicada por Dilma ou porque advogou, de modo genérico, para o PT.

Eu estou informando que ela foi advogada da candidatada Dilma em 2010. Em nenhuma democracia do mundo seria aceitável que se comportasse como juíza da candidata Dilma de 2014. Ah, sim: o outro patrocinador da chegada de Luciana ao tribunal foi Ricardo Lewandowski. http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/assim-nao-presidente-dilma-ou-uma-decisao-tipica-de-uma-soberana-de-banania/. Escrevi a respeito no dia 14 de outubro de 2011.

Inicialmente, a relatora do caso, Maria Thereza de Assis Moura, havia negado o pedido. Mas os tucanos entraram com um agravo regimental — isto é, pediram que o plenário se manifestasse —, e já se tem a maioria dos sete votos. Quatro ministros até agora optaram pela abertura do processo: João Otávio Noronha, Gilmar Mendes, Luiz Fux e Henrique Neves. Dias Toffoli, presidente da corte, deve dar o quinto voto. Fux, aliás, havia pedido vista na semana retrasada. Ao entregar o seu voto, sugeriu que as quatro ações sejam reunidas numa só, o que não deve acontecer. E por que não?

Porque isso criaria atrito no tribunal. Caso houvesse a junção, a relatora seria justamente Maria Thereza, que deu voto favorável à coligação liderada pelo PT. Ocorre que Noronha é relator de duas das ações. E sobraria no ar aquele cheirinho de manobra, não é mesmo? Fux votou pela continuidade da investigação, mas a sua proposta de unificação deve ser rejeitada.

A votação teve alguns momentos de dura altercação entre Mendes e Maria Thereza. Ela alegou que o PSDB não apresentou as evidências de irregularidades quando entrou com a ação e, por isso, manteve seu voto contrário. Mendes observou que o tribunal não poderia ignorar os fatos que, hoje, estão aos olhos de todos, trazidos à luz pela Operação Lava-Jato. Henrique Neves notou que, para a abertura do processo, o que o PSDB apresentou é suficiente. Segundo ele, não há como dizer se houve ou não fraude e que, por isso mesmo, é preciso que se faça a investigação.

Que sentido faz a ministra Luciana Lóssio pedir vista quando o próprio presidente do tribunal já deixou claro que houve a formação da maioria? Não vejo nenhum, a não ser retardar a abertura do processo e, eventualmente, expor ministros à pressão, uma vez que eles podem mudar de opinião enquanto o julgamento não é encerrado. Não creio que vá funcionar.

Ação longa
A ação num tribunal eleitoral é longa. Se é o caso, vamos dizer, de tirar o país do transe, está longe de ser um caminho abreviado. É inegável, no entanto, que Dilma fica com mais uma espada pendendo sobre a cabeça. O tipo de ação que começará a tramitar, tão logo a ex-advogada de Dilma e agora ministra entregue seu voto, permite a ampla apresentação de provas — inclusive com o compartilhamento do que for produzido pela Lava-Jato.

O tribunal forma a maioria em favor da abertura do processo no dia em que Gilmar Mendes, relator da prestação de contas da presidente Dilma Rousseff no mesmo TSE, enviou ao Ministério Público Estadual de São Paulo relatório técnico elaborado pelo Fisco paulista que detectou irregularidades em outra empresa contratada pela campanha da petista em 2014 (veja post).

O ministro, diga-se, determinou que o Ministério Público Federal e a Polícia Federal abram investigação criminal para apurar se a campanha de Dilma recebeu dinheiro do propinoduto da Petrobras. Rodrigo Janot vai ter de agir ou explicar por que não age.

O passado bate à porta do PT e não vai abandoná-lo.

Texto publicado originalmente 5h
Por Reinaldo Azevedo