quinta-feira, 14 de maio de 2015

Settra disponibiliza 15 ônibus extras para Estádio Municipal neste sábado

JUIZ DE FORA - 13/5/2015 - 17:00
Notícias de: SECRETARIA DE TRANSPORTE

Neste sábado, 16, Zico e seus amigos enfrentam a Seleção de Juiz de Fora, em partida festiva que marca os 25 anos de despedida de Zico do futebol profissional. Para o jogo, que acontece no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, às 17 horas, a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) disponibilizará 15 ônibus extras.

Os carros partirão da Avenida Presidente Itamar Franco, em frente ao Procon, a partir das 13h20, em direção ao Estádio. O último ônibus sairá do centro após o término do primeiro tempo. O trajeto será cumprido pelas avenidas Presidente Itamar Franco e Eugênio do Nascimento, e será permitido o embarque durante o percurso. A tarifa será cobrada normalmente, no valor de R$2,25.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo telefone 3690-7767.

Portal PJF

Festa Country: Settra disponibiliza 24 ônibus extras para atendimento ao Parque de Exposições

JUIZ DE FORA - 14/5/2015 - 10:44
Notícias de: SECRETARIA DE TRANSPORTE

A partir desta sexta-feira, 15, acontece em Juiz de Fora a tradicional Festa Country, no Parque de Exposições, e a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) disponibiliza 24 ônibus extras, que circularão durante toda a noite. As três linhas, 690, 750 e 790, começarão a operar a partir das 21 horas e estarão identificadas como Parque de Exposições. A tarifa será cobrada normalmente, no valor de R$2,25.

O trajeto da linha 690, no sentido centro/bairro, será realizado pelas seguintes vias: Avenida Getúlio Vargas, Avenida Presidente Itamar Franco, Avenida Rio Branco, Rua Silva Jardim, Avenida Francisco Bernardino, Barão da Cataguases, Avenida dos Andradas, Rua Coronel Vidal, Avenida Rui Barbosa, Rua Henrique Burnier, Rua Tereza Cristina, Rua Bernardo Mascarenhas, Avenida Olavo Bilac e Avenida Juscelino Kubitschek.

A linha 750 também tem como ponto de partida a Avenida Getúlio Vargas, seguindo pelas avenidas Presidente Itamar Franco e Rio Branco, Rua Américo Lobo, Ponte Domingos Alves Pereira, Avenida Brasil e Acesso Norte, até a Entrada do Parque De Exposição.

Já a linha 790 seguirá o seguinte percurso: Avenida Getúlio Vargas, Travessa Doutor Prisco, Rua João Pessoa de Resende, Avenida Francisco Bernardino, Avenida Rio Branco, Rua Marechal Setembrino de Carvalho, Avenida Brasil, Rua Américo Lobo, Ponte Domingos Alves Pereira, Avenida Brasil, Viaduto Ramirez Gonzalez e Avenida Juscelino Kubitschek.

Será permitido o embarque e desembarque durante o trajeto, nas três linhas. Havendo necessidade, mais carros poderão ser disponibilizados. Haverá apoio de agentes de trânsito e/ou policiais militares.


TEXTO: Simone Silva

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo telefone 3690-7767.

Portal PJF

Assassinato no bairro Esplanada em Juiz de Fora

Rua Coronel Aprígio Ribeiro - Esplanada - Juiz de Fora 

Nesta quarta-feira(13), por volta de 18:25 h, policiais militares registraram a ocorrência de homicídio.

Uma testemunha relatou que a vítima seria dependente química (crack), estava dentro de casa e que um indivíduo conhecido pela alcunha de 'Rato' chamou a vítima para a calçada.

Assim que Charles Kelmer,34, pisou na calçada um outro indivíduo sacou de uma arma de fogo e efetuou cerca de cinco disparos.

A vítima foi baleada e caiu ao solo, tendo os autores fugido a pé.

Uma equipe do SAMU constatou o óbito e a Perícia exerceu as suas atividades.

Preliminarmente ficou constatado que a vítima foi atingida na cabeça e no tórax.

A funerária removeu o corpo ao IML para a expedição do Laudo de Necropsia.

Durante as averiguações os militares conseguiram os dados pessoais dos autores, um deles seria um menor infrator,15.

Nada de concreto foi comentado sobre o calibre da arma e nem sobre a real motivação da ação criminosa.

A Polícia Civil se encarrega das investigações.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

O Porteiro do Prostíbulo. A história fictícia e a real. Mas, há uma lição. Leia e entenda......

Recebi esta história via e-mail como sendo a história do gaúcho fundador da empresa Tramontina, Valentim Tramontina. Dei uma pesquisada para saber se era verídica, e, aparentemente não é (durante a leitura dá para desconfiar mesmo…). Mas, independentemente da veracidade ou não, a história é bem interessante e a lição de moral um tanto quanto pertinente. Vale para aqueles que tem medo de mudança, para aqueles que não tem medo de mudar e para o pessoal que está começando uma carreira. Deem uma lida, é de se pensar:

O Porteiro do Puteiro

Não havia no povoado pior ofício do que ‘porteiro do prostíbulo’. 
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? 
O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício. 
Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de ideias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento. 
Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções. 
Ao porteiro disse: 
– A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços. 
– Eu adoraria fazer isso, senhor. – Balbuciou – Mas eu não sei ler nem escrever! 
– Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui. 
– Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa. – Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte. 
Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer? 
Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho. 
Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego. 
Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado. 
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa. 
Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra. 
E assim o fez. 
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta: 
– Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar. 
– Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar … já que.. 
– Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo. 
– Se é assim, está bom. 
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse: 
– Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim? 
– Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias de viagem sobre a mula. 
– Façamos um trato – disse o vizinho. 
Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece? 
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias…. aceitou. 
Voltou a montar na sua mula e viajou. 
No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa. 
– Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo. 
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras. 
Que lhe parece? 
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: ‘não disponho de tempo para viajar para fazer compras’. 
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas. 
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido. 
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens. 
A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas. 
Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes. 
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado. 
Todos estavam contentes e compravam dele. 
Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos. 
Ele era um bom cliente. 
Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a ter de gastar dias em viagens. 
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. 
E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc … 
E após foram os pregos e os parafusos… 
Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas. 
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. 
Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício. 
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse: – É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola. 
– A honra seria minha – disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto. 
– O Senhor?!?! – Disse o prefeito sem acreditar. 
O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto: 
– O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever? 
– Isso eu posso responder. – Disse o homem com calma. 
Se eu soubesse ler e escrever… ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO!!!

Geralmente as mudanças são vistas como adversidades. 
As adversidades podem ser bênçãos. 
As crises estão cheias de oportunidades. 
Se alguém lhe fechar as portas, não gaste energia com o confronto, procure as janelas. 
Lembre-se da sabedoria da água: 
‘A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna’. 
Isso realmente é verídico, contado por um grande industrial chamado… 
Sr. Tramontina …

Pode não ser a história dele, mas que é de se pensar, isso é!

Em nenhum momento o texto fala que o porteiro é Tramontina.
Observe as palavras: “…contado por um grande industrial…” na frase abaixo retirada do texto acima.

“Isso realmente é verídico, contado por um grande industrial chamado…Sr. Tramontina …”

Eu também me enganei ao ler o texto pela primeira vez e faço como você: pesquiso para ter certeza dos fatos.

A história da Tramontina começa em 1911, quando Valentin Tramontina chega à cidade de Carlos Barbosa, no Rio Grande do Sul, para montar o seu próprio negócio.

Das mãos deste filho de italianos, natural de Santa Bárbara (RS), nasce a ferraria Tramontina: uma pequena oficina estabelecida em um terreno alugado.

Após cumprir o serviço militar obrigatório, Valentin retoma suas atividades e investe no futuro, transferindo a empresa para um galpão maior.

Um homem, de mãos vazias, diante de uma gleba de terra coberta de matas, tendo como únicas armas e instrumentos seus sonhos e utopias de moradia e mesa farta rodeado de filhos. É o retrato do imigrante italiano que iniciava sua caminhada no Rio Grande do Sul, a partir de 20 de maio de 1875.

Terra e mata, algum instrumento de trabalho, foi o início do barraco provisório, do esquartejo do pinheiro, da derrubada da mata, da construção da casa definitiva, dos cercados, galpões e as plantações.

Para o imigrante que deixou a Itália no final do século 19, o principal anseio era a propriedade da terra. O contato com a Revolução Industrial ocorrido na Europa foi de grande valia para o colono italiano. O trabalho na fábrica, ainda que temporário, o familiarizou com o novo modo de produzir. Algumas máquinas, fruto da revolução industrial, foram trazidas pelos imigrantes. 

Saber como as máquinas eram produzidas era um atalho para a produção de novas ferramentas e artefatos. Tudo o que escrevemos até agora é para dizer que a família Tramontina tinha em seu sangue o destemor da maioria dos imigrantes que aportaram nessa região inóspita e ingrime do estado mais meridional do Brasil.

Ao chegar na região colonial do Rio Grande do Sul, o imigrante trazia o conhecimento de algumas atividades e as pré-condições para a produção de outras. Eram extremamente engenhosas.

Um córrego, a ser canalizado, em todo ou em parte, foi a grande engenhosidade dos imigrantes. A roda d’água foi o embrião da metalurgia da região.

Valentin Tramontina, em 1911, montou sua ferraria na então vila de Carlos Barbosa. A família de Valentin morava em Santa Bárbara, localidade pertencente ao município de Bento Gonçalves, atualmente fazendo parte do município de Monte Belo do Sul, e lá fabricava ferramentas agrícolas. 

Valentin era um colono artesão, filho de imigrantes italianos, e veio a Carlos Barbosa porque a chegada da ferrovia significava perspectiva de expansão. Até 1930, a produção da ferraria era modesta. 

Valentin prestava serviços a empresas, entre elas Arthur Renner, proprietário de uma refinaria de banha, onde eram abatidos mais de 150 suínos por dia. Fazia consertos nas empresas e fabricava facas e canivetes. Podia ser considerado um ferreiro urbano.

Em 1924, a empresa de Arthur Renner se transfere para Montenegro.

A partir de então, ocorrem algumas mudanças na linha de produção. O tradicional cabo de madeira das facas e canivetes é substituído pelo cabo de chifre, e vários modelos são lançados, entre eles um denominado "Santa Bárbara".

Em 1932, Valentin agrega os primeiros colaboradores. São pessoas que residem na vila, trabalham na agricultura em tempo parcial e começam a fazer facas e canivetes nos porões de suas casas. 

Valentin Tramontina, nascido em 1893, falece com 46 anos de idade, no ano de 1939. A partir daí, assume a ferraria, dona Elisa Tramontina, esposa de Valentin, que desponta como uma empreendedora nata e arrojada. Ela é quem embarca no trem da estação da vila de Carlos Barbosa e vai vender a produção nos mercados regionais e na capital do Estado.

Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), caso não existisse a determinação e a coragem de Elisa, a ferraria teria sucumbido.

O ano de 1949 pode ser considerado um marco na história do Grupo. Trata-se da data em que Ruy José Scomazzon, barbosense de 20 anos, amigo de Ivo Tramontina, cursando a Faculdade de Ciências Econômicas da PUC – Porto Alegre, começa a prestar assessoria à Tramontina. Ruy, com espírito de liderança, implanta planos ambiciosos, enfatizando a organização em todos os setores. Inaugura-se uma nova etapa. O caráter artesanal dá lugar a uma produção manufatureira. 

Na década de 50, a empresa contava com 30 empregados e alguns representantes comissionados espalhados pelo Estado. 

Os canivetes representavam 90 por cento do faturamento. Vem da Itália a tradição de ter no bolso um canivete, cuja denominação é "brítola". Trata-se de um canivete com formato de pequena foice utilizado principalmente na poda da parreira, para cortar vime. A Tramontina sempre se destacou na fabricação deste canivete. A empresa se capitaliza rapidamente, com inovações tecnológicas: laminadores, marteletes, máquinas de esmerilhar e forjar, que dinamizam a produção em série.

Com a presença do governador Ildo Meneghetti, em dezembro de 1956, foi inaugurada a ampliação das instalações da empresa e o novo escritório. Intensifica-se a produção de facas e ferramentas agrícolas.

O ano de 1958 marca a fundação da Metalúrgica Forjasul, em Porto Alegre, e posteriormente transferida para Canoas. 

Em 1961 falece a grande baluarte Elisa Tramontina. 

As décadas de 60 e 70 são marcadas pela instalação de empresas do Grupo em Garibaldi, Farroupilha e na Bahia, e também pela admissão de novos empregados. 

Houve um salto gigantesco. Dos 30 empregados existentes em 1950, a empresa passou a ter em seu quadro 557 funcionários no final dos anos 60. Hoje o Grupo emprega quase 6.000 pessoas, exporta para mais de 100 países e é uma marca conhecida no mundo inteiro. Nas suas diversas unidades produz mais de 17 mil itens.

O Grupo Tramontina mantém vínculos de forte enraizamento nas comunidades onde atua. Nas cidades onde a empresa tem unidades instaladas, é notória sua participação em projetos culturais, esportivos, sociais e ambientais.

Precisamos olhar com orgulho a vida e a história de nossos antepassados. Os bisnonos e nonos quase nunca falavam da vida miserável que levavam na Itália. Entende-se essa atitude como uma autodefesa, diante de um mundo de frustração econômica e social que deixaram. As coisas negativas geralmente não se comunica.

Em 130 anos, esses nossos antepassados, com lágrimas de sangue, muita fé e solidariedade, criaram uma civilização. Eram camponeses sem esperança que cruzaram o oceano e com o lema de não gastar, "sparanhar" (poupar), edificaram várias Tramontinas por este país.

Nessa trajetória, o grande mérito foi a convivência fraterna e harmoniosa entre Ivo Tramontina e Ruy José Scomazzon. Esse é o maior exemplo para a continuidade dessa empresa que é o orgulho de Carlos Barbosa, do Estado do Rio Grande do Sul e do Brasil.

Valentin Tramontina e Elisa De Cecco se casam e somam forças para, juntos, trilharem prósperos caminhos.

Linha do Tempo
1930 - É lançado o canivete “Santa Bárbara” ref. nº 1, o produto fabricado em maior quantidade na época.
1939 -Falece Valentin Tramontina. Elisa De Cecco Tramontina assume a empresa, com a razão social Vva. Valentin Tramontina.
1949 - A administração da empresa passa para Ivo Tramontina e Ruy J. Scomazzon.
1950 - É feito o primeiro anúncio em jornais locais, o que marca o início das ações de comunicação da Tramontina.
1958 - Com o objetivo de divulgar a marca e apresentar seus produtos, a Tramontina participa das primeiras exposições.
1959 - A unidade Forjasul, para produção de peças forjadas, é inaugurada em Porto Alegre (RS), sendo posteriormente transferida para Canoas (RS).
1961 - Falece Elisa De Cecco Tramontina. Neste mesmo ano, através do empenho da administração e dos funcionários, a empresa torna-se uma S.A.
1963 - Inaugurada uma unidade em Garibaldi (RS), responsável pela produção de ferramentas.
1964 - A marca é alterada. Institui-se uma política de marca única para todos os produtos Tramontina. Até esta data, a marca possuía uma grafia tipo manuscrito, difícil de uniformizar e reproduzir. A partir de então, adotou-se um T estilizado, combinado com letras maiúsculas, agora de fácil e simples leitura.
1971 - A Tramontina realiza sua primeira exportação. Trata-se de uma venda para o Chile.
1976 - Inaugurada uma unidade em Carlos Barbosa (RS) para a produção de materiais elétricos. Ainda no decorrer deste ano, a Tramontina inicia as atividades do primeiro Escritório Regional de Vendas (ERV), em São Paulo (SP).
1982 - Inaugurada mais uma unidade da empresa em Carlos Barbosa (RS), atuando no segmento de ferramentas agrícolas.
1984 - Com a implantação da nova estrutura logística, iniciam-se as atividades do primeiro Centro de Distribuição, em Salvador (BA). Paralelamente, o Escritório Central de Administração, responsável por todas as unidades Tramontina, é inaugurado em Carlos Barbosa (RS).
1986 - Uma unidade da empresa é inaugurada em Belém (PA), sendo responsável pela produção de tacos em madeira para cabos de facas e ferramentas. No mesmo ano, surge o primeiro Centro de Distribuição (CD) no exterior, em Houston (EUA).
1988 - A Tramontina adquire o primeiro robô. O chamado Robô NOKIA foi instalado na fábrica de panelas, em Farroupilha (RS), para polir cabos de frigideiras.
1990 - Inaugurada uma unidade em Encruzilhada do Sul (RS) para a produção de painéis em Pinus.
1996 - Nova unidade inaugurada em Carlos Barbosa (RS). É através dela que a Tramontina entra no mercado de pias e cubas em aço inox.
1997 - Inaugurado o primeiro Escritório de Vendas no exterior, em Huixquilucan, estado de México (México). Ainda no ano de 1997, a marca Tramontina conquistou a condição de marca notória. E, mais do que isto, comprovou, através de pesquisas, a preferência de 94% dos consumidores brasileiros por seus produtos.
1998 - Inaugurada uma unidade em Recife (PE), onde são fabricadas cadeiras e mesas plásticas.
2010 - A Tramontina ultrapassa os 16 mil itens produzidos. A variedade e a diversidade de produtos permitem que a marca esteja presente em diversos segmentos e exporte para mais de 120 países. Números como estes são possíveis graças ao empenho de mais de 6 mil funcionários.
2011 - Centenário Tramontina - Com Trabalho, Transparência, Liderança, Devoção, Valorização das Pessoas e Satisfação dos Clientes, a Tramontina chegou aos cem anos. Nesta data, fazemos questão de agradecer a todos àqueles que confiam e se dedicam para construir essa empresa: seus funcionários, parceiros, comunidades e clientes.

Fontes:
http://www.tramontina.com.br/institucional/historia
http://www.jornalcontexto.com.br/Cronicas/tramontina_95_anos.htm
Diogo Guerra

Uma sabatina como nunca houve. Ou: Em quase 13 horas, Fachin cobriu com glacê retórico suas posições radicais. Ou: Do hábito de levar a vida de joelhos. Ou ainda: Senado e Fachin tiveram de trabalhar

13/05/2015 às 6:11

Algumas vozes da política brasileira insistem em nos empurrar para o desânimo, mas a gente não cede. E não em razão daquela tolice do “sou brasileiro e não desisto nunca”. Fosse só por isso, eu já teria desistido faz tempo. Eu insisto apenas porque acho que estou certo. Ponto. Uns bobalhões vieram perturbar no blog com o placar de 20 a 7 na CCJ em favor de Luiz Edson Fachin, como se fosse inesperado, e apontar o que chamam a “derrota de Reinaldo Azevedo”. Vamos ver.

Em primeiro lugar, é o plenário que aprova a indicação, não a CCJ. E a votação só será no dia 19. Em segundo lugar, eu, pessoalmente, não ganho nem perco nada. Em terceiro lugar, fosse o caso de pesar perdas e ganhos, ganhei e ganhamos. Ganhei porque foi este blog que revelou ao país o que pensa Fachin. Convenham: não fosse a minha iniciativa, o debate nem teria começado. E isso é apenas um fato. E ganhamos como país porque, finalmente, se fez uma sabatina de verdade. Com o perdão da imodéstia: sem esta página, o advogado não teria ficado mais de 11 horas se explicando, numa sessão que durou quase 13, ainda que alguns senadores fizessem questão de ficar de joelhos quando tiravam as mãos do chão. Sugiro que troquem a cadeira por almofadas. Deve facilitar o trabalho da genuflexão.

Uma das razões que explicam ser este um país rico com uma esmagadora maioria de pobres — que Dilma e os petistas chamam “classe média” — é o ódio que se tem à clareza, ao “pão, pão”, “queijo, queijo”. Alguns acham natural que três senadores do Paraná, porque do Paraná, de partidos distintos, se alinhem com um candidato ao Supremo que leva a marca do Estado.

Refiro-me a Alvaro Dias (PSDB), Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT), enroscada na operação Lava Jato. Ela ainda aproveitou para louvar a amizade com a desembargadora Rosana Fachin, mulher do candidato ao tribunal. Ali estava o país cordial de “Raízes do Brasil”, em que o privado e o público se estreitam num abraço insano. Ali estava, em suma, o país de “Casa Grande & Senzala”.

Busquem o vídeo ou a transcrição das respostas de Fachin. Ele só conseguiu ser claro em uma questão: o aborto. E, ainda assim, falou contra o procedimento em si. Ocorre que nem os mais fanáticos defensores da descriminação da prática se dizem favoráveis a ela. Advogam é o direito natural que teria a mulher de interromper a gravidez. As palavras têm sentido. E eu me apego a elas.

Fachin reviu o que pensa sobre direito de propriedade? Não! Ele se limitou a evocar a Constituição. Afinal, o Inciso II do Artigo 185 deixa claro que a propriedade produtiva é insuscetível de reforma agrária. ELE NÃO RENEGOU O ARTIGO QUE ESCREVEU EM 1986 EM QUE DEFENDE CONFISCO DE TERRAS E EXPROPRIAÇÃO DE ÁREAS PRODUTIVAS. ESCONDEU-SE NA CONSTITUIÇÃO PARA ESCONDER O PRÓPRIO PENSAMENTO.

Com habilidade, lembrou que o Artigo 5º, um das cláusulas pétreas da Carta, garante o direito à propriedade no seu caput. É verdade. Mas o Inciso XXIII do mesmo artigo a condiciona à “função social”. Ora, de um Plano Nacional de Direitos Humanos ao Código de Processo Civil, quantas são as tentativas de, na prática, impedir um juiz de conceder uma liminar de reintegração de posse?

Fui rever boa parte das respostas do candidato sobre direito de família. À diferença do que parece — com seu ar muito pio, acompanhado dos seus, o netinho inclusive —, ele não renegou as suas teorias exóticas sobre o direito de família, mas as relegou à condição de querelas acadêmicas. O teórico das famílias múltiplas e dos direitos de amante se disse, segundo entendi, um monogamista pessoal, mas aberto à diversidade. Fosse por sua iniciativa, o Brasil já teria incorporado em suas leis o conceito de “famílias simultâneas” e de “multiparentalidade”.

Maioridade penal e lei anti-homofobia
Para quem se apega ao sentido das palavras, ficou claro que o doutor é contra a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, chegando a flertar com a possibilidade de que o limite vigente seja uma cláusula pétrea — imutável, pois —, o que só pode ser piada. E se disse, sim, favorável à chamada Lei Anti-Homofobia. Indagado pelo senador Magno Malta (PR-ES), deixou claro que, na sua opinião, religiosos só poderiam censurar o comportamento homossexual “na espacialidade de sua fé” — vale dizer: dentro das igrejas. Fora delas, seria, então, “homofobia”…

Crime de responsabilidade
E sobre a possibilidade de a presidente da República ser denunciada ou processada por crime de responsabilidade? Ele disse seguir o que está no Parágrafo 4º do Artigo 86 da Constituição:
“§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.”

Pois é… Um crime de responsabilidade cometido por um presidente no primeiro mandato seria “estranho” à sua função quando ele emenda um segundo? Fachin tergiversou. Tivesse respondido, não teria feito nada demais porque lhe foi cobrado que falasse em tese.

Nunca houve uma sabatina como a desta terça-feira, está claro. Mas não está menos claro que, sob o manto da cordialidade, Fachin ensaiou algumas abjurações para, no fim das contas, referendar o que pensa sobre propriedade e direito da família.

E, por óbvio, restou sem resposta a sua dupla militância no Paraná, como procurador e como advogado, quando isso era proibido por lei e pela Constituição do Estado. A sua explicação, qualquer um sabe disto, chega a ser desastrada.

A maioria do Senado dirá no dia 19 se Fachin conseguiu, com seu glacê retórico, cobrir a substância do seu pensamento, que segue intacta. Vamos ser claros: ele tem todo o direito de tentar passar mel da boca dos senadores. Estes só lambem os beiços se for de sua vontade.

Texto publicado originalmente às 4h02

Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Justiça impede que operadoras de celular bloqueiem internet

13/05/2015 13h15 - Atualizado em 13/05/2015 13h15

Patrícia Falcoski
São Paulo

O Procon de São Paulo conseguiu uma liminar na Justiça que proíbe as operadoras de celular de bloquear a internet no final da franquia do pacote de dados dos consumidores.

A decisão determina que as operadoras Claro, Oi, Tim e Vivo não podem mais bloquear o acesso à internet de clientes que tenham contratado serviços ilimitados de acesso à internet por telefonia. A decisão também prevê multa diária de R$ 25 mil pelo descumprimento da decisão.

O Procon-SP disponibilizou um canal parra os consumidores do estado de São Paulo reclamarem do bloqueio injustificado de internet móvel. Clique aqui para registrar sua reclamação.

http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/05/justica-impede-que-operadoras-de-celular-bloqueiem-internet.html

Papa Francisco: Fátima, mensagem de misericórdia e ternura

13/05/2015 
Peregrinos durante missa celebrada no Santuário de Fátima - AFP

Cidade do Vaticano (RV) - A Igreja celebra, nesta quarta-feira (13/05), Nossa Senhora de Fátima.

Na Audiência Geral de hoje, o Papa Francisco convidou os fiéis “a multiplicarem os gestos diários de veneração e imitação da Mãe de Deus”. 

“Confie a ela tudo o que você é e o que tem, e você será um instrumento da misericórdia e da ternura de Deus para os seus familiares, vizinhos e amigos”. Aos jovens o pontífice pediu para que “rezem cotidianamente o Rosário”, aos doentes para que “sintam Maria presente na hora da cruz” e aos recém-casados para que invoquem Maria a fim de que não falte em sua casa “o amor e o respeito recíproco”.

Nesta quarta-feira, recorda-se também o atentado a São João Paulo II, Papa Wojtyla, perpetrado na Praça São Pedro em 13 de maio de 1981. A mensagem de Fátima, entre carisma e profecia, esteve no centro do encontro de mariologia realizado na semana passada, em Roma, por iniciativa da Pontifícia Academia Mariana Internacional em vista do centenário das aparições de Fátima, em 1917. 

O Bispo de Leiria-Fátima, Dom Augusto dos Santos Marto, entrevistado pela nossa emissora disse que “a mensagem de Fátima é uma mensagem de misericórdia, esperança e conforto para a Igreja perseguida, naquele tempo, no século XX, pelos regimes comunista e ateu. É também uma mensagem de esperança para a humanidade ameaçada por duas grandes guerras mundiais. É uma mensagem para hoje, na história atual que vivemos, marcada por guerras e conflitos entre os povos. É uma mensagem para a Igreja passa por perseguição, mas tambem para o Ocidente onde não existe perseguição mas existe um comportamento de indiferença em relação a Deus. Para ser cristão hoje é preciso ser um cristão corajoso, mártir, não somente no sentido de sangue derramado, mas no sentido de testemunho corajoso”. 

Para Dom Marto “João Paulo II foi o Papa de Fátima, foi aquele que através das circunstâncias, talvez providenciais da história, foi atingido por aquele atentado de 1981”. O Papa Wojtyla “foi aquele que redescobriu e fez redescobrir aos outros a verdadeira mensagem de Fátima. Ele foi outras vezes a Fátima e isso a colocou no coração da Igreja”.

O bispo recordou as palavras de Bento XVI : “Erram aqueles que pensam que a mensagem de Fátima tenha se exaurido. Ela é ainda uma profecia verdadeira para o caminho de peregrinação da Igreja no mundo”. 

Dom Marto foi recebido quinze dias atrás pelo Papa Francisco que lhe disse: “Sim, eu quero ir a Fátima para o centenário”. “Nós conversamos sobre o aspecto da misericórdia na mensagem de Fátima e sobre o Ano Santo Extraordinário da Misericórdia que o Papa convocou para este ano”, concluiu. (MJ)
http://br.radiovaticana.va/news/2015/05/13/papa_francisco

Fotógrafo flagra furão voando "de carona" em pica-pau

3 MAR2015 11h39 atualizado às 11h40

Esta foto flagra o momento em que um furão pega carona no voo de um pica-pau. A imagem foi feita num parque em Londres pelo fotógrafo amador Martin Le-May.
Fotógrafo flagra furão voando de carona em pica-pau
Foto: BBC Brasil / Martin Le-May

Ele acredita que o mamífero atacou o pássaro, que decolou no susto, levando consigo o passageiro.

"O pica-pau estava saltitando estranhamente como se estivesse pisando numa superfície quente... O pássaro voou sobre nós e um pouco em nossa direção; de repente, ficou óbvio que ele tinha um pequeno mamífero nas costas e que essa era uma luta pela vida", disse Le-May.

A dupla aterrissou a cerca de 25 metros do fotógrafo, que disse ter temido pelo pica-pau.

Mas a sua presença pode ter distraído o mamífero predador, que desapareceu na vegetação. O pássaro escapou com vida.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/animais/fotografo-flagra-furao-voando-de-carona-em-pica-pau

Dupla envolvida no tráfico de drogas foi presa em JF

Rua Clóvis Jaguaribe Santos - Santa Efigênia - Juiz de Fora

Nesta terça-feira(12), por volta de 22:05 h, policiais militares registraram a ocorrência de tráfico de drogas.

Informações davam conta que dois indivíduos estariam comercializando substâncias entorpecentes.

Durante as averiguações os militares abordaram Carlos,39, e Luís, 30, sendo recolhidas duas balanças de precisão, duas facas e oitenta e oito pedras de crack.

A dupla recebeu voz de prisão, sendo conduzida à delegacia, onde foi ratificada a prisão e posteriormente seria encaminhada para o CERESP.

PM localizou foragido da justiça

Rua Fonseca Hermes - Centro - Juiz de Fora 

Nesta terça-feira(12), por volta 13:50 h, policiais militares registraram a ocorrência de localização de foragido da justiça.
Durante o patrulhamento os militares suspeitaram das atitudes de um indivíduo e o abordaram.
Renato,41, possuía em seu desfavor um Mandado de Prisão em aberto.
Diante dos fatos o abordado recebeu voz de prisão, sendo conduzido à delegacia e posteriormente seria encaminhado para o CERESP.