sexta-feira, 13 de março de 2015

Violência em Betim é cinco vezes mais alta que taxa-limite da OMS

PUBLICADO EM 13/03/15 - 03h00
LUCIENE CÂMARA/ ALINE DINIZ

Por volta do meio-dia, três helicópteros sobrevoavam o bairro Jardim Teresópolis, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, e sinalizavam que a guerra entre gangues do tráfico de drogas tinha feito mais vítimas. Nas ruas, 20 viaturas e 60 policiais militares só aumentavam o clima de tensão entre os moradores. Do portão da Escola Estadual Senador Teotônio Vilela, era possível ver um homem morto e quatro pessoas baleadas – duas professoras e dois adolescentes.

O crime desta quinta é apenas um reflexo da violência em Betim, que se agravou nos últimos quatro meses com a declarada briga por espaço e poder entre chefes do tráfico. Nos dois primeiros meses deste ano, foram 58 mortes em 59 dias, um aumento de 41,4% na comparação com o mesmo período de 2014. Segundo a Secretaria Municipal de Segurança Pública, a taxa atual de homicídios, levando-se em conta o primeiro bimestre deste ano, chega a 50 assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes, o que significa que a cidade é cinco vezes mais violenta que o limite estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – acima de 10 por 100 mil é considerado epidemia de violência.

“Estamos falando de uma das cidades mais violentas de Minas”, admite o atual secretário municipal de Segurança Pública, Luís Flávio Sapori. A taxa de Betim é o dobro da registrada na capital no ano passado (23,88) e superior à de outros municípios com histórico de violência da região metropolitana (veja no quadro ao lado). A marca de Betim é ainda cinco vezes mais alta que a da cidade de São Paulo (9,85).

Foco. O Jardim Teresópolis, às margens da BR–381, onde moram cerca de 60 mil pessoas, é o centro de parte dessa disputa, que tem feito vítimas a qualquer hora e provocado toques de recolher. “As gangues estão em guerra, e, como há ausência do Estado, o tráfico tomou conta”, revela o produtor cultural Jaime Thalles, 42, morador do bairro.

Nesta quinta, após cerca de duas semanas de trégua e de um suposto acordo de paz entre os traficantes, Bruno Alves de Souza, 20, foi a vítima. Ele estava em uma roda de jovens conversando em frente à escola, quando outro grupo, com cerca de cinco rapazes, chegou atirando. Todos correram para o colégio, que estava prestes a fechar os portões após a saída dos alunos. No tiroteio, Souza foi baleado na nuca e no queixo, morrendo no local.

A vice-diretora saía no momento da confusão e foi baleada na perna. Ela só não se feriu mais gravemente porque os livros que carregava amorteceram a bala. Uma professora foi atingida no pé, e outros dois adolescentes foram baleados – um deles, de 17 anos, com dois tiros no tórax e um no braço, e outro, de 16 anos, com um disparo nas nádegas.

Negativa
Mesmo com a disputa declarada entre chefes do tráfico no Jardim Teresópolis, a Polícia Militar negou que haja uma guerra entre gangues e domínio de território. Em nota, informou que o policiamento da cidade já está reforçado e que, em abril, terá o apoio da Guarda Municipal em abordagens.

Apoio
A Secretaria de Estado de Educação vai oferecer apoio psicológico à comunidade escolar e pediu reforço à Polícia Militar. Há 12 anos um professor foi assassinado na escola durante um assalto. Uma das professoras feridas já trabalhava na escola na ocasião e, por isso, ficou ainda mais abalada.

Jornal O Tempo

Battisti é solto após cerca de sete horas preso na PF em São Paulo

13/03/2015 09h00
Brasília
Ivan Richard – Repórter da Agência Brasil
Edição: Denise Griesinger

Depois de passar cerca de sete horas preso na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, o ex-ativista italiano Cesari Battisti foi solto por volta de meia-noite de ontem (12), beneficiado por um habeas corpus concedido pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 1º Região, Cândido Ribeiro.

Battisti foi preso na tarde de quinta-feira (11), na cidade de Embu das Artes, em São Paulo, em cumprimento a um mandado expedido pela 20ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal. No início de março, o italiano teve o visto brasileiro cancelado. A juíza federal de primeira instância em Brasília Adverci Rates Mendes de Abreu, atendendo a pedido do Ministério Público Federal, considerou ilegal o ato do Conselho Nacional de Imigração, que concedeu a Battisti o visto de permanência definitiva no Brasil.

O ex-ativista foi condenado na Itália à prisão perpétua por homicídio. Em 2004, fugiu para o Brasil, onde foi preso três anos depois. O governo italiano pediu a extradição dele, que foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, no último dia de seu mandato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que Battisti deveria ficar no Brasil. O ato foi confirmado, em seguida, pelo STF.

Agência Brasil

Prefeitura e Polícia Militar Ambiental dão início à “Operação Bota-Fora em JF”

JUIZ DE FORA - 12/3/2015 - 18:28
Notícias de: SECRETARIA DE ATIVIDADES URBANAS

As secretarias de Atividades Urbanas (SAU) e de Meio Ambiente (SMA), da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), a Guarda Municipal e a 4ª Companhia de Polícia Militar Independente de Meio Ambiente e Trânsito (Cia PM Ind MAT) darão início nesta sexta-feira, 13, à “Operação Bota-Fora em Juiz de Fora”. O objetivo da ação é patrulhar 24 horas os locais no município com indícios de descarte irregular de resíduos da construção civil.

Serão montados grupos com representantes de cada órgão, que irão monitorar, de maneira contínua, todas as áreas levantadas. A operação se dará por tempo indeterminado. Em caso de denúncias, os telefones 3690-7507 e 3228-9050 terão um fiscal de posturas e um policial militar para atender as demandas e repassá-las ao grupo de trabalho.

* Mais informações com a Assessoria de Comunicação da SAU e SMA pelo telefone 3690-7454.

Portal PJF

PM conduziu quinteto envolvido em disparos de arma de fogo

Rua Evaristo da Veiga - Vila Esperança - Juiz de Fora 

Nesta quinta-feira(12), por volta de 15:15 h, policiais militares registraram a ocorrência de tentativa de homicídio.

Três vítimas, 19,22 e 35, foram surpreendidas por cinco indivíduos, sendo que um dos autores portava uma arma de fogo, tendo efetuado dois disparos.

As vítimas empreenderam fuga e não foram alvejadas.

Durante o rastreamento os autores foram abordados.

Júlio,23, portava ilegalmente o revólver, marca Rossi, calibre 38, com a devida numeração.

Também foram apreendidas duas munições de calibre 32, quatro munições de calibre 38 intactas e duas munições deflagradas de calibre 38.

A Perícia se fez presente e exerceu suas atividades.

Leandro,20, também foi relacionado como autor e Marcus Vinícius,21, Bruno,21, e Daniel,22, foram relacionados como co-autores.

O quinteto recebeu voz de prisão em flagrante delito e foi encaminhado à delegacia.

quinta-feira, 12 de março de 2015

MST e Via Campesina mantêm protestos pelo país

12/03/2015 15h49
Brasília
Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Luana Lourenço

Em continuidade à série de atos da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária, iniciada na semana passada, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Via Campesina promovem manifestações hoje (12) em cinco estados: São Paulo, Rio Grande do Sul, Alagoas, Bahia e Rondônia. Eles protestam pela reforma agrária e contra o avanço do agronegócio.

Na capital paulista, cerca de 5 mil camponeses, de acordo com o MST, marcharam no início da tarde até a sede da Secretaria-Geral da Presidência da República, onde entregaram a pauta de reivindicações.

No Rio Grande do Sul, integrantes da Coordenação de Movimentos Sociais, que reúne várias entidades, participam de um ato “em defesa da classe trabalhadora e da Petrobras”. A manifestação também pede a realização de um plebiscito sobre a convocação de uma assembleia constituinte exclusiva para tratar da reforma política.

“Queremos uma Constituinte da reforma política para acabar com a influência das grandes empresas e do poder econômico na política brasileira, sequestrada no último período por cerca de 10 grandes empresas, que financiaram todos os partidos”, defendeu, em nota, o dirigente estadual da Via Campesina Marcelo da
Silva.
 
Manifestantes participam da Jornada de Lutas das Camponesas, terça-feira, em Brasília  José Cruz/Agência Brasil

Em em Porto Velho, cerca de mil mulheres da Via Campesina, do MST, do Movimento dos Atingidos por Barragens e da Comissão Pastoral da Terra fizeram um protesto pela reforma agrária em frente ao Palácio Presidente Vargas, sedo do governo de Rondônia. Representantes das camponesas foram recebidas pelo vice-governador, Daniel Pereira, pela direção estadual do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Caixa Econômica Federal.

Em Alagoas, segundo o MST, aproximadamente 5 mil sem-terra, que ontem (11) fizeram uma marcha em Maceió, participaram hoje de reunião com o governador Renan Filho para reivindicar celeridade no processo de desapropriação de imóveis para fins de reforma agrária no estado.

Na Bahia, aproximadamente 6 mil trabalhadores rurais continuam em marcha de 116 quilômetros da cidade de Feira de Santana até a capital, Salvador. Os camponeses iniciaram a caminhada segunda-feira (9) e devem chegar à capital na próxima segunda-feira (16). O ato, segundo o MST, quer chamar a atenção do Poder Público para a violência no campo e para a necessidade de reforma agrária.

A Frente Parlamentar da Agropecuária condenou a ações do MST e da Via Campesina. “Muitos dos protestos são marcados por atos de violência que nem sociedade, nem o setor produtivo de alimentos estão dispostos a tolerar”, disseram, em nota, deputados da bancada ruralista.

No documento, os parlamentares ligados ao agronegócio repudiam o que classificam de “verdadeiro desmonte das novas tecnologias implantadas pela Emater [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural], Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] e por outras instituições que cuidam da descoberta e implantação de pesquisas no campo”, em relação a protestos de camponeses em unidades de pesquisa agronegócio e multinacionais do agronegócio.

Agência Brasil

MPF pede prisão preventiva do juiz do caso Eike Batista

12/03/2015 16h03
Rio de Janeiro
Akemi Nitahara - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Luana Lourenço

O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ) pediu a prisão preventiva do juiz federal Flávio Roberto de Souza, titular da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, responsável pelo caso Eike Batista. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do órgão. O processo está sob sigilo de Justiça.

O Tribunal Regional Federal (TRF) do Rio de Janeiro não se manifestou oficialmente sobre o pedido de prisão, por causa do sigilo do processo administrativo.

Flávio Roberto de Souza está sendo investigado pela Corregedoria Regional da Justiça Federal da 2ª Região, por causa de atos relacionados aos processos criminais que envolvem o empresário Eike Batista e outras ações judiciais.

O juiz foi flagrado dirigindo um dos carros apreendidos do empresário e também havia determinado que um piano de Eike ficasse sob a guarda de um vizinho seu. No último dia 26, a corregedora Nacional de Justiça, Nancy Andrighi, determinou o afastamento de Flávio Roberto de Souza de todos os processos que envolvam o empresário Eike Batista.

No dia 3 de março, o Tribunal Regional Federal da 2º Região declarou suspeição do juiz para o julgamento dos processos relativos a Eike. No dia 5, ele foi afastado do cargo. Para o relator do processo, desembargador federal Messod Azulay, Flávio Roberto de Souza violou o Artigo 36 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional e feriu o princípio da imparcialidade do juiz.

Agência Brasil

Polícia Federal prende Cesare Battisti em São Paulo

12/03/2015 16h24
Brasília
Michèlle Canes - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Luana Lourenço

O ex-ativista italiano Cesare Battisti foi preso hoje (12) na cidade de Embu das Artes, em São Paulo. O anúncio foi feito pela Polícia Federal (PF) em nota à imprensa. Segundo o texto, a PF “cumpriu mandado de prisão administrativa para fins de deportação do italiano Cesare Battisti”.

Até a deportação, Battisti ficará preso na Superintendência Regional da PF em São Paulo. “Todas as medidas administrativas necessárias para o cumprimento da deportação estão sendo tomadas”, diz a nota.
O ex-ativista italiano Cesare Battisti foi preso hoje (12) pela Polícia Federal em São Paulo e será deportado Agência Brasil/Arquivo

No início deste mês o italiano teve o visto brasileiro cancelado. A juíza federal de primeira instância em Brasília Adverci Rates Mendes de Abreu, atendendo a pedido do Ministério Público Federal, considerou ilegal ato do Conselho Nacional de Imigração (CNIg) que concedeu a Battisti o visto de permanência definitiva no Brasil.

Para a juíza, o italiano deve ser deportado, o que não afrontaria a decisão presidencial de não extradição de Battisti, tomada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010.

O ex-ativista foi condenado na Itália à prisão perpétua por homicídio. Em 2004, ele fugiu para o Brasil, onde foi preso três anos depois. O governo italiano pediu extradição dele, que foi aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, no último dia de seu mandato, Lula decidiu que Battisti deveria ficar no Brasil, e o ato foi confirmado pelo STF em seguida.

Agência Brasil

Adolescente teve três dedos decepados por golpes de facão

Rua Principal - Rosário de Minas - Juiz de Fora 

Nesta quarta-feira(11), por volta de 17:35 h, policiais militares registraram a ocorrência de lesão corporal.

Após uma transação comercial entre um homem e o adolescente que adquiriu um telefone celular, o equipamento teria apresentado defeito, fato que teria motivado um desentendimento físico entre os envolvidos.

O homem conhecido pela alcunha de "Dunga" desferiu golpes de facão que deceparam três dedos da mão esquerda da vítima,17.

O lesionado foi encaminhado à Santa Casa de Misericórdia, tendo permanecido internado para os demais procedimentos. 

A Polícia Civil se encarrega das investigações.

PM prendeu assaltantes, recuperou material roubado e apreendeu armamento

Rua Espírito Santo - Centro - Juiz de Fora 

Nesta quarta-feira(11), por volta de 15:50 h, policiais militares registraram a ocorrência de roubo a mão armada a prédio comercial.

A vítima,31, foi surpreendida por dois indivíduos que armados anunciaram o roubo, enquanto um comparsa apoiava a ação criminosa.

O trio roubou trinta e um aparelhos celulares e fugiu.

Durante o rastreamento, na Rua Santa Clara, dois indivíduos foram abordados e reconhecidos como participantes do roubo. O comparsa que deu apoio também foi localizado.

Os equipamentos foram recuperados, bem como foram apreendidos um simulacro de uma arma de fogo (replica), mais um revólver, marca Rossi, numeração raspada, calibre 38 e cinco munições intactas.

Marlon Douglas,18, Carlos de P. Fedocio, 18, e Rafael S. Fedocio,33, receberam voz de prisão em flagrante delito.

Na delegacia também foi lavrado o Auto de Prisão em Flagrante Delito e o trio seria encaminhado para o CERESP.

Assassinato a tiros no bairro Olavo Costa

12/02/2015
Rua Hortogamini dos Reis - Olavo Costa - Juiz de Fora 

Nesta quinta-feira(12), por volta de 00:15 h, policiais militares registraram a ocorrência de homicídio.

Populares informaram que a vítima foi baleada quando se encontrava no quintal de sua residência.

Robson Justino Dias, 35, recebeu os primeiros socorros da equipe do SAMU, sendo constatado o óbito.

A Perícia se fez presente e exerceu suas atividades laborativas.

A funerária removeu o corpo ao IML, para expedição do laudo de necropsia.

Três indivíduos foram visualizados quando efetuavam disparos de armas de fogo na direção da casa do falecido.

Os supostos autores seriam conhecidos pelas alcunhas de "Alissinho, Dondinho e Jobinho" e tiveram seus dados pessoais inseridos na ocorrência.

A Polícia Civil se encarrega das investigações.