segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Adolescente baleado na Vila Esperança e Jovem baleado no bairro Costa Carvalho

17/11/2014 - Juiz de Fora 

Rua Joaquim Belmiro Pereira - Vila Esperança II
Neste domingo (16), por volta de 14:20 h, policiais militares registraram a ocorrência de tentativa de homicídio.
A vítima relatou que estava em via pública quando surgiram indivíduos que efetuaram disparos de armas de fogo.
M.P.S.F,15, foi baleado no tronco e nas pernas, sendo encaminhado à UPA Norte.
Os autores não foram localizados e não houve comentários sobre a motivação da ação criminosa.

Avenida Brasil - Costa Carvalho
Nesta segunda-feira(17), por volta de 03:40 h, policiais militares registraram que L.S,29, foi baleado na saída do baile funk. 
A vítima relatou que do interior do carro GM, Chevette, prata, modelo antigo, partiram disparos de arma de fogo em sua direção, sendo que um projetil lhe atingiu o ombro esquerdo.
O baleado recebeu os primeiros socorros na Regional Leste e posteriormente foi removido para o HPS.

A Polícia Civil se encarrega das investigações.

Menor infrator que portava papelotes de cocaína e garrucha foi apreendido em JF

17/11/2014 - Juiz de Fora 

Rua José Inácio Trindade - Vitorino Braga 
Neste domingo(16), por volta de 20:35 h, policiais militares registraram a ocorrência de porte ilegal de arma de fogo.

V.D.H.S,15, ao perceber a aproximação da viatura empreendeu fuga e jogou uma sacola ao solo.

No interior da embalagem foram localizados seis papelotes de cocaína e uma garrucha da marca Rossi, calibre 22.

O menor infrator foi apreendido e encaminhado à delegacia juntamente com o material arrecadado.

domingo, 16 de novembro de 2014

Dilma: investigação da Petrobras mudará para sempre o país

16/11/2014 12h43
Brasília
Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Aécio Amado

A presidenta Dilma Rousseff disse que as investigações sobre o escândalo envolvendo a Petrobras mudará, de forma definitiva, as relações entre sociedade, Estado e empresas no Brasil. Segundo ela, este não é o primeiro escândalo do tipo no país, mas o primeiro a ser investigado, o que mudará “para sempre” o país no que se refere ao combate à impunidade, até porque, ressaltou, há possibilidades de que a origem do atual escândalo seja justamente os escândalos anteriores que não foram investigados.
Dilma Rousseff durante entrevista coletiva após a Cúpula G20 /Roberto Stuckert Filho/PR

As declarações foram feitas na madrugada de hoje (16), na Austrália, após a presidenta ter participado da Sessão Plenária da Cúpula do G20. “A grande diferença dessa questão é o fato dela estar colocada à luz do sol, porque esse não é, de fato, e eu tenho certeza disso, o primeiro escândalo. Agora, ele é o primeiro escândalo investigado, o que é diferente. Isso eu acho que mudará para sempre as relações entre a sociedade brasileira, o Estado brasileiro e as empresas privadas”, disse.

Dilma Rousseff destacou o fato de, pela primeira vez em sua história, o Brasil trata de forma “absolutamente aberta” um caso dessa dimensão. “Há aí uma diferença substantiva, e eu acho que isso pode de fato mudar o país para sempre, no sentido que vai se acabar com a impunidade. Esta é, para mim, a característica principal dessa investigação. É mostrar que ela não é algo engavetável”, ressaltou.

Perguntada sobre se o caso não pode prejudicar internacionalmente a Petrobras, uma vez que a empresa atua em diversas bolsas de valores, ela disse que, também no âmbito internacional, não é a primeira vez que uma empresa petrolífera se vê envolvida em denúncias de corrupção, e que, portanto, não acredita que ela venha a ser condenada pelo fato de, dentro do quadro, haver uma absoluta minoria de funcionários corruptos.

“Não é monopólio da Petrobras ter processos de corrupção. Quero lembrar que um dos grandes escândalos de corrupção investigados no mundo foi o da Enron, que é uma empresa privada. Então, não é monopólio da Petrobras ser investigada por processos internos de corrupção. A maioria absoluta, quase, dos membros da Petrobras, dos funcionários, não é corrupta. Agora, tem pessoas que praticaram atos de corrupção dentro da Petrobras. Então não se pode pegar a Petrobras e condenar a empresa. O que nós temos de condenar são pessoas. Pessoas dos dois lados: os corruptos e os corruptores”, disse.

Para a presidenta, o caso representa uma “questão simbólica” para o Brasil. “Acho que é a primeira investigação efetiva sobre corrupção no Brasil que envolve segmentos privados e públicos. A primeira que vai a fundo. Agora, nós podemos listar uma quantidade imensa de escândalos no Brasil que não foram levados a efeito. E, talvez, sejam esses escândalos que não foram investigados, que são responsáveis pelo que aconteceu na Petrobras”.

Agência Brasil

Justiça já negou habeas corpus para 11 investigados da Operação Lava Jato

16/11/2014 13h15
Brasília
Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Aécio Amado

A Justiça Federal negou pedidos de liberdade para 11 investigados da Operação Lava Jato entre ontem (15) e hoje (16). A desembargadora Maria de Fátima Freitas Laberrère, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), de Porto Alegre, indeferiu habeas corpus para cinco pessoas no no sábado e mais seis neste domingo. Segundo o Ministério da Justiça, 19 pessoas foram presas.

No sábado, a desembargadora negou pedidos da defesa de Eduardo Emerlino Leite, diretor da Camargo Corrêa; e de Dalton dos Santos Avancini e João Ricardo Auler, vinculados à mesma construtura. Avancini e Auler tiveram decretada a prisão temporária. No caso de Leite, cujo mandado foi para prisão preventiva, além de pedir habeas corpus, os advogados alegaram questões de saúde para pedir ainda o cumprimento de prisão domiciliar, já que ele seria portador de hipertensão arterial. Também, ontem, foram indeferidos os pedidos de Agenor Franklin Magalhães Medeiros e José Ricardo Nogueira Breghirolli, ligados à OAS.

Neste domingo, Maria de Fátima Freitas Laberrère negou habeas corpus a José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS, e a Mateus Coutinho de Sá Oliveira e Alexandre Portela Barbosa, ligados à mesma empresa. Foram expedidos mandados de prisão temporária para os três. A desembargadora indeferiu, ainda, pedidos de liberdade para Carlos Eduardo Strauch Albero, Milton Prado Júnior e Gerson de Mello Almada, da Engevix. Para os dois primeiros foi expedido mandado de prisão temporária. Para Almada, mandado de prisão preventiva.

Agência Brasil

Jovem teve o pulmão perfurado a facadas no bairro Megiolario/ Mulher foi esfaqueada nove vezes no bairro Monte Castelo

16/11/2014 - Juiz de Fora 

Rua Capitão Bicalho - Megiolario
Nesse sábado(15), por volta de 20:05 h, policiais militares registraram a ocorrência de tentativa de homicídio.
Na Avenida Barão do Rio Branco, Alto dos Passos, a vítima,24, relatou que participava de uma festividade na Rua Capitão Bicalho e que ao urinar foi esfaqueado por duas vezes no tórax.
No HPS ficou constatado que o pulmão da vitima foi perfurado.
O autor não foi localizado e não houve comentários sobre a motivação do crime.

Rua Branca Mascarenhas - Monte Castelo
Por volta de 23:25 h, PMs registraram que C.R.T,26, foi esfaqueada por nove vezes por B. e que M. tentou impedir a vítima de procurar atendimento médico.
O fato ocorreu no interior da residência dos envolvidos, após a vítima e B. O. C deixarem a delegacia, quando liberados de outra ocorrência policial.
A vítima em estado de saúde estável apresentava ferimentos no abdômen, no tórax, na testa, no joelho e no braço esquerdo, sendo atendida no setor cirúrgico do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus.

Os autores fugiram e a Polícia Civil se encarrega das investigações.

Jovem morreu ao ser baleado na cabeça, no bairro Megiolario

16/11/2014 - juiz de Fora 
Rua Otávio Pereira Torres - Megiolari

Nos primeiros minutos deste domingo(16), policiais militares registraram uma ocorrência de homicídio consumado.

Giuliano,24, foi baleado na cabeça, houve perda de massa encefálica e uma equipe do SAMU constatou o óbito.

A Perícia se fez presente e a funerária removeu o corpo para o IML.

O autor dos disparos não foi localizado e a Polícia Civil investiga o ocorrido.

Quarteto com drogas e revólver foi detido em JF

16/11/2014 - Juiz de Fora

Rua Enéas Mascarenhas - Monte Castelo 
Nesse sábado (15), por volta de 20:25 h, policiais militares registraram a ocorrência de apreensão de arma de fogo.

No interior de uma casa abandonada, dois adultos: Marco,27, e Cacilha,26, e dois adolescentes: B.0, 16, e M.L.C,17, foram abordados.

No imóvel que o quarteto utilizava para o uso e o comércio de drogas foi apreendido um revólver de calibre 32, maconha e crack.

Os adultos e os menores infratores receberam voz de prisão e voz de apreensão, respectivamente.

A ocorrência foi encerrada na delegacia.

PM recuperou moto tomada em assalto, apreendeu revólver e deteve os autores.

16/11/2014 - Juiz de Fora 

Rua G - Igrejinha 
Nesse sábado(15), por volta de 19:34 h, policiais militares registraram o roubo à mão armada de veículo automotor.

A vítima,49, foi surpreendida por dois indivíduos que ocupavam uma motocicleta de cor vermelha, um deles portando um revólver.

Foi anunciado o assalto e roubada a motocicleta Honda, CG 150, FAN, vermelha PUH xxxx. 

Durante o rastreamento uma dupla que ocupava uma motocicleta de cor prata foi abordada nas proximidades do produto do roubo. 

Rafael,24, e M.M.S,17, foram reconhecidos como os autores do roubo, tendo o adulto recebido voz de prisão em flagrante delito e o menor infrator recebido voz de apreensão pelo cometimento, em tese, de ato infracional análogo ao crime de roubo.

Também foi localizado um revólver da marca Taurus, calibre 38, com duas munições intactas.

Na delegacia houve a autuação dos infratores.

sábado, 15 de novembro de 2014

Jovem foi morto a tiros no bairro São Bernardo em JF

15/11/2014 - Juiz de Fora 

Rua Mariana Moreira Venâncio - São Bernardo 
Nesta sexta-feira (14), por volta de 18:10 h, policiais militares registraram uma ocorrência de homicídio consumado.

Wesley,29, encontrava-se caído ao solo e sem os sinais vitais, após ter sido alvejado por quatro projeteis de arma de fogo.

Uma equipe do SAMU confirmou o óbito, a Perícia se fez presente e detectou uma perfuração na face e mais três no tórax.

A funerária removeu o corpo para o IML.

A Polícia Civil se encarrega das investigações.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Eis o homem que pretende chegar ao Supremo! Ou: De antas e Porquinhos

14/11/2014 às 6:29


É sempre com vergonha e com constrangimento que escrevo sobre José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, a tempo definido pela presidente Dilma Rousseff como um de seus “Três Porquinhos”. Alguém que aceita de bom grado tal deferência escolhe um destino, como naquele poema de Drummond: “Vai, Cardozo, ser um Porquinho na vida”. Eu nunca acho que ele já foi longe o bastante! E, logo, por mais absurdas que sejam suas atitudes, não me surpreendo. A mais recente decisão deste senhor foi dar início a uma caça às bruxas na Polícia Federal. E eu pretendo demonstrar aqui que ele não tem autoridade nem legal nem moral para fazer o que faz. Ouso dizer que se trata de um caso de constrangimento ilegal, que fere a Constituição.

Vamos lá. Há tempos o governo federal está empenhado em desmoralizar a Operação Lava Jato. O juiz Sérgio Moro, por exemplo, está na mira da companheirada. Mas, até agora, não conseguiram encontrar nada que o desabone. A artilharia resolveu então se voltar contra delegados da Polícia Federal. Durante a campanha eleitoral, alguns deles, lotados na Superintendência da PF do Paraná, que centraliza as investigações da Lava Jato, usaram — ATENÇÃO! — perfis fechados do Facebook para fazer críticas a Dilma Rousseff, elogiar Aécio Neves e compartilhar reportagens sobre a operação. Márcio Anselmo, que coordenou a Lava Jato no início, chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “anta”. Cardozo, acreditem!, mandou a PF abrir uma sindicância para investigar os delegados.

Cadê o crime ou a transgressão? O Artigo 5º da Constituição garante a qualquer indivíduo o direito à livre expressão, e lá não consta que os delegados federais sejam exceção. Nenhum deles estava usando o bem público em defesa de uma candidatura ou de um ponto de vista. Mais: a manifestação estava em um perfil fechado. Vale dizer: não era pública. Tampouco eles expressaram sua opinião no ambiente de trabalho ou usaram, para tanto, o aparelho estatal. E daí que o delegado Márcio Anselmo ache que Lula é uma “anta”? É um direito dele! Assim como Dilma tem o direito de achar que Cardozo é um “Porquinho”. A zoologia como metáfora não existe apenas para manifestação de estima e consideração.

Eis o homem que é apontado como candidato a ministro do Supremo! Imaginem com que apreço pela liberdade de expressão ele chegaria à corte suprema do país. Ao tentar justificar a sua ação, evidencia o abuso. Disse ele:

“Todos os cidadãos têm direito à liberdade de manifestação. Pouco importa se são favoráveis ou contrárias ao governo. Mas, da mesma forma, quem preside uma investigação deve agir com imparcialidade, tem o dever de não endossar vazamentos indevidos nem de orientar investigações a partir dos seus pontos de vista pessoais”.

Epa! Então resta ao ministro demonstrar — e o ônus da prova cabe ao acusador! — que os delegados conduziram a investigação com viés ideológico. De resto, reproduzir uma reportagem pública pela imprensa não torna um delegado coautor ou endossador de um “vazamento indevido”. É com critérios assim que este senhor pretende ser juiz da corte constitucional brasileira?

O sr. ministro da Justiça não tem autoridade sobre as escolhas privadas dos delegados — que se manifestaram, insista-se nisto, num perfil fechado. E lhe falta, ademais, autoridade moral. No dia 20 de outubro, o PT organizou um evento com supostos intelectuais e artistas do partido no Tuca, o teatro da PUC-SP. Sabem quem estava lá? José Eduardo Cardozo. Dirigiu-se à plateia e explicou: “Estamos com um sorriso no rosto porque estamos na frente nas pesquisas”. Referindo-se aos adversários, recorreu à linguagem do boxe: “Mas ainda faltam seis dias, e eles não vão jogar a toalha fácil”. E depois emendou: “Nunca passarão!”, como se estivesse numa guerra civil.

Estava num evento público. Embora militante partidário, continuava a ser ministro da Justiça. Na prática, é o chefe dos delegados da Polícia Federal. O ministro, envergando as vestes do Porquinho fiel, quer agora punir delegados que ousaram expressar uma opinião em ambiente fechado.

Um partido e um governo que recorrem à caça às bruxas vivem, inexoravelmente, o princípio do fim. Essa é a única boa notícia dessa pantomima.

Texto publicado originalmente às 4h16

Por Reinaldo Azevedo