domingo, 18 de maio de 2014

Centenas de policiais militares fazem protesto em Belo Horizonte

18/05/2014 
Álvaro Castro - Hoje em Dia

Wesley Rodrigues/Hoje em Dia
Em frente ao Palácio da Liberdade, policiais protestam contra a morte de André Luiz Lucas Neves

Centenas de policiais militares saíram em carreata, usando motos e carros, pelas ruas de Belo Horizonte na manhã deste domingo (18). Eles protestam contra as mortes de colegas de corporação, em movimento deflagrado após a morte de André Luiz Lucas Neves, 27 anos, na sexta-feira. Eles deixaram o Cemitério da Saudade, local onde o corpo foi enterrado e seguem para a Praça 7, no Centro de Belo Horizonte. Eles pararam na Praça da Liberdade e pedem providências em frente ao Palácio da Liberdade.

Entenda o caso

Segundo informações enviadas por PM's ao Whats App do Hoje em Dia, André estava na avenida Fleming, com rua Jordânia, no bairro Ouro Preto, região da Pampulha, quando tentou impedir que um casal fosse assaltado por três criminosos. Eles trocaram tiros e o PM foi baleado. Ele foi socorrido no Hospital Odilon Behrens, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Segundo moradores, dezenas de viaturas e motos foram usadas no atendimento à ocorrência.

Além de matarem o policial, os bandidos roubaram sua arma e fugiram em um veículo Peugeot preto, na direção da orla da Lagoa da Pampulha. Pouco tempo depois, militares se depararam com José Henrique da Silva Bento, que fugia a pé. Com diversas escoriações pelo corpo, ele tentou correr ao perceber que seria abordado pelos policiais, sem sucesso. Ao ser detido, tentou sacar uma arma calibre 32, que foi apreendida. Ele foi encaminhado ao mesmo hospital, e ficou sob escolta policial até a chegada de agentes da Suapi.

Enquanto isso, o carro usado na fuga foi localizado apenas três ruas acima do incidente, na rua Belterra. Dentro dele havia um homem morto, identificado como Ítalo, de 23 anos, com um ferimento na nuca que, segundo a perícia, teria sido de um disparo efetuado dentro do carro. Além disso, ele possuía outras marcas de disparos no abdômen e uma pistola.

O terceiro suspeito seria Wilson Guimarães Filho que ainda está foragido.

André era do 49º Batalhão, que atende à região de Venda Nova, e estava de folga no momento em que foi morto.

Três tentativas de homicídios no sábado (17)

18/05/2014 - Juiz de Fora
Rua Miguel Jacob - Grajaú
Nesse sábado(17), por volta de 20:40 h, policiais militares (PMs) registraram na delegacia uma ocorrência de homicídio tentado.
A vítima,27, foi atingida no ombro por um projetil de arma de fogo, sendo ainda agredida na cabeça com uma garrafada; e encaminhada à UPA Norte onde ficou internada.
Dois supostos autores foram relacionados no documento policial.

Rua Filonila Carlota de Jesus - Olavo Costa 
Nesse sábado(17), por volta de 21:25 h, PMs registraram a ocorrência de tentativa de homicídio.
Segundo as testemunhas a vítima seria portadora de transtornos mentais e residiria sozinha.
Sendo que aproximadamente sete indivíduos portando pedaços de paus e barras de ferro invadiram a residência, agrediram a vítima e gritavam que estuprador teria que apanhar.
A vítima foi encaminhada à Maternidade e Hospital Terezinha de Jesus, sendo constado inicialmente o afundamento do crânio, fratura de mandíbula, lesões diversas pelo corpo, estando inconsciente. 
A vítima da barbárie seria conhecida por Ivan Sebastião.

Rua Dr Geraldo Paleta - Santa Rita de Cássia 
Por volta de 21:15 h, policiais militares registraram que a vítima,18, foi atingida na perna (D) por um projetil de arma de fogo.
O autor desembarcou de um veículo Gol, cor branca, conduzido por um outro indivíduo e efetuou diversos disparos com um revólver.
Os supostos autores tiveram seus dados pessoais inseridos no texto da ocorrência.
A vítima foi internada no HPS.

A Polícia Civil investiga os casos.

Adolescentes foram apreendidos por posse de drogas

18/05/2014- Juiz de Fora 

Rua Alexandre Joaquim Siqueira - Vila Ideal 
Nesse sábado(17), por volta de 19:35 h, policiais militares registraram a apreensão do adolescente,N.S,17, bem como o recolhimento de R$377,00, um bucha de maconha e oito papelotes de cocaína.
A responsável pelo menor infrator acompanhou o desfecho da ocorrência.

Rua Salvador de Moura Fontes- Santa Efigênia
Por volta das 19:57 h, também foi registrada uma ocorrência em que o menor infrator H.A,14, foi apreendido.
Ele tentou se desfazer de uma sacola que continha(51)cinquenta e um pedras de crack, quatro buchas de maconha e material para embalar as drogas.

Na delegacia foram lavradas portarias de T.C.O, devido os menores infratores terem cometido,em tese,ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas.

18/05 - Dia Mundial dos Museus/de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual/ Aniversário de Caruaru e Bezerros (PE) ,Coruripe (AL) e Guaíra (SP).Dia Nacional da Luta Anti manicomial/ Do Vidraceiro e saiba +

18/05/2014
Dia Mundial dos Museus
Aniversário de Caruaru e Bezerros (PE) e Coruripe (AL) e Guaíra (SP)
Dia Nacional da Luta Antimanicomial

Dia do Vidreiro - Do Vidraceiro
A época da descoberta do vidro não está ainda bem determinada, havendo a este respeito opiniões contraditórias. Porém, todos concordam em atribuir-lhe uma grande antiguidade, ainda que mais ou menos remota.

Não são conhecidos dados precisos sobre a sua origem e apenas se pôde chegar à conclusão de que, depois da descoberta de objetos de vidro nas necrópoles egípcias, ele deveria ter sido conhecido 3000 anos a.C.
Parece que Tebas foi o verdadeiro berço da indústria vidreira egípcia. Os egípcios são, por isso, os povos que, antes de quaisquer outros, cultivaram em tempos remotos a arte da vidraria e a elevaram a um alto grau de esplendor.

Desde o ano 1550 a.C, até ao começo da era cristã, o Egito conservou o primeiro lugar na indústria do vidro, que foi gradualmente centralizada em Alexandria, de onde se diz que os mercadores fenícios a levaram a todos os mercados do Mediterrâneo.

Diz-se que esta indústria se estabeleceu em Roma no tempo de Tibério, aperfeiçoando-se e suplantando, desde logo, a indústria egípcia.

Sem dúvida, os Romanos aprenderam, pelas suas relações com o Egito, esta arte e se tornaram exímios nela, chegando a conhecer os mais adiantados processos de lapidagem, pintura, colorido, gravura e mesmo a moldagem do vidro assoprado.

Os Romanos espalharam a indústria do vidro por todos os países que conquistaram.

Quando se deu a invasão dos bárbaros, esta indústria esteve em risco de desaparecer; e teria mesmo desaparecido, se não fora a previdência do imperador Constantino Magno. Este, ao mudar a capital para Bizâncio, hoje Constantinopla, levou no seu séquito exímios artistas do vidro.

Assim, começou desde logo o Oriente a ter o monopólio deste comércio, devido principalmente à protecção que Teodósio II dispensou aos seus fabricantes, isentando-os de diferentes impostos e dando-lhes outros benefícios de alto valor social e comercial.

Consta que os Romanos, quando invadiram o Egipto, no tempo de Júlio César, estabeleceram como imposto de guerra o fornecimento de artefactos de vidraria, tal era a importância que davam a estes produtos.

As mais importantes personagens alemãs dos séculos XVII e XVIII, que nesta arte se salientaram, foram os vidreiros: Scaper, Benchat, Keyell e o quimico Kunkel.

Logo a seguir à Alemanha, distinguiu-se a Checoslováquia (uma vez insta lada a indústria na Boémia), onde se iniciou o fabrico do vidro e cristal gravado e lapidado, cuja descoberta se deve a Gaspar Lehman, a quem o imperador Rodolfo II concedeu o título de Gravador Real ou da Corte.

Na França, a indústria existia já do tempo em que os Romanos conquis taram as Gáleas; mas, a partir do séc. XIII, tornou-se notável.

E, nos finais do séc. XVIII, especialmente com as iniciativas de Colbert, a indústria vidreira fixou-se ali e prosperou. (Fonte: Terra vista)

Mitologia grega - Dia ao Deus Pan

1857 - Emancipação da cidade de Caruaru, em Pernambuco, Brasil.
1895 - Constituição do Patrimônio de Santa Cruz dos Inocentes, que deu origem ao município de Piratininga (Estado de São Paulo).
1910 - A Terra passa pela cauda do Cometa Halley.

2006 - Inauguração, em Lisboa, no Museu Nacional de Arte Antiga

Nascimentos 
1872 - Bertrand Russell, filósofo e matemático britânico (m. 1970).
1883 - Eurico Gaspar Dutra, ex-presidente do Brasil (m. 1974).
1942 - José Paulo de Andrade, jornalista e radialista brasileiro.
1946 - Mila Moreira, atriz brasileira.
1960 - Dóris Giesse, jornalista e apresentadora brasileira.
1974 - Edu Guedes, apresentador de televisão brasileiro.
1995 - Rachel de Queiroz, atriz brasileira.

Falecimentos 
1999 - Dias Gomes, autor de telenovelas brasileiro (n. 1922).
2003 - Renato Barbosa, humorista e apresentador brasileiro.

Fonte Wikipédia

sábado, 17 de maio de 2014

Força Nacional reforçará segurança em pelo menos oito localidades durante a Copa

17/05/2014 - Brasília
Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Juliana Andrade
A 27 dias da abertura da Copa do Mundo, o Ministério da Justiça informou que, em pelo menos oito localidades brasileiras, a Força Nacional de Segurança Pública ajudará as forças policiais locais e federais a reforçar a segurança de brasileiros e turistas. Do total, duas são cidades-sede – Natal e Cuiabá – e seis são pontos de rodovias considerados estratégicos. 

A pedido dos governos do Rio Grande do Norte e de Mato Grosso, equipes da força especial serão enviadas nos próximos dias para Natal e Cuiabá, duas das 12 cidades-sede da competição, que também será disputada em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, no Recife, Rio de Janeiro, em Salvador e São Paulo. 

Além disso, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) solicitou à Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, o apoio da Força Nacional em seis pontos de rodovias federais que dão acesso às cidades-sede. De acordo com a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, os seis locais foram considerados estratégicos pela PRF, que já atuou conjuntamente com a Força Nacional em ocasiões como a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude, em 2013.

Durante a cerimônia de formatura dos últimos 600 homens e mulheres a receberem capacitação para atuar no Mundial, realizada hoje (17), em frente ao Ministério da Justiça, em Brasília, a secretária confirmou à Agência Brasil que, pela primeira vez, guarda-vidas que integram a Força Nacional vão reforçar a vigilância dos banhistas. Por enquanto, esse reforço está confirmado apenas em Natal, mas Regina Miki garantiu que todos os estados que pedirem o auxílio de guarda-vidas serão atendidos.
Formatura de 600 integrantes da Força Nacional que atuarão na Copa do Mundo    Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

“O governo do Rio Grande do Norte pediu que enviássemos 100 guarda-vidas e estamos atendendo. Temos absoluta certeza de que os turistas que nos visitarem vão desfrutar de nossas praias e, por isso, enviaremos guarda-vidas para se somarem aos que já existem no estado para garantir [a segurança dos banhistas]”, destacou a secretária.

Cedidos por diferentes forças policiais de vários estados, os 600 militares que integram a última turma a concluir o curso de instrução ministrado na base da Força Nacional, no Gama (DF), vão se integrar ao efetivo que atuará na Copa. O efetivo total que será empregado vem sendo mantido em sigilo pelo ministério. A secretária, contudo, garante que as necessidades serão atendidadas e que todo o pessoal estará preparado para apoiar as operações conjuntas.

“Temos um cadastro de 10,6 mil profissionais da segurança pública e os chamaremos conforme as necessidades. Posso garantir que temos condições de apoiar todos os estados, as polícias federais e, se for preciso, até mesmo a Forças Armadas”, garantiu a secretária.

Durante a cerimônia, o diretor-geral da Força Nacional, coronel Alexandre Aragon, explicou que, ao passar pelo curso de instrução de nivelamento de conhecimento, os profissionais são informados dos protocolos operacionais da força e são preparados para lidar com distúrbios civis. Dirigindo-se aos militares, Aragon disse que eles são “a última linha de defesa da segurança pública”. “Se vocês falharem, passa a ser questão de segurança nacional. Passa a ser com as Forças Armadas”.

Criada há dez anos, a Força Nacional já participou de 146 operações especiais em todo o país. Atualmente, há 29 operações em curso, entre elas o apoio às polícias pernambucanas a fim de restabelecer a ordem após os saques registrados na região metropolitana de Recife, nos últimos dias. Ao longo de uma década, nove policias morreram em acidentes de trabalho ou operações.

Agência Brasil

Homem foi morto a facadas em Benfica

17 /05/2014 - Juiz de Fora 
Rua Paulo Garcia - Benfica
Nessa sexta-feira(16), por volta de 03:55 h, policiais militares registraram na delegacia de Polícia Civil uma ocorrência de homicídio.

Diego F.O,25, que seria conhecido pela alcunha de Bonanza, invadiu o quintal de uma residência, foi surpreendido pelo morador do imóvel e empreendeu fuga transpondo os muros das casas vizinhas.

Fabiano,32, apoderou-se de uma faca, teria sido interceptado por um outro indivíduo que teria lhe desferido algumas pauladas, na tentativa de prestar auxílio ao perseguido. 

Ao conseguir se livrar do suposto agressor teria conseguido alcançar o então invasor, entrando em luta corporal, passando a golpeá-lo no tórax e abdômen com a faca.

O SAMU se fez presente e prestou os primeiros socorros, contudo no interior da ambulância o esfaqueado teve o óbito confirmado por um médico.

A Pericia se fez presente e a funerária removeu o corpo ao IML.

O autor apresentou-se aos policiais, a faca não foi localizada, pois teria sido lançada em um córrego, tendo recebido voz de prisão em flagrante delito.

Na delegacia alegou legítima defesa, teria sido autuado no artigo 121 do Código Penal - homicídio simples-,  e seria encaminhado ao sistema prisional até a decisão da justiça.

A Polícia Civil investiga o caso.

PM recolhe revólver,dinheiro e apreende adolescente

17/05/2014 - Juiz de Fora 
Rua Ildelfonso Teixeira de Macedo- N.Srª.Aparecida 

Nessa sexta-feira(16), por volta de 23:10 h, policiais militares registraram na Delegacia de Polícia Civil uma ocorrência de posse irregular de arma de fogo.

E.T,16, foi abordado portando R$213,00; no interior de sua residência foram arrecadados um aparelho celular de procedência duvidosa, um revólver da marca Taurus de calibre 38, cabo de madeira, numeração raspada, seis munições.38 e uma munição de calibre 380. 

O menor infrator foi apreendido pelo cometimento, em tese, de ato infracional análogo ao crime de posse ilegal de arma de fogo de uso permitido.

O Capital, no século XXI - Por Jaciara Itaim - de São Paulo

O Capital, no século XXI
15/5/2014 
O livro do francês Thomas Piketty tem se destacado, dentre os que se tornaram líderes de vendas ao longo dos últimos meses nos Estados Unidos

Há um livro que tem se destacado, dentre os que se tornaram líderes de vendas ao longo dos últimos meses nos Estados Unidos. Trata-se de uma obra volumosa e densa, cujo tema é a crise econômica do capitalismo contemporâneo. A súbita ascensão de um texto de quase 800 páginas à condição de “best-seller” é realmente um fenômeno bastante peculiar, e vem merecendo atenção especial de quase todos os grandes órgãos de comunicações pelo mundo afora.

O economista francês Thomas Piketty é o autor de “O Capital no século XXI”, lançado há mais de um ano em seu país de origem pelas “Éditions du Seuil”. Porém, quando foi feito o anúncio da versão norte-americana, pela editora da Universidade de Harvard, o livro ganhou espaço ampliado na rede e passou a frequentar as páginas dos principais jornais e revistas em todos os continentes. Elevado à categoria de “obra imprescindível” para compreender a economia nos tempos atuais, ele conseguiu romper a barreira do público especializado e encontrou seu nicho também junto aos leigos e aos não-economistas.

Na verdade, essa novidade editorial se manifesta como mais um elo em uma seqüência de outros acontecimentos igualmente inusitados. Os editores do clássico de Marx, “O Capital”, também apontam uma elevação recente nos pedidos e encomendas do compêndio escrito pelo filósofo alemão ainda no final do século XIX. Apesar de toda a propaganda ideológica e anti-comunista desenvolvida pelas elites do mundo capitalista desde aquele momento, o fato é que o reconhecimento da obra de Marx sobreviveu à História. E a crise do capitalismo, logo agora no início do terceiro milênio, tem servido como estímulo à multiplicação de buscas em torno dos questionamentos esboçados pelo parceiro de Engels.

Piketty e a falência do paradigma neoliberal

A crise do paradigma neoliberal, escancarada a partir da quebradeira do sistema financeiro dos EUA em 2008 e de seus rebatimentos para o espaço europeu, deixou o mundo perplexo. Os próprios intelectuais e formuladores da política econômica, no centro do poder dos países desenvolvidos, foram pegos de surpresa. As dúvidas passaram a frequentar também os ambientes e os fóruns de debate no interior dos organismos internacionais, a exemplo do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional. Todas aquelas verdades e modelos, até então ensinados nas universidades e centros de pesquisa propagadores do pensamento do “establishment”, perderam validade e credibilidade. O castelo da ortodoxia havia ruído e o espaço perdido precisava ser reconstruído rapidamente.

Os caminhos escolhidos para a reorganização do sistema são conhecidos de todos nós. Pouco a pouco tem início uma espécie de reconversão do então credo inabalável na versão radical do liberalismo. Um sem número de economistas, que haviam defendido até a antevéspera da crise o modelo que desmoronava a olhos vistos, mudaram de opinião rumo a uma alternativa mais maleável de política econômica. De acordo essa suposta heterodoxia de ocasião, o mais importante seria salvar o capitalismo de um estrago ainda maior. Dane-se o purismo dos ultra-liberais autênticos! Que venha o necessário pragmatismo oportunista, desde que essa carta do keynesianismo desvirtuado – sacada da manga do colete – evite o naufrágio do transatlântico desgovernado.

Nessa toada, obviamente, não se encontravam apenas os mal intencionados. Havia muita gente sincera que começou a se dar conta da incapacidade do modelo hegemônico em diagnosticar e sugerir alternativas para o futuro de nossa sociedade – fundada na supremacia do modo capitalista de organização e produção. Face ao vácuo de idéias e propostas, a busca desesperada por explicações mais razoáveis se generalizou. Assim, a chacoalhada ideológica atingiu também as estruturas das escolas e instituições que haviam convivido de forma harmônica com o pensamento único que estava sendo derrotado pela própria realidade.

“Paris School of Economics”: antes e depois da crise

Na França, por exemplo, em 2007 foi criada oficialmente uma escola de economia independente da estrutura das universidades públicas existentes naquele país. A medida gerou muita polêmica à época, em razão da natureza bastante conservadora e privatista dessa nova instituição e de seu próprio projeto fundador.

Bastante identificada com o pensamento hegemônico ortodoxo e monetarista naquele período, a escola resolveu ser conhecida por sua sigla em inglês. Ou seja, ela já nascia com um verdadeiro tapa na cara da tradição acadêmica e intelectual francesa. A estratégia foi pegar carona em uma conhecida congênere inglesa. Inspirando-se na original britânica do conservadorismo em economia, a nova faculdade deu-se o nome de “Paris School of Economics” (PSE), em analogia explícita à “London School of Economics” (LSE).

No momento da inauguração da instituição, seu diretor era um professor chamado Thomas Piketty – sim, o mesmo autor do campeão de vendas aqui comentado. No entanto, por uma impressionante ironia da História, a partir do segundo ano de sua existência, a PSE passou a conviver com a crise financeira de 2008 nos Estados Unidos e a importação de seus efeitos para o espaço da União Européia. Com isso, o corpo de professores, pesquisadores e alunos da nova faculdade passa a vivenciar esse processo de metamorfose ambulante, em busca de um novo paradigma explicativo da dinâmica econômica. Da noite para o dia perceberam-se órfãos do modelo que inspirou sua própria criação.

Assim, esse é o contexto mais amplo em que surge uma obra com um título bastante sugestivo, como o “O Capital no século XXI”. Piketty não tem suas bases de formação intelectual como economista na tradição deixada por Karl Marx. Aliás, ele deixa isso muito bem claro na introdução de seu livro. Porém, o fato é que uma das linhas de pesquisa que o francês empreendeu em anos mais recentes foi a busca de compreensão do fenômeno da acumulação de capital e da distribuição da renda e da riqueza na sociedade capitalista. E o instrumental que os modelos neoclássicos oferecem para esse fim não estava à altura das expectativas de Piketty. Em razão dessa lacuna, ele vai buscar nas proposições de Marx alguma luz para empreender sua pesquisa.

Uma das principais conclusões propostas pelo economista francês reside na forma como se manifesta o processo de concentração de renda e de riqueza ao longo das etapas do processo econômico. Sua base de dados é bastante extensa, envolvendo diversos países de diferentes continentes. Para os Estados Unidos, por exemplo, ele trabalha com informações estatísticas de um século. Já para alguns países europeus, ele opera com dados para um horizonte temporal de 140 anos. Um universo amplo o bastante para bem fundamentar suas conclusões.

Intervenção do Estado para reduzir desigualdade

As explicações de matriz conservadora procuravam assegurar que o processo econômico capitalista levaria a uma melhoria das condições de vida da população e que, a longo prazo, haveria uma tendência inequívoca à redução das desigualdades de renda e de riqueza. Desde que os agentes econômicos fossem deixados à ação livre das forças de oferta e de demanda, os mercados se ajustariam por si mesmos e o ponto de equilíbrio “ótimo” seria “naturalmente” atingido. Todo e qualquer tipo de intervenção do Estado seria mal visto, uma vez que só viria a provocar desarranjo e perturbação em uma tendência à maximização do bem estar de todos os setores envolvidos.

As pesquisas de Piketty, no entanto, caminham em sentido oposto. A partir de suas bases de dados, o que se verifica é uma tendência ao aprofundamento da desigualdade social e econômica ao longo do processo de produção e acumulação de capital. Tanto nos ciclos de expansão e crescimento quanto de retração da atividade econômica, o capitalismo incorpora e reproduz o gene da concentração de renda e de riqueza. Sempre que deixado à deriva para buscar seus caminhos de maximização de lucros via mercado, o sistema proporciona a ampliação da parcela do capital no resultado da atividade econômica, em detrimento da parte correspondente ao restante dos atores sociais – em especial, os que vivem da venda de sua força de trabalho como garantia de sobrevivência.

Em razão dessa tendência endógena do próprio sistema capitalista, o economista francês termina por corroborar algumas das teses que há muito vêm sendo defendidas por pensadores que nunca se alinharam com a visão da ortodoxia e do monetarismo. Piketty reconhece que apenas a intervenção do setor público é capaz de atenuar ou reorientar essa natureza perversa do capital, qual seja o aprofundamento dos níveis de desigualdade. Assim, as alternativas passariam pelo estabelecimento de políticas públicas corretivas dessa inércia rumo à concentração de poder e de riqueza. Isso significa uma maior tributação sobre a riqueza, em especial a financeira. Como o capital tem uma trajetória intrínseca que provoca exclusão e agravamento da desigualdade, caberia ao Estado intervir pela incidência de impostos para reorientar prioridades, reduzir as disparidades e promover maior de isonomia e inclusão.

Piketty avança na agenda, alertando inclusive para os riscos de natureza política e social. Assim, segundo o pesquisador, o capitalismo no século XXI traz extrema desigualdade, a ponto de eventualmente se converter em uma ameaça para as instituições democráticas. A esperança é que a leitura de seu livro sirva como um estímulo à adoção de medidas na direção sugerida. Propostas como a taxação das transações financeiras ou o imposto sobre as grandes fortunas já estão na mesa há muito tempo. Falta apenas a vontade política de implementá-las.

Jaciara Itaim, é economista e militante por um mundo mais justo em termos sociais e econômicos.

http://correiodobrasil.com.br/noticias/opiniao/o-capital-no-seculo-xxi

17/05 - Dia Internacional contra a Hipertensão/Dia Internacional das Telecomunicações/ Dia das letras galegas/ Dia internacional da Internet/ Dia Internacional contra a Homofobia/ Dia Nacional da Noruega/Aniversário de Biguaçu/Santa Maria, RS e saiba +

17/05/2014
Dia Internacional contra a Hipertensão

Dia Internacional das Telecomunicações
Dia Nacional da Noruega

Aniversário da cidade de Biguaçu, SC

1959 - Inauguração da estátua do Cristo-Rei com 110 metros de altura em Almada, Portugal. 

1990 - A Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde retirou a homossexualidade da sua lista de doenças mentais. 
Nascimento
1958 - Paul Di'Anno, músico britânico, ex-vocalista do Iron Maiden 
          Nicole Puzzi, atriz brasileira. 
1968 - Mônica Martelli, atriz, jornalista e escritora brasileira. 
1977 - Alessandra Maestrini, atriz brasileira. 
1983 - Duda Nagle, ator brasileiro. 
Falecimento
1903 - Valentim Magalhães, escritor e jornalista brasileiro (n. 1859).
2008 - Zélia Gattai, escritora brasileira (n. 1916). 
2012 - Donna Summer, cantora norte-americana (n. 1948).

Fonte Wikipédia

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Protestos contra a Copa do Mundo chamam atenção da imprensa internacional

16/05/2014 - Brasília
Karine Melo - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Juliana Andrade
Integrantes do Comitê Popular da Copa protestam contra os gastos públicos no Mundial Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Os protestos contra a Copa do Mundo, que ocorreram ontem (15) em várias cidades brasileiras, ganharam repercussão internacional. O site do jornal espanhol El País traz hoje uma reportagem que diz que os protestos contra o Mundial se espalharam pelo Brasil. A publicação destaca que 50 cidades brasileiras convocaram manifestações e que, em São Paulo, os protestos foram impulsionadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que reivindicam mais moradias. O jornal ressalta ainda o clima de tensão na cidade e que houve queima de pneus e interrupção de algumas avenidas.

O site do jornal The New York Times publicou uma reportagem, com o título Onda de Protestos contra o Governo Começa no Brasil, dizendo que pneus foram furados e avenidas bloqueadas em manifestações que tentam chamar a atenção para os problemas de habitação e educação, a menos de um mês da Copa. O jornal norte-americano destaca que centenas de pessoas, que criticam os bilhões de reais gastos para sediar a competição, protestaram em São Paulo, perto do Itaquerão, um dos estádios construídos para o Mundial. Segundo a reportagem, as manifestações são um teste para o governo brasileiro mostrar habilidade em garantir a segurança durante a Copa do Mundo.

Já do site da britânica BBC destaca hoje que, apesar das mobilizações em 14 capitais do país e algumas ações de impacto, os protestos ficaram aquém do esperado pelos grupos envolvidos na convocação, que anunciavam a volta das grandes multidões de manifestantes às ruas, como em junho do ano passado.

O jornal argentino El Clarín também destacou as manifestações em seis cidades brasileiras ontem. Segundo a publicação, São Paulo, o Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Fortaleza tiveram ruas bloqueadas por ativistas. O site do jornal informou que os manifestantes têm demandas diversas, mas em comum têm o fato de serem contrários aos gastos públicos com o Mundial.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-05/protestos-contra-copa-do-mundo-chamam-atencao-da-imprensa-internacional