segunda-feira, 21 de abril de 2014

Exército tem pistas de armas desviadas

20 de Abril de 2014 
Por MICHELE MEIRELES Repórter


Um ano e cinco meses após o 4º Depósito de Suprimentos (4ºDSup) do Exército abrir inquérito para apurar desvio de armas ocorrido na unidade, a instituição ainda não chegou a um número total de materiais subtraídos. O que se tem de concreto é que, das 728 armas apreendidas em ações policiais e periciadas na cidade entre outubro de 2012 e o dia 17 de março deste ano, 14 são provenientes do desvio. Desta, uma havia sido entregue pelo seu proprietário na Campanha do Desarmamento. Outras três armas que deveriam ter sido destruídas no quartel de Juiz de Fora foram localizadas em outros municípios, sendo duas no Rio de Janeiro e uma terceira em Ipatinga. No caso desta última, o revólver foi usado na prática de um homicídio naquela cidade. O Exército admite a dificuldade para chegar ao total do material desviado. Por enquanto, apenas estão sendo identificadas as armas apreendidas em flagrantes de crimes. Portanto, as que não foram pegas não entram no quantitativo de material subtraído. O fato confirma o descontrole no processo de destruição adotado na época.

Mesmo não estando à frente do comando da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha) quando ocorreu o desvio, o atual comandante da organização militar, general Francisco Mamede de Brito Filho, concedeu entrevista à Tribuna. Ele enfatizou que a instituição considera o fato como "muito grave e será levado até as últimas consequências". Segundo ele, "todo processo, por mais rigoroso, repousa em última análise sobre pessoas, que estão suscetíveis a erros. Ainda não posso precisar, em unidades, quantas armas saíram. Em termos documentais, todas as armas foram destruídas".

Uma das respostas que busca o inquérito policial militar (IPM) é apontar de que forma os militares conseguiam retirar os armamentos da unidade militar. O atual comandante do 4º Depósito de Suprimentos (4º DSup) do Exército, que também não estava no local na época da subtração dos armamentos, coronel Ricardo Medrado, afirmou que, possivelmente, algumas armas saíram pela porta da frente do quartel. "Pelo que apuramos, possivelmente, em momento oportuno, os soldados escondiam a arma, em outro, colocavam na mochila. Com a facilitação de outro colega, que estava na revista em determinado dia, saíam com o material", afirmou, destacando que o fato ocorreu de forma pontual.

Segundo a juíza à frente do caso Maria do Socorro Leal, da Justiça Militar, outra possibilidade investigada é a de que os militares dispensavam as armas pelo caminho até a siderúrgica onde são destruídas. "Ainda não está fechada a investigação, mas armas eram conferidas quando saíam do quartel, mas não no momento da destruição. É provável que nem os envolvidos saibam dizer quantos armamentos saíram", disse a juíza, afirmando que não acredita que grande montante tenha retornado às rua.

Conforme o comandante do 4º DSup, diversas mudanças no procedimento de destruição foram implementadas. Entre elas, a pré-destruição, por prensa, imediata do armamento. "Também limitamos o número de armas recebidas. Os momentos da entrega, da destruição e da saída são fotografados e filmados. Hoje em dia, o derretimento das armas é feito na semana do recebimento, evitando acumular armamentos", disse Medrado.

Perícia minuciosa após descoberta do esquema
O delito veio à tona em meados de 2012, quando a Polícia Civil investigava um suspeito de tráfico de drogas e descobriu que ele era a ponte entre os militares e os receptadores das armas. Por meio de escuta telefônica, a polícia detectou possíveis negociações de armamentos feitas pelo homem de 28 anos. "O inquérito não foi concluído por nós, por se tratar de crime militar. Não chegamos a um número, mas muitas armas eram negociadas, inclusive em favelas do Rio de Janeiro", afirmou a delegada regional, Sheila Oliveira, na época à frente destas investigações

O fato foi comunicado ao Exército, que abriu sindicância. Cerca de 20 dias após a comunicação da polícia, foi cumprido mandado de busca e apreensão por equipes do Exército e da Polícia Civil na casa de um dos soldados suspeitos, porém, nada foi encontrado. A partir daí, foi aberto, no dia 26 de novembro de 2012, um inquérito policial militar (IPM). Até agora, ficou apurado que o crime era cometido por quatro soldados, lotados na 2ª Companhia do 4º DSup, sediada no Bairro Barbosa Lage, Zona Norte. Os militares já foram desligados. Além deles, oito civis flagrados em ações militares com armas que deveriam ter sido destruídas foram indiciados. Outros dois adolescentes também são suspeitos.

Desde que o desvio de armas foi constatado, todo o material apreendido em operações policias na cidade passou a ser periciado de forma detalhada pela Polícia Civil. O objetivo é tentar recuperar numerações danificadas. Só a partir deste exame metalográfico foi possível localizar algumas armas subtraídas. Porém, a ação não é capaz de identificar todos os armamentos. "É um trabalho minucioso, mas que não tem 100% de eficácia. Em alguns casos, dependendo do tipo de raspagem, por exemplo, não é possível recuperar o número", destacou a delegada regional.

Para se encontrar armas em outras cidades, segundo o comandante da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), general Francisco Mamede de Brito Filho, é preciso que haja vontade das polícias. "Todos os órgãos do país sabem que houve o problema. Estão disponíveis, em um sistema eletrônico, todas as armas que deveriam ter sido destruídas. Qualquer polícia do Brasil pode entrar e checar."

Como as armas desviadas podem ser encontradas ao longo de anos, o promotor que cuida do caso, Ulysses da Silva Costa Filho, afirmou que irá determinar a instauração de novos inquéritos cada vez que for recolhido um armamento que deveria ter sido destruído. "Volta e meia, elas podem aparecer. Se fosse juntar a este processo cada nova arma encontrada, teria que auditar a denúncia, e o processo nunca teria fim", explicou. Segundo ele, o inquérito está em fase final, e os indiciados deverão ser denunciados.

A juíza à frente do caso, Maria do Socorro Leal, da Justiça Militar, afirmou que, além dos envolvidos diretamente no esquema, os responsáveis pela extinção dos materiais podem responder pelo fato. "Mesmo não estando envolvidas no desvio, as armas estavam sob escolta do Exército. É preciso que se apure as responsabilidades, mesmo que de forma culposa. A apuração é muito rigorosa, não estamos aqui para proteger instituição nenhuma, mas para fazer cumprir a lei."

Desvio ocorreu durante cerca de dez meses
O 4º Depósito de Suprimentos do Exército (4º Dsup) é o único quartel mineiro com competência para realizar destruição de armas no estado de Minas. Todos os armamentos recolhidos na Campanha do Desarmamento, apreendidos em ações policiais e inservíveis aos órgãos de segurança pública, são destinados à unidade de Juiz de Fora. O comandante da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), general Francisco Mamede de Brito Filho, afirmou que o quartel recebeu cerca de13 mil armas na época do desvio. "Metade das armas recebidas é artesanal e não tem apelo para atividade criminosa. Com esta quantidade, eu não poderia facilmente chegar à casa dos milhares de armas subtraídas. O processo estabelecido tinha falhas que permitiam que um pequeno número de armas saísse. É impossível que o processo admitisse que um caminhão inteiro de armas fosse desviado."

Segundo ele, um dos pontos positivos do procedimento adotado na época era o rodízio de pessoas envolvidas. "Havia uma comissão mista que acompanhava o recebimento e destruição, e estes membros eram trocados. Com isso, havia um cerceamento desta possibilidade do desvio, e os envolvidos se sentiam inibidos." O Exército acredita que o desvio ocorreu durante cerca de dez meses, no ano de 2012. "A data em que os militares entraram no Exército e tiveram acesso ao processo pode ser um bom limite temporal. Investigamos o que ocorreu com estes atores. Se houve com outras pessoas envolvidas em tempos remotos, até agora não veio à tona", comentou Brito.

Explosão da violência
A cidade vive hoje uma explosão nas mortes violentas. Segundo levantamento feito pela Tribuna, com base nos Registros de Eventos de Defesa Social (Reds), 55 pessoas foram assassinadas neste ano. No ano passado, as armas de fogo estavam presentes em 77% dos 139 homicídios. Autoridades policiais e estudiosos da área de segurança pública relacionam a explosão violenta às armas que saíram do aquartelamento e caíram nas mãos da criminalidade. Porém, a relação é contestada pelo comandante da 4ª Brigada, general Francisco Mamede de Brito Filho, que é enfático ao afirmar que as armas desviadas "dificilmente chegarão à casa das centenas. Se confrontarmos o número de apreensões com o de armas detectadas, as últimas não representam 2% do total. Não se pode, com base no que está sendo levantado, relacionar o aumento da criminalidade com a disponibilização destas armas", finalizou. De acordo com o general, nenhuma das armas foi usada em crimes de homicídio em Juiz de Fora.

Casa de policial é incendiada com coquetel molotov em Ubá, MG

21/04/2014 
Rafael Donizete
Do G1 Zona da Mata
Segundo PM, parte da casa foi atingida pelas chamas (Foto: Gerson Pinheiro / Arquivo Pessoal)

A casa de um policial militar, localizada na Rua Comendador Antônio Gomes, no Bairro Talma, foi incendiada por criminosos neste domingo (20). Segundo PM, ele estava sendo ameaçado desde sábado (19) quando um adolescente de 18 anos foi morto, baleado na cabeça durante troca de tiros com a PM. Após o crime, moradores realizaram manifestação em diversos pontos da região. O bairro continua sendo fiscalizado nesta segunda-feira (21), assim como demais regiões da cidade onde há suspeitas de existência de ponto de tráfico de drogas.

De acordo com o assessor de comunicação da PM, capitão José Procópio, por volta das 10h30, dois suspeitos do crime atearam fogo na residência do policial. Segundo a PM, o incêndio foi provocado por um líquido inflamável, conhecido como coquetel molotov.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por policiais que faziam o patrulhamento na região. Foram utilizados três caminhões para apagar as chamas, que chegaram a danificar parte da casa e alguns aparelhos eletrônicos. Ainda de acordo com o capitão, o policial proprietário da residência contou que já tinha recebidos ameaças e provocações de vizinhos, e, por este motivo, estava hospedado em casa de familiares. Ninguém ficou ferido. O capitão da PM informou que a suspeita é de que um adolescente de 16 anos e um jovem de 20 sejam os responsáveis pelo crime. A PM faz buscas para localizá-los.

No último sábado, um adolescente de 18 anos morreu baleado na cabeça durante uma troca de tiros no mesmo bairro. Segundo informações da Polícia Militar (PM), os policiais estavam fazendo patrulhamento na região quando viram a vítima em atitude suspeita. Ao ser abordado, o homem, que estava armado, reagiu, apontando a arma para os policiais. Ainda de acordo com a PM, ele chegou a atirar, mas a arma falhou, e foi quando o policial fez o disparo. O policial que atirou foi preso no quartel da corporação ainda no sábado. Mas, segundo o assessor da PM, ele foi liberado e vai responder aos processos administrativo e judicial em liberdade.
Criminosos incendiaram a casa utilizando coquetel molotov (Foto: Gerson Pinheiro / Arquivo Pessoal)

Mulher foi atingida por seis projeteis de arma de fogo

21/04/2014 - Juiz de Fora 
Rua Tonoel Leão dos Santos - Santa Cruz 


Nesse domingo (20), por volta de 20:50 h, policiais militares registraram uma ocorrência de tentativa de homicídio.
Uma mulher,25, foi encontrada caída ao solo e teria sido alvejada por projeteis de arma de fogo e uma equipe da Unidade de Saúde a conduziu ao HPS, sendo constatado seis perfurações pelo corpo, permanecendo internada.
A motivação da ação criminosa não foi informada e nem a autoria.
A Polícia Civil investiga o caso.

Motociclista morreu ao atingir composição férrea em Juiz de Fora

21/04/2014 - Juiz de Fora 
Rua Tereza Cristina - Mariano Procópio 

Na manhã desse domingo(20) PMs registraram uma ocorrência de colisão com vítima fatal.
O condutor da locomotiva,30, alegou que trafegava no sentido centro-zona norte e que o motociclista desobedeceu a sinalização (cancela) e ignorou os sinais sonoros e luminosos quando ocorreu a colisão com a composição férrea.
Cezário Oliveira,25, conduzia a Honda XR 250,2002, preta de JF/MG, faleceu no local.
A Perícia efetuou os trabalhos necessários, a motocicleta foi removida pelo auto socorro e a funerária encaminhou o corpo ao IML.
O sepultamento ocorreu nesta segunda-feira (21) no Cemitério Parque da Saudade.

Agente é preso e armas roubadas em Ribeirão das Neves são recuperadas

21/04/2014

Cidades - Super - Belo Horizonte MG
Apresentação de apreensão de armas roubadas
Polícia encontra 90% das armas roubadas da central integrada de sistema prisional , perto da penitenciaria Dutra Ladeira em Ribeirão das Neves
FOTO: MARIELA GUIMARAES / O TEMPO / 21.04.2014
FOTO: MARIELA GUIMARAES / O TEMPO / 21.04.2014
Cidades - Super - Belo Horizonte MG
FOTO: MARIELA GUIMARÃES / O TEMPO / 21.04.2014

PUBLICADO EM 21/04/14 
JULIANA BAETA
JOHNNY CAZETTA / NATÁLIA OLIVEIRA

Quatro suspeitos foram presos na madrugada desta segunda-feira (21) pelo envolvimento com o roubo das armas na Central Integrada de Escoltas do Sistema Prisional, perto da Penitenciária Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte. Entre os suspeitos, está um agente penitenciário. Segundo a Polícia Civil, 95% das armas roubadas, ou seja 39 peças, foram recuperadas.

Dentre os presos está o agente penitenciário Marco Antônio de Oliveira. Os outros três presos não tiveram o nome divulgado. Fora apreendidas 1.508 munições e três pistolas ainda estão sendo procuradas. 

Segundo a polícia, foram 27 dias de investigação. Na última quinta-feira (17), após receberem algumas informações, as buscas foram intensificadas. As apreensões e prisões se deram entre a noite de domingo (20) e a madrugada desta segunda-feira (21). 

As apreensões foram feitos em quatro lugares diferentes, próximo a casa do agente. A dona de uma das casas onde armas foram encontradas está sendo procurada pela polícia. Segundo a Polícia Civil, as pistolas deveriam ser vendidas por R$ 4.000 ou R$ 5.000. Uma submetralhadora seria vendida R$ 21 mil. Os presos ainda serão ouvidos. 

O crime
O crime aconteceu no dia 24 de março, e foi considerado o maior da história do sistema prisional mineiro. Os responsáveis pela segurança no período estavam dormindo no momento do roubo e alegaram terem sido dopados. Não havia sinais de arrombamento no local.

Na ocasião, foram roubadas 39 pistolas de calibre.40, seis submetralhadoras e cerca de mil cartuchos de munição utilizados na escolta de presos da cidade. A polícia convocou uma coletiva de imprensa no fim da manhã desta segunda-feira (21), na qual dará maiores detalhes sobre o caso.

http://www.otempo.com.br/cidades/agente-preso-e-armas-roubadas-em-ribeirão-das-neves-são- recuperadas

Homem morre durante troca de tiro com PM em Ubá, diz Polícia Civil

19/04/2014 
Do G1 Zona da Mata

Um homem morreu na tarde deste sábado (19) no Bairro Tamal em Ubá, na Zona da Mata. Segundo informações da Polícia Militar (PM), os policiais estavam fazendo patrulhamento na região quando viram a vítima em atitude suspeita. Ao ser abordado, o homem, que estava armado, reagiu, apontando a arma para os policiais. Ainda de acordo com a PM, ele chegou a atirar, mas a arma falhou, e foi quando o policial fez o disparo. As primeiras informações do caso foram repassadas pela Polícia Civil.

O assessor de comunicação da PM, capitão José Procópio, ainda informou ao G1 que os moradores ficaram revoltados, cercaram os policiais e quebravam a viatura. Somente após reforço policial, eles conseguiram deixar o local. Ainda segundo o capitão, o policial que atirou está preso no quartel da corporação e vai responder a processo administrativo e judicial.

Segundo informações dos bombeiros, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para realizar atendimento à vítima, mas os moradores não permitiram o acesso dos médicos. Os bombeiros afirmaram que os moradores chegaram a colocar fogo em pneus no meio da rua em protesto à morte e militares foram ao local para controlar as chamas.

A perícia foi acionada e confirmou o óbito da vítima que levou tiro na cabeça. A idade da mesma não foi confirmada. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade.

Ventos de 80 km/h provocam estragos em Juiz de Fora

20/04/2014 
Do G1 Zona da Mata
Coqueiro caiu nas pistas e foi retirado por bombeiros (Foto: Kelly Scoralick/G1)

A chuva na tarde deste domingo (20) em Juiz de Fora foi marcada por fortes rajadas de vento, o que provocou destelhamentos em casas e queda de árvores. Segundo o meteorologista Claudemir de Azevedo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em uma hora choveu 7,8 mm e os ventos chegaram a 80 km/h.

A Defesa Civil registrou destelhamentos principalmente nos bairros Parque Guarani e Recanto dos Lagos. Nos bairro Borboleta e Grama houve queda de árvores. Na Rua Mariano Procópio, no bairro homônimo, um coqueiro caiu próximo ao número 970, ficando atravessado nas duas pistas, impedindo o trânsito. Os bombeiros foram acionados e foi feito a retirada da árvore da via. 

Alguns bairros tiveram queda de energia. O G1 entrou em contato com a assessoria da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), mas as ligações não foram atendidas.

21/04-Dia de Tiradentes- Dia da Polícia Militar- Dia Mundial do Bombeiro - Dia da Polícia Civil Aniversário da cidade de Brasília - Lins - Itapema - Bofete - Roma

21/04/2014
Dia de Tiradentes


Dia Mundial do Bombeiro
Veículo blindado da CORE, Polícia Civil

Aniversário da cidade de  Brasília - Lins - Itapema -  Bofete - Roma 

Dia da Latinidade
Dia do Metalúrgico
Dia do Têxtil
Fonte Wikipédia

domingo, 20 de abril de 2014

Barão do Rio Branco - José Maria da Silva Paranhos Júnior

20/04/2014
Barão do Rio Branco
José Maria da Silva Paranhos Júnior, Barão do Rio Branco, (Rio de Janeiro, 20 de abril de 1845 — Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 1912) foi um advogado, diplomata, geografo e historiador brasileiro.

Em 1862, ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, porém transferiu-se no último ano para a Faculdade de Direito do Recife onde recebeu o grau de bacharel. Filho de José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco, Rio Branco é o patrono da diplomacia brasileira e uma das figuras mais importantes da história do Brasil.

Iniciou-se nas letras em 1863, nas páginas da revista Popular, com uma biografia de Luís Barroso Pereira, comandante da fragata Imperatriz. Posteriormente, em 1866, na revista l'Illustration, desenhou e escreveu sobre a guerra do Paraguai, defendendo o ponto de vista do Brasil.

Em 1868, substituiu por três meses Joaquim Manuel de Macedo como professor na cadeira de corografia e história do Brasil, no Colégio Pedro II.
A diplomacia

Armas do barão do Rio Branco, similares às de seu pai.

Iniciou-se na carreira política como promotor e deputado, ainda no Império. Em 1871 foi redator no periódico A Nação, tendo colaborado, a partir de 1891, no Jornal do Brasil.

Cônsul-geral em Liverpool a partir de 1876, foi ministro acreditado na Alemanha em 1900, assumindo o Ministério das Relações Exteriores, de 3 de dezembro de 1902 até sua morte, em 1912. Ocupou o cargo ao longo do mandato de quatro presidentes da república - governos de Rodrigues AlvesAfonso PenaNilo Peçanha e Hermes da Fonseca -– configurando-se uma unanimidade nacional em sua época.

Recebeu o título de barão do Rio Branco às vésperas do fim do período imperial, mas continuou a utilizar o título "Rio Branco" em sua assinatura mesmo após a proclamação da república, em 1889. Isso se deu por ser um monarquista convicto e para homenagear seu falecido pai, o senador e diplomata José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco.
Questões internacionais

O território brasileiro no início da República.

Sua maior contribuição ao país foi a consolidação das fronteiras brasileiras, em especial por meio de processos de arbitramento ou de negociações bilaterais, dos quais se destacam três questões de fronteiras:
Amapá
Ver artigo principal: História do AmapáRepública de Cunani

Obteve uma vitória sobre a França sobre a fronteira do Amapá com a Guiana Francesa, causa ganha pelo Brasil em 1900 em uma arbitragem do governo suíço. A fronteira foi definida no rio Oiapoque.
Palmas
Ver artigo principal: Questão de Palmas

Em 1895, havia já conseguido assegurar para o Brasil boa parte do território dos estados de Santa Catarina e Paraná, em litígio contra a Argentina no que ficou conhecido como a questão de Palmas. Essa primeira arbitragem foi decidida pelo presidente norte-americano Grover Cleveland, e teve como opositor pelo lado da Argentina Estanislau Zeballos, que mais tarde se tornou ministro do exterior argentino e durante muito tempo acusou Rio Branco de perseguir uma política imperialista.

Acre
Ver artigo principal: História do Acre

Atual território do Brasil.

Foi o prestígio obtido nesses dois casos que fez com que Rodrigues Alves escolhesse Paranhos para o posto máximo da diplomacia em 1902, quando o Brasil estava justamente envolvido em uma questão de fronteiras, desta vez com a Bolívia.

Esta tentava arrendar uma parte do seu território a um consórcio empresarial anglo - americano. A terra não era reclamada pelo Brasil, mas era ocupada quase que integralmente por colonos brasileiros, que liderados por Plácido de Castro resistiam às tentativas bolivianas de expulsá-los, episódio que ficou conhecido como "Revolução Acreana".

Em 1903, assinou com a Bolívia o tratado de Petrópolis, pondo fim ao conflito dos dois países em relação ao território do Acre, que passou a pertencer ao Brasil mediante compensação econômica e pequenas concessões territoriais. Esta é a mais conhecida obra diplomática de Rio Branco, cujo nome foi dado à capital daquele território (hoje estado).

Outros sucessos e reconhecimento

Barão do Rio Branco.

Negociou com o Uruguai o condomínio sobre o Rio Jaguarão e a Lagoa Mirim, essencialmente uma concessão voluntária do Brasil a um vizinho que necessitava daqueles canais. Por essa razão, foi homenageado pelo governo do Uruguai, sendo conferido seu nome à antiga Pueblo Artigas, hoje cidade de Rio Branco, no departamento de Cerro Largo, vizinha da brasileira Jaguarão.

O município de Paranhos - MS, localizado na fronteira com o Paraguai foi batizado em sua homenagem.

Em 1909, seu nome foi sugerido para a sucessão presidencial do ano seguinte.1 Rio Branco preferiu declinar de qualquer candidatura que não fosse de unanimidade nacional.

Foi presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (1907 - 1912) e escreveu dois livros.

Seu filho, Paulo do Rio Branco, foi um proeminente jogador de rugby do Brasil na França.

Últimos dias
Sofrendo de problemas renais, pediu demissão de seu cargo, o que foi negado pelo presidente Hermes da Fonseca.

Em seus últimos instantes de vida, lamentou o bombardeio da capital baiana, Salvador, motivado por uma crise política e ocorrido em 10 de janeiro de 1912.

Sua morte, durante o carnaval de 1912, alterou o calendário da festa popular naquele ano, dado o luto oficial e as intensas homenagens que lhe renderam na cidade do Rio de Janeiro.

Bandeira do Brasil idealizada por Paranhos Júnior.
Seu corpo foi sepultado no jazigo de seu pai, no Cemitério do Caju.

Representações na cultura

Monumento em Porto Alegre ao barão.

O barão do Rio Branco já foi retratado como personagem no cinema, interpretado por J. Silveira no filme "A Vida do Barão do Rio Branco" (1912). Também teve sua efígie impressa nas notas de 5 mil réis de 1913 e 1924, Cr$ 5 (cinco cruzeiros) de 1950, nas de Cr$ 1.000,00 (mil cruzeiros) de 1978 - por este fato, a gíria popular brasileira incorporou o termo "barão" como sinônimo de "mil" - e cunhado no verso das moedas de 50 centavos em circulação atualmente no Brasil. Até mesmo a quantia de mil reais é designada como "um barão".
Academia Brasileira de Letras e Homenagens

Foi o segundo ocupante da cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras. Foi eleito em 1 de outubro de 1898, na sucessão de João Manuel Pereira da Silva.

Atualmente, também há referência a seu famoso título de nobreza no nome do notório Instituto Rio Branco (instituição de ensino superior subordinada ao MRE que forma diplomatas de carreira). Fundado em 1945 como parte da comemoração do centenário de nascimento do Barão do Rio Branco, o IRBr localiza-se em Brasília atrás do Palácio do Itamaraty.

Seu título é também atribuído ao nome do Colégio Estadual Barão do Rio Branco, localizado na cidade de UrussangaEstado de Santa Catarina, à cidade de Rio Branco, capital do Estado do Acre à Avenida Rio Branco, uma das principais vias urbanas do centro da cidade do Rio de Janeiro, capital, e a Rua Barão do Rio Branco em Curitiba, no Paraná.

[editar]Áudio

Discurso do Barão do Rio Branco (1845–1912) em 20 de abril de 1909 (0:49 seg)
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Problemas para escutar este arquivo? Veja introdução à mídia.

sábado, 19 de abril de 2014

TRIPULANTE DO PEGASUS DISPARA CONTRA MOTO EM FUGA. INDIVÍDUOS APONTAM ARMA PARA AERONAVE.

TRIPULANTE DO PEGASUS DISPARA CONTRA MOTO EM FUGA. INDIVÍDUOS APONTAM ARMA PARA AERONAVE.

Em data de 18/04 Viaturas PM faziam cerco e bloqueio para abordar uma motocicleta que fugia pelas ruas do bairro Fábrica, Monte Castelo, transitando pelas contra mão de direção, calçadas e cometendo varias infrações de trânsito colocando em risco a vida de pedestres.
A Aeronave Pegasus 07 foi acionada para auxiliar no acompanhamento da motocicleta, na Rua Bernardo Mascarenhas um dos integrantes da Aeronave visualizou quando um dos ocupantes da motocicleta sacou uma arma e apontou para a Aeronave; neste momento o Sargento tripulante que tinha na mira os ocupantes realizou um tiro com fuzil 7.62 atingindo um dos autores na perna.
A dupla caiu da motocicleta, sendo presa pelas equipes das viaturas terrestres que participavam da ocorrência. 
O autor foi socorrido ao HPS onde passou por cirurgia e permaneceu sob escolta. 
No local dos fatos foi localizado um simulacro de arma de fogo.
O policial militar foi encaminhado ao 2º Batalhão para o procedimento padrão da Corporação.