segunda-feira, 31 de março de 2014

Homicídio no bairro Vila Ideal teria sido provocado por bastão de madeira

31/03/2014 - Juiz de Fora 
Rua Padre José Irany de Oliveira - Vila Ideal 

Nesse domingo (30), por volta das 15:05 h, policiais militares registraram uma ocorrência de homicídio.
Testemunhas depararam com a vítima caída ao solo e nas imediações observaram marcas de sangue.
A vítima seria usuária de drogas ilícitas e teria desentendido verbalmente com três indivíduos que não foram localizados.
A equipe da USA 8671 compareceu ao local e constatou o óbito, tendo a Perícia exercido suas atividades e a funerária removido o corpo ao IML.
Havia indícios da utilização de um bastão de madeira na ação criminosa, que teria causado a fratura da clavícula (E) e um corte no pescoço do falecido-conhecido pelas alcunhas de "Belmiro/Mula".
As demais providências estão sendo adotadas.

A grande imprensa apoiou o golpe e a ditadura

por Beatriz Kushnir — publicado 31/03/2014 04:54
Reprodução


Desde fins da da década de 1990, parte da historiografia brasileira sublinha que o (equivocado) processo de Anistia cunhou a (errônea) visão de que vivemos envoltos em uma tradição de valores democráticos. A partir das lutas pela Anistia, como sublinha Daniel Aarão Reis, “libera-se” a sociedade brasileira de “repudiar a ditadura, reincorporando sua margem esquerda e reconfortando-se na ideia de que suas opções pela democracia tinham fundas e autênticas raízes históricas”. Nesse momento, plasmou-se a imagem de que a sociedade brasileira viveu a ditadura como um hiato, um instante a ser expurgado. Confrontando-nos à tal memória inventada, há no período republicano longos momentos de exceção – como nos referimos aos regimes ditatoriais.

Se tais premissas correspondessem aos fatos, restaria explicar: por que houve apenas restritos episódios de resistência vinculados igualmente a pequenos grupos? Por que se permitiu aprovar uma Anistia recíproca, que mesmo nestes 50 anos após o golpe civil-militar, ainda é tema espinhoso de revisão?

A luta contra o arbítrio, de forma armada ou não, definitivamente não caiu nas graças do povo deste berço esplêndido. E, certamente, os meios de comunicação de massa – a grande imprensa e posteriormente, a TV – têm um papel preponderante nas escolhas sociais implantadas.

São clássicos os editoriais do Correio da Manhã nas vésperas do 1º de Abril de 1964, clamando por “Basta” e “Fora” a Jango. Igualmente, é emblemática a noção de que este jornal, ao realizar um “mea-culpa” e se colocar em oposição ao novo regime, foi punido com perseguições que levaram a sua falência. Esquecem-se, contudo, os amplos problemas de gerenciamento vividos por Niomar Moniz Sodré.

Ícones de resistência são lembrados, afirmados, expostos e sublinhados maciçamente para ratificar a tradição democrática brasileira, como: a meteorologia para o 14/12/1968, no Jornal do Brasil; as receitas de bolo do Jornal da Tarde; os poemas de Camões no Estadão; os inúmeros jornalistas perseguidos, demitidos, torturados e mortos; etc., que definiriam a grande imprensa brasileira como resistente ao golpe e, posteriormente, ao arbítrio. Mesmo com todo este esforço, o processo ditatorial perdurou por mais de duas décadas.

Meio século depois e com inúmeros textos publicados sobre a mais recente ditadura brasileira, poder-se-ia ressaltar que nunca a grande imprensa brasileira estampou na primeira página dos periódicos um aviso claro afirmando: “Este jornal está sob censura”. As estratégias acima apontadas e outras, que frequentemente voltam à tona para reforçar a ação resistente, contavam com a capacidade do público leitor em decifrar pistas.

O jornalista Oliveiros Ferreira, que por décadas trabalhou no Estadão, narrou as ligações recebidas pela redação indagando que a receita de bolo na primeira página do Jornal da Tarde estava errada. O bolo solava. Ou, como definiu Coriolano de Loyola Cabral Fagundes, censor desde 1961 e que atuou no Estadão, os poemas de Camões foram ali uma concessão. Certamente a censura federal apostava que o leitor não entenderia o seu porquê, ou se tranquilizaria na (efêmera) ilusão que mesmo no arbítrio lhe eram permitidos lampejos de resistência, os quais, efetivamente nada alteravam. Algo semelhante, contudo, não foi autorizado à (antiga) Veja, que, durante a “distensão” do governo Geisel, substitui as matérias censuradas por imagens de diabinhos, já que não se podiam publicar espaços em branco. Advertida, teve que parar, pois certamente o leitor de Veja à época entenderia o recado. Certamente como compreendeu a mensagem da revista quando da morte de Vlado, numa nota pequena de desculpas por não poder nada mais expressar.

Os inúmeros jornalistas perseguidos, demitidos, torturados e mortos sofreram estas horríveis barbáries enquanto atuavam como militantes das esquerdas, em ações armadas ou como simpatizantes, como demonstram os processos que arrolam os seus nomes. Da mesma forma, existiram imposições governamentais de expurgos nas redações. Tais limpezas ocorreram logo depois do golpe e perduraram até e inclusive no governo Geisel, que impunha a bandeira do fim da censura. Muitos jornalistas/militantes poderiam ser citados como vítimas destas ações, já que, como pontuava lúcida e ferinamente Cláudio Abramo, “nas redações não há lugar para lideranças. Os donos dos jornais não sabem lidar com jornalistas influentes que, muitas vezes, se chocam com as diretrizes do comando. O jornalista tem ali uma função, mas ‘ficou forte, eles eliminam’.”

Os meios de comunicação são empresas que buscam o lucro, vendendo a visão particular sobre um fato e, como Abramo por vezes demarcou, um “equívoco que a esquerda geralmente comete é o de que, no Brasil, o Estado desempenha papel de controlador maior das informações. Mas não é só o Estado, é uma conjunção de fatores. O Estado não é capaz de exercer o controle, e sim a classe dominante, os donos. O Estado influi pouco, porque é fraco. Até no caso da censura, ela é dos donos e não do Estado. Não é o governo que manda censurar um artigo, e sim o próprio dono do jornal. Como havia censura prévia durante o regime militar, para muitos jornalistas ingênuos ficou a impressão de que eles e o patrão tinham o mesmo interesse em combater a censura”.

Existiram pouco mais de 220 censores federais, muitos deles com o diploma de jornalista – sendo que o primeiro concurso público para o cargo ocorreu em 1974, quando Geisel prometia o fim da censura. Estas duas centenas de pessoas atuavam reprimindo: cinema, TV, rádio, teatro, jornais, revistas, etc., entre 1964 e 1988, em todo o território nacional. Para que as expectativas governamentais dessem certo, os donos das empresas de comunicação tinham de colaborar – e não resistir.

Inúmeros arquétipos podem corroborar tal ideia, até porque a autocensura não é desconhecida das redações, e não se iniciou no pós-1964 no Brasil. No Jornal do Brasil, por exemplo, editou-se, em 29/12/1969, como me cedeu o seu exemplar o secretário de Redação, José Silveira, uma circular interna de cinco páginas, elaborada pelo diretor do jornal, José Sette Câmara, para o editor chefe, Alberto Dines, denominada “Instruções para o controle de qualidade e problemas políticos”, criada com o objetivo de “instituir na equipe um (...) Controle de Qualidade (...) sob o ponto de vista político”.

Estabelecida dias antes do Decreto-Lei 1.077, de 26/01/1970, que legalizou a censura prévia, e um ano após o AI-5, a diretriz de Sette Câmara pontuava que “não se trata de autocensura, de vez que não há normas governamentais que limitem o exercício da liberdade de expressão, ou que tornem proibitiva a publicação de determinados assuntos. Em teoria há plena liberdade de expressão. Mas na prática o exercício dessa liberdade tem que ser pautado pelo bom senso e pela prudência”, já que “a posição do JB ao proferir que este não é a favor nem contra, (...) não é jornal de situação, nem de oposição. O JB luta pela restauração da plenitude do regime democrático no Brasil, pelo retorno do estado de direito. (...) Enquanto estiver em vigor o regime de exceção, temos que usar todos os nossos recursos de inteligência para defender a linha democrática sem correr os riscos inúteis do desafio quixotesco ao Governo. (…) O JB teve uma parte importante na Revolução de 1964 e continua fiel ao ideário que então pregou. Se alguém mudou foram os líderes da Revolução. [Nesse sentido, o JB deverá] sempre optar pela suspensão de qualquer notícia que possa representar um risco para o jornal. Para bem cumprirmos o nosso maior dever, que é retratar a verdade, é preciso, antes de mais nada, sobreviver”. Sette Câmara termina decretando que, “na dúvida, a decisão deve ser pelo lápis vermelho”.

Em meados da década de 1970, foi a vez da Rede Globo – uma concessão pública – formalmente instituir o “Padrão Globo de Qualidade”, ao contratar José Leite Ottati – ex-funcionário do Departamento de Polícia Federal – para realizar a censura interna e evitar prejuízos advindos da proibição de telenovelas. Segundo Walter Clark, a primeira interdição da censura na Globo ocorreu em 1976, na novela Despedida de casado. Para blindar a emissora, o “Padrão Globo de Qualidade” receberia o auxílio de pesquisas de opinião feitas por Homero Icaza Sanchez – o “Bruxo” –, encarregado de identificar as motivações da audiência.

Definindo toda essa tática, Clark explicou que, “(...) enquanto a Censura agia para subjugar e controlar a arte e a cultura do país, perseguindo a inteligência, nós continuávamos trabalhando na Globo para fazer uma televisão com a melhor qualidade possível.” Organizada a autocensura, o “Padrão Globo de Qualidade” teve acrescidos outros ingredientes para o seu sucesso. Em sintonia com a imagem, divulgada pelo governo autoritário, de um “Brasil Grande”, formulou-se também uma “assessoria militar” ou uma “assessoria especial” composta por Edgardo Manoel Ericsen e pelo coronel Paiva Chaves. Segundo Clark, “ambos foram contratados com a função de fazer a ponte entre a emissora e o regime. Tinham boas relações e podiam quebrar os galhos, quando surgissem problemas na área de segurança”.

Esquema semelhante a este foi adotado pela Editora Abril, exposto em uma correspondência de Waldemar de Souza – funcionário da Abril e conhecido como “professor” –, a Edgardo de Silvio Faria – advogado do grupo e genro do sócio minoritário Gordino Rossi –, na qual comunicava o contato tanto com o chefe do Serviço de Censura em São Paulo – o censor de carreira e jornalista José Vieira Madeira –, como com o diretor do Departamento de Censura de Diversões Públicas – Rogério Nunes – para facilitar a aprovação das revistas e a chegada às bancas sem cortes.

Estes vínculos do “professor” com membros do governo são anteriores a esse período e justificam seu potencial de negociação. Desde novembro de 1971 o relações-públicas do DPF, João Madeira – irmão de José Vieira Madeira –, expediu uma carta ao diretor-geral da Editora Abril na qual ratificava o convite do general Nilo Caneppa, na época diretor do DPF, a Waldemar de Souza para que fosse a Brasília ministrar um curso especial aos censores. Em maio de 1972, o próprio general Caneppa enviou a Vitor Civita, diretor-geral da Abril, uma correspondência de agradecimento pelas palestras sobre censura de filmes, que Waldemar de Souza proferiu na Academia Nacional de Polícia. Para continuar colaborando, no ano seguinte, Souza formulou uma brochura intitulada “Segurança Nacional: o que os cineastas franceses esquerdistas já realizaram em países da América do Sul e pretendem repetir aqui no Brasil”. E, em 1974, com o general Antonio Bandeira no comando do DPF, Waldemar de Souza, em caráter confidencial, expôs o porquê de censurar Kung Fu e sua mensagem que “infiltra a revolta na juventude”.

Por fim, mas não menos importante, há a atuação do Grupo Folha da Manhã, proprietário da Folha de S. Paulo e da Folha da Tarde, entre outros, no período. Em dezessete anos, entre 19/10/1967 e 7/5/1984, o país foi dos “anos de chumbo” ao processo das Diretas Já, e a Folha da Tarde vivenciou uma redação tanto de esquerda engajada – até o assassinato de Marighella –, como, a partir daí, de partidários e colaboradores do autoritarismo.

Durante uma década e meia sob o comando de policiais, o jornal adquiriu um apelido: o de “maior tiragem”, já que muitos dos jornalistas que ali trabalharam eram igualmente “tiras” e exerciam cargos na Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. A partir deste perfil de funcionários, a Folha da Tarde carrega a acusação de “legalizar” mortes decorrentes de tortura, se tornando conhecido como o Diário Oficial da Oban.

Isto explica o porquê de os carros do Grupo Folha da Manhã serem incendiados por militantes de esquerda, nos dias 21/9/1971 e 25/10/1971. A ação era uma represália, já que o grupo era acusado de ceder automóveis ao Doi-Codi que, com esse disfarce, montava emboscadas, prendendo ativistas.

Nesse momento de ponderações sobre os 50 anos do golpe, recordo-me que, quando dos 30 anos do AI-5, o jornalista Jânio de Freitas publicou na Folha de S. Paulo uma advertência não cumprida por seus pares, inclusive agora, nas reflexões dos periódicos aos 50 anos do golpe civil-militar de 1964. Corroborando com tudo o que foi exposto aqui, Freitas lembrava em 1998 que “a imprensa, embora uma ou outra discordância eventual, mais do que aceitou o regime: foi uma arma essencial da ditadura. Naqueles tempos, e desde 64, o Jornal do Brasil [...] foi o grande propagandista das políticas do regime, das figuras marcantes do regime, dos êxitos verdadeiros ou falsos do regime. (...) Os arquivos guardam coisas hoje inacreditáveis, pelo teor e pela autoria, já que se tornar herói antiditadura tem dependido só de se passar por tal”.

O jornalista ao finalizar, adverte, e peço-lhe licença para me utilizar aqui, de suas conclusões. Trocarei 30 por 50 anos, AI-5 por golpe civil-militar de 1964, e o que estiver entre colchetes é de minha autoria. Assim: precisamos aproveitar os 50 anos do golpe civil-militar de 1964 para mostrar mais como foi o regime que [se instaurou a partir dali], eis uma boa iniciativa. Mas não precisava [como fizeram muitas narrativas recentes] reproduzir também os hábitos de deformação costumeiros naqueles tempos.

* Beatriz Kushnir é historiadora, doutora em História pela Unicamp, autora, entre outros de, Cães de guarda: jornalistas e censores, do AI-5 à Constituição de 1988 (Boitempo, 2012)

http://www.cartacapital.com.br/politica/a-grande-impressa-apoiou-o-golpe-e-a-ditadura-e-nao-teve-papel-relevante-para-o-fim-do-regime-1979.html

NO MÊS PASSADO, DILMA MANDOU PUNIR MAIS DE 100 MILITARES, MAS NÃO FOI OBEDECIDA. E HOJE É O DIA 31 DE MARÇO…

Carlos Newton

Conforme publicamos aqui, está causando insatisfação nas Forças Armadas a decisão de proibir a comemoração dos 50 anos da Revolução de 1964, determinada pela presidente Dilma Rousseff ao ministro da Defesa Celso Amorim. Em suas ordens-do-dia, os comandantes militares estão impedidos de exaltar hoje as realizações dos governos militares no período de 1964 a 1985. Somente as três entidades que congregam oficiais da reserva e da ativa (Clube Militar, Clube Naval e Clube da Aeronáutica) poderão fazê-lo, por se tratar de instituições civis.

Desde o início do governo Lula, a passagem do 31 de março é lembrada discretamente nas respectivas ordens-do-dia dos comandantes militares. Desta vez, porém, a data marca os 50 anos do golpe, que não foi somente militar, pois teve o entusiástico apoio de importantes figuras da política e do empresariado, que desde sempre participaram da trama.

Este ano, os militares esperavam que a presidente Dilma tivesse uma maior compreensão, mas ela se apressou em determinar a proibição, que terá de ser cumprida. Se houver desobediência, na condição de comandante-em-chefe das Forças Armadas, Dilma Rousseff poderá mandar punir os infratores, na forma da lei. Mas nada poderá fazer em relação aos clubes militares.

O assunto já vinha dominando os bastidores militares desde 19 de fevereiro, quando o jornal Estadão publicou um explosivo artigo do general (de Exército, quatro estrelas) da reserva Rômulo Bini Pereira, intitulado “Árvore Boa”, defendendo o direito de os militares celebrarem a “Revolução Democrática de 31 de março de 1964”.

Simultaneamente, começou a circular um manifesto assinado por oficiais da reserva e também por civis, se insurgindo contra o partidarismo da Comissão da Verdade e também contra as entrevistas de ministros a favor da revogação da Lei da Anistia, para punir os crimes dos militares durante a ditadura.

A PUNIÇÃO QUE NÃO HOUVE

A presidente Dilma ficou furiosa, convocou a palácio o ministro da Defesa, Celso Amorim, e ordenou que os comandantes militares punissem todos os militares que assinaram o manifesto (na época, mais de 100). O tempo foi passando, as assinaturas se multiplicando e não aconteceu nada, ninguém foi punido. Motivo: existe uma lei, do governo Sarney, que protege o direito dos militares da reserva se pronunciarem politicamente. Dilma Rousseff pensava que mandava neles, mas não manda.

Tudo isso demonstra que a presidente da República não tem jogo de cintura e é revanchista. Os militares a detestam, mas sabem que têm de aturá-la, hierarquicamente. Sua decisão de criar a Comissão da Verdade evidentemente desagradou as Forças Armadas, especialmente porque só investiga os crimes dos militares, deixando no esquecimento os crimes da luta armada, inclusive os atentados contra civis e os justiciamentos de militantes suspeitos de traição.

Os jornais não dão uma linha a respeito dessas movimentações de bastidores, embora tenham grande importância, não há dúvida. Na sexta-feira, os presidentes do Clube Militar, do Clube Naval e do Clube da Aeronáutica assinaram um documento intitulado “À Nação Brasileira: 31 de março”, prestando sua homenagem à “Gloriosa Revolução de 64″ e sua moção de repúdio à criação da Comissão Nacional da Verdade.

Hoje, 31 de março, haverá (?) silêncio nos quartéis. Mas nos clubes militares as fanfarras vão soar, com toda certeza.

Fonte: http://tribunadaimprensa.com.br/

Postagens de Reinaldo Azevedo sobre 31 de março -Análises políticas em um dos blogs mais acessados do Brasil

31 de Março – 1:Viva a democracia! Nada devemos à esquerda armada além de violência, mortes, sequestros, assaltos e indenizações milionárias. O regime de liberdades é obra dos que fizeram a luta pacífica

31/03/2014 às 5:19

Oficialmente, o movimento militar que derrubou João Goulart faz hoje 50 anos — o assunto, como sabem, está em todo canto. A quartelada, com amplo apoio civil, se consumou, de verdade, no dia 1º de abril, mas se quis evitar a coincidência com o chamado Dia da Mentira. Hoje, com a tal Comissão da Verdade federal em funcionamento — e algumas outras estaduais ou até corporativas (em universidades, por exemplo) —, prospera a farsa sobre aqueles tempos. A extrema esquerda armada perdeu a batalha porque era minoritária e porque não dispunha de força bélica para enfrentar os militares. Os extremistas, no entanto, venceram a guerra de propaganda, desta feita sem precisar dar um tiro: seus epígonos, isto é, seus seguidores intelectuais, ocuparam a imprensa, o meio universitário, os centros culturais, as escolas, fatias importantes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário para inventar o confronto que nunca existiu.

E qual é o confronto que nunca existiu? Aquele que oporia, de um lado, os defensores da liberdade e, de outro, os que a recusavam. Se, durante o regime militar, vivemos sob a mentira de que o golpe foi desfechado para defender a democracia, hoje, 50 anos depois, vive-se a outra face do engodo, que, no caso, é igualmente trapaceiro, mas com o sinal trocado. Comecemos do óbvio: em 1964, João Goulart e os que com ele se alinharam não tinham a democracia como um valor universal e inegociável; tampouco era essa a convicção dos militares e dos organismos civis que lhes deram apoio. O regime de liberdades individuais e públicas morreu de inanição; morreu porque faltou quem estivesse disposto a alimentá-lo. Ao contrário: assistiu-se a uma espécie de corrida rumo ao golpe. Golpista, na prática — e escandalosamente incompetente —, era Jango. Golpistas eram aqueles que o depuseram. Ainda que pudesse haver bem-intencionados em ambos os lados, não foram esses a ditar o rumo dos acontecimentos.

Outras farsas influentes se combinam para fabricar um confronto entre vítimas e algozes que é não menos trapaceiro. Não é verdade, por exemplo, que os atentados terroristas e a luta armada tiveram início depois da decretação do famigerado AI-5, o Ato Institucional que implementou a ditadura de fato no país. Ao contrário até: a muita gente essa medida de força, que deu ao Estado poderes absolutos, pareceu até razoável porque a extrema esquerda decidiu intensificar a rotina de ataques terroristas. O AI-5 só foi decretado no dia 13 de dezembro de 1968. A VPR, a Vanguarda Popular Revolucionária, explodiu uma bomba no Consulado Americano, no Conjunto Nacional, em São Paulo, no dia 19 de março daquele ano. Em abril, novas explosões no Estadão e na Bolsa de Valores de São Paulo. Essas são apenas algumas de uma sequência. No dia 18 de julho, o presidente Costa e Silva ainda recebeu uma comissão de estudantes para negociar. Inútil.

O que pretendiam os movimentos de extrema-esquerda? É certo que queriam derrotar o regime militar inaugurado em 1964; mas que fique claro: o seu horizonte não era a democracia. Ao contrário. Como costumo lembrar, não há um só texto produzido pelas esquerdas então que defendessem esse regime. Ao contrário: a convicção dos grupos armados era a de que os fundamentos da democracia eram apenas um engodo para impedir a libertação do povo. Os extremistas de esquerda também queriam uma ditadura — no caso, comunista.

Cumpre indagar e responder: o regime democrático que temos hoje é um caudatário, um devedor, dos extremistas que recorreram à guerrilha e ao terrorismo? A resposta mais clara, óbvia e evidente é “Não”! Devemos a democracia aos que organizaram a luta pacífica contra a ditadura militar. Qual foi a contribuição da Ação Libertadora Nacional, a ALN, do terrorista Carlos Marighella, à civilidade política? Nenhuma! A eles devemos sequestros e cadáveres. Qual foi a contribuição da VPR, a Vanguarda Popular Revolucionária, do terrorista Carlos Lamarca, à tolerância política? Nenhuma! A eles devemos violência e mortes. Qual foi a contribuição da terrorista VAR-Palmares, de Dilma Rousseff, à pluralidade política? Nenhuma. A eles devemos assaltos, bombas e sequestros.

Mas devemos, sim, a democracia a Paulo Brossard, a Marcos Freire, a Itamar Franco, a Franco Montoro, a Fernando Henrique Cardoso, a Mário Covas, a José Serra, a Alencar Furtado, entre outros. Devemos a democracia até a ex-servidores do regime que resolveram dissentir, como Severo Gomes e Teotônio Vilela. Outros ainda, dentro do aparelho de estado, tiveram papel relevante para trincar o bloco hegemônico que comandava o país, como Petrônio Portella, Aureliano Chaves e Marco Maciel.

História
O ambiente está viciado. Mistificadores e prosélitos, mais ocupados com a guerra ideológica do que com a realidade, atropelam os fatos. Pretendem inventar uma narrativa que justifique tanto as ações doidivanas do passado como certas safadezas do presente (ainda voltarei a este ponto). O que fazer? Se você não quer se deixar levar pela mera discurseira inconsequente, sugiro que leia este livro.


O historiador Marco Antonio Villa escreveu “Ditadura à Brasileira” (LeYa), que tem um emblemático subtítulo: “1964-1985: A democracia golpeada à esquerda e à direita”. Villa vai ao ponto. Cada ano do período constitui um capítulo do livro e evidencia a escalada da radicalização, num confronto em que quase ninguém podia reivindicar o papel do mocinho. Não se trata de “uma outra leitura do golpe”, favorável ao movimento. O que Villa faz, com rigor e competência, é alinhavar, de maneira seca, objetiva, a sequência de eventos, com os seus devidos protagonistas, que levaram à deposição de João Goulart, à instauração da ditadura, à abertura do regime e, finalmente, à democracia.

É claro que o autor tem um ponto de vista — e, no caso, é um ponto de vista que protege o leitor: Villa é um democrata, e isso faz com que veja com olhos críticos — e, pois, independentes — as várias agressões havidas no período aos valores da democracia , tanto à direita como à esquerda. No seu livro não há bandidos e heróis. Há pessoas de carne e osso fazendo coisas: muitas em favor da civilidade política; boa parte delas, em favor da barbárie. O volume traz uma útil cronologia, bibliografia e índices onomástico e remissivo, o que o torna também um bom manual de consulta. É um bom instrumento para se defender de fraudes influentes.

Encerro este post
Nada devemos, rigorosamente nada!, às esquerdas armadas. A coragem é, em si, um valor. Quanto ela é tão suicida como homicida, já não é coragem, mas estupidez, e costuma arrastar outros tantos em sua aventura.

Por Reinaldo Azevedo

31/03- Dia da Integração Nacional/ Dia da Saúde e Nutrição/ Aniversário do Golpe de Estado no Brasil/ Dia da Doutrina Espírita/ Santa Balbina e saiba+

31/03/2014
Integração nacional é o conjunto de políticas de desenvolvimento nacional, para permitir o desenvolvimento sustentável das economias regionais do país. A finalidade das políticas de integração nacional é minimizar as diferenças econômicas existentes nas várias partes do país, de forma a garantir um desenvolvimento equânime, com oportunidades a todos os cidadãos.
O Brasil é conhecido pelos contrastes regionais que o dividiram em dois pólos econômicos: o Sul, rico e desenvolvido, e o Norte, pobre e atrasado. Além disso, há a divisão em pólos demográficos: a região costeira superpopulosa e o interior com baixa densidade demográfica
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Dia da Integração Nacional

No dia 31 de março, celebra-se o Dia da Saúde e Nutrição. É uma data oportuna para pensarmos na nossa própria saúde, alimentação e hábitos.Muitas doenças são fáceis de tratar se diagnosticadas rapidamente (como a maioria dos tipos de câncer de pele, infecções e viroses) por isso é importante fazer exames de rotina periodicamente.

Dia da Saúde e Nutrição


"Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei", em francês no túmulo de Kardec.

Santa Balbina, virgem e mártir italiana

1821 – É extinta a Inquisição em Portugal
1849 – Início do Moderno Espiritualismo;
1889 – A Torre Eiffel é inaugurada por Gustave Eiffel que a projetou;
1892Manifesto dos 13 generais contestando a legitimidade do governo e condenando as atitudes de Floriano Peixoto 
1918 – O Horário de Verão entre em vigor nos Estados Unidos 
1931 – Um sismo destrói Manágua, Nicarágua, matando 2000 pessoas;
1938 – Curitibanos no estado de SC.
1965 – O Pico da Neblina, é escalado pela primeira vez;
1993 – O congresso rejeita a criação do Estado do Iguaçu 
1994Nature reporta o achado do 1º crânio completo de um Australopithecus afarensis (veja Evolução humana);
Nascimentos
1685Johann Sebastian Bach, cantor, compositor, cravista, pianista, maestro, organista, professor, violinista e violista alemão (m. 1750).
1860Afonso Celso, escritor e político brasileiro (m. 1938)
1904Aracy Cortes, cantora brasileira (m. 1985)
1912 - Walter Müller dos Reis, médico brasileiro (m. 1987)
1926 - Luís Reis, compositor e pianista brasileiro (m. 1980)
1929 - José Murilo Martins, médico e escritor brasileiro
1936Ruth Escobar, atriz e produtora cultural brasileira
1955 - Angus Young, guitarrista australiano (AC/DC)
1964 - Virgínia Rodrigues, cantora brasileira
1969 - Paula Lavigne, atriz brasileira
1970João Hydalgo, coreógrafo e bailarino português
Mortes
1727Isaac Newton, matemático e físico britânico (n. 1643)
1879Inocêncio, santo russo (n. 1797)
1889Vicente Alves de Paula Pessoa, juiz e político (n. 1828)
1924Nilo Peçanha, ex-presidente brasileiro (n. 1867)
1936Emídio Lino da Silva Jr,engenheiro militar,político português 
1937Belmiro Ferreira Braga, poeta brasileiro (n. 1872)
1995Selena Quintanilla-Pérez, cantora estadunidense (n. 1971)
1998 - Carlos Vergueiro, ator, compositor e roteirista (n. 1920)
2006Giordani Rodrigues, jornalista brasileiro (n. 1965)
2009Raúl Alfonsín, político argentino (n. 1927)

http://pt.wikipedia.org/wiki/31_de_março

domingo, 30 de março de 2014

Lago de Furnas, conhecido como ‘Mar de Minas’, baixou cerca de três metros, média de 20 cm por dia.

30/03/2014 - Seca em MG prejudica pesca e acesso aos municípios

Uma cidade que ficava à beira de um lago, agora fica à beira do mato! Onde antes havia água a perder de vista, resta apenas um riacho. Com a falta de chuvas no sudeste, um lago gigantesco, conhecido como "Mar de Minas", está cada dia mais seco.

A imensidão azul confirma as previsões da meteorologia. Nem sinal de chuva e a água que não vem do céu, faz muita falta na terra.

“É triste ver uma situação dessas, não é brincadeira não. É humilhante uma coisa dessas, é o fim de tudo, quase”, disse o pescador Donizete Silva.

É difícil principalmente para quem mora as margens do Lago de Furnas, no sul de Minas - um gigante, que visto, de longe, parece inabalável. Mas, quando a gente se aproxima, logo percebe que o chamado “mar de minas” agoniza com a seca.

Alfenas é um dos 34 municípios banhados pelo Lago de Furnas. A intenção do Fantástico era chegar de barco no local. E isso seria possível se o nível da represa estivesse normal para essa época do ano. Deveria ter uma lâmina de11 metros de agua. Mas, só restou um riacho.

O presidente do Comitê de Bacias Hidrográficas de Furnas, Fausto Costa, está pessimista. Ele nasceu na beira do lago e nunca viveu uma situação assim.

“Nós estamos muito preocupados com isso, porque o lago deveria estar cheio e nós estamos vendo gado, pessoas, carros andando onde deveríamos ter muita água”, disse.

Umas fotos aéreas são da cidade de Campo do Meio mostram que o lago chegava até a principal avenida - não por acaso chamada de “beira-lago”. Do mesmo ângulo em que a foto foi batida no ano passado, o Fantástico gravou uma imagem há três dias. A água foi parar a mais de 3 km.

“A hora que o município descobriu o lado turístico, quer dizer, pra tirar proveito do lago, infelizmente o lago esvaiu, se secou”, disse o prefeito Robson Machado de Sá.

Um hotel era um dos maiores da região. Foi fechado por falta de hóspedes.

“Quando começamos a construir estava cheio de turistas, principalmente de São Paulo, mas agora sem água. A gente fica triste, fica”, destaca o empresário Clodomiro Cleber Moraes.

Quanto mais ao sul, pior é o cenário. Alguns municípios só podem ser acessados de balsa. Quanto mais o lago desce, mais íngreme fica o barranco. Um perigo para os motoristas.

Só nas últimas duas semanas o nível do Lago de Furnas baixou cerca de três metros. Média de 20 cm por dia. Em quase metade da área do lago já não dá mais pra navegar nem mesmo de canoa. E se continuar baixando desse jeito travessias de balsa, como a que estamos fazendo agora, estarão com os dias contados.

''A previsão é de que a balsa daqui no máximo uns três meses que ela vai está parada. Não tem e não tem previsão de volta. Só quando São Pedro mandar água pra nós.”, explicou o balseiro Samuel Lucas Luiz.

Menos água, menos peixe. Em Areado, as redes engancham nos tocos de árvores que ressurgiram por toda a represa. Pelas contas da Associação de Pescadores de Furnas, a atividade caiu cerca de 90 %.

“Tem que se virar como pode. Desviando dos paus e tentar pescar. Armando as redes no sufoco, mas vai vivendo assim”, disse o pescador Edson Coelho Leal.

Para os criadores de peixes do município de Fama, a situação também não é fácil. As imensas gaiolas repletas de traíras e tilápias precisam ser movidas diariamente para não ficarem fora d’água. Um esforço para acompanhar a descida do nível do lago e garantir que os peixes respirem.

“A tendência é que vai secar aqui. Os tanques estão esvaziando, a gente vai levar pro barranco e não vai mais repor peixe este ano. Sem água não tem condições de trabalhar”, explicou o piscicultor Rodrigo Ferreira.

Além de mover a economia regional, um reservatório também move turbinas. As de Furnas e de outras oito usinas ao longo do Rio Grande - que contam com essa água para nivelar seus reservatórios.

Todos os dias, o gerente dessa imensa caixa d´água” desce os quase 100 degraus, do topo da represa até o nível do lago, pra verificar a régua. Antônio Sérgio não grava entrevista, mas revelou que há uma semana as turbinas vem sendo desligadas durante algumas horas do dia pra poupar pelo menos um pouquinho de água. O objetivo, segundo ele, é dar um fôlego - até que São Pedro resolva tirar o “mar de minas” do sufoco.

http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/03/seca-em-minas-gerais-prejudica-pesca-e-acesso-aos-municipios.html

Rivalidade nas provocações:Flamenguistas, Vascaínos, Botafoguenses e tricolores....

31/03/2014

Os tricolores não foram perdoados logo ao fim do jogo em que o Fluminense perdeu por 1 a 0 para o Vasco, pela semifinal do Campeonato Carioca. Na internet, os rivais aproveitaram para brincar com a eliminação da equipe, algumas das imagens citando o rebaixamento de 2013 no Brasileiro e o retorno da equipe à elite por conta de uma punição a Portuguesa que livrou o time e rebaixou os paulistas. Os vascaínos, apesar da vitória, não ficaram fora. Muito em função do desempenho em decisões contra o Flamengo, adversário na final. Os cruz-maltinos perderam quatro estaduais e uma Copa do Brasil nos últimos anos para o arquirrival.







http://globoesporte.globo.com/platb/meiodecampo/2014/03/30/rivais-provocam-os-tricolores-vascainos-tambem-entram-na-mira/

PARA REGISTRO ! 31 DE MARÇO - Apelo ao Comandante do Exército Brasileiro

março 11, 2014

PARA REGISTRO ! 31 DE MARÇO - Apelo ao Comandante do Exército Brasileiro

Que ninguém se julgue perfeito neste mundo. 
A natureza humana é imperfeita. 
Quem jamais pecou, quem nunca errou, quem nunca se enganou, que atire a primeira pedra! Mas, não há como negar também aquele velho e sábio ditado: 
- “Errar é humano, mas persistir no erro é diabólico.”

Não vamos discutir neste momento o ganho do Exército em termos materiais durante a “era petista”. Para que se tenha uma ideia, existem militares, da ativa e da reserva, que entendem viaturas novas, bóia no rancho e uniforme novo como musculatura satisfatória, sem pensar no mínimo de meios necessários, aqui e agora, para se dissuadir o inimigo mais do que provável.
Vamos colocar na mesa agora o carteado da liderança, da altivez, do brio, da honra militar, do “siga-me”, do “prossiga na missão”. E aí procuramos divisar a autoridade militar, a chefia, o comando que deve nos conduzir no caminho do cumprimento do dever. 

Qual o perfil desse comando? 
Teria ele viés político? 
Ele se pauta pelo exemplo? 
Ele admite vilipêndios ao Exército? 

Essas indagações são para todos nós, velhos e jovens soldados.
O comando da Força Terrestre tem acertado ou errado mais? 
Estávamos melhor, mais unidos e coesos, mais confiantes no porvir do Exército, antes ou depois do sonoro 
“O EXÉRCITO NÃO VAI FAZER NADA!”? 


A grande realidade é que, a partir desse funesto pecado sacrílego, passamos a persistir no erro de forma diabólica. Um CCOMSEX apático que, particularmente na era petista, ainda não abriu o bico para defender a Instituição de seus algozes detratores. 

Onde está o alto comando? 
Onde está nosso comandante? 
Por que o CCOMSEX não enviou representantes para contraditarem no seminário “O Ensino da Ditadura Militar nas Escolas”, em novembro do ano passado? 

É verdade! 
Quem cala consente! 
Essa então do Exército não se manifestar em assuntos relativos à “CNV” está mais para “dar um boi para não entrar e uma boiada para continuar de fora”! MEA CULPA, MEA CULPA, MINHA MÁXIMA CULPA! 

Omissão, apatia, indignidade?! 
Os de direito e dever no serviço ainda não se deram conta: 
o porvir do binômio espírito militar/espírito de corpo de nossas FFAA vai estar traçado após este próximo “31 de março”. Conforme ficarem as coisas após esta data, a aposição de uma estrela vermelha no brasão de nossas Instituições será só uma questão de tempo.

Quanto à luta intestina de caráter racial, separatista e fundiário, esta já ensaia seus primórdios, ganhando força a cada dia, com previsão de emprego do Exército absolutamente estapafúrdia, como “gendarmeria” na preservação de reservas de índios incendiários e na contenção de “black blocks” fogueteiros durante a copa do mundo. 

Comandante! 
Por favor, coloque um paradeiro nesse descalabro! 
Apelamos neste instante ao Comandante do Exército Brasileiro!
Dê-nos alento! 
Defenda seus subordinados! 
Impeça que a Força continue sendo humilhada! 
Reaja com altivez contra nossos detratores! 
Preserve nossas comendas e condecorações! 
Prestar continência a quem não merece só faz rebaixar o Exército! 

Comandante! 
Nosso Comandante! 
Queremos estar juntos a vossa excelência, ombro a ombro! 
Todos erram neste mundo de Deus, todos têm o direito de fazê-lo! 
Agora chegou o momento de corrigir, de retificar o descaminho, de fazer as pazes consigo mesmo! 

Perceba Comandante, Deus está oferecendo esta oportunidade a vossa excelência! 
Excelentíssimo Senhor General-de-Exército Enzo Martins Peri, seus soldados querem tão somente poder festejar a data do movimento que impediu a “cubanização” da Pátria. Isto, em absoluto, não configura golpe nem tão pouco indisciplina!

Não dá para entender: 
nossos algozes se refestelam no seminário “O Ensino da Ditadura Militar nas Escolas” e o Exército está proibido de comemorar o “31 de MARÇO” nos quartéis. Vossa excelência também não foi revolucionário?
Vamos festejar juntos essa efeméride! 

Comandante! 
Pense bem! 
Essa é a última oportunidade que o SENHOR DEUS DOS EXÉRCITOS oferece ao General Enzo para que ele ingresse na reserva com a consciência tranquila!



Paulo Ricardo da Rocha Paiva é Coronel de Infantaria e Estado-Maior, na reserva. Texto publicado no número 36 do Boletim Brasil Acima de Tudo, 2014.

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

http://mccouto.blogspot.com.br/2014/03/para-registro-31-de-marco-apelo-ao.html

PMs apreenderam drogas em São João Nepomuceno neste domingo (30)

30/03/2014 - São João Nepomuceno 

A Polícia Militar apreendeu em São João Nepomuceno, na madrugada deste domingo (30/03), 562 gramas de sustância semelhante à crack, durante operação policial no Bairro Shangrilá. A operação aconteceu por volta das 4 horas, na Rua Oscar Henriques Ladeira, local que vem sendo alvo de diversas denúncias de comércio de entorpecentes. 

Os militares encontraram o suspeito, de 19 anos, no momento em que desciam uma escada conhecida popularmente como “escadão da ASFECER”, que liga as ruas Nagib Camilo Ayupe e Oscar Henriques Ladeira. 

O rapaz, conhecido no meio policial por envolvimento com o tráfico de drogas, passou sob revista e com ele os policiais encontraram uma faca de cozinha e uma espátula sujas de terra. Próximo ao local da abordagem os militares se depararam com um buraco feito no solo, ao lado do buraco cinco porções de sustância amarelada semelhante à crack. A droga encontrada estava acondicionada em uma sacola de cor branca. 

Na sequência, os policiais se deslocaram até a residência do suspeito, em frente ao lugar da abordagem, e com a autorização do mesmo realizaram uma busca no interior da casa, sendo encontrado no quarto do rapaz: uma balança de precisão e um rolo de plástico filme, possivelmente utilizado para embalar drogas (inclusive quatro porções da droga estavam embaladas em plástico filme). 

A PM questionou o suspeito sobre a substância encontrada e ele negou ser o proprietário, alegando que teria feito o buraco para enterrar a faca que foi encontrada com ele. Além disso, disse que já teria se envolvido com tráfico de drogas (vendia maconha), mas que “estava parado”. O suspeito foi preso em flagrante delito pelo crime de tráfico de drogas, sendo encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil em Juiz de Fora, juntamente com todo o material apreendido.

Colaborou: Pedrinho Teixeira