domingo, 9 de fevereiro de 2014

09/02- Dia do Frevo/Dia do Zelador/ Dia de Santa Apolônia,de São Miguel de Febres Cordero e São Donato/Dia de Kuan Yin e saiba +

09/02/2014

Dia do Frevo
Dia de Kuan Yin, grande deusa do oriente, segundo a mitologia chinesa, protetora das mulheres.

1895 – Invenção do Voleibol por William George Morgan.
1986 – Aparição do Cometa Halley.
1994 - Nelson Mandela torna-se o 1º presidente negro da África do Sul.
1964 – Os Beatles fazem sua primeira apresentação no programa de TV americano The Ed Sullivan Show, assistido por mais de 72 milhões de pessoas.
Nascimentos
1890Carolina Nabuco, escritora brasileira (m. 1981).
1909 - Carmen Miranda, atriz e cantora luso-brasileira (m. 1955).
1912Apolônio de Carvalho, militar, um dos fundadores do PT.
1944Alice Walker, escritora estadunidense, autora do livro The Color Purple.
1950Victor Civita, jornalista e empresário brasileiro.
1954Monique Lafond, atriz brasileira.
1956Mônica Waldvogel, jornalista brasileira.
1975Micaela Góes, atriz brasileira.
1983Tânia Mara, cantora brasileira.
Mortes
1946Júlio Prestes, político brasileiro (n. 1882)
1961Carlos Coimbra da Luz, presidente do Brasil (n. 1894)
1964Ary Barroso, radialista e compositor brasileiro (n. 1903)
1997 -Mário Henrique Simonsen, ministro brasileiro da Fazenda e do Planejamento (n. 1935)
Vicente Matheus, empresário espanhol, presidente do Corinthians por dezoito anos (n. 1908)

http://pt.wikipedia.org/wiki/9_de_fevereiro

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Polícia indicia suspeito de entregar artefato que feriu cinegrafista

08/02/2014 
Rio de Janeiro
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil Edição: Davi Oliveira

A Polícia Civil do Rio de Janeiro considera “inverossímil” o depoimento dado na madrugada de hoje (8), na 16ª Delegacia de Polícia (DP) da Barra da Tijuca, pelo estudante universitário Fábio Raposo Barbosa, de 22 anos, morador do Méier, suspeito de participação na deflagração de um artefato explosivo que atingiu o cinegrafista Santiago Andrade, durante manifestação popular na Central do Brasil, no último dia 6.
Delegado fala sobre investigação dos suspeitos de lançar o rojão que feriu cinegrafista Fernando Frazão/Agência Brasil

A avaliação foi apresentada agora à tarde pelo delegado titular da 17ª DP de São Cristóvão, Mauricio Luciano, responsável por comandar as investigações do caso. Segundo Luciano, “ele [Fábio] preparou uma versão com seu advogado para se eximir de responsabilidade, mas o delegado que o interrogou, da 16ª DP, me ligou passando a impressão que ele teve. Viu que ele estava nervoso, gaguejando. A história dele não convence”, assegurou. Segundo o delegado, Fábio se apresentou com a profissão de tatuador e negou pertencer a grupos ideológicos, como os black blocs.

O delegado enfatizou que as imagens da TV Brasil mostram o rapaz caminhando lado a lado com o principal suspeito, que afirma não conhecer. “Tudo que ele falou não se coaduna com as imagens e não nos convenceu”. Por isso, Fábio Raposo foi indiciado pelos mesmos crimes daquele elemento que acionou a bomba, que são tentativa de homicídio qualificado e crime de explosão.

Fábio já tem duas passagens pela polícia. Na 5ª DP, ele foi autuado em 7 de outubro do ano passado, e responde por crime de dano ao patrimônio público e associação criminosa. Na 14ª DP, em 22 de novembro de 2013, por crime de ameaça. Ambas as situações envolvem contextos de desordem pública, informou o chefe do Departamento Geral de Policiamento da Capital, José Pedro Costa. “Ele é contumaz na participação nas manifestações”, indicou Maurício Luciano.

O delegado reiterou que a grande novidade nas investigações foi trazida por imagens cedidas pela TV Brasil, que revelaram a presença de um segundo autor do crime. “Isso acresceu nas investigações e, agora, nosso principal objetivo, depois de checar todas as imagens que já recolhemos e ouvir todas as pessoas que devem ser ouvidas, é identificar o elemento que, efetivamente, deflagrou o rojão que atingiu o Santiago”, disse Maurício Luciano.

A divulgação das imagens também teria sido decisiva para o suspeito procurar a polícia. “Ele só se apresentou porque a imagem foi divulgada à exaustão pela televisão”, afirmou o delegado. Isso porque, segundo avaliou, o jovem imaginou que seria facilmente identificado pelas tatuagens pelo corpo.

A polícia espera que, no depoimento marcado para a próxima segunda-feira (10), o fotógrafo de O Globo que diz ter presenciado o crime esclareça se o artefato já estava aceso ou não quando se encontrava no chão. “Isso a gente vai esclarecer com a prova testemunhal”.

O titular da 17ª DP esclareceu que a necessidade da prisão de Fábio Raposo será analisada ao longo da investigação. Ele já foi ouvido e indiciado, ou seja, é considerado alguém sobre quem pesam indícios de participação em uma conduta criminosa. “A gente está tratando ele como coautor desse crime”. Luciano disse que se o cinegrafista da Rede Bandeirantes morrer, os suspeitos estarão sujeitos a pena que pode chegar a até 35 anos de reclusão.

Se houver necessidade, disse que a polícia poderá requisitar a quebra do sigilo telefônico de Raposo à Justiça, bem como resgatar informações trocadas pelo seu perfil do Facebook, que já foi apagado. O delegado já pediu auxílio nesse sentido, inclusive, à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) para ver a possibilidade de resgatar a página de Fabio Raposo e as conversas travadas por ele no período.
Agência Brasil

Introduzindo a galhofa na tragédia

INTRODUZINDO A GALHOFA NA TRAGÉDIA
Josias de Souza
Preso na Papuda desde terça-feira (4), João Paulo Cunha apressou-se em protocolar na Vara de Execuções Penais de Brasília um pedido para trabalhar fora da cadeia durante o dia. Tem direito. Foi condenado pelo STF a 9 anos e 4 meses de cana por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. O regime seria fechado. Mas como há um recurso pendente de julgamento, a pena inicial é de 6 anos e 4 meses. No regime semiaberto. O condenado precisa apenas dormir no xadrez.

Conforme a petição do doutor Alberto Toron, seu advogado, João Paulo deseja dar expediente na Câmara. Natural. Já está acostumado com a rotina: semana de três dias, salário alto e todas as vantagens que o dinheiro público é capaz de pagar. Porém, em nome da reabilitação do preso, a Justiça precisa indeferir o pedido. Diz-se que as penitenciárias brasileiras são escolas do crime. Considerando-se o passado de João Paulo e dos seus companheiros de cela, o Congresso é a universidade.

A confusão da política brasileira começa no plenário da Câmara. Nenhum deputado senta na cadeira. Fica todo mundo de pé, na frente da mesa. A atmosfera é de boteco. Ou de pátio de penitenciária. Na melhor das hipóteses, dá em anedota e cutucão na barriga. Na pior das hipóteses, termina em mensalão, nunca em reabilitação.

De resto, João Paulo levaria para a Câmara os vícios novos que vai adquirir na prisão. Com a autoridade de ex-presidente da Casa, ele bateria na mesa e exigiria que as facções governistas lhe fornecessem pequenos agrados. A turma do PMDB entregaria maços de cigarro. O PT talvez providenciasse as últimas edições da Playboy. Tudo isso diante das lentes da TV Câmara, na frente das crianças.

Os jornais estampariam fotos inusitadas. As tevês exibiriam imagens inimagináveis. De camburão, seu novo carro oficial, João Paulo chegaria à Câmara para o primeiro dia fora do xilindró. No plenário, lhe retirariam as algemas. A administração da Casa providenciaria crachás especiais para os policiais. Que montariam guarda nas portas de saída.

Tudo, no fim das contas, é uma questão de compostura. É preciso ter linha. Convertido em escândalo no primeiro reinado de Lula, o Congresso demonstrou que seu conceito de “linha” é elástico. Mas convém maneirar. Ao negar-se a cumprir a determinação do STF de impor aos condenados do mensalão a cassação automática, a Câmara injetou tragédia no teatro. Agora, João Paulo quer introduzir galhofa na tragédia.

Quando os mensaleiros foram condenados, muita gente boa disse que o futuro da nação seria melhor. Hoje, o brasileiro já sussurra para os seus botões: “Se esse é o país do futuro, por favor, me arranjem um do passado!”

http://www.luizberto.com/
Transcrição do Blog Besta Fubana

Polícia Militar registra dois homicídios neste sábado em Juiz de Fora

08/02/2014 
Do G1 Zona da Mata

A Polícia Militar (PM) de Juiz de Fora registrou dois homicídios na madrugada e no início da manhã deste sábado (8) nos bairros Vila Esperança II e Santo Antônio. Em ambas as ocorrências, as vítimas, um homem de 33 anos e um jovem de 20, foram encontradas caídas em vias públicas com marcas de tiros. A PM informou que os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML). Nenhum suspeito foi preso até o momento. O G1 entrou em contato com o IML, mas as ligações não foram atendidas.

Segundo a PM, no Bairro Vila Esperança II, o homem de 33 anos levou cinco tiros, sendo três nas costas, um no ombro e outro no abdômen, nesta madrugada. Equipe da PM encaminhou a vítima à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Norte, mas ela faleceu. Ainda de acordo com a polícia, a esposa da vítima relatou que avistou dois homens, moradores da região, correndo pela rua. O caso foi encaminhado à 3ª Delegacia para ser investigado.

Já no Bairro Santo Antônio, uma testemunha acionou a PM dizendo ter encontrado um jovem caído na rua por volta das 6h30. Segundo informações preliminares da polícia, a vítima foi atingida por três tiros na cabeça e a testemunha disse ter ouvido disparos durante a madrugada.

POLÍCIA MILITAR - Viaturas ficam sem manutenção

08/02/2014 - Belo Horizonte  
Paradas. Na sede do 5° Batalhão da Polícia Militar, viaturas estão paradas e não há ainda previsão para que possam começar a circular

ALINE LOURENÇO / JOANA SUAREZ

Há um mês, a frota de viaturas da Polícia Militar (PM) está sem cobertura para reparos e manutenção. É que em janeiro passado se encerrou o contrato que o governo de Minas mantinha, desde 2005, com a empresa Júlio Simões, responsável pela manutenção dos veículos.

Uma fonte da PM ouvida pela reportagem relata que, com isso, em alguns casos, o patrulhamento é feito a pé. Moradores também reclamam da falta de veículos ou do sucateamento dos que restaram. É o caso dos bairros São Luiz e Bandeirantes, na Pampulha. Segundo a Associação Pro-Civitas, que representa os dois bairros, apenas duas viaturas têm feito o patrulhamento.

Antes do encerramento do último contrato, assinado em 2011, o Estado pagava, em média, R$ 3,5 mil por mês por veículo que passava pela manutenção, segundo a Associação dos Praças Policiais e Bombeiros de Minas Gerais (Aspra). O acordo ainda previa o fornecimento de mil veículos a um custo total de R$ 35,4 milhões.

Apesar de a empresa afirmar que os veículos fornecidos não pararam de circular com o vencimento do contrato, pois foram incorporados à frota de 9.000 viaturas de Minas, muitos estão parados nas oficinas da empresa, já que, até o último dia 22, o grupo ainda recebeu carros que estavam nas ruas e sofreram danos. No entanto, antes que a Júlio Simões pudesse concluir a manutenção, o governo mineiro decidiu não renovar o contrato. A assessoria do grupo não soube informar o número de carros que até agora não foram liberados.

A reportagem procurou a 17º Companhia da PM, responsável pela região, mas o comandante não foi encontrado. Para o sociólogo Robson Sávio, especialista em segurança pública, só a presença ostensiva da polícia desestimula a prática de crimes. “Estudos mostram que a baixa vigilância é o principal fato para os roubos. Não adianta anunciar que está comprando viaturas novas se elas não estão nas ruas”, destacou o especialista.

Saiba mais
Flagrantes. Reportagem publicada por O TEMPO em janeiro mostrou que viaturas deixam de fazer o policiamento para ficar paradas nas delegacias por cerca de sete horas para registrar um flagrante. Isso acontece também na delegacia do Detran.

Demora. A espera ocorre porque a Central de Flagrantes concentra todos os flagrantes de seis regionais da capital. 

Resposta. Na época, o chefe da Polícia Civil, Cylton Brandão, afirmou que está sendo feito um estudo para minimizar o tempo de espera. O levantamento deve ser concluído neste mês.

Abordagem
Ameaça. A equipe de O TEMPO foi abordada por militares do 5º Batalhão, enquanto fazia a foto de viaturas no pátio. O fotógrafo e o motorista da equipe ficaram retidos no batalhão por 20 minutos.

Sem combustível para rodar, carros ficam parados em pátio

A falta de combustível para as viaturas fazerem o policiamento na capital foi outra denúncia recebida por O TEMPO. Haveria uma espécie de racionamento para as viaturas que seriam recolhidas quando ultrapassam a cota mensal disponível por batalhão.

Fontes ouvidas pela reportagem informaram que as cotas não seriam suficientes. Em Santa Luiza, na região metropolitana, por exemplo, as viaturas só podem rodar 30 km por turno de oito horas.
Ontem, após denúncias, a reportagem esteve no 5° Batalhão de Polícia Militar, na Gameleira, região Oeste, e constatou a presença de 300 viaturas paradas, muitas sem placas.

A assessoria da PM afirma que são carros que foram comprados e estão sendo transformados em viaturas. De acordo com o major Gilmar Luciano, a presença dos carros no local é normal. Porém, segundo ele, a informação sobre a quantidade exata de carros, quando eles chegaram e como serão utilizados, só será repassada na próxima segunda-feira.

http://www.otempo.com.br/cidades/viaturas-ficam-sem-manuten%C3%A7%C3%A3o

08/02/2014 - Tupi 2 X 0 Atlético (Campeonato Mineiro)

08/02/2014 - Juiz de Fora

Tupi faz o dever de casa

Neste sábado (8), no Estádio Regional Radialista Mário Helênio em Juiz de Fora, em cumprimento a 4ª rodada do Campeonato Mineiro, o Tupi enfrentou a equipe do Clube Atlético Mineiro.

A disputa esportiva teve início as 17:00 h sob forte calor, mas o sol não foi empecilho para o time da casa.

O Tupi abriu o placar com Da Silva aos 26 minutos e dominou todo o primeiro tempo.

Aos 43 minutos Da Silva em condição de ampliar o placar consegue errar (furar) o chute.

No 2º tempo a equipe do Atlético tentou esboçar reação, mas demonstrava desentrosamento, mesmo tendo passado a jogar melhor que o Tupi.

Aos 48 minutos foi marcado pênalti e a expulsão de Alex, por ter colocado a mão na bola dentro da área, e Núbio Flávio converteu a cobrança.

Provisoriamente a equipe Carijo assume a liderança do campeonato, embora o Cruzeiro, segundo colocado, tenha um confronto amanhã com o América.

08/02- Brasil Sat A1/ O Nascimento de uma Nação/ As Frenéticas e saiba +

08/02/2014
1985 — Lançado o primeiro satélite de propriedade brasileira: o Brasilsat A1.

Estréia do controverso filme O Nascimento de uma Nação de D. W. Griffith.

1978 — Brasil: O primeiro disco do grupo As Frenéticas vende 138 mil cópias em apenas três meses.

Nascimentos
1828Júlio Verne, escritor francês (m. 1905).
1834Dmitri Ivanovich Mendeleiev, químico russo, criador da tabela periódica dos elementos (m. 1907).
1921Hans Albert, filósofo alemão.
1951Jussara Freire, atriz brasileira.
1958Marina Silva, política brasileira.
Mortes
1960John Langshaw Austin, filósofo britânico (n. 1911)
2012 - Wando, cantor brasileiro (n. 1945).
Márcia Maria, atriz brasileira (n. 1944)

http://pt.wikipedia.org/wiki/8_de_fevereiro

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Cinegrafista ferido – Não é assim que se faz, GloboNews! Não é assim que se faz, “Bom Dia Brasil”! E é evidente que todos por lá sabem disso. Esperemos o pedido de desculpa!

07/02/2014 às 19:58

Partiu de um repórter da GloboNews, Bernardo Menezes — e espero que o fato lhe sirva de lição e a quem deu curso à informação falsa que ele veiculou sem uma verificação mínima —, a afirmação de que o artefato explosivo que atingiu a cabeça do cinegrafista Santiago Andrade tinha partido da polícia.

Infelizmente, a informação foi reproduzida ainda nesta manhã no ‘Bom Dia Brasil”, aí da Rede Globo. O conjunto da obra é tecnicamente indesculpável (vídeo aqui). Sabem por quê?

As primeiras fotos que vieram a púbico sobre a agressão são da Agência Globo. Foi com base nelas que escrevi meu texto assegurando — por óbvio — que aquele troço não poderia ser uma bomba de gás ou uma bomba de efeito moral. Quem conhece os dois artefatos sabe que não produzem aquele tipo de luz, de faíscas, de fragmentos.

Eu conheço porque já enfrentei as duas. Mas ninguém precisa apanhar da polícia ou enfrentar bombas para conhecê-las. Basta a prudência. E, ouso dizer, é preciso ir para as suas também com o espírito desarmado. Acho que jornalistas estão tão viciados em chamar manifestações violenta de “pacíficas” que já não conseguem enxergar o que ocorre. A ideologia — ou o preconceito — faz mais mal à visão do que a minha espetacular miopia.

E que se note: eu não neguei que fosse bomba só com base na minha “experiência”. Se a gente não toma cuidado, nada distorce tanto a verdade como estar no lugar em que os fatos acontecem. Um jornalista que estivesse em Dresden quando houve o ataque dos Aliados poderia ter a impressa de que os nazistas eram as vítimas na Segunda Guerra, não é? Espalhe repórteres entre os alvos de Bashar Al Assad, e ele parecerá o carniceiro que é. Como não os há entre as alvos de seus opositores, estes não parecem os carniceiros que também são. Mesmo tendo a certeza de que aquilo não era bomba de gás, de que não era bomba de efeito moral, tomei o cuidado de perguntar a dois policiais.

Não quero satanizar ninguém, não! Aqueles que deixaram a informação de Andrade ir ao ar, sem a devida checagem, devem dividir com ele a responsabilidade.

Coisas estranhas
Aliás, sabem onde li primeiro que NÃO ERA UMA BOMBA DA POLÍCIA??? Na edição online de “O Globo”, logo depois do fato. Sim, senhores! Aliás, havia lá também o testemunho de um repórter do jornal. Ele vira o artefato partir de um black bloc. MINUTOS DEPOIS, A INFORMAÇÃO DESAPARECEU DO SITE.

Ou seja: entre a versão daquele que viu a bomba (que bomba não era) partir da polícia e a daquele que vira o explosivo partir de um black bloc, o primeiro ganhou. Afinal, ele tinha a narrativa pior para as “forças da repressão”, né?. A Abraji, que se intitula — e acredito que seja — uma associação de jornalistas “INVESTIGATIVOS”, preferiu emitir uma nota toda ambígua, sem investigar minimamente as imagens.

Eu publiquei um post às 22h52 evidenciando por que aquela coisa não poderia ter partido da polícia. Às 4h29 desta madrugada, lamentava a covardia da imprensa, que se negava a reconhecer o óbvio. O “Bom Dia Brasil” foi ao ar, sei lá, às seis e pouco da manhã. Já dava tempo, creio, não de ter me lido (os jornalistas da Globo certamente têm mais o que fazer), mas de ter visto as fotos e consultado alguns especialistas.

No texto que escrevi ontem e no comentário que fiz hoje de manhã na Jovem Pan, lamentarei que a própria Band, em nota, tivesse flertado com a possibilidade de ser uma bomba da polícia.

Não sei como as duas emissoras vão se desculpar. Sei que devem desculpas: aos telespectadores e à Polícia Militar. O erro de visão e de jornalismo é grave porque muda a autoria de um crime grotesco, que ainda pode vir a ser um assassinato. De resto, trata-se de uma agressão à imprensa livre.

Para encerrar
Ouso dizer que algo assim estava pipocando na área, pronto para acontecer. Infelizmente, a indisposição dos jornalistas, especialmente das TVs, com as Polícias e a determinação de tratar arruaceiros como manifestantes, sob a patrulha severa de milícias nas redes sociais, acabaria dando nisso. Esse tipo de comportamento não colabora para melhorar nem o jornalismo nem a democracia.

Não sou Catão de ninguém nem me atribuo esse papel. Mas conviria que o jornalismo brasileiro voltasse ao livro texto da Constituição. Liberdade de manifestação não se confunde com baderna.

Tenho a certeza de que haverá um claro e inequívoco pedido de desculpas.

Por Reinaldo Azevedo

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Janot pede 22 anos de prisão para ex-presidente do PSDB por mensalão tucano, que a mídia chama de “mineiro”

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 18:01
Zezé Perrela, Aécio Neves e Eduardo Azeredo, em evento político

Janot pede 22 anos de prisão para Azeredo por crimes do mensalão mineiro

Por iG São Paulo e iG Brasília | 07/02/2014 17:41 – Atualizada às 07/02/2014 17:54

PGR recomenda condenação de deputado tucano pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro em sua campanha de reeleição ao governo de Minas em 1998

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação do deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Os crimes teriam sido cometidos no mensalão mineiro, esquema de desvio de dinheiro público durante a campanha de Azeredo à reeleição como governador de Minas Gerais, em 1998.

Janot recomenda a pena de 22 anos de reclusão e 623 dias-multa, no valor unitário de cinco salários mínimos, por haver provas suficientes de que Azeredo “participou decisivamente da operação que culminou no desvio de R$ 3,5 milhões, aproximadamente, R$ 9,3 milhões em valores atuais.”

As alegações finais do Ministério Público foram entregues uma semana antes do término do prazo determinado pelo relator do caso no STF, o ministro Luís Roberto Barroso, que terá condições de pedir as alegações finais para a defesa de Azeredo na próxima semana.

Em seguida, o caso segue para o ministro revisor Celso de Mello. A tendência é que o julgamento do mensalão mineiro ocorra em abril. Ao iG, a defesa de Azeredo disse que ainda não teve acesso às alegações finais, e que só se posicionará após analisar o documento.

Segundo o Ministério Público, o tucano montou um esquema abastecido com recursos desviados da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), da Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig) e do Grupo Financeiro Banco do Estado de Minas Gerais (BEMGE). A denúncia diz que o dinheiro era desviado para a agência de publicidade SMP&B, do publicitário Marcos Valério, em um esquema parecido com o mensalão petista, que aconteceu em 2004.

“A prática dos crimes descritos na denúncia só foi possível com a utlização do esquema criminoso montado por Marcos Valério Fernandes de Souza, mais tarde reproduzido, com algumas diferenças, no caso conhecido como ‘Mensalão’”, diz Janot.

PS do Viomundo: E a rádio CBN, obviamente, falou em “mensalão mineiro”, assim como o próprio IG, que chama o mensalão petista de “mensalão petista”.


http://www.viomundo.com.br/denuncias/janot-pede-22-anos-de-prisao-para-ex-presidente-do-psdb-por-mensalao-tucano-que-a-midia-chama-de-mineiro.html

A covardia de parte considerável da imprensa e dos jornalistas é nauseabunda até quando um cinegrafista, que estava trabalhando, agoniza no hospital

07/02/2014 às 4:29

Santiago Andrade é cinegrafista da Band. Na noite desta quinta, ele estava trabalhando. Cobria o chamado protesto contra o reajuste das passagens de ônibus no Rio. Reajuste correto e necessário — a menos que você, leitor, acredite que existe almoço grátis. Marcharam contra a elevação da tarifa, de R$ 2,75 para R$ 3, os de sempre: partidos de extrema esquerda e, claro, os black blocs. Já não tenho estômago para ouvir repórteres na TV recitando um textinho de manual: “A manifestação era pacífica…”. Mentira! Nunca foi. Até porque os black blocs estavam na turma. E eles nunca são pacíficos. São os primeiros a confessar. Um artefato explosivo atingiu a cabeça de Santiago. Houve afundamento craniano. Já foi submetido a uma cirurgia e está em estado gravíssimo no Hospital Souza Aguiar.

Vejam agora uma sequência de seis fotos, que registram o momento exato em que Santiago é ferido. Volto em seguida.


Os veículos de comunicação todos estão reticentes. Dizem não saber se Santiago foi atingindo por uma bomba de gás lacrimogêneo ou algum outro artefato. Não tinha visto ainda esta sequência. Agora vi. Desde quando bomba de gás — ou mesmo a de efeito moral — provoca essa luz? Que história é essa? Há testemunhos de que manifestantes — leia-se, no caso, bandidos — lançaram vários morteiros ou sinalizadores durante os confrontos com a polícia. A luz avermelhada registrada ali e os restos da explosão são, obviamente, compatíveis com morteiro ou sinalizador. Ainda que seja alguma outra coisa, não se trata de bomba de gás ou de efeito moral.

E a Polícia Militar só carrega essas duas. Os demais explosivos são levados para as ditas manifestações pelos arruaceiros. Até uma nota oficial da Band fala da hipótese de ser uma bomba de gás… Desde quando ela causaria aquela luz e provocaria o afundamento de crânio com a gravidade que está sendo noticiada? Não custa lembrar: um sinalizador, como aquele que matou o menino boliviano num estádio de futebol, pode atingir até 300 km por hora.

Associações de jornalistas e emissoras de TV divulgaram notas de solidariedade, mas se negam a censurar a violência explícita e organizada desses que são chamados de manifestantes. Manifestantes defendem ideias, pontos de vista, fazem reivindicação. Não saem por quebrando e incendiando tudo.

Mais uma vez, aquela turma de ontem decidiu depredar a Central do Brasil e as ruas do entorno. Partiram para o confronto com a polícia e hostilizaram, de novo, a imprensa. O jornalismo, no entanto, prefere olhar para o outro lado e se nega a dizer o nome dos seus agressores, uma gente que odeia a democracia, a liberdade e o estado de direito. É mentira! Eles não querem ônibus mais barato porcaria nenhuma! Querem se impor pela violência e pelo terror.

Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/