sábado, 25 de janeiro de 2014

Apenas três tintas para tatuagem têm registro no Brasil

25/01/2014 
Brasília
Paula Laboissière* - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

Este mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão do comércio e do uso de uma tinta para tatuagem vendida sem registro no Brasil. O gerente-geral de Tecnologia de Produtos para a Saúde, Joselito Pedrosa, alerta que apenas três marcas de tintas podem ser comercializadas no país: Starbrite Colors – Amazon Indústria, Comércio, Exportação e Importação de Produtos Especializados; Electric Ink Indústria Comércio, Importação e Exportação Ltda e Iron Works – Brasil Ltda.

Em entrevista à Agência Brasil, ele explicou que uma tinta, para ser registrada no país para fins de tatuagem ou dermopigmentação, precisa atender à legislação vigente, que exige que a empresa tenha boas práticas de fabricação. Isso significa comprovar a segurança e a eficácia do produto.

“A empresa faz testes durante o processo de fabricação, controlados por um sistema de qualidade. Para dar entrada no processo de registro, ela tem que apresentar toda a documentação que comprove a realização desses testes. É preciso comprovar que o produto é seguro e eficaz. Se tudo estiver de acordo, ele pode ser liberado com número de registro, e a empresa pode comercializar.”

Os testes, de acordo com Pedrosa, seguem normas nacionais e internacionais e verificam, entre outros, a toxicidade e a biocompatibilidade do produto. A tinta para tatuagem que é vendida sem ter passado por toda essa verificação corre o risco de estar contaminada com bactérias e fungos e pode desencadear uma reação alérgica leve ou grave, podendo causar a morte.

“Pode levar também à indução de um câncer. Há uma série de complicações às quais a população fica sujeita em decorrência do uso de um produto ilegal”, acrescentou.

A orientação para quem quer fazer uma tatuagem, segundo ele, é verificar se o produto oferecido pelo estúdio tem registro na Anvisa. Em seguida, é preciso ter certeza de que o registro é válido, acessando o site da agência. Isso porque, no caso de produtos piratas, muitas vezes, o registro utilizado na embalagem é falso.

Para o tatuador Erik Pazioline, outra estratégia importante a ser adotada por quem quer fazer uma tatuagem é verificar se o estúdio tem alvará de funcionamento e se está com as licenças sanitárias em dia. “E se informar com o tatuador sobre o material que ele usa”, disse. “[Em casos de tintas irregulares], o que mais acontece são alergias, uma infecção ou uma inflamação, que são muito sérias. Não é o certo. É perigoso. Tem que usar sempre a tinta legalizada”, concluiu.

*Colaborou Paula de Castro

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-01/p-fds-apenas-tres-tintas-para-tatuagem-tem-registro-no-brasil

Voto em trânsito valerá para cidades com mais de 200 mil eleitores

Justiça lança sistema integrado de segurança pública - Mais de 150 mil pessoas já baixaram o Checkplaca

Portal Brasil
Publicado: 25/01/2014 

Cerca de 150 mil pessoas já baixaram o aplicativo Checkplaca, que permite aos cidadãos verificarem a situação de regularidade de um veículo a partir no número da placa. Mais de 2 milhões de consultas já foram feitas e 50 veículos roubados foram recuperados com a ação da polícia e ajuda do banco de dados nacional.

Lançado em dezembro 2013, o Checkplaca encontra-se disponível gratuitamente para dispositivos com sistema operacional Android e IOS (Apple). Para baixar é só entrar no site da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ), www.sinesp.gov.br.

O Checkplaca permite a todos os cidadãos, por meio do computador ou do telefone, fazer a consulta de veículos registrados na base nacional do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e do Sinesp, o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, do Ministério da Justiça.

Corpo é encontrado perto de campo de futebol em Juiz de Fora

25/01/2014 
Do G1 Zona da Mata

O corpo de um homem, ainda não identificado, foi encontrado, na manhã deste sábado (25), ao lado do campo de futebol do Bairro Santo Antônio, na região Leste de Juiz de Fora. De acordo com a PM, moradores contaram que ouviram barulho de tiros na noite de sexta-feira (24).

Ainda segundo a Polícia Militar, nenhum suspeito do crime foi apontado. De acordo com o MGTV, a Polícia Civil investiga o caso.

Homem morre após levar tiros no meio da rua em Juiz de Fora

25/01/2014 
Do G1 Zona da Mata

Um homem ainda não identificado foi assassinado na madrugada deste sábado (25) no Bairro Santa Cruz, em Juiz de Fora. De acordo com as informações registradas no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), a vítima passava à 1h44 desta madrugada na Avenida Doutor Simeão de Faria, quando dois homens de moto fizeram cinco disparos contra ele. Três acertaram a vítima na cabeça, tórax e região lombar. O homem morreu no local.

Segundo o Boletim de Ocorrências (BO), houve perícia e o corpo foi levado pela funerária para o Instituto Médico Legal (IML) no Bairro Granbery. Os suspeitos do disparos fugiram e não foram localizados.

MPF denuncia cinco pessoas por tráfico em helicóptero de Perrella

25/01/2014
PUBLICADO EM 24/01/14 
DA REDAÇÃO

O Ministério Público Federal (MPF) no Espírito Santo denunciou cinco pessoas à Justiça pelo tráfico de 445 quilos de cocaína apreendidos em um helicóptero da Limeira Agropecuária e Participações Ltda.. A empresa, criada pelo senador Zezé Perrella (PDT-MG), tem atualmente como um dos sócios o filho dele, Gustavo Perrella. Além de denunciar cinco pessoas pelo tráfico, o MPF determinou o desmembramento do inquérito e seu envio para o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) devido ao foro privilegiado de Gustavo, que é deputado estadual em Minas Gerais pelo Solidariedade.

Mas o Ministério Público ressaltou que a remessa do caso para a segunda instância da Justiça Federal "não implica uma opinião negativa sobre a participação do parlamentar nos fatos". "A decisão apenas reconhece que não cabe a um membro do MPF que atua perante órgãos de primeira instância analisar a questão", afirma texto divulgado pela Procuradoria da República. Durante o inquérito, o deputado, sua irmã Carolina Perrella e um primo deles, André de Oliveira Costa, sócios da Limeira, prestaram depoimentos à Polícia Federal por meio de carta precatória na condição de testemunhas.

Parte da denúncia corre sob sigilo e o MPF não informou se Gustavo poderá responder, por exemplo, por autorizar o piloto Rogério Almeida Antunes, funcionário da Limeira, a fazer "frete de passageiro", apesar de a aeronave apreendida não ter autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para este tipo de atividade. A mensagem do parlamentar, encontrada no telefone celular de Rogério, foi uma das justificativas usadas pela Polícia Federal para declarar, um dia depois da apreensão da cocaína, que o deputado mineiro não tinha relação com a droga.

Além do piloto, foram denunciados à Justiça o copiloto Alexandre José de Oliveira Júnior, os responsáveis por descarregar o helicóptero Robson Ferreira Dias e Everaldo Lopes de Souza, e Elio Rodrigues, e o dono de uma propriedade que servia de base para a organização. Foi no sítio de Elio no município de Afonso Cláudio que ocorreu a apreensão da aeronave em 24 de novembro do ano passado. Ele comprou a propriedade, avaliada em R$ 100 mil, por R$ 500 mil, pagos em dinheiro vivo.

A apreensão do helicóptero com a droga e a repercussão em torno do caso levou a Assembleia Legislativa de Minas Gerais a alterar as normas relativas às verbas indenizatórias. Isso porque Gustavo e Zezé Perrella usaram este tipo de recurso do Legislativo estadual e do Senado, respectivamente, para abastecer a aeronave. Os parlamentares mineiros não podem mais usar essa verba para abastecer aeronaves particulares, expediente ainda permitido no Senado.

A prisão de Rogério Antunes - que alegou que trabalhava para o senador Zezé Perrella para tentar evitar a apreensão no momento da abordagem da polícia - ainda levou a Assembleia mineira a demitir o piloto. Desde abril do ano passada ele recebia R$ 1,7 mil como funcionário da terceira secretaria da Mesa diretora da Casa, para a qual foi indicado poro Gustavo Perrella. Ninguém na Assembleia soube dizer o tipo de serviço que ele prestava nem se aparecia no local.

Agência Estado

21/01/2014- A semana passada - Luiz Otávio Cavalcanti

25/01/2014
A SEMANA PASSADA

O Brasil é um país surpreendente. Teve a época própria dos aumentativos: o Almeidão, o Arrudão, o Geraldão. Todas as realizações tomavam o apelido de grande obra. Para amplificar seu efeito político. Agora, a coisa parece ter mudado. A situação ficou no grau diminutivo. Será que o país está ficando menor? Será que suas expressões morais e econômicas estão diminuindo? A semana que passou, por exemplo, foi de diminutivos. Vaquinha, rolezinho, pibinho.

A vaquinha para ressarcir o Erário Público. O roelzinho dos ascendentes sociais. O pibinho mixo de Dilma.

A vaquinha vai pro Genoíno. Que alegou não dispor de recursos para pagar à Fazenda pública o que a Justiça determinou. Como ressarcimento ao desfalque que o Tesouro Nacional sofreu com o mensalão. Foram mais de R$ 600 mil. Arrecadados para liquidar o débito do ex deputado petista.

O rolezinho é dos jovens da classes D e E que ascenderam socialmente. Querem, como disse um deles, arranjar mulher e comprar McDonald. Querem consumir e se divertir. À falta de equipamentos de lazer nas suas comunidades. E querem reconhecimento social. Só que, os que vão aos shoppings, não convocam amigos pela rede social. Nem formam bandos de centenas de pessoas para sua companhia. Então, quem o faz, tem outro propósito que não o de divertir-se. É preciso competência e diálogo para evitar conflitos potenciais que se avizinham.

O pibinho mixo de Dilma vai para a incompreensão sobre o fenômeno econômico mostrado por seu próprio governo. Crescimento não se faz com ideologia. Não se concretiza com desajuste fiscal. Não se viabiliza com trotkismo démodé. Não se realiza com arrogância administrativa.

Crescimento é fruto de confiança no país. É resultado de objetivos claros e de visão de longo prazo. É produto de superávit fiscal. É consequência de respeito às metas de inflação. E é decorrência de humildade por parte de quem governa. Pois a melhor lição de governar é aprender com o povo. Sem afrontá-lo. Nem enganá-lo.

Até a próxima.

http://www.luizberto.com/ ( Blog Besta Fubana)

Organização negocia remarcação de show do Chiclete com Banana em MG

25/01/2014 
Do G1 Zona da Mata
Corpo de Bombeiros não liberou realização do show (Foto: Reprodução/TV Integração)

Os organizadores do show da banda Chiclete com Banana, que seria realizado nesta sexta-feira (24) em Juiz de Fora , afirmam que irão tentar negociar uma nova apresentação do grupo na cidade. O evento da turnê de despedida do vocalista Bell Marques, que seria no Parque de Exposições, no Bairro Jóquei Clube, foi cancelado após interdição feita pelos bombeiros na tarde de sexta. Segundo eles, a estrutura montada para o show estava em desacordo com a lei de prevenção contra incêndio e pânico. 

Um dos organizadores, Sílvio Lopes, explicou neste sábado (25) ao G1 que foram feitas melhorias ainda na sexta para tentar manter o evento, mas o local continuou interditado. Ele disse que haverá uma reunião na próxima semana com os empresários do Chiclete com Banana. "Temos a garantia do empresário da banda para remarcar nova data. Vamos à Salvador na próxima semana conversar para verificar uma nova data, até fevereiro, para a banda voltar a Juiz de Fora. Até porque em março Bell Marques já não estará no grupo", disse.

Sílvio Lopes afirmou que as providências e orientações para quem comprou ingresso serão divulgadas após essa reunião em Salvador. "Na volta da viagem, nós soltaremos uma nota para informar o público das providências que serão tomadas. Estamos com orientação jurídica, para fazer o melhor, em respeito ao público que comprou ingresso", afirmou. Ele explicou ainda que não tem a informação de quantos ingressos foram vendidos, porque não tem o público computado. Disse ainda que todos os pagementos junto à banda estavam corretos. "Independente de qualquer coisa, o cachê do grupo foi pago. A banda estava em Juiz de Fora, mas nem chegou a ir ao Parque de Exposições", informou. Sílvio Lopes afirmou que, após a vistoria dos bombeiros, a organização tomou as providências recomendadas visando que o show fosse mantido, mas que não houve a liberação. "Os bombeiros não voltaram ao Parque para verificar as melhorias que foram feitas para atender a tudo que eles pediram para liberar", contou.

Banda lamenta cancelamento
Em comunicado divulgado às 23h53 de sexta no perfil do Chiclete com Banana em uma rede social, a banda confirmou e lamentou o cancelamento do show. "Infelizmente o show que aconteceria hoje (24) em Juiz de Fora/MG foi cancelado devido a problemas com a estrutura montada no Parque de Exposição", diz o texto. O comunicado explica os motivos apresentados pelos bombeiros para a interdição e reforçou que a banda permaneceu na cidade até a decisão definitiva sobre o andamento do caso. "Toda a produção, mais montagem de instrumentos já tinha sido concluída pela equipe técnica do Chiclete do Banana. O jato com os integrantes da banda pousou em Juiz de Fora às 18h30, permanecendo no aeroporto até a confirmação final dos organizadores", diz a nota.

O G1 entrou em contato neste sábado com o escritório da banda Chiclete com Banana para apurar a possibilidade de remarcação do show, porém as ligações não foram atendidas.

Íntegra do comunicado divulgado na página oficial do Chiclete com Banana (Foto: Reprodução/Facebook)

Petição para deportar Justin Bieber dos EUA passa de 15 mil assinaturas

25/01/2014 
Da EFE
Justin Bieber comparece diante de juiz após ser preso por dirigir bêbado (Foto: Reprodução /YouTube)

Mais de 15 mil pessoas já assinaram em cerca de 24 horas uma petição feita no site da Casa Branca para que o governo dos Estados Unidos deporte o cantor canadense Justin Bieber, que está em liberdade sob fiança desde a quinta-feira (23) por dirigir em velocidade excessiva e sob o efeito de álcool e outras substâncias em Miami.

"Nós, o povo dos Estados Unidos, sentimos que não estamos bem representados no mundo da cultura pop. Gostaríamos de ver o perigoso, insensato, destrutivo, e consumidor de drogas Justin Bieber deportado e com sua permissão de residência revogada", diz a nota, registrada na seção de pedidos dos cidadãos da site da Casa Branca, "We The People".

E acrescenta: "(Bieber) Não só é uma ameaça para a segurança de nosso povo, mas também é uma má influência para nossos jovens. Nós, o povo, queremos que Justin Bieber saia de nossa sociedade".

É necessário o mínimo de 100 mil assinaturas até 22 de fevereiro para obter uma resposta da Casa Branca.

A seção "We The People" (Nós, o povo), cujo nome faz referência ao início do preâmbulo da Constituição dos Estados Unidos, funciona desde 2011 como ferramenta do governo para mostrar-se aberto à opinião dos cidadãos.

Uma equipe da Casa Branca estuda os pedidos que reúnem o número necessário de assinaturas (esta necessita de mais 86 mil até 22 de fevereiro) e cumprem com as normas, para depois decidir que organismo dará uma resposta oficial à reivindicação.

A detenção de Bieber na quinta gerou um grande debate nos EUA sobre se, nas mesmas condições, outro imigrante como ele, legal ou não, já não teria sido deportado a seu país de origem.

Um estrangeiro com residência permanente (Green Card) ou com visto temporário, como é o caso de Bieber, pode ser deportado dos EUA se for declarado culpado de um delito com agravante, como um roubo, embora os relacionados com a posse de drogas possam causar também a expulsão.

Os especialistas em imigração que comentaram o caso nos jornais e televisões dos EUA concordam que Bieber só poderia ser deportado se for declarado culpado de alguma das acusações, e ainda nesse caso, são céticos sobre sua expulsão, porque o ídolo teen está em condições econômicas de conseguir os melhores advogados.

MP anuncia planejamento com foco em segurança para jogos no Mineirão

Estádio da Pampulha voltará a ativa neste domingo, pelo Campeonato Mineiro
24/01/2014
RÔMULO ABREU
@SUPER_FC

Os repetidos episódios de violência que ocorreram no ano passado em dias de jogos Mineirão alarmaram as autoridades mineiras, que decidiram por atuar de forma mais severa nesta temporada. O Ministério Público e a Polícia Militar de Minas Gerais anunciaram, nesta sexta-feira, que a ordem é coibir definitivamente qualquer tentativa de desordem que for incitada no estádio e seus arredores.

A principal tática para a repressão da violência será com prisões em flagrante de vândalos e pessoas que se envolverem em brigas, além de flanelinhas e ambulantes não registrados. Para facilitar a identificação de infratores, o procurador de justiça do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), José Antônio Baeta, solicitou que os torcedores registrem imagens das confusões e repassem à Polícia Militar.

“A questão do enfrentamento à violência, porque antes a atuação da polícia era no sentido de dispersar e trazer a normalidade o mais rápido possível. Mas, agora, é para efetuar prisão em flagrante. E se possível filmar essas ocorrências, as pessoas que virem os crimes, filmarem para ajudar na identificação dos infratores, no caso de flanelinhas e ambulantes irregulares”, disse.

Para que a segurança seja garantida nos jogos, a ideia das autoridades é integrar a população a fim de que ela aponte os casos ilícitos dos quais forem vítimas ou presencie nos arredores do Mineirão, conforme reforçou o tenente-coronel da Polícia Militar, Robson Queiroz, que propôs o trabalho em conjunto entre a PM e os torcedores.

“A atuação na área externa, de competência do 34º Batalhão e do Batalhão de Trânsito (da Polícia Militar), visa garantir que as pessoas cheguem ao estádio, não cometam infrações de trânsito, além de coibir a atuação de flanelinhas, efetuando todas as prisões necessárias. Precisamos que quem for vítima disso pelo menos denuncie. Sabemos que às vezes o indivíduo não quer ir na delegacia, mas pelo menos indicar onde os infratores estão atuando para que possamos agir rápido”.

Além da sensação de insegurança nas proximidades do estádio, outra queixa dos torcedores que costumam frequentar o Mineirão é sobre as poucas vagas para estacionar tanto no local quanto em seu entorno. Em dias de grandes jogos, a área de estacionamento proibido é estendida, tornando o deslocamento até o Gigante da Pampulha mais complicado.

Baeta esclareceu que não é possível solucionar este gargalo, já que o Mineirão foi planejado para ser uma rotatória e a concepção arquitetônica do estádio impede que se pare carros ao redor. A alternativa para o caso é implantar ônibus especiais em todos os jogos no estádio, que sairão de vários pontos de Belo Horizonte. A proposta deve ser colocada em prática em março, portanto, ainda não valerá para o jogo de estreia do Campeonato Mineiro, neste domingo, entre Cruzeiro x URT.

“Um estudo vai ser feito pela BHTrans junto com a Minas Arena para identificar o perfil do torcedor que vai ao estádio de carro e definir onde serão implantados os ônibus especiais. Queremos que este estudo e o planejamento já esteja pronto até depois do carnaval”.

Para melhorar o fluxo de veículos na região em que se localiza o estádio, o estacionamento do Mineirão passará a ser aberto três horas antes do início dos jogos. A recomendação é que a Minas Arena faça a venda das vagas de forma antecipada, a fim de evitar filas.

Organizadas na mira
Uma das missões da Polícia Militar será também cumprir a punição imposta às torcidas organizadas do Cruzeiro, Máfia Azul e Pavilhão Independente. Elas foram proibidas de entrar em quaisquer estádios no Brasil portando objetos ou uniformes que façam referência às facções.

“Foi decidido em relação às torcidas organizadas Máfia Azul e Pavilhão Independente, pelo cumprimento da punição imediata pelo período de seis meses. A Polícia Militar, no interior do Mineirão, vai cuidar para que esta medida seja levada a efeito, as proibições que foram impostas, a utilização de uniforme, bandeiras e outras coisas que identifique as torcidas organizadas. Não vamos admitir em hipótese alguma que qualquer um, seja torcedor individualmente ou facções, cometam atos que possam prejudicar o direito dos outros de assistir o espetáculo e voltar para casa em paz”, ressaltou.

As medidas definidas não tem a ver com o planejamento para a Copa do Mundo, que fica a cargo da Fifa e do Comitê Organizador Local (COL). Para o torneio de seleções, a informação passada por Baeta é que será repetido o mesmo esquema da Copa das Confederações, no ano passado.

Independência
Por fim, Baeta esclareceu que o planejamento praticado no ano passado no esquema de estacionamento no Independência será mantido para 2014. O que mudará, segundo o procurador, será a atuação da Polícia Militar, no sentido de reprimir irregularidades e violência.

Estiveram presentes na reunião membros do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Minas Arena, Federação Mineira de Futebol (FMF), Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) e Comissão de Monitoramento da Violência em Eventos Esportivos e Culturais (Comoveec). Representantes do Cruzeiro também compareceram, já que o time manda seus jogos no Mineirão.

http://www.otempo.com.br/superfc/mp-anuncia-planejamento-com-foco-em-seguran%C3%A7a-para-jogos-no-mineir%C3%A3o