A Secretaria de Estado da Saúde abriu uma seleção para preencher 53 vagas de nível superior. Além de Belo Horizonte, há vagas para cidades da região, como Juiz de Fora, Barbacena, Leopoldina, São João del Rei e Ubá.
Os canditados podem ter qualquer formação na área de saúde, desde que apresentem o registro em órgão de conselho de classe. As inscrições são de graça e devem ser feitas pelo site da Secretaria até às 16h da próxima terça-feira (14).
Um jovem de 18 anos foi assassinado com três tiros, na manhã desta quarta-feira (11), no Bairro Fábrica, na Zona Norte de Juiz de Fora. Jeferson Guerra de Oliveira, auxiliar de serviços gerais, estava trabalhando em uma loja de troca de escapamentos de veículos, na Rua Bernardo Mascarenhas, quando, por volta das 9h, um homem entrou no local e mandou outros dois funcionários irem para um cômodo na parte dos fundos do estabelecimento. O suspeito teria perguntado se uma pessoa estaria no local e, quando viu o jovem, efetuou os disparos, que atingiram pescoço, rosto e peito. Um projétil ficou alojado na cabeça da vítima, que morreu na hora.
O autor dos tiros fugiu a pé, mas teria ocupado uma motocicleta que o aguardava com um comparsa em um rua próxima. A dupla prosseguiu a fuga rumo à Zona Norte. De acordo com o cabo da 269ª Companhia da PM, Márcio Manoel da Silva, as informações colhidas no local davam conta de que o crime teria sido motivado por um acerto de contas em função da rivalidade entre gangues dos bairros Jardim Natal e Jóquei Clube. Jeferson era morador do Jóquei Clube e estava casado há cerca de dois meses e há um ano trabalhava na loja.
Ainda conforme o cabo, um projétil de calibre 38 foi localizado perto do local onde a vítima estava caída. A perícia da Polícia Civil fez os levantamentos e liberou o corpo para o IML. Logo após o crime, viaturas da PM iniciaram as buscas pelos suspeitos. Uma motocicleta, suspeita de ter sido utilizada na fuga, foi apreendida pelos policiais, depois de ser localizada na Rua Geraldo Vilela, na Vila Bejani, na divisa entre os bairros Jardim Natal e Jóquei Clube.
Brasília - O Ministério da Justiça prorrogou a permanência da Força Nacional em presídios localizados na região metropolitana de São Luís, no Maranhão, a pedido do governo do estado. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (8). O reforço policial chegou aos presídios no dia 24 de outubro de 2013 e continuará até 23 de fevereiro deste ano.
A Força Nacional conta com apoio dos órgãos de segurança pública do estado, para retomar a rotina nos presídios onde há confrontos entre facções criminosas.
A crise nos presídios começou em outubro do ano passado, quando houve uma rebelião no Complexo de Pedrinhas. Nove homens foram mortos e 20 saíram feridos.
A governadora Roseana Sarney decretou estado de emergência e pediu ao Ministério da Justiça o envio da Força Nacional para garantir a segurança no presídio.
São Paulo - O ano de 2014 começou com mais pressão sobre o bolso do consumidor, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), que apresentou alta de 0,73% na primeira prévia do mês ante um aumento de 0,69% na última apuração de 2013. O levantamento feito nas principais capitais do país pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que três dos oito grupos pesquisados tiveram acréscimos.
A maior influência partiu do grupo educação, leitura e recreação que passou de 0,47% para 1,03%. Esse avanço foi puxado pelos cursos formais, com elevação de 1,41% ante 0,02%. Também ocorreram acréscimos nos grupos alimentação (de 0,93% para 1,04%), com destaque para as frutas (de 3,66% para 5,31%), e despesas diversas (de 0,38% para 0,70%), sob o efeito dos cigarros que ficam 1,26% mais caros ante um aumento anterior de 0,55%.
O IPC-S só não subiu mais porque o ritmo de remarcações foi mais contido nos grupos habitação (de 0,51% para 0,43%); vestuário (de 0,50% para 0,37%); comunicação (de -0,07% para -0,10%); saúde e cuidados pessoais (de 0,53% para 0,47%) e transportes (de 1,20% para 1,16%).
Os itens que mais contribuíram para o aumento do índice foram: gasolina (de 3,93% para 3,20%); aluguel residencial (de 1,15% para 1,07%); etanol (de 4,12% para 4,59%); refeições em bares e restaurantes (de 0,41% para 0,57%) e tarifa de táxi (de 8,34% para 5,87%).
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
(1972)
Marina Colasanti nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no Brasil. Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Recebeu o Prêmio Jabuti com Eu sei mas não devia e também por Rota de Colisão. Dentre outros escreveu E por falar em Amor; Contos de Amor Rasgados; Aqui entre nós, Intimidade Pública, Eu Sozinha, Zooilógico, A Morada do Ser, A nova Mulher, Mulher daqui pra Frente e O leopardo é um animal delicado. Escreve, também, para revistas femininas e constantemente é convidada para cursos e palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna.
O texto acima foi extraído do livro "Eu sei, mas não devia", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.
A bandeira de Minas Gerais era um projeto para uma bandeira nacional, de autoria dos inconfidentes mineiros. Contudo, acabou sendo instituída como bandeira oficial do estado de Minas Gerais pela lei estadual nº 2793 de 8 de janeiro de 1963, embora as origens de sua utilização remontem ao século XVIII.
Tal como descrita no artigo 2 da lei 2793/1963, a bandeira é formada por um retângulo com 20 módulos de comprimento por 14 módulos de altura (tal como a bandeira do Brasil), contendo, ao centro, um triângulo equilátero em vermelho com 8 módulos de cada lado; além disso, possui no lado superior esquerdo a palavra "LIBERTAS", no lado superior direito as palavras "QUÆ SERA" e na base a palavra "TAMEN", escritas em tipo latim Laurab.
De acordo com Tiradentes, o triângulo central simbolizava, "Liberdade ainda que tardia" e, segundo muitos, os ideais pregados pela Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Há controvérsias a respeito da cor original do triângulo, que alguns julgam ser verde originalmente.
O vermelho, contudo, acabou sendo adotado como símbolo-mor das revoluções. O triângulo também demonstra a influência da Maçonaria na Inconfidência Mineira, por ser um dos símbolos usados por esta organização.
Em torno do tal triângulo, estava escrito em latim: LIBERTAS QUÆ SERA TAMEN. (muitas vezes traduzido como "Liberdade ainda que tardia").
Tal lema teria sido cunhado pelo inconfidente Alvarenga Peixoto, a partir da mutilação de um verso das Bucólicas do poeta latino Virgílio, nas quais se encontra "Libertas quae sera tamen respexit inertem", que pode ser traduzido por "Liberdade, a qual, embora tarde, (me) viu inerte".
Bandeira da Inconfidência Mineira (1789)
Variação da Bandeira da Inconfidência Mineira
Bandeira-insígnia do governador de Minas Gerais, utilizado em unidades militares.
Pavilhão-insígnia representativo do Governo do Estado de Minas Gerais.
Para alguns a melhor tradução seria: "A Liberdade, que embora tardia, contudo, olhou favoravelmente para mim, inerte." Para outros seria: "A Liberdade que, embora tardia, contudo olhou favoravelmente para mim, que nada fiz." Ou ainda: "A liberdade que tardia, todavia, apiedou-se de mim, na minha inércia".
Dois homens de 26 e 29 anos foram presos pela Polícia Militar por suspeita de tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte irregular de arma de fogo, no início da tarde desta terça-feira (7), no Bairro Linhares, na Zona Leste de Juiz de Fora.
Com os suspeitos foram encontrados um revólver calibre 38 com a numeração raspada, 11 munições, um tablete de crack, cinco pedras grandes da mesma droga, além de 35 pedras menores, já embaladas e prontas para serem vendidas. Material para embalar o entorpecente e uma faca também foram apreendidas.
Os homens e a droga apreendida estavam em um imóvel na Rua Ângelo Biggi, local onde os policiais da 70ª Companhia da PM já faziam monitoramento pela suspeita de funcionar como boca de fumo.
A dupla presa foi encaminhada para o plantão da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil, onde seria ouvida pelo delegado.
Rio de Janeiro- O meio ambiente recebe, desde 1º de janeiro, menos gases poluentes oriundos da queima de combustível fóssil. A Petrobras iniciou o ano disponibilizando gasolina com baixo teor de enxofre, atendendo à exigência da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
O anúncio oficial do lançamento das novas gasolinas - comum epremium - com menor composição de enxofre - foi feito hoje (7), na sede da empresa, no Rio de Janeiro. No evento, a estatal não comentou as causas dos frequentes acidentes na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense.
O novo produto, chamado de gasolina S-50, por ter 50 miligramas (mg) de enxofre por quilo (kg), tem um teor 94% menor da substância, considerada extremamente poluente. O limite de enxofre na gasolina era 800 mg/kg, mas a Petrobras ofereceu, no ano passado, o combustível com 225 mg/kg.
Com isso, a previsão da empresa é diminuir a emissão anual de 35 mil toneladas de óxido de enxofre na atmosfera. Outros gases poluentes também deixarão de ser liberados pelos carros.
De acordo com a Petrobras, toda a rede de postos está habilitada a comercializar a nova gasolina menos poluente. O combustível da Petrobras será vendido pelo preço do antigo.
Não há, ainda, previsão para a redução do enxofre no diesel, combustível utilizado por transportes públicos e de cargas. A Petrobras oferece, desde 2013, o diesel S-10 para veículos adaptados e o diesel S-500 para os mais antigos. A retirada do produto do mercado depende de regulamentação.
Maconha em tabletes e cocaína estavam dentro de carro (Foto: Roberta Oliveira/G1)
Cerca de meia tonelada de droga foi apreendida pela Polícia Civil, em conjunto com a Delegacia Especializada de Roubo e Antidrogas, durante a operação “Ano Novo” realizada na tarde desta segunda-feira (6) em Juiz de Fora. O material estava em um carro dentro de um estacionamento no Bairro Linhares. A polícia chegou até ao local após denúncia anônima e realização de investigação. O dono da droga, um jovem, de 26 anos, não foi encontrado. De acordo com a delegada regional de Juiz de Fora, Sheila Oliveira, esta foi a maior apreensão de drogas realizada pela Polícia Civil na cidade desde 2008.
Foram apreendidos 430 quilos de maconha em tabletes e uma quantidade de cocaína e mistura que ainda estão sendo contabilizadas. Segundo o chefe do 4º Departamento da Polícia Civil, Rogério de Melo Franco Araújo, a droga está avaliada entre R$ 700 e R$ 1 milhão, o que varia de acordo com a forma de comercialização.
Ainda foram apreendidas uma escopeta com numeração raspada e com cano cortado. A suspeita, segundo o delegado Rogério de Melo, é de que a arma possa ter sido usada em crimes de homicídio na cidade, o que ainda está sendo investigado. No carro, ainda foram encontradas munições.
Os policiais também foram à casa do suspeito onde foram achados outros tipos de armamentos e material para refino da droga. O delegado afirmou que já solicitou a incineração imediata da droga.