domingo, 17 de novembro de 2013

Família e farmácia foram assaltadas no centro de JF

17/11/2013 - Juiz de Fora 
Imagens ilustrativas


Rua Batista de Oliveira - Centro 
Nesse sábado(16), por volta das 13:40 h, policiais militares registraram uma ocorrência de extorsão.
Mãe, 51, filha,14, relataram aos policiais militares que dois indivíduos, um deles portando uma faca as surpreenderam. 
A arma branca foi encostada na barriga de uma das vítimas, os autores subtraíram dois aparelhos celulares e R$2.

Avenida Rio Branco - Centro
Por volta das 15:40 h, dois indivíduos, um deles portando uma arma de fogo teriam surpreendido a funcionária da farmácia e subtraído R$628,04.

As ocorrências foram registradas e os autores não foram localizados.

Por dentro da máscara dos Black Blocs

-

LEONEL ROCHA
15/11/2013 

Um sítio a 50 quilômetros de São Paulo abriga um centro de treinamentos para a minoria que adotou o quebra-quebra como forma de manifestação política e ficou conhecida como Black Bloc. Dois homens na faixa dos 40 anos vigiavam o portão, fechado com corrente e cadeado. Se não fosse por eles, um observador menos atento poderia acreditar que o local, carente de manutenção, está abandonado. Não tem animais, horta nem pomar. Não tem trator nem enxadas. É usado somente nos finais de semana, como espaço para reuniões e ensino de técnicas de resistência à polícia. Apenas uma das três casas erguidas há 50 anos está em condições de uso. As outras duas não têm água nem luz. Servem de depósito. No primeiro final de semana de novembro, quando se comemorou o Dia de Finados, pouco mais de 30 pessoas se reuniram nesse sítio para organizar uma nova onda de protestos contra tudo e contra todos – a presidente Dilma Rousseff, políticos em geral, bancos, empresas de transporte, telefonia e comunicação.


Fui admitido no encontro como repórter de ÉPOCA. O que vi ajuda a compreender quem são, o que querem e o que pensam os Black Blocs. Mais: desmente a concepção vigente entre órgãos de segurança federais e estaduais. É voz corrente que eles não têm organização e aparecem nas manifestações como que por geração espontânea. Ao contrário, eles têm método, objetivos, um programa de atuação e acesso a financiamento de entidades estrangeiras.

TREINAMENTO
Leonardo Morelli, da ONG Defensoria Social, e três dos participantes do encontro. Ele influencia os Black Blocs com suas causas (Foto: Leonel Rocha/ÉPOCA)

Foram necessárias três semanas de negociação até que os ativistas me abrissem seus portões e me permitissem testemunhar seus treinamentos, debates e decisões. Antes, apresentaram exigências e cobraram garantias. Para ter acesso ao encontro, tive de me comprometer a não revelar a localização do sítio, só identificar na reportagem os ativistas que se dispusessem a declarar seus nomes e profissões e a tratar a todos com respeito. Em nenhum momento soube o endereço do sítio. Marcamos um encontro no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), onde os Black Blocs se reúnem em dias de manifestação na capital paulista. De lá, segui com dois guias até o sítio numa Kombi. Uma parte do caminho foi feita em estrada de terra.


As primeiras horas foram para superar desconfianças. No começo, fui chamado de “senhor”. Rompi parte das resistências com a ajuda de um antigo sindicalista. Ex-funcionário da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), o jornalista Leonardo Morelli coordena a ONG Defensoria Social, um braço visível e oficial que os apoia. Morelli me recebeu no sítio porque acredita que os “blockers” precisam de visibilidade e reconhecimento dos meios de comunicação. Só por meio deles, diz ele, podem superar a rejeição de quase toda a sociedade, que condena o quebra-quebra característico das aparições dos Black Blocs. O termo, segundo eles, designa uma forma de atuação, não um grupo ou movimento organizado.

Aos 53 anos, Morelli é o mais velho do grupo. Participou de pastorais católicas de direitos humanos. Integrou o grupo que originou a Comissão Pastoral Operária. Militou com petistas como Luiz Gushiken (1950-2013), ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula, e o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh. Seu nome aparece em quatro relatórios dos órgãos oficiais de espionagem. Datado de 1987, um documento do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI) relaciona Morelli entre punks e anarco-sindicalistas. Segundo o texto, Morelli propunha “furar os pneus e quebrar os vidros dos ônibus” para parar São Paulo e provocar uma greve geral dos trabalhadores. “Eu já era Black Bloc nos anos 1980, antes de existir o movimento com esse nome”, diz.

Ele foi demitido da RFFSA por participar de uma greve nos anos 1980. No fim da década, foi anistiado e aposentado. Agora, tenta influenciar os Black Blocs com novas causas. Ergue bandeiras ambientais, denuncia os lixões e a contaminação de áreas da periferia. Defende a desmilitarização das polícias, a liberação de biografias não autorizadas, o controle social das pesquisas científicas, combate o Marco Civil da Internet e cobra as renúncias dos governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

Os ativistas reunidos no interior paulista compartilham o credo anarquista de Morelli, mesmo com pouca informação sobre o tema. O mais jovem do grupo, com 17 anos, é um típico punk da periferia paulista, de cabelo moicano. Tenta concluir o ensino médio. Num dos últimos conflitos, foi fotografado quebrando a pontapés uma vidraça de uma agência bancária. Distribuída por agências de notícia estrangeiras, a imagem rodou o mundo.

Pouco mais velho que ele, um rapaz de óculos diz ter lido textos anarquistas na internet e não compreender como todos de sua idade não aderiram ao movimento. Morador da periferia paulistana, conta que cresceu assistindo a amigos e vizinhos apanharem da polícia. Nunca votou e afirma que jamais escolheria os candidatos preferidos por seus pais na eleição presidencial de 2010 – Dilma Rousseff e José Serra. Na noite de 26 de outubro, testemunhou o espancamento do comandante da Polícia Militar de São Paulo, coronel Reynaldo Rossi. Relata que Rossi fora “marcado” pelos “blockers”. A ordem era bater nele sem acertar a cabeça, para evitar o risco de morte. “Vi muito amigo ser espancado pela polícia lá no meu bairro. É assim que vamos responder daqui para a frente”, diz o Black Bloc com pinta de nerd.

O SÍTIO BLACK BLOC
1. Sem sinal de animais ou lavoura, dois dos três casebres usados pelos ativistas são encobertos pela vegetação 2. Fachada da única casa habitável. Lá, tudo precisa de reparos
3. A mesa comprida chega até a cozinha. É usada para reuniões, não para refeições
4. Em cartazes e faixas espalhados pelas paredes que clamam por pintura, os Black Blocs pedem paz apesar de agir com violência (Fotos: Leonel Rocha/ÉPOCA)

O grupo comprou a Kombi que me conduziu e um Jeep Willys com dinheiro que recebeu de entidades nacionais e estrangeiras. Segundo Morelli, desde o início deste ano, já ingressaram nos cofres da Defensoria Social E 100 mil. Ele afirma que o dinheiro foi repassado pelo Instituto St Quasar, uma ONG ligada a causas ambientais. Morelli também cita entre seus doadores organizações como as suíças La Maison des Associations Socio-Politiques, sediada em Genebra, e Les Idées, entidade ligada ao deputado verde Jean Rossiaud. Procurados por ÉPOCA, ambos negaram ter enviado dinheiro. Morelli diz que a Defensoria Social também foi abastecida pelo Fundo Nacional de Solidariedade, da CNBB. A CNBB também negou os repasses. Morelli ainda relacionou entre seus contatos os padres católicos Combonianos e a Central Operária Boliviana.

O dinheiro financia os treinamentos dos militantes, como o ocorrido no fim de semana de Finados e outro realizado em julho na cidade de Cáceres, em Mato Grosso. Nessas ocasiões, os ativistas são informados de que a precondição para ser Black Bloc é ter disposição para enfrentar a polícia. Em Cáceres, aprenderam a se proteger das balas de borracha com escudos feitos com tapumes. Foram orientados a formar paredes com os escudos para se defender em bloco, como as tropas de choque fazem hoje – e, no passado, fizeram as falanges gregas e legiões romanas. Em Cáceres, havia rapazes que prestaram serviço militar.

DANI, A PANTERA
Daniela Ferraz, de 31 anos, mãe e ex-presidiária. Ela agora quebra bancos. “Quando corruptos roubam milhões, nada acontece” (Foto: Letícia Moreira/ÉPOCA)

Ex-recrutas do Exército, eles ensinaram aos colegas Black Blocs o que aprenderam na caserna. Em Cáceres e no interior paulista, os ativistas tiveram aulas com o ex-militante do MST Paulo Matos. Aos 36 anos, ele acumula 21 anos de militância. Participou de cinco invasões, foi preso, processado e ajudou a organizar o assentamento mato-grossense Antônio Conselheiro, o maior do país. Deixou o MST quando passou a acreditar que alguns de seus companheiros eram corruptos. Conta que, ameaçado por eles, fugiu para a Bolívia, onde começou a estudar medicina. Diz que trabalhou como enfermeiro e aprendeu a fazer pequenas cirurgias. Carrega um kit com bisturi, agulha de sutura, pinça, tesoura e luvas para socorrer quem se fere no combate das ruas. “Somos gladiadores sociais”, afirma Paulo Matos. 

Nos debates, o clima é de indignação, revolta e impaciência com as promessas dos governantes. No sítio paulista, foram exibidos vídeos de protesto para os ativistas. Fez sucesso Setembro negro: Estado, violência e reação, produzido pela carioca 202 Filmes. Os ativistas também assistiram a um vídeo gravado durante o treinamento de Cáceres. Produzido pela desconhecida Aliança Latino-Americana de Ação Direta, ele pode ser acessado pelo site da ONG Usina Brasil e ensina a manusear pistolas. Não vi armas de fogo ou de qualquer outro tipo no sítio do interior paulista onde os Black Blocs se reuniram no Dia de Finados. Havia lá apenas facões e um pequeno machado. O máximo a que assisti foi uma discussão sobre se deveriam ou não fazer atentados contra prédios públicos, inclusive com o uso de dinamite. Essa hipótese foi aventada por uma minoria exaltada, que cogitava incendiar carros durante as manifestações.

O encontro de Black Blocs no sítio paulista foi marcado pela improvisação. Na única casa habitável, o telhado exige reforma, e as paredes clamam por pintura. Um gerador a gasolina forneceu energia apenas por algumas horas. A mesa comprida da sala serviu mais para discussão do que para refeição. Os Black Blocs não se reuniram para comer. Ao fazê-lo, não se preocuparam com etiqueta. Saborearam churrasco de carne de segunda e embutidos. Arroz e macarrão foram preparados num fogão de quatro bocas. Para o café da manhã ou para a noite, reservaram biscoitos, café e leite. Banho, só com água de poço, fria. Para beber, levaram garrafas de água mineral. O dinheiro para as compras foi racionado – sempre é. Dispunham de uma geladeira e um micro-ondas. Acesso a celular ou internet, só por milagre. Os maços de cigarro foram compartilhados. Tarefas como faxina ou cozinha foram divididas por habilidades ou disposição, na base do voluntarismo. Como havia poucas camas, muitos dormiram no chão. Só vi duas mulheres. Ambas dormiram no sítio. Uma fogueira na área externa espantou o frio.
Manifestante é pacífico.
O que nós fazemos é protesto"
LEONARDO MORELLI, DA ONG DEFENSORIA SOCIAL

Os Black Blocs disseram que o desconforto não era maior que em suas próprias casas. Muitos vieram de fora de São Paulo. Havia gente do Rio de Janeiro, do Paraná, de Mato Grosso, de Minas Gerais, de Pernambuco e do Amazonas. Costumam adotar apelidos como Marmota, Irmão ou Jow, para não ser identificados pelas autoridades. Piercings e tatuagens são quase regra. Os que têm telefone celular mudam o número com frequência. Dois militantes foram incumbidos de vigiar a área durante o dia. Se alguém se aventurar a pular a cerca, pode ser surpreendido por armadilhas feitas com pontas de madeira. Só entrou no sítio quem integra o grupo e eu, que fui convidado. Os ativistas de Pernambuco e do Rio não permitiram que eu assistisse a uma das reuniões. Por isso, dormi em São Paulo e voltei no dia seguinte.

Nos cartazes pendurados na casa habitável, só havia espaço para teses anarquistas e ambientalistas. Anticapitalistas, os Black Blocs defendem uma genérica “solidariedade humana”. A formação intelectual da maioria é quase primitiva. Definem-se como anarquistas porque são, genericamente, contra a repressão do Estado, para eles encarnada pela polícia. A nata do anarquismo é muito citada, mas pouco lida. Nos debates, ouvi os nomes dos revolucionários Mikhail Bakunin (teórico anarquista) e Pierre-Joseph Proudhon (político francês que comparava a propriedade a um roubo), do escritor russo Liev Tolstói, do ucraniano Nestor Makhno (anarquista durante a Revolução Russa) e de François Claudius Koenigstein (conhecido como Ravachol, teórico do terrorismo). Como anarquistas, dizem não ter líderes. As teses e ações do grupo são decididas por consenso ou adesão. Dizem que são ativistas. “Manifestante é pacífico. O que fazemos é protesto”, afirma Leonardo Morelli.

Ninguém é considerado traidor se não entrar no quebra-quebra, mas o vandalismo é visto como ato de coragem. Equipamentos como orelhões são quebrados, segundo eles, porque a telefonia é dominada por estrangeiros. Também merecem condenação empreiteiras e multinacionais. Revoltados com a privatização do campo de Libra, incluíram a Petrobras no rol de suas potenciais vítimas. Dizem que queimam as lixeiras públicas nos protestos porque consideram corruptas as concessionárias do serviço. Alguns rejeitam programas sociais, como Bolsa Família, Mais Médicos e ProUni, pois, segundo eles, mascaram as péssimas condições da população e amortecem a revolta.

MENSAGEM 
O ex-MST Paulo Matos. Ele protocolou no Planalto carta a Gilberto Carvalho com as exigências dos Black Blocs (Foto: Celso Jr./ÉPOCA)

O discurso seduz gente como Daniela Ferraz, paulistana criada no complexo de favelas do Capão Redondo. Aos 31 anos, mãe de um filho que mora com o pai, ela cometeu dois assaltos e cumpriu cinco anos de prisão. “Tinha filho para criar e uma irmã criança para ajudar a criar. Não tive alternativa, e o desespero me levou a assaltar. Mas nunca me envolvi com homicídios”, diz. “Quando os corruptos poderosos roubam milhões, nada acontece. Quando o pobre assalta para comprar comida e fraldas para o filho, vai preso.” Ainda cumprindo pena em liberdade, Daniela armou-se de paus e pedras para atacar agências bancárias. Agora, é conhecida como Dani, a Pantera dos Black Blocs.

No fim de semana de Finados, os 30 Black Blocs tomaram decisões importantes. Acertaram protestar contra todos os candidatos que disputarem a próxima eleição. Nenhum deles terá seu apoio. Interlocutor do governo federal com os movimentos sociais, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, reclamou da falta de interlocução. Os ativistas decidiram, então, resolver o problema enviando uma carta a Gilberto Carvalho. O documento lista, entre outras reivindicações, a desmilitarização das polícias, anistia aos Black Blocs presos, infraestrutura para assentamentos rurais e suspensão da privatização do campo de Libra. O texto foi levado de avião para o Planalto pelo ex-MST Paulo Matos. Ele invadira a Assembleia Legislativa do Rio em junho e quebrou janelas em São Paulo no 7 de setembro. Matos protocolou o texto no Palácio do Planalto na última terça-feira. Na mochila, levava também a máscara de Black Bloc. O grupo decidiu fazer uma nova onda de protestos nos próximos dias, caso não seja atendido. Deixou endereço e telefone, para a eventualidade de Carvalho se decidir a negociar com eles. Procurado por ÉPOCA, Carvalho confirmou ter recebido o documento.

Os Black Blocs me receberam em seu refúgio. Concederam entrevistas, mas não permitiram filmagens nem o uso de câmeras profissionais. Morelli e Matos aceitaram que eu os fotografasse no sítio com o celular. Escolheram um cenário neutro, de forma a evitar a identificação do local. A meu pedido, fizeram outras imagens após o encontro do fim de semana, para ilustrar esta reportagem. Quem foi ao encontro de Finados ganhou um par de CDs. Eles contêm programas para sabotar redes de computadores de órgãos públicos e empresas privadas. Desenvolvidos por programadores vinculados à célula carioca do grupo hacker Anonymous, esses programas já circulam na internet.

Os Black Blocs brasileiros seguem uma onda mundial. São uma manifestação tardia de um fenômeno que tem origem na Alemanha dos anos 1980 e, gradualmente, começou a aparecer nas manifestações de ruas pelo mundo. Primeiro, nos protestos antiglobalização dos anos 1990. Depois, como parte das mobilizações que se seguiram à crise econômica de 2008. Agora, quebram vitrines e enfrentam a polícia no Brasil. O cientista político canadense e ativista Francis Dupuis-Déri, da Universidade de Québec, afirma que os Black Blocs são mais uma tática que um movimento político, mais uma demonstração de rua que uma ideologia. Envolveram-se em protestos no Canadá, na Grécia, na Espanha e no Egito. “Estão se convertendo num fenômeno global, como a crise econômica”, diz Dupuis-Déri, autor de Who’s afraid of the Black Blocs? Anarchy in action around the world (Quem tem medo dos Black Blocs? Anarquia em ação através do mundo), livro que sairá nos Estados Unidos pela editora Between the Lines. Em toda parte, os Black Blocs são acusados de promover quebra-quebras e espantar das ruas os demais manifestantes. Como uma das missões dos Estados democráticos é combater a violência e preservar a ordem, os Black Blocs frequentemente acabam na cadeia pelos crimes que cometem durante as depredações. Em dez anos, 10 mil foram presos, a maioria em protestos antiglobalização. A cadeia pune a violência e pode coibi-la, mas não ajuda a compreender o que eles querem, quem são, o que pensam, como se organizam – e, principalmente, quem os financia. “Qualquer um no Brasil que deseje entender o que querem os Black Blocs deveria tentar escutá-los”, diz Dupuis-Déri. É o que ÉPOCA faz nesta reportagem.

17/11-Dia da Criatividade/Dia nacional de combate à Tuberculose/Emancipação de Paranhos (MS)/ Dia Internacional do Não-Fumante/Dia Internacional de Sensibilização para a Prematuridade/Fundação de Maranguape/Sociedade Teosófica e saiba +

17/11/2013 


Dia nacional de combate à Tuberculose

Emancipação da cidade de Paranhos (MS)
Dia Internacional do Não-Fumante
Dia Internacional de Sensibilização para a Prematuridade

1851 - Fundação de Maranguape.
Ficheiro:Tsseal1875.gif
1875 - Fundação oficial da Sociedade Teosófica.

1895 - Fundação oficial do Clube de Regatas do Flamengo.
1903 - Assinatura do Tratado de Petrópolis: o Acre é incorporado no Brasil.
1997 - Fundação do Maranguape Futebol Clube, da cidade de Maranguape, no estado do Ceará.
2000 - Alberto Fujimori é deposto da presidência do Peru.
Nascimentos
1875 - Gregório da Fonseca, militar e escritor brasileiro, imortal da Academia (m. 1934).
1881 - Alfredo Balena, farmacêutico, médico e humanista brasileiro (m. 1949).
1910 - Rachel de Queiroz, escritora brasileira, primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras (m. 2003).
1952 - Jane Duboc, cantora brasileira.
Falecimentos
1959 - Heitor Villa-Lobos, maestro (n. 1887).
1979 - John Glascock,ex-baixista do Jethro Tull (n. 1951).
1998 - Maurício Tragtenberg, sociólogo, educador e socialista libertário brasileiro. Fez importantes contribuições sobre a pedagogia libertária.

Eventos astronômicos- Chuva de estrelas ( A chuva de estrelas pode ser observada todos os anos por volta de 17 de Novembro, altura em que a Terra se cruza com o rasto do cometa.)

Santos do dia 
Gregório Taumaturgo
Santo Antônio da Cachoeira.

sábado, 16 de novembro de 2013

Supremo ainda precisa julgar outro mensalão

16/11/2013 
Hoje em Dia

A prisão dos condenados sem possibilidade de mais recursos pelo Supremo Tribunal Federal não põe fim ao julgamento do chamado mensalão. No ano que vem, serão julgados os embargos infringentes a que têm direito o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, um dos fundadores do PT, e outros nove réus.

E o Supremo precisa ainda julgar dois políticos mineiros acusados em outro mensalão de menor repercussão na imprensa: o deputado Eduardo Azeredo, do PSDB, e o senador Clésio Andrade, do PMDB.

Os dois mensalões, embora destinados a beneficiar políticos de partidos diferentes, têm em comum o mesmo operador: Marcos Valério, já condenado a 37 anos de prisão.

Aquele que começa a se encerrar no STF, o mensalão petista, foi denunciado pela Procuradoria Geral da República em abril de 2006, um ano após o então presidente do PTB, deputado Roberto Jefferson, ter revelado a existência da compra de apoio político ao governo Lula, em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”.

Já o que se deu em 1998, na campanha de reeleição do governador de Minas, só foi denunciado em novembro de 2007. E só dois anos depois o plenário do Supremo decidiu abrir ação penal contra Eduardo Azeredo, que na época era senador.

Vê-se que, nos dois casos, a Justiça respondeu com mais e menos agilidade à pressão da imprensa. É evidente, também, que julgamentos de casos como esses podem ter grande reflexo nas urnas. Imagens de políticos algemados e sendo conduzidos pela polícia à prisão serão exploradas em campanhas eleitorais.

Marqueteiros de partidos de oposição gostariam de ter essas imagens, na campanha de 2014, sobretudo as de José Dirceu. Mas também as do deputado José Genoino, presidente do PT naquele período, e de Delúbio Soares, o tesoureiro.

Enquanto isso, políticos do PT exigem pressa no julgamento daquele que chamam de mensalão tucano e que a imprensa tem chamado de mensalão mineiro. Nada disso causa espécie. Faz parte do jogo democrático. Mas será ruim, se juízes se dispuserem a atuar em favor de um ou outro lado, ao interpretar a lei.

O julgamento do mensalão – os dois – não terminará tão cedo. Mesmo depois que todos os denunciados forem julgados, os processos que se instalaram, seus erros e acertos, serão discutidos por juristas, jornalistas e historiadores, pelas próximas décadas.

Só do chamado mensalão petista, já se publicaram três livros, um para defender as decisões do STF, dois para criticar, como se tudo tivesse sido uma farsa, um uso descabido do Judiciário para a tomada do poder. Milhares de artigos foram escritos numa e noutra linha, centenas de milhares ou milhões se seguirão.

Algum bem deve resultar do debate. Pois é evidente, hoje, como é desigual o acesso à Justiça, como é difícil punir crimes neste país – e não apenas os de corrupção envolvendo políticos.

Advogado diz que Pizzolato está na Itália; delegado vê saída 'clandestina' e acompanhe fatos ao vivo

16/11/2013 
Alba Valéria Mendonça
Do G1 Rio
O advogado Marthius Sávio Cavalcante Lobato, defensor de Henrique Pizzolato, afirmou à Polícia Federal neste sábado (16) que o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil está na Itália. Em telefonema para o delegado Marcelo Nogueira por volta de 11:40h, Cavalcante disse que, ao chegar à casa do seu cliente, em Copacabana, no Rio de Janeiro, foi informado por familiares que ele tinha viajado para o país europeu.

Pizzolato enviou uma carta, divulgada pelo então advogado dele Marthius Sávio, em que justifica sua saída do país e diz que quer novo julgamento na Itália. Em seguida, o advogado informou que não representa mais o ex-diretor do Banco do Brasil.

Henrique Pizzolato é o único dos 12 condenados do processo do mensalão que tiveram os mandados de prisão expedidos na sexta-feira (15) que ainda não se apresentou à polícia. A pena total dele é 12 anos e 7 meses, tendo sido condenado pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro. O STF negou o último recurso possível e decidiu que, para Pizzolato, o processo do mensalão terminou. A pena deve ser cumprida em regime fechado, em presídio de segurança média ou máxima.
O delegado Marcelo Nogueira explicou que o réu saiu do Brasil de forma clandestina, uma vez que seu nome estava na lista de procurados impedidos de deixar o país. Apesar da cidadania e do passaporte italiano, ele não teria conseguido sair do país usando seu nome. Agora, de acordo com o delegado, cabe ao Ministério da Justiça pedir a extradição judicial do condenado.

Nogueira informou ainda, que, por telefone, o advogado informou que a família de Pizzolato divulgara uma carta explicando as razões da saída do condenado do país. O delegado não sabia qual era o teor completo da carta, mas disse que, segundo informações do advogado, Pizzolato havia deixado o Brasil pela cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, há 45 dias.

A Polícia Federal do Rio de Janeiro aguardava a apresentação de Pizzolato na manhã deste sábado, uma vez que havia um acordo por parte do advogado de que apresentaria o réu. Na sexta à noite, agentes da PF foram ao endereço de Pizzolato para cumprir o mandado, mas não o encontraram.

Transferências
Nove condenados no processo do mensalão detidos em São Paulo e Belo Horizonte devem ser transferidos para Brasília neste sábado (16). Na capital paulista estão José Dirceu e José Genoino, que se entregaram na noite de sexta após expedição do mandado prisão pelo STF. Em Minas Gerais estão Marcos Valério, Cristiano Paz, Kátia Rabello, Simone Vasconcelos, José Roberto Salgado, Romeu Queiroz e Ramon Hollerbach.

Uma aeronave da Polícia Federal (PF) decolou do aeroporto de Brasília, por volta das 11h40, para buscar os condenados do processo do mensalão que estão sob custódia das superintendências da corporação em São Paulo e em Belo Horizonte. A PF não informou se o plano de voo do avião prevê a primeira parada em São Paulo ou em Minas. A previsão é de que a aeronave retorne ainda neste sábado para Brasília.

Jacinto Lamas, que também teve o pedido de prisão expedido, já está no Distrito Federal. O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares se entregou no fim da manhã deste sábado, em Brasília, segundo o advogado Celso Vilardi.

Exames e depois prisão
De acordo com a assessoria PF, ao desembarcarem no Distrito Federal, os condenados que tiveram a prisão decretada seguirão do aeroporto diretamente para a Superintendência da Polícia Federal. No prédio, eles serão apresentados ao diretor-geral da PF, Leandro Daielo, que é quem coordena a operação. Em seguida, serão levados para fazer exames de corpo de delito. Depois serão apresentados ao juiz que decidirá em que penitenciária cada um vai cumprir a pena.

Presos com pena inferior a 8 anos irão para o regime semiaberto, no Centro de Progressão Penitenciária (CPP). Neste regime, os presos saem durante o dia para trabalhar e dormem na cela. Já os condenados com pena superior a 8 serão encaminhados para presídios.

Pela legislação, os condenados cumprem a prisão na cidade onde têm domicílio. De acordo com a PF, os condenados em regime fechado devem passar o fim de semana na Superintendência, já que a penitenciária de Brasília não recebe presos no fim de semana. Já os que cumprirão pena no semiaberto poderão ser encaminhados ao CCP neste sábado ou domingo.

Ordens de prisão
Um ano depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) condenar 25 réus do mensalão, foram expedidos na sexta (15) os 12 primeiros mandados de prisão. As ordens de execução imediata das penas foram dadas pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa, e chegaram à Polícia Federal em Brasília por volta das 16h10 pelas mãos de dois oficiais de Justiça. A PF disse que enviaria os ofícios para as superintendências regionais por meio de fax para iniciar a execução das prisões. Os primeiros condenados começaram a se entregar no início da noite.

Em julgamento realizado em 2012, sete anos após o escândalo estourar no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o STF considerou que um grupo comandado por José Dirceu, então chefe da Casa Civil, operou um esquema de compra de votos no Congresso (saiba as conclusões do julgamento).

Depois de uma fase em que as penas foram definidas ainda em 2012 (dosimetria) e um período em que os réus puderam apresentar recursos contra as decisões, o STF julgou esses recursos até setembro, aceitando parte deles e rejeitando outros

No dia 13 de novembro, o tribunal decidiu que já era possível fazer cumprir as penas definitivas (transitadas em julgado), mesmo que o réu ainda pudesse recorrer de parte das condenações.

Tiroteio deixa mortos e feridos na Região Nordeste de Belo Horizonte

16/11/2013 
Do G1 MG

Dois homens morreram e outros dois ficaram feridos em um tiroteio entre suspeitos e policiais militares na tarde deste sábado (16), em uma favela no bairro Goiânia, na Região Nordeste de Belo Horizonte. Segundo a Polícia Militar (PM), havia um patrulhamento no local quando os militares viram homens armados, que atiraram contra a corporação.

Os policiais revidaram e acertaram quatro suspeitos. Um morreu no local e outro no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. Outros dois estão internados.

A PM informou ainda que foram apreendidas três armas e uma espingarda calibre 12.

16/11-Jovens foram assaltadas na região Central/ Assaltantes subtraíram R$1.000 de transeunte

16/11/2013 - Juiz de Fora 
Imagem ilustrativa
Rua Santa Rita - Centro

Nos primeiros minutos deste sábado(16), policiais militares atenderam uma ocorrência de roubo.

Duas jovens,19,e 22, alegaram que dois indivíduos as surpreenderam,lhes agrediram e subtraíram da vítima,19, um aparelho celular e tomaram rumo ignorado.

Rua Leopoldo Furtado de Mendonça - Barão do Retiro

Por volta de 01:45 h, policiais militares atenderam outra ocorrência de roubo.

A vítima,25, alegou que foi surpreendida por dois indivíduos, um deles estaria portando uma arma de fogo, quando anunciaram o assalto.

A vítima estava em companhia de sua companheira e os autores utilizavam peças do vestuário sobre a cabeça.

A dupla de assaltantes não foi localizada, a ocorrência foi registrada na 6ª DD e a Polícia Civil investigará o caso.

Posto de combustíveis foi assaltado

16/11/2013 - Juiz de Fora 

Avenida Olavo Bilac - Cerâmica

Nessa sexta-feira(15), por volta das 23:55 h, policiais militares atenderam uma ocorrência de roubo.

O frentista,49, relatou que foi surpreendido por um indivíduo que empunhava um revólver.

Foi anunciado o assalto, o autor teria quebrado o vidro da porta da sala da administração, acessado o cofre, subtraído R$6.900 em moeda corrente e R$1.950 em boletos de cartões de créditos.

A Perícia se fez presente, o autor não foi localizado, a ocorrência foi registrada e a Polícia Civil se encarregará das investigações.

Dupla assaltou coletivo urbano em JF

16/11/2013-Juiz de Fora 
Imagens ilustrativas
BR 040- Salvaterra 

Nessa sexta-feira(15), por volta das 22:55 h, policiais militares atenderam uma ocorrência de roubo a coletivo urbano.

Conforme as vítimas, cobrador, 21, e motorista,51, nas proximidades da Fazendinha São Pedro, uma dupla teria adentrado o veículo da linha 546.

No ponto de parada seguinte os autores teriam colocado "tocas ninjas", portando revólveres anunciaram o assalto e subtraíram R$218,30 e 01 aparelho celular.

Foi realizado o rastreamento, contudo os autores não foram localizados.

A ocorrência foi registrada na delegacia e a Polícia Civil ficará encarregada das investigações.

PM prendeu dupla que roubou aparelhos celulares

16/11/2013 - Juiz de Fora 
Imagem ilustrativa
Avenida Itamar Franco - Centro

Nessa sexta-feira(15), por volta das 23:20 h, policiais militares atenderam uma ocorrência de roubo.

As vítimas,16, e 18, narraram que dois indivíduos as surpreenderam e simularam estar armados, subtraindo-lhes os aparelhos celulares.

A dupla evadiu-se, mas durante o rastreamento foi localizada de posse da res furtiva.

W.D.S.S.L,20, e W.S,22, foram reconhecidos como os autores do crime e receberam voz de prisão em flagrante delito que foi ratificada na delegacia.