domingo, 23 de junho de 2013

O que fez a Globo tremer?

domingo, 23 de junho de 2013
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Ontem, ouvindo os apresentadores do Jornal Nacional, eu escrevi aqui Atenção: a Globo virou o fio!

Algo fez o Império recuar na verdadeira campanha de propaganda pró-manifestações que vinha fazendo.

Fosse ou não essa a intenção dos manifestantes, a Globo farejou logo que ali estava uma arma contra o Governo Dilma-Lula.

Era um “mensalão” com povo.

E bomba, e fogo, e caos. Uma insurreição popular, vestida candidamente de “menos corrupção, mais educação e saúde”.

Por que a Globo abandonou, então, seus inocentes úteis e diz, hoje, num editorial bulldog – Ultrapassou os Limites - que terminou a promoção grátis do Big Brother de rua?

Diz, sem meias palavras: Uma etapa que se esgota, como a atual se esgotou.

Ou seja, acabou. Saem da tela as meninas jovens e bonitas, ficam só os mascarados ameaçadores.

Por que?

Não é apenas porque a Globo viu, no movimento das ruas “a existência de uma agenda ultrarradical para além do passe livre, como a proposta de uma “reforma urbana”, fachada de um programa lunático de desapropriação de propriedades privadas nas cidades”.

Nem é pelo delírio golpista que recorda as acusações que se fazia a João Goulart de querer “implantar uma república sindicalista”, agora repaginada como “chavismo”:

“Algo que se aproxima da perniciosa “democracia direta” chavista, em que as instituições republicanas são subordinadas a um Executivo cesarista, senhor de todas as decisões, manipulador-mor das massas, mantidas coesas por programas populistas assistenciais economicamente insustentáveis”.

O que assustou a Globo são as pesquisas reservadas que possui, diariamente, e que lhe mostraram que a maioria da população chamava o seu Governo a agir e enfrentar a crise política que ela tinha ajudado a gerar e da qual não se diferenciava aos olhos do povão.

Enfrentar a crise não com bordoada e tiros, mas com firmeza de ação e ousadia de proposição.

Que o desejo das ruas que ela manipulava virasse, como vai virar, alavanca de transformação, dando à mudança forças que, talvez, não possa a mídia conter.

A turma de parvenus da Barra, que vaiou a fala de Dilma, ontem, não vai cancelar a assinatura de O Globo nem deixar de lado o julgamento William Simpson Bonner que lhe é diariamente servido.

A velha golpista de 64 apenas disse: meninos, vamos parar, isso não está dando certo.

Agora, em nome da ordem, vão é tratar de construir um moralista para encarnar a “salvação” e esperar a próxima chance de desestabilização.

A nós, resta um caminho, avançar. Porque ficar parado, achando que a direita morreu ou que é diferente da dos velhos tempos – não importa se de piercing – é escapar do fogo para cair na frigideira.

'Me sinto uma rainha', diz brasileira professora no país nº 1 em educação

Vanessa Fajardo
Do G1, em São Paulo
Luciana Pölönen dá aulas de português em Espoo, na Finlândia (Foto: Arquivo pessoal)

País com a melhor educação do mundo, a Finlândia tem entre os seus professores da rede pública uma brasileira. Luciana Pölönen, de 26 anos, nasceu em Salvador (BA), é formada em letras pela Universidade Federal de Bahia (UFBA) e se mudou para Finlândia em 2008, com objetivo de fazer mestrado. Desde 2010, compõe o corpo docente finlandês. No país do Norte da Europa, mais do que emprego, ela encontrou a valorização da profissão de lecionar.

"Eu me sinto como uma rainha ensinando aqui. Ser professor na Finlândia é ser respeitado diariamente, tanto quanto qualquer outro profissional!", afirma a brasileira, que se casou com um finlandês, tem uma filha de três anos, Eeva Cecilia, e está grávida à espera de um menino. "Aqui na Finlândia o sistema é outro, o professor é o pilar da sociedade."

A comparação com sua experiência escolar no Brasil é inevitável. "No Brasil só dei aulas em cursos, mas estudei em escola pública, sei como é. Sofria bullying, apanhava porque falava o que via de errado e os professores não tinham o respeito dos pais", diz Luciana.
A professora Luciana com seu diário de classe finlandês (Foto:Arquivo pessoal/Luciana Pölönen)

Por quatro anos consecutivos, a Finlândia ficou entre os primeiros lugares no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que mede a qualidade de ensino. Durante visita em São Paulo, na semana passada, a diretora do Ministério da Educação e Cultura, Jaana Palojärvi, disse que o segredo do sucesso do sistema finlandês de ensino não tem nada a ver com métodos pedagógicos revolucionários, uso da tecnologia em sala de aula ou avaliações nacionais. O lema é treinar o professor e dar liberdade para ele trabalhar.

Luciana aprova o método. Há dois anos dá aulas na Escola Europeia de Helsinque, capital da Finlândia, de nível fundamental e médio e há um ano leciona português em uma escola de ensino fundamental em Espoo, cidade próxima à capital. "Dou aula de português porque toda criança falante de duas línguas tem o direito ao ensino de uma língua estrangeira na escola. Ou seja, todos os filhos de brasileiros têm direito ao ensino de português como língua mãe."

Para conseguir a vaga, a brasileira passou por avaliação do histórico escolar da universidade, enviou uma carta pessoal em que expôs suas intenções, e enfrentou uma entrevista, uma espécie de prova oral feita em inglês.

Com o trabalho nas duas escolas, Luciana ganha 2.500 euros, o equivalente a R$ 6.500. Luciana tem contrato temporário porque ainda não finalizou o mestrado, termina a dissertação no fim do ano, por isso há uma redução no salário de 15% e de tarefas extras.

"Tenho total liberdade para avaliar meu aluno, tenho a lista de coisas de que ele tem de aprender até o fim do ano, mas como vou fazer fica a meu critério. 

Não preciso aplicar prova a toda hora,nem justificar nada para o coordenador", afirma. 

"Temos cursos de aperfeiçoamento sem custo, descontos em vários lugares com o cartão de professor, seguro viagem, entre outros."

Para Luciana, os alunos aprendem porque há um comprometimento deles, dos pais e da comunidade. "Eles aprendem o respeito desde pequenos, a honestidade vem em primeiro lugar. As pessoas acreditam umas nas outras e não é necessário mentir. Um professor quando adoece pode se ausentar até três dias. Funciona muito bem."
Tradução e aula particular
Logo chegou à Finlândia, Luciana trabalhou como analista de mídia. Depois, em 2010, antes de atuar na rede de ensino pública, conciliava trabalhos de tradução e de professora particular. "Se aparecesse um trabalho para fazer limpeza, eu toparia sem problemas, desde que fosse honesto. Mandava currículo para algumas empresas, mas nunca era chamada. Pensei em omitir minha formação [em letras, pela UFBA], caso não arrumasse nada."

Luciana voltou a trabalhar quando a filha tinha apenas um mês. Era um trabalho de tradução que às vezes fazia de casa ou ia até a empresa que ficava próxima à sua casa. Escapava para amamentar no intervalo do café. "Aqui a licença maternidade dura três anos, as pessoas achavam um absurdo eu trabalhar com uma filha de um mês. Na verdade faz parte da educação deles, hoje eu entendo mais."

O respeito pelo próximo também é algo muito enraizado na cultura do finlandês. Luciana diz que diferente do Brasil, nunca sentiu preconceito na Finlândia por ser negra ou estrangeira. "Aqui as pessoas não parecem notar a cor de pele do outro contanto que exista respeito mútuo."

Casos de violência ou bullying são muito raros nas escolas. "Foram cinco casos de violência no ano, mas para eles é um absurdo, não deveria acontecer. Eles sempre têm um plano para cada tipo de aluno, não é uma única forma para a classe inteira. No final, todos alcançam o mesmo objetivo."
Luciana Pölönen se mudou para a Finlândia em 2008 e se tornou professora (Foto: Arquivo pessoal)

Diferenças
Na Finlândia, o professor é proibido por lei de encostar no aluno. Nem mesmo para dar um abraço. Luciana soube disso durante a aula de inglês, no estágio, em uma atividade onde alunos precisam demonstrar sentimentos numa espécie de encenação teatral e ela "relou" em uma aluna. A classe toda ficou estática, espantada.

Hoje, Luciana se acostumou à cultura. "Acho que acostumei, nunca gostei muito de abraçar as pessoas se não houvesse um motivo muito importante para isso. Talvez esse seja o motivo de eu ter me acostumado aqui." O frio também não lhe causa incômodo, nem mesmo a temperatura de 25 graus negativos que já encarou. Para a baiana, não há problemas desde que esteja com a roupa apropriada para manter o corpo aquecido.

Planos para o Brasil
No fim do ano, Luciana vai aproveitar as férias para voltar ao Brasil para visitar a família. Durante a temporada de dois meses pretende fazer workshops em escolas sobre o sistema de educação finlandês. “Gostaria de ajudar os professores de alguma forma, com treinamento, é o que eu devo para o meu país. Minha parte é tentar ajudar da maneira que eu posso.”

Para ela, a receita da Finlândia para ter uma educação nota 10, baseada na simplicidade, daria certo no Brasil se "as pessoas parassem de esperar ações do governo e agissem com as próprias mãos." "Gostaria que minha filha visse meu país diferente e eu não tivesse de pagar uma mensalidade de 2 a 3 mil reais [caso morasse no Brasil] em uma escola particular para oferecer a ela uma educação de qualidade."

Se o abraço tão habitual no Brasil não lhe faz falta e o frio não a incomoda, Luciana sente saudades de gargalhar com os amigos, de se deliciar com a comida da minha mãe, conversar a avó, escutar músicas com a tia e assistir Fórmula 1 com o pai. "Matamos as saudades via Skype ou quando alguns parentes visitam a Finlândia."

Luciana Polonen é destaque em blog voltado para a comunidade acadêmica da Finlândia (Foto: Reprodução)

Onda de vergonha. PT nas ruas não é passeata e nem protesto. É arrastão, cuidado.

Onda de vergonha

1) Há dias, quando num momento de uma das manifestações em São Paulo, alguém derrubou a bandeira do PSTU e queria rasgá-la (um militante do partido quase apanhou e escapou levando o que restara da bandeira), Rui Falcão, presidente nacional do PT, exibiu um largo sorriso, lembrando que seu partido nunca seria hostilizado.

E resolveu mandar 200 militantes petistas, além do MST e CUT, para a Avenida Paulista, conclamando sindicalistas e estudantes ligados à legenda a participaram do movimento. Foram hostilizados, escaparam rapidamente e a bandeira do PT foi rasgada.

Falcão acha que foi “pessoal da oposição”.

2) Rui Falcão, presidente do PT, queria criar uma onda vermelha nas manifestações de protesto e desde que surgiu a idéia, Lula era contra.

Depois que viu a bandeira do partido ser rasgada (e a cena foi mais do que reexibida em todos os noticiosos de televisão da noite e da manhã seguinte), o ex-presidente ligou para Falcão: “Eu não avisei? Agora, a onda fica vermelha só se for de vergonha”.

* * *
Chamar Rui Tabacudo Falcão de idiota é pleonasmo.

Só o fato de, mais que filiado, ser presidente do PT, já define perfeitamente quem é este pau-mandado de Lula.

Depois dessa frustrada tentativa dos ceguinhos da militância de pegar carona nos movimentos de protesto, de onde foram expulsos a toque de vaia e muita humilhação, um alerta inundou a internet.

É este:

Charge- Ninguém me representa

renato

Policiais são atacados em BH

sábado, 22 de junho de 2013

Confira em tempo real a cobertura das manifestações em Minas Gerais

Seleção Brasileira vence Itália por 4 X 2 em Salvador

22/06/2013 
Gazeta Press
Christophe Simon/AFP
Fred marcou dois dos quatro gols da seleção no duelo contra a Itália em Salvador

A Seleção Brasileira continua com 100% de aproveitamento na Copa das Confederações. Com gols do baiano Dante, de Neymar (em uma cobrança de falta magistral) e dois de Fred (livre do seu jejum pessoal), o time de Luiz Felipe Scolari foi vazado por Giaccherini e Chiellini para chegar à vitória por 4 a 2 sobre a Itália neste sábado (22), na Arena Fonte Nova, en Salvador.

O resultado assegurou a liderança do grupo A aos anfitriões do torneio. Apesar de sofrer alguns sustos em Salvador, o Brasil contabilizou o seu nono ponto na Copa das Confederações - já havia vencido o Japão por 3 a 0 e o México por 2 a 0 - e garantiu a vaga para enfrentar o segundo colocado da chave B na próxima quarta-feira, no Mineirão.

Com 6 pontos ganhos, a Itália entrará em campo no dia seguinte, no Castelão, provavelmente contra a campeã mundial Espanha. Os jogadores da Seleção Brasileira já se preparavam para cumprimentar os seus colegas da Itália quando os alto-falantes da Fonte Nova interromperam a execução do Hino Nacional Brasileiro. Como a torcida seguiu o exemplo de quem foi ao último jogo e passou a cantar à capela, ainda mais alto, o time precisou voltar à formação respeitosa.

A nova demonstração de patriotismo do público brasileiro pareceu impulsionar a equipe de Felipão nos primeiros minutos de partida - de forma inédita, a sua Seleção pressionou a assustada defesa da Itália desde os primeiros segundos. Provocou alguns vacilos do time adversário com a postura e, logo a um minuto, fez o goleiro Buffon trabalhar em chute cruzado de Hulk.

David Luiz, que havia dado o sangue - literalmente, pois quebrou o nariz - pelo Brasil na rodada anterior, era um dos mais entusiasmados com a sintonia com o público. O zagueiro cometeu duas faltas em Balotelli, a princípio querido pelo público baiano, em sequência e chegou a discutir com um grupo de atletas italianos. O excesso de vontade, contudo, fez com que ele se machucasse em uma dividida mais ríspida.

Acuada, com apenas o seu centroavante além da linha do meio-campo, a Itália tentou conter o ímpeto da Seleção Brasileira com uma rápida troca de passes na defesa. Sob vaias, até Buffon fez a bola rodar com os pés. A estratégia era segura, mas não ameaçava o Brasil. Os italianos conseguiram levar perigo somente aos 15 minutos, quando Daniel Alves e Hulk falharam e Balotelli arrematou no lado de fora da rede após cruzamento da esquerda.

Esperançoso em ver a cautelosa Itália se soltar um pouco mais no gramado, o técnico Cesare Prandelli teve que promover duas substituições ainda no primeiro tempo. Montolivo e Maggio entraram nos lugares do desgastado Giaccherini e de Abate, que havia sofrido uma falta dura de Neymar.

Apesar da violência contra o lateral direito rival, o astro do Barcelona (assim como Oscar e Fred) tentava jogar bonito até então, às vezes exagerando nos passes de calcanhar. Prandelli não foi o único que precisou mexer na equipe por causa da partida intensamente disputada. Aos 31 minutos, David Luiz deixou de resistir às dores que sentia desde o princípio do jogo e deu lugar a Dante. Natural de Salvador, o zagueiro do Bayern de Munique foi ovacionado ao entrar em ação. E quase colocou tudo a perder com uma furada em jogada simples.

Desatento, Balotelli não teve tempo de aproveitar. O susto não transformou a tarde de Dante em um inferno. Ele se recuperou - em grande estilo - ainda na etapa inicial. Aos 46 minutos, Neymar levantou a bola na área em cobrança de falta da esquerda, e Fred cabeceou com firmeza. Buffon deu rebote, e o zagueiro brasileiro que havia falhado pouco antes completou para a rede. Ele estava em posição de impedimento, mas o goleiro da Itália preferiu reclamar da falha de marcação de sua defesa.

Com a vantagem no placar, a Seleção Brasileira retornou para disputar o segundo tempo com ainda mais disposição. A ordem era repetir a pressão do começo do confronto. Foi assim que o time se desconcentrou defensivamente. Aos cinco minutos, Buffon repôs a bola em jogo com um chute forte, desviado com categoria por Balotelli.

Giaccherini recebeu o passe e avançou livre de marcação pela direita até finalizar cruzado, para o gol.A torcida brasileira silenciou momentaneamente com o empate da Itália. Neymar, não. Aos dez minutos, ele mostrou uma de suas especialidades ao forçar uma falta da entrada da área. Mas foi ainda mais brilhante na cobrança, aos 15 minutos, colocando a bola no ângulo para anotar o seu terceiro gol em três jogos disputados na Copa das Confederações. Eufórica, a torcida passou a reverenciá-lo de pé, com músicas que o camisa 10 estava habituado a ouvir pelo Santos.

Sem ter mais razão para se defender, a Itália enfim foi ao ataque. E quase igualou o marcador outra vez, da mesma maneira como havia sofrido o gol de Neymar. Balotelli, amigo do atacante do Barcelona, soltou o pé de longa distância e só não acertou a rede porque Júlio César saltou para espalmar. Àquela altura, a torcida do Brasil já pedia a entrada de seu xodó, Lucas.

Antes mesmo de Felipão cogitar mandar Lucas ao gramado, a Seleção Brasileira tranquilizou o público. Aos 20 minutos, Marcelo fez bom lançamento para Fred, que se desvencilhou de Chiellini e bateu forte para anotar o terceiro gol do seu time e o seu primeiro na Copa das Confederações. Foi a senha para Felipão trocar Neymar (pendurado pelo cartão amarelo) pelas "alegrias nas pernas" - como o técnico definiu - de Bernard.

A Itália não se abateu com mais um gol brasileiro. Aos 25, Candreva cobrou escanteio da direita, e Balotelli foi derrubado dentro da área por Aquilani. O árbitro uzbeque Ravshan Irmatov esboçou assinalar o pênalti, porém deixou o jogo seguir até Chiellini chutar para dentro. A atitude revoltou os jogadores brasileiros, que foram protestar. A torcida também desferiu um insulto tradicional - o juiz não precisava nem falar português para entender que se tratava de uma ofensa para ele.

Toda a calma de que já desfrutava Felipão se esvaiu com o placar novamente apertado. Tanto é que ele sacou Hulk para a entrada do volante Fernando. Pela Itália, Prandelli apostou as suas fichas em El Shaarawy (ainda se recuperando de lesão) na vaga de Diamanti. O máximo que a sua equipe conseguiu, entretanto, foi acertar o travessão com uma cabeçada de Maggio, depois de cobrança de escanteio.

Para acabar de vez com os anseios da Itália, Fred entrou em cena de novo. Aos 43 minutos, Marcelo recebeu a bola de Bernard e chutou para Buffon fazer a defesa. O centroavante do Fluminense mostrou oportunismo para ficar com o rebote e empurrar para o gol, sacramentando a campanha perfeita da Seleção Brasileira na primeira fase da Copa das Confederações. Com direito a gritos
de "olé" no final do jogo.

Quatro são presos e um morre após explosão em banco de Iracemápolis

22/06/2013 
Do G1 Piracicaba e Região
Agência da Caixa Econômica é alvo de explosão na madrugada (Foto: Luis Fernando Esteves/VC no G1)

Um criminoso morreu e outros quatro foram presos durante perseguição da Polícia Militar na madrugada deste sábado (22), em Iracemápolis (SP), depois que um grupo de ao menos oito homens explodiu um caixa eletrônico da Caixa Econômica Federal (CEF) no Centro. Os outros suspeitos conseguiram fugir e ainda não foram localizados.

A Guarda Municipal foi avisada por meio de uma ligação anônima e conseguiu deter três dos suspeitos. Depois, com a ajuda da Polícia Militar, houve perseguição e troca de tiros. Um deles foi morto e o outro preso pela PM. Uma pequena quantidade foi apreendida nos carros dos ladrões e dentro do banco após a explosão. A polícia não divulgou o valor.

Os criminosos fugiram da polícia em dois veículos e ambos bateram em um coqueiro que fica em uma rotatória da cidade. Dentro dos automóveis a polícia encontrou quatro rádios para comunicação, uma arma calibre 38 e tocas pretas para cobrir o rosto. O estudante Luis Fernando Esteves, de 27 anos, fotografou a agência após a explosão e enviou pelo VC no G1.

Protestos no Brasil podem acarretar indenização à FIFA

PM baleado nas costas é transferido para Hospital Militar, em BH

22/06/2013 
Do G1 MG

Um soldado da Polícia Militar (PM), baleado na manifestação em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi transferido para o Hospital Militar na madrugada deste sábado (22). O soldado levou um tiro nas costas, mas não corre risco de morrer. A outra PM, uma cabo, recebeu um disparo na perna, foi socorrida para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), em Justinópolis. Ela foi atendida e ganhou alta médica, conforme informou a assessoria de imprensa da corporação.

Ainda nesta sexta-feira (21), a Câmara Municipal também foi depredada, de acordo com a PM. Ainda na mesma cidade, os protestos começaram pela manhã com a interdição da BR-040, na altura do km 513. O trecho foi fechado por manifestantes por mais de 12 horas, o que provocou um grande engarrafamento.

A população protestava contra as condições dos ônibus da empresa e o valor cobrado pela viagem até a capital mineira, que é de R$ 4,25. Um coletivo foi incendiado em uma marginal da rodovia. O congestionamento chegou a 20 quilômetros nos dois sentidos.
Ônibus é incendiado na BR-040, em Ribeirão das Neves, durante manifestação (Foto: Reprodução/TV Globo)

Ainda nesta sexta-feira (21), houve manifestação na Região do Barreiro, em Belo Horizonte, que, segundo a Polícia Militar, reuniu 10 mil pessoas. Os manifestantes caminharam pela Avenida Sinfrônio Brochado, passaram pela Via do Minério e foram até as obras do Hospital Metropolitano do Barreiro. Neste ponto, os manifestantes criticaram a demora na construção da unidade de saúde, que estava programada para ser inaugurada em julho de 2012. O ato foi pacífico e não houve registros de ocorrência.
Milhares se reúnem na Região do Barreiro, em BH(Foto: Reprodução/TV Globo)

Outro ponto de manifestação na capital mineira foi a Praça Sete, no Centro. Local principal de concentração dos protestos em Belo Horizonte, nesta sexta-feira a praça reuniu um grupo menor de pessoas, cerca de 1,5 mil, de acordo com a PM. Um pequeno grupo também fechou a BR-040 perto do Anel Rodoviário, no bairro Califórnia. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o trânsito ficou congestionado.

Em Contagem, cidade da Região Metropolitana, duas mil pessoas protestaram durante a noite. Já na BR-381 – altura do km 513 – em Igarapé, cerca de 440 manifestantes fecharam a rodovia na Região Metropolitana de Belo Horizonte, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Às 23h20, a via foi liberada.

Sobre o transporte em Ribeirão das Neves
Segundo a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), a redução das tarifas em R$ 0,15 será feita a partir do dia 1º de julho, como dito nesta quinta-feira (20) pelo governador Antonio Anastasia. Além disso, de acordo com a Setop, está programada uma reunião com empresa Transimão para a próxima semana, com o objetivo de discutir a melhoria da qualidade da linha.

Por meio de nota, a Transimão Transportes informou que está em contato com integrantes da comunidade de Ribeirão das Neves e com órgãos reguladores para avaliação do quadro de horários vigente dos coletivos. Ela reafirmou que cumpre o que está estipulado e que conta com uma frota moderna, cuja média de idade é de cinco anos.

A empresa informou ainda que troca os ônibus após oito anos de uso, tempo inferior ao indicado pelos órgãos regulamentadores da Região Metropolitana, que varia entre dez e 15 anos. Com relação às tarifas, a Transimão falou que não é de competência da empresa definir os valores.
------------------------------------------------------------------
# Três policiais militares foram baleados na noite desta sexta-feira (21), em uma das sedes da empresa Transimão, no centro de Ribeirão das Neves. 

De acordo com a Polícia Militar (PM), um homem disparou cinco vezes contra os militares que tentavam impedir que o local fosse invadido pelo grupo de manifestantes. 

Um soldado foi atingido nas costas e levado, em estado grave, para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, com suspeita de perfuração no pulmão. Uma policial foi baleada na perna e socorrida para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Justinópolis. O outro militar levou um tiro no colete e não se feriu. O autor dos tiros ainda não foi encontrado.