terça-feira, 18 de junho de 2013

Anastasia pede reforço de Força Nacional por causa de manifestações em Minas

18/06/ 2013
BRUNA CARMONA / ALINE LOURENÇO / LITZA MATTOS

O governo de Minas solicitou um reforço de 150 policiais da Força Nacional de Segurança para conter as manifestações em Belo Horizonte. O contingente chegou ontem mesmo à capital mineira e vai, segundo o Executivo, atuar sob o comando da Polícia Militar (PM).

Por meio de nota, o governo estadual informou que o pedido de apoio foi feito pelo governador Antonio Anastasia, pessoalmente, à presidente Dilma Rousseff, ontem pela manhã, durante um evento, em Brasília.

Também na nota, o comandante geral da PM de Minas, coronel Márcio Sant’Ana, classificou o envio do reforço como um “gesto simbólico” que demonstra “o esforço para garantir a segurança da população e dos próprios manifestantes”. O oficial ressaltou que os agentes federais serão usados para garantir que as manifestações “transcorram de forma pacífica e ordeira”.

A Força Nacional chegou à capital mineira ao mesmo tempo em que o coronel Márcio Martins Sant’Ana dava sinais de que pode endurecer ainda mais as ações para conter os protestos na capital durante a Copa das Confederações. Durante coletiva, ele não descarta o uso de balas de borracha contra os manifestantes, ao contrário do que ocorre em São Paulo, onde o uso deste armamento foi proibido pelo governo estadual. “A gente não abre mão da possibilidade de utilizar esse equipamento de menor potencial ofensivo, mas temos que deixar claro que eles devem ser usados em casos extremados”, ressaltou o coronel.

Pela manhã, ele se reuniu com comandantes dos batalhões de choque e Eventos para reavaliar as ações que serão adotadas a partir de agora. Apesar de não ter detalhado o novo plano, a corporação já informou que pode reforçar o efetivo com mais 500 homens do quadro administrativo, além de utilizar dois blindados e outros dois helicópteros para frear o avanço das manifestações. Na coletiva, o governador Antonio Anastasia também afirmou que será inadmissível danos ao patrimônio público e privado. Ele fez apenas um pronunciamento e saiu sem responder aos questionamentos da imprensa.

Nos confrontos de anteontem entre os militares e os participantes do movimento que reuniu mais de 20 mil pessoas na avenida Antônio Carlos, na região da Pampulha, pelo menos cinco pessoas ficaram feridas, segundo a PM, duas delas após serem atingidas pelos disparos. Outros dois ainda estão internados, mas não correm risco de morte.
Jornal O Tempo

Vândalos tentam invadir a Prefeitura de SP, agridem guardas, depredam fachada do prédio, e âncora da GloboNews e seus dois convidados culpam o prefeito: quem mandou não reduzir a tarifa?

18/06/2013 às 19:33

Não pensei que viveria o bastante para ouvir o que ouvi há pouco na GloboNews, num programa conduzido pela jornalista Leilane Neubarth. Aconteceu exatamente como estou falando. Acredito que vocês consigam ver depois na Internet.

Os manifestantes estavam em frente ao prédio da Prefeitura. Havia algumas grades que o separavam da porta e um alinhamento de homens da Guarda Civil Metropolitana. Estavam desarmados, apenas com escudos. Leilane e dois professores — o notório Francisco Carlos Teixeira, um “progressista” que dá plantão na emissora (da Primavera Árabe a passagens de ônibus, ele fala sobre tudo), e um outro lá chamado Ismael não sei de quê… O programa era uma sucessão de adjetivos e pontos de exclamação sobre a lindeza, a justeza, a beleza (e quantas rimas em besteza vocês quiserem fazer) da manifestação. Quanta democracia! Que legal! É a cidadania! É o povo!

De repente, uns delinquentes começaram a avançar sobre os homens da Guarda Civil. Tentavam invadir o prédio da Prefeitura. Alguns objetos começaram a ser jogados. Os guardas usaram spray de pimenta. Inútil. Pelo visto, há gente ali acostumada com coisa, digamos, mais forte. Inútil. Foram pra cima. Os guardas tiveram de se refugiar dentro do prédio. Imediatamente os vândalos começaram a atacar a fachada com pedras, paus, vidros foram quebrados, chute nas portas.

E aí se deu o inacreditável, o espantoso, o inédito, o sensacional, o fora de série.

Leilane foi a primeira a provocar: “Se o prefeito já tivesse revogado o aumento, isso não teria acontecido…”. O tom era meio indignado. Os outros dois concordaram imediatamente: “É, não teria acontecido! Não teria acontecido!”.

Então ficamos assim: vândalos tentam invadir a Prefeitura, agridem guardas municipais — CERTAMENTE MAIS POBRES DO QUE ELES —, mas, segundo a âncora da GloboNews e os “intelequituais”, a culpa é do prefeito: afinal, quem mandou não ceder?

Democracia agora é isso: ou cede ou apanha; ou cede ou a gente invade; ou cede ou você será culpado pelo mal que possa lhe acontecer. A GloboNews acaba de incorporar a lógica dos sequestradores — sejam sequestradores da ordem ou de pessoas.

Confronto
Neste momento, um grupo de manifestantes tenta conter os mais exaltados, mas está difícil. Há gente tentando escalar o prédio da Prefeitura, entrar pelas portas laterais. A imprensa exigiu o fim da tropa de choque. Levou! Exigiu o fim das balas de borracha. Levou. É contra a atuação da Polícia Militar porque repressão é coisa feia. Levou também. Os próprios jornalistas da Globo têm de esconder o logotipo dos microfones — alguns fazem filme com celular. Mas tudo bem! No ovo, o voo do novo. No povo, o ovo do novo. No novo, o ovo do povo…

Os petistas enfrentam o espírito da massa — não é isso — que foi despertado na eleição de Haddad. Como é mesmo? “Existe amor em São Paulo.” Certo! Ocorre que, sem ordem, o ódio ganha espaço.

Ah, sim: antes da trinca da GloboNews absolver vândalos e culpar o prefeito pela invasão, o tal Ismael fez um repto contra o ajuste fiscal. Por quê? Não sei. A GloboNews deve saber.

Agora, um tal Fernando Abrúcio prega em meio à selvageria: é hora de dar uma resposta concreta. Segundo ele, essa resposta consiste em reduzir imediatamente a tarifa e dar respostas à mobilidade urbana. Certo! Ou não existe intelectual que acha isso ruim, ou a GloboNews não ouve gente desse tipo.

Nota: São Paulo tem 11,5 milhões de habitantes. O protesto de hoje reúne 10 mil. Muitos dos miseráveis que se opõem aos 20 centavos filmam os acontecimentos com os seus celulares de última geração. Faz sentido? Segundo os “inteliquituais”, faz, sim, em nome de um substantivo abstrato no qual cabe qualquer coisa: “mobilidade”.

Viva a pancadaria!

Por Reinaldo Azevedo

Viola Enluarada - Marcos Valle & Milton Nascimento -


Viola Enluarada Composição: Marcos Valle / Paulo Sérgio Valle

A mão que toca um violão

Se for preciso faz a guerra,

Mata o mundo, fere a terra.

A voz que canta uma canção

Se for preciso canta um hino,

Louva à morte.

Viola em noite enluarada

No sertão é como espada,

Esperança de vingança.

O mesmo pé que dança um samba

Se preciso vai à luta,

Capoeira.

Quem tem de noite a companheira

Sabe que a paz é passageira,

Prá defende-la se levanta

E grita: Eu vou!

Mão, violão, canção e espada

E viola enluarada

Pelo campo e cidade,

Porta bandeira, capoeira,

Desfilando vão cantando

Liberdade.

Quem tem de noite a companheira

Sabe que a paz épassageira,

Prá defende-la se levanta

E grita: Eu vou!

Porta bandeira, capoeira,

Desfilando vão cantando

Liberdade.

Liberdade, liberdade, liberdade...

Protesto em SP tem tumulto em frente à Prefeitura; SIGA

PM apreende arma e drogas no Filgueiras

18 de Junho de 2013 
PM apreende arma e drogas no Filgueiras
Por Tribuna
 
Foram apreendidos um revólver carregado, maconha, crack, balança de precisão e dinheiro

Dois homens, de 22 e 25 anos, foram presos por tráfico de drogas e posse ilegal de arma durante operação da 31ª Companhia da Polícia Militar desencadeada na manhã desta terça-feira (18), no Bairro Filgueiras, Zona Nordeste. 


A manobra resultou na apreensão de um revólver calibre 32, carregado com três munições, 45 buchas de maconha, 29 pedras de crack, balança de precisão, binóculo, touca ninja, R$ 160, além de seis celulares e nove baterias. 

A ação foi motivada por denúncia anônima de que os suspeitos estariam envolvidos com o comércio de entorpecentes. 

A investida em dois imóveis da Rua Orlando Riani foi realizada pelas equipes das viaturas Tático Móvel e Patrulha de Atendimento Comunitário. 

Os dois presos foram levados para o plantão da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil.

ERA SÓ ESSA QUE FALTAVA!!!

Governo paga diárias de ministros, oficiais e servidores para assistirem aos jogos
Leandro Mazzini.uol
Atualizada 

Terça, 11:34h: Sob o som do apito inicial da festa no Sábado, o Palácio do Planalto lançou discretamente um Bolsa-Copa para ministros da Esplanada, oficiais militares e servidores, tudo por conta do dinheiro público.

Na sexta-feira, dia 14, véspera da abertura da Copa das Confederações em Brasília, o governo publicou em edição extra no Diário Oficial da União o Decreto 8.028/13, autorizando pagamento de diárias para quem quiser assistir aos jogos das Confederações nas seis capitais -sedes. Há tabelas dos valores das diárias, por categorias. (Veja abaixo).

O governo vai pagar diárias de hotel de até R$ 581 para ministros do primeiro escalão que quiserem assistir nos estádios. Para os comandantes das três Forças Armadas, o teto da diária é de R$ 406,70. As comitivas ainda poderão viajar nos jatos da FAB, por prerrogativa dos cargos. Mas pelo artigo primeiro do decreto, o governo pode cobrir o dobro destes valores, alcançando então diárias de até R$ 1.162. Confira aqui - o texto do decreto, e nos links dos Anexos, as tabelas para cada cargo.

Apesar de bases militares com alojamentos do Exército e Aeronáutica em todas as seis capitais -sedes– Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, RJ e BH -, os benefícios se estendem aos comandantes, oficiais e servidores militares que forem escalados para se deslocar. O governo ainda incluiu Manaus no roteiro.

O decreto prevê que os custos serão cobertos pelos Orçamentos de cada pasta. A farra das viagens com a verba pública será autorizada por cada ministro, que escolherá os servidores de qualquer categoria para a ‘missão’.

Vídeo mostra ataque de manifestantes a policiais no Centro do Rio

No Rio, espancamento de policiais, selvageria, linchamentos, invasão e incêndio de prédio da Assembleia.

18/06/2013 às 8:17

As cenas de selvageria no Rio de Janeiro estão entre as coisas mais impressionantes que já vi no Brasil. Os policiais que guardavam o prédio da Assembleia Legislativa foram verdadeiramente linchados. Espancados, tiveram de se refugiar no prédio. E não eram poucos, não. Havia pelo menos 70 deles. Vinte ficaram feridos.

Durante três horas, a Alerj foi alvo do ataque sistemático de bandidos, de terroristas. Pichações, fogueira, coquetéis molotov e, finalmente, a invasão. Uma tragédia de grandes proporções poderia ter acontecido ali. Os policiais, afinal de contas, estavam armados. Quatro pessoas ficaram feridas com balas de verdade, que podem ter sido disparadas por policiais. O dano foi pequeno perto do perigo.

Sei que vai haver ranger de dentes, mas não posso me furtar a escrever o que me parece óbvio: a cobertura que a imprensa nacional, MUITO ESPECIALMENTE AS TVs, dispensou aos conflitos de quinta em São Paulo serviu de estímulo aos delinquentes do Rio. Afinal, anunciou-se ao país e ao mundo que os manifestantes eram verdadeiros anjos do pacifismo e que bandidos mesmo eram os policiais militares. Segundo a versão estúpida, mentirosa, tomada como sinônimo de verdade, a PM é que teria dado início ao conflito. Não! A confusão em São Paulo começou, na quinta, quando um grupo decidiu furar o bloqueio feito pela tropa de choque. Mas quem se importa com a verdade? Esses setores da imprensa a que me refiro tinham lado. Esses setores da imprensa a que me refiro fazem oposição nada velada a Geraldo Alckmin. De novo: em qualquer democracia do mundo, nos EUA ou na Suíça, furar um bloqueio policial expõe os que a tanto se arriscam à reação. Mas não houve jeito. PM e governo do estado passaram por um intenso processo de demonização.

Ora, quando a lei não vale mais e quando as forças que a encarnam são tratadas como estorvos; quando aqueles que são pagos para fazer vigorar os códigos se tornam os inimigos, então tudo é permitido. De tal sorte as atenções se concentraram em São Paulo, que a megamanifestação do Rio pegou todo mundo de surpresa — creio que também a polícia.

É evidente que o governo do Rio não pode ser responsabilizado pela violência daquela corja, Mas tem, sim, de ser chamado ás falas em razão do planejamento pífio. Fiz uma procura global nos sites noticiosos. Nada de Sérgio Cabral. Nada de José Mariano Beltrame. Escrevo de novo: o batalhão de choque demorou três horas para chegar à Assembleia Legislativa, onde policiais poderiam ter sido massacrados — ou, então, atirar para matar.

Mais tarde escreverei sobre esta figura patética que é José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça. Em entrevista concedida hoje à Folha, este senhor ataca a polícia de São Paulo e dá exemplos do que considera eficiência: “O que vi em SP, e as câmeras mostraram, é de uma evidência solar que houve abuso. Vi o que aconteceu no Distrito Federal e no Rio. Padrões de comportamento bem diferentes.”

Sem dúvida, padrões de comportamento bem diferentes. O PT não descansa enquanto a segurança pública de São Paulo não exibir os mesmos números do Rio, a começa pela taxa de homicídios: mais do que o dobro.

Se o que viu em terras fluminenses tivesse acontecido em terras paulistas, haveria gente pedindo hoje o impeachment de Geraldo Alckmin…

Por Reinaldo Azevedo

JUNTOS SOMOS MAIS ; MUITO MAIS!!!

A história nos revela que cada Sociedade deve e quando busca seus sonhos de mudanças, o faz de maneira que aqueles que se sentem privilegiados passem a se sentirem incomodados e diante desse incomodo a escolha que devem tomar pode não agradar aos muitos que com estes se faziam esbaldar nas prazerosas maravilhas de um regime de poucos . 


Ao buscar estas mudanças O POVO na sua luta diária já faz mostrar que os assossegados também se cansam dos votos perdidos que um dia depositaram em URNAS "duvidosas" de partidos comprados e compradores .

Fazer jus aos muitos trechos do Hino Nacional Brasileiro, enobrece cada cidadão que numa marcha em vias publicas reflete a seriedade que cada voto deveria ter no mais intimo de cada governante. E se mesmo assim estes governantes, insistirem em usar de meios que não são menos hipócritas aos que têm usados ate os dias atuais; os rostos pintados deveram lembrá-los que em uma democracia podemos sim exigir que cada lar deste País tenha não só o alimento, o esgoto,a educação, mais tenha no semblante de cada pai de família a dignidade da certeza de que os sossegados quando cansam vão as ruas e acordam Gigantes escondidos em cada ruga de Homens de bem que acordam cedo pra labutar e não aquentam mais serem dizimados pela ganância de poucos políticos que insistem em não enxergá - los. 

Jovens ou não , estendam as mãos e ao sentir que uma outra nela se apoia tenha a certeza que ja não esta sozinho pra mudar, cobrar, querer e principalmente deixar a teus filhos uma Pátria onde ser Honesto não vai ser exceção.

Rogo a Deus que esta onda de mudanças se faça tsunami na mente dos bons políticos e que estes por si só não queiram aos seus lados os que fazem chorar os brasileiros que ainda não sabem o que e viver ; pois o SOBREVIVER já os fez fantoches.

Euzébio Pessi. 17/06/13

GLOBO TIRA LOGOTIPO DE MICROFONES

Globo tira logotipo de microfones de seus repórteres; veja 
Reprodução UOL 
Temendo pela integridade física de seus repórteres, a Globo adotou uma estratégia inédita durante a cobertura das manifestações que acontecem em São Paulo nesta segunda-feira. Tanto o repórter Jean Raupp, que cobriu o evento para o "Jornal Nacional", como seu colega Fabio Turci, apareceram na Globo sem o chamado "cubo" no microfone.

O cubo é aquela peça que fica logo abaixo do bocal do microfone, e onde todas as emissoras pintam seu logotipo. A coluna apurou que os carros usados pela emissora para levar os repórteres até os locais de manifestação também não tinham o logotipo da emissora.
Repórter Fabio Turci segura microfone sem logotipo da Globo 

Até as 21h, uma parte dos manifestantes --estimados em 65 mil por volta das 18h pelo Datafolha, mas que aumentaram com o passar das horas-- queria se dirigir à sede da Globo, na Luiz Carlos Berrini.

Desde a semana passada, postadores em redes sociais avisavam que a emissora seria um dos "alvos" dos protestos --cuja origem é o aumento no preço das passagens de ônibus em SP --de R$ 3,00 para R$ 3,20.

Fonte: UOL