sábado, 1 de junho de 2013
Chega! Vamos fugir daqui! Deixemos o Brasil para os Peles-Vermelhas da Funai, os Peles-Verdes da Marina e os padres de tacape. Que as vastas solidões se inundem de sapos e pererecas coaxando eternidade afora!
01/06/2013 às 7:49
Reportagem publicada no Estadão deste sábado sobre o conflito entre índios e forças policiais no Mato Grosso do Sul dá conta do surrealismo legal, político e até moral em que se encontra a questão. Não! Não há nada de errado com a reportagem de Daiene Cardoso e João Naves de Oliveira. Está tudo tecnicamente no lugar. O que está desarrumado é o Brasil. Reproduzo e comento alguns trechos. Acompanhem.
Muito bem! Agora que há um morto, a presidente Dilma Rousseff decidiu convocar uma reunião de emergência. Sábia decisão. Os cadáveres, no Brasil, têm o dom de apressar as autoridades. Desde que foi vaiada numa solenidade no Mato Grosso do Sul, a presidente percebeu que algo não ia bem por ali. E convocou a ministra Gleisi Hoffmann para pensar uma alternativa. Ela fez o seu trabalho e concluiu o óbvio. A Funai, sozinha, não tem como cuidar da questão indígena. O problema de Mato Grosso do Sul é, aliás, uma criação do órgão, subordinado ao Ministério da Justiça. Em 2010, com o poder olímpico que lhe é conferido, a Funai decidiu ampliar a área considerada reserva indígena. E terras que não viam um penacho há mais de século passaram a ser revindicadas por índios de calça jeans e cocares comprados em camelôs, já que a maioria não caça nem pesca há muitas décadas.
Releiam o trecho. Com orientação do Planalto, informa-se, a Funai decidiu lastimar o decisão judicial, que garantiu a reintegração de posse. Vai ver a Justiça fez isso porque, segundo a lei em vigor, a fazenda Buriti tem dono. A Funai resolveu declarar a terra área indígena, mas, por enquanto, a lei diz que ela pertence à família Bacha, que está lá há quase… NOVENTA ANOS!
Atenção! Tão logo a Funai e os padres de tacape do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) perceberam que a mamata poderia acabar e que outros setores do governo passariam a acompanhar a questão, as invasões começaram a se acelerar, num claro trabalho de sabotagem. É bom lembrar que um dos responsáveis por incentivar a guerra de índios contra proprietários é Paulo Maldos, assessor de Gilberto Carvalho e ex-marido da atual presidente da Funai. Esse tal é o encarregado do “diálogo” com movimentos sociais. Há quem já o tenha ouvido dizer que não descansa enquanto as reservas indígenas não ocuparem pelo menos 25% do território brasileiro. Hoje, pouco mais de 300 mil índios já se adonam de 13% do Brasil. Em 27,7%, estepaiz, como diria aquele, produz a carne e os alimentos que engordam os nossos pobres e salvam o país da bancarrota. Agora leiam isto.
É mesmo o fim do mundo. Notem como o legal e o ilegal se estreitam num abraço insano, e parece já não haver mais a diferença entre uma coisa e outra. Então os índios querem saber se a bala pertence à polícia ou a um dos seus, numa admissão clara, que já não é mais nem tácita, de que estavam armados mesmo e de que atiraram. Ou por outra: eles decidiram invadir uma área que a Justiça diz que ainda não lhes pertence de trabuco na mão. Muito bem! Digamos que a bala pertença à Polícia Federal ou à Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. E daí? Que se faça a devida apuração, mas o fato é as duas integram o sistema de segurança que tem o direito legal ao uso da força. E se a bala tiver partido da arma de algum índio? Aí acontece o quê? Nada! Sigamos, que os absurdos vão se adensar.
Há um monte de coisas sendo informado acima, embora vocês são estejam lendo. Então desentranho o que ali vai. De saída, pode-se dizer que, evidentemente, empregou-se um número de homens insuficiente para cumprir a ordem judicial. Como se nota, o confronto produziu um morto, mas a ação foi ineficaz. Os índios desocuparam a área e a reocuparam em seguida, numa tática que o MST costuma usar, embora prefira, no mais das vezes, evitar o choque armado. Invade, vem a decisão judicial, eles saem, mas voltam — e aí é preciso haver uma nova ordem de reintegração de posse.
Atenção! Os índios não foram desarmados, nem os que participaram do conflito nem os que não participaram. Isso quer dizer que se estabelece, assim, um novo limiar para os conflitos nessa natureza: passarão a ser exercidos a bala mesmo. Coletes dos policiais foram atingidos por tiros. Não fosse a proteção especial, poderia ter morrido mais gente.
Cardozo, o Garboso, a cuja pasta está subordinada a Funai, participou da reunião. Também a Polícia Federal é sua subordinada. E é ele quem decide quando é necessário o uso da Força Nacional de Segurança, que pode oferecer ao governo do estado. A questão indígena é de competência federal, e o ministro não precisaria nem mesmo da concordância do governador para apelar a esse recurso.
Associo o ministro, pela pose, àqueles cavalos de parada de solenidades cívicas — que não servem para corrida, tração, montaria, nada mesmo; só desfile. Apareceu no Jornal Nacional, mas para falar sobre a segurança do Maracanã, a Copa das Confederações, esses assuntos mais alegres. Os proprietários rurais, que estão sendo esbulhados, e índios, que estão sendo manipulados por lideranças suspeitas, de cara pálida ou não, que se danem! Por enquanto, só a ministra Gleisi Hoffmann parece ter percebido o tamanho do problema. Tentou atuar. Isto afirmo eu: foi sabotada pela Funai, pela Secretaria-Geral da Presidência (por intermédio de Paulo Maldos, homem de Gilberto Carvalho) e, como sempre, pelos padres de tacape, que substituíram o Cristo na Cruz pelo trovão. No momento, está em curso uma luta armada no país!
Como a lei não se cumpre mesmo e como a Funai e os padres pintados de urucum fazem o que bem entendem, então resta invadir outras fazendas, criando as situações de fato. Atenção! O Brasil é um dos poucos países do mundo em que uma invasão ilegal de propriedade não pode ser resolvida pela força policial. Por aqui, é necessário que a Justiça determine a reintegração de posse. Os ditos “progressistas” acham pouco. Eles querem que, antes dessa decisão do juiz, haja ainda uma outra instância de negociação, que reúna representantes dos invasores e dos invadidos, que então se igualariam, ambos como partes legítimas da contenda. É… No país em que o uso legítimo e o ilegítimo de armas letais se misturam, faz sentido não distinguir proprietário de invasor, certo?
Em outro texto do Estadão, de Roldão Arruda, desta feita francamente favorável aos índios e hostil aos proprietários rurais, postos no mesmo saco de gatos de madeireiros e posseiros e tratados como sabotadores do nobre trabalho da Funai, informa-se que há 359 territórios indígenas completamente definidos e que 45 outros já foram homologados pela Presidência. O conflito de Sidrolândia pertence a um outro grupo de 212 territórios onde as demarcações estão sendo discutidas. Para por aí? Não! Há mais 339 pedidos de demarcação. Vejm bem, leitor amigo: aquelas 359 áreas já resolvidas correspondem a 13% do território brasileiro. Caso se façam todas as vontades, a elas se acrescentariam, por enquanto, outras… 596!!! Depois falta resolver o problema dos quilombolas…
As reivindicações todas, claro!, miram terras produtivas. Relembro um número que já dei aqui: descontadas as áreas de preservação permanente — sim, também será preciso contemplar a fúria demarcatória dos ambientalistas —, toda a pecuária e toda a agricultura brasileira são produzidas em 27,5% do território brasileiro — pouco mais do dobro do que se destina hoje às reservas indígenas, onde não se produz um pé de mandioca. Quem frequenta praias do Litoral Norte, em São Paulo, passa à beira de uma reserva indígena, às margens da rodovia Rio-Santos. Os guerreiros estão com suas barraquinhas armadas à beira da estrada, vendendo palmito, ilegalmente extraído, e bromélias… É o que a Funai entende por preservação dos povos tradicionais…
Vamos fechar Banânia! Os brancos voltamos para a Europa; os amarelos, para a Ásia, os negros, para a África. Os mestiços podem tentar negociar — talvez servir de mão de obra escrava aos “racialmente puros”, sei lá… Vamos devolver ao Brasil aos índios, deixando as vastas solidões para menos de um milhão de pessoas e para os sapos, as pererecas e os bagres da Marina Silva. A propósito: por que os ambientalistas fazem questão de ignorar a óbvia degradação do meio ambiente nas reservas indígenas? Já sei: ambientalista bom é aquele que briga com o agronegócio — ou não aparece nenhuma ONG estrangeira, geralmente ligada a produtores rurais americanos ou europeus, para financiá-los, né? Como, em regra, os índios não produzem nada e não precisam competir com ninguém — vivem de cesta básica, Bolsa Família e extração ilegal de madeira e minérios —, por que mexer com eles?
Chega de Banânia! Vamos embora deste lugar, gente! Não é que não haja por aqui um povo empreendedor. Mas é chato esse negócio de tentar produzir comida tendo de enfrentar os peles-verdes, os peles-vermelhas e os caras de pau.
Texto publicado originalmente às 6h50
Por Reinaldo Azevedo
Criminoso se confunde, atira e mata o próprio comparsa durante assalto
01/06/2013
Do G1 Santos
Uma tentativa de assalto terminou com a morte de um criminoso na madrugada deste sábado (1º) em São Vicente, no litoral de São Paulo. Um jovem, de 21 anos, morreu depois de ser atingido pelo próprio comparsa durante uma invasão a um supermercado no bairro Jockey Clube.
Conforme informações da polícia, três homens tentaram invadir um supermercado quando foram surpreendidos pelo vigia.
Os criminosos atiraram contra o segurança, mas um dos tiros acabou acertando, na cabeça, um dos assaltantes, que morreu na hora. O vigia também se atrapalhou, e com a própria arma acertou o dedo, mas passa bem.
O crime aconteceu por volta de 1h. A vítima, de acordo com a polícia, tinha diversas passagens por delegacias.
Os outros dois criminosos conseguiram fugir, e ainda não foram localizados. Ainda não foi divulgado se no local há câmeras de monitoramento que possam ajudar a identificar os autores do crime.
Taxista foi assaltado no Bela Aurora
01/06/2013 - Juiz de Fora
Rua Francisco Gonçalves Mariano - Bela Aurora
Neste sábado (1), por volta de 01:45 h, policiais militares atenderam uma ocorrência de roubo a taxista.
A vítima, 64, relatou que dois passageiros adentraram o veículo no bairro Cascatinha e solicitaram um deslocamento ao bairro Bela Aurora.
Ao chegarem no bairro o indivíduo que encontrava-se no banco traseiro, de posse de uma faca anunciou o assalto e lhe subtraiu R$160,00.
Um dos autores teria sido reconhecido através de fotografias e seus dados pessoais foram lançados no BO que foi registrado no 1º Distrito.
PM apreendeu adolescentes por ato infracional análogo ao crime de roubo
01/06/2013 - Juiz de Fora
Avenida Dr Simeão de Faria - Santa Cruz
Nessa sexta-feira(31), por volta das 10:40 h, policiais militares atenderam uma ocorrência de roubo a estabelecimento comercial.
A vítima,32, proprietária de uma mercearia narrou que três indivíduos , com aparências de adolescentes, adentraram a mercearia e anunciaram o assalto.
Um dos autores estaria portando uma pistola, subtraíram R$95,00 e evadiram.
Durante o rastreamento os três adolescentes foram abordados, W.J.M.C,14, W.0.S,16, e M.F.P.A,16, sendo reconhecidos como os autores do ato infracional análogo ao crime de roubo.
Os menores infratores foram apreendidos de posse de R$95,00, um boné, uma mochila,um simulacro de pistola, uma boina e uma blusa de cor preta com capuz.
Uma mulher,32, que teria auxiliado os menores infratores recebeu voz de prisão.
A representante legal dos adolescentes,30, acompanhou a ocorrência que foi registrada na delegacia onde foi lavrado o T.C.0.
Carro foi roubado ao parar em samáforo no Francisco Bernardino
01/06/2013 - Juiz de Fora
Avenida Juscelino Kubitschek - Francisco Bernardino
Nessa sexta-feira(31), por volta das 19:00, policiais militares foram acionados para o atendimento de uma ocorrência de roubo de um veículo automotor.
A vítima,36, alegou que ao parar o automóvel,Ford,Fiesta,2011, em obediência a um semáforo, foi surpreendida por um indivíduo moreno, blusa com capuz na cor preta, calça jeans e portando uma arma de fogo.
Foi anunciado o assalto e o indivíduo adentrou o veículo, após efetuar-lhe ameaças, determinou que deslocasse em direção à BR 040; que acatou a determinação e foi deixado nas proximidades da localidade de Igrejinha.
O veículo não foi localizado e a ocorrência foi registrada no 3º D.P.
'Arrastão' assusta clientes de bar em Botafogo, na Zona Sul do Rio
01/06/2013
Do G1 Rio
Um "arrastão", neste sábado(1), em um bar na Rua Arnaldo Quintella, em Botafogo, Zona Sul do Rio, surpreendeu clientes do estabelecimento.
De acordo com informações do 2º Batalhão de Polícia Militar, os criminosos armados saltaram de um carro antes do ataque.
Um dos clientes foi agredido com uma coronhada na cabeça e, depois, levado para a UPA do bairro. As demais vítimas foram encaminhadas à 10ª DP, onde prestaram depoimento.
Em oito dias, é o segundo caso de "arrastão" no bairro. Na quinta-feira (23), três criminosos roubaram cerca de 35 pessoas num restaurante na Rua Mena Barreto. “Foi praticamente um arrastão, mas todo mundo ficou grato por ter suas vidas preservadas. Nós não temos um caixa aqui, já que a maioria das pessoas paga a conta em cartão de crédito, mas todo dinheiro em espécie que existia aqui eles levaram,” contou um funcionário, na ocasião.
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Transporte futurista planeja dar a volta ao mundo em apenas 6 horas
31/05/2013
O DIA
Estados Unidos - Imagine dar a volta ao mundo, não em 80 dias, mas em seis horas, atravessar os Estados Unidos de costa a costa em 45 minutos, ou ir de Nova York à China em duas horas. Esse é o objetivo do ETT (da sigla em inglês para Tubo de Transporte a Vácuo), desenvolvido pela empresa americana ET3, informou o jornal britânico Daily Mail.
O novo conceito de transporte consiste em uma cápsula que comporta até seis pessoas e percorre uma tubulação especial, alcançando a incrível velocidade de 4 mil quilômetros por hora, conseguida graças á levitação magnética e ao vácuo.
Apesar da velocidade estonteante, os passageiros não devem sentir qualquer desconforto pois a força da gravidade percebida equivale a de um carro na estrada.
A empresa ET3 afirma que essa tecnologia pode estar disponível na próxima década e é capaz de mudar completamente a maneira como as pessoas viajam ao redor do mundo. O projeto também será planejado como auto-estradas para evitar congestionamento de tráfego.
"Assim como os trens, o uso inicial ETT será para carga, e só depois para viagens", disse a ET3 em um comunicado no site oficial. A ideia foi concebida pelo designer Daryl Oster quando viajou para a China na década de 1980. A ideia é que, algum dia, o ETT seja acessível a qualquer pessoa.
ANAMARA É UMA BAIANA ARRETADA!
Uma das confinadas mais polêmicas que o reality show “Big Brother Brasil”, da Globo, já teve, sem sombra de dúvidas, é ANAMARA.
A baiana, que integrou duas vezes o programa global, é capa da “Sexy” de junho e, pela segunda vez, mostra como veio ao mundo.
Para o fotógrafo Morgade, o ensaio da sister é peculiar. “Aos 28 anos e no auge da sua forma física, Anamara protagonizou um ensaio que vai entrar para a história da revista”, garante ele, responsável pelos cliques.
A morena, apesar de arretada, garante que nunca transaria com alguém no confinamento. “É o mesmo que fazer um pornô sem ser pago”, declarou enfática.
http://www.otempo.com.br/super-noticia/
http://www.otempo.com.br/super-noticia/
Mulher confessa que sequestrou bebê para o tráfico internacional de órgãos
31/05/2013
Dhiego Maia
Do G1 MT
Suspeita foi presa após ter sido identificada por ex-vizinha em Cuiabá (Foto: Dhiego Maia/G1)
A mulher de 29 anos que foi detida nesta sexta-feira (31) pela suspeita de sequestrar um bebê de um mês de idade em Cuiabá afirmou em depoimento à polícia que o menino seria morto e seus órgãos doados para uma família no exterior. Jucione Santos Souza, de 29 anos, disse ainda que receberia R$ 35 mil para concretizar o esquema de tráfico internacional de órgãos humanos. Conforme a polícia, a criança deixaria Mato Grosso no final da tarde desta sexta-feira. O bebê ficou um dia longe da família.
A suspeita foi presa em flagrante e será encaminhada para o presídio feminino Ana Maria do Couto May, na capital. Na Justiça, ela deverá responder pelos crimes de sequestro, cárcere privado, falsificação de documentos e pela intenção de obter lucro com o envio da criança para o exterior. A soma dos crimes passa de 11 anos de reclusão. Ao G1, a suspeita alegou apenas estar 'arrependida'.
De acordo com informações repassadas pelo delegado plantonista da Central de Flagrantes da capital, Ivair Polesso, o crime foi arquitetado por um homem que é procurado pela polícia. “Há 40 dias ela foi abordada por este cidadão dizendo que ela ganharia R$ 35 mil caso ela conseguisse uma criança de até cinco meses de vida e que ela iria ganhar muito dinheiro com isso”, afirmou.
O suspeito, segundo o delegado, teria orientado Jucione a simular que precisava de um bebê para apresentá-lo a um suposto namorado que não mais residia no Brasil apenas para continuar a ser beneficiada com o pagamento de uma pensão de R$ 30 mil. À polícia, Jucione declarou que teve 15 tentativas de sequestro frustradas, até chegar à adolescente de 15 anos que acabou tendo o bebê levado por ela.
Para a polícia, a suspeita também teria sido agenciada para levar o bebê sequestrado a outro estado do país, antes da vítima seguir para o exterior. Para não levantar nenhuma suspeita durante o deslocamento, em abril deste ano, a suspeita furtou um documento emitido por uma maternidade da capital para falsificar uma certidão de nascimento.
Certidão de Nascimento falsa do bebê apreendida pela polícia (Foto: Dhiego Maia/G1)
O documento foi furtado, segundo a polícia, da casa de uma ex-vizinha de Jucione, que também estava grávida de uma menina. “Eu a conhecia há seis meses. Ela ficava na minha casa e até lavava as roupas da minha filha. Eu suspeitava uma intenção dela em querer ficar com a minha filha. Eu tive a certeza quando ela pegou o documento da minha menina”, declarou a dona de casa, Ariadne Priscila dos Santos.
Foi Ariadne quem denunciou Jucione à polícia após ver a foto dela circulando na imprensa nesta sexta-feira como a principal suspeita de ter sequestrado o bebê. Detida por uma equipe do 24º Batalhão da PM no bairro Pedra 90, a suspeita negou ter sequestrado a criança, mas acabou sendo desmentida por uma tia do bebê que reconheceu o sobrinho ainda na viatura da polícia.
Eu não tive descanso. Só queria ter de volta o meu bebê"
Adolescente de 15 anos, mãe do bebê sequestrado
Na residência, uma equipe de investigadores da Divisão Anti-Sequestro da Polícia Civil localizou a certidão de documento falsa, roupas infantis, fraldas e o documento furtado da dona de casa. De acordo com o delegado Ivair Polesso, a suspeita apresentou a criança à família do marido dela como uma menina, para respaldar a certidão de nascimento falsa. “Ela disse que ganhou R$ 200 do suspeito que está sendo procurado para comprar roupas de menina para o bebê”, afirmou o delegado.
Ao G1, o marido da suspeita, Lenildo Silva, de 21 anos, disse apenas que ela apresentou o menino à família dele como uma 'filha'. Ele destacou ainda que a mulher não levantou nenhuma suspeita antes de concretizar o crime. “Ela chegou até mim como uma pessoa que queria construir uma família. Ela era simples, normal e humilde”, declarou.
Lenildo afirmou em entrevista ao G1, que a mulher queria viajar para a Bahia, onde estão três outros filhos dela que vivem com a avó. Ele chegou a fazer um empréstimo de R$ 2,5 mil e iria comprar uma passagem de ônibus para ela. A polícia diz que vai investigar se o bebê deixaria a Bahia rumo ao exterior.
Desespero
Mãe de bebê, adolescente de 15 anos, diz que viveu pior momento da vida (Foto: Dhiego Maia/G1)
A adolescente de 15 anos, que é mãe do bebê que foi sequestrado afirmou ao G1 que viveu um dos piores momentos da vida. "Eu não tive descanso. Só queria ter de volta o meu bebê", disse. Ela contou que Jucione fugiu com o filho dela na tarde desta quinta-feira (30) após se conhecerem na Praça Maria Taquara, no Centro de Cuiabá, e pegarem o mesmo ônibus até o bairro Pedra 90.
A adolescente alegou que no ponto de ônibus a mulher se aproximou dela e começou a conversar. Conforme o boletim de ocorrência registrado pela PM, a garota disse que Jucione atendeu a uma ligação e, na conversa com essa pessoa, falou que tinha encontrado a criança e que não se importava com o fato de ser menino, pois podia vestí-lo com roupas de menina.
Também teria dito que não poderia deixar de receber uma pensão no valor de R$ 30 mil. A mãe do bebê relatou que as duas desceram no mesmo ponto de ônibus quando começou a chover e elas tentaram se esconder embaixo do toldo de uma loja.
Jucione teria pego a criança dos braços da adolescente e a obrigado a comprar um guarda-chuva, dando-lhe a quantia de R$ 100 para a compra. Ao voltar, a adolescente disse que não encontrou mais a mulher e o filho. À Polícia Civil, a garota contou que a mulher havia lhe oferecido R$ 5 mil para que emprestasse a criança à ela. Porém, segundo a polícia, a suposta negociação não teria sido concluída.
De acordo com o delegado adjunto da Divisão Anti-Sequestro, Gianmarco Paccola Capoani, a mãe do bebê deverá responder um Ato Infracional pelo descuido em relação ao filho. Ela será monitorada pelo Conselho Tutelar de Várzea Grande, na região metropolitana, e ainda vai receber acompanhamento psicológico. O órgão também ficou responsável por dar abrigo a uma filha de Jucione, uma menina de sete anos, até a localização de familiares.
Imagem do circuito interno de ônibus identificou suspeita (Foto: Reprodução/TVCA)
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