segunda-feira, 6 de maio de 2013

Corpo foi localizado após incêndio ser debelado pelos bombeiros

05/05/2013 - Juiz de Fora 
Ilustração
BR 040 - Santa Cruz 
Nesse domingo(5), por volta das 07:50 h, policiais militares registraram o encontro de cadáver.
No local ocorreu um incêndio durante a madrugada que foi debelado pelos bombeiros.
Em nova chamada houve informações de que havia um corpo (vítima fatal) no local do sinistro.
Hélio José de Oliveira,35, vítima fatal, teria sido visualizado anteriormente em deslocamento à residência com sintomas de haver ingerido bebida alcoólica.
Suspeita-se que tenha acendido uma vela, o que provavelmente teria causado o incêndio.
Após apagar o incêndio uma testemunha teria sido questionada se havia alguém em casa e respondido negativamente. 
A Perícia se fez presente e a ocorrência foi registrada na delegacia.

20 mortos por lei sobre blasfêmia em Bangladesh

06/05/2013
Da France Presse

Pelo menos vinte pessoas morreram em Bangladesh em protestos que exigiam uma lei sobre a blasfêmia, informou a agência France Presse com base em fontes policiais e hospitalares.

Os protestos começaram nesse domingo (5). Centenas de pessoas ficaram feridas em choques entre a polícia e dezenas de milhares de manifestantes islâmicos radicais no centro de Dacca, anunciou a Polícia.

Os militantes do grupo radical Hefajat-e-Islam, recentemente criado, exigem a pena de morte para todos aqueles que caluniam o Islã.
Manifestantes islâmicos correm enquanto a polícia lança gás contra a multidão que protesta exigindo uma lei sobre blasfêmia em Bangladesh. (Foto: Munir Uz Zaman/AFP)

A violência eclodiu nos arredores da maior mesquita do país, no centro da capital, quando milhares de manifestantes jogaram pedras na polícia gritando "Allahu Akbar" (Deus é grande).

Imagens transmitidas pela televisão mostraram policiais a bordo de veículos blindados atirando em manifestantes que incendiavam carros e lojas.

Autoridades da polícia indicaram à AFP que cerca de 200 mil pessoas participaram dos protestos no centro da capital bengalesa.

Um policial ficou gravemente ferimento depois de ter sido agredido a pauladas pelos manifestantes, indicou um jornalista da AFP no local.

Segundo o inspetor de polícia Mozammel Haq, pelo menos 100 pessoas ficaram feridas.

Um médico do Islami Bank Hospital disse que cerca de 300 manifestantes foram internados e que um tinha falecido.

Uma autoridade da Polícia que não quis ter sua identidade revelada disse que entre "150 mil e 200 mil manifestantes" participaram de uma manifestação em Motijheel, distrito comercial de Dacca.

O primeiro-ministro Sheikh Hasina, que está à frente de um governo laico desde 2009 neste país de maioria muçulmana, rejeitou as reivindicações dos islamitas, argumentando que a legislação atual já permite condenar qualquer pessoa que insulte o Islã.

No mês passado, os ativistas do Hefajat organizaram uma greve geral e uma concentração que contou com centenas de milhares de pessoas, considerada a maior em décadas.
Manifestantes ateiam fogo em rua durante protesto para exigir que governo aprove lei antiblasfêmia em Dhaka, Bangladesh. A polícia da capital disparou balas de borracha para conter os ativistas islâmicos que também atiravam pedras (Foto: Ismail Ferdous/AP)

Médico foi preso após abusar sexualmente de paciente em posto de saúde em Contagem

05/05/2013
Está preso um médico suspeito de abusar de uma paciente em um posto de saúde no bairro Industrial, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. José Bento Dávila Couto, de 72 anos, foi autuado por estupro e permanece no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp).

Segundo a Polícia Militar, a vítima, uma mulher de 28 anos, procurou atendimento após ter sido agredida durante um assalto. Ela passou a sentir fortes dores de cabeça e procurou o clínico geral no posto de saúde, para solicitar um raio X e verificar se a agressão não havia deixado sequelas.

Couto, porém, negou o procedimento e decidiu apenas examiná-la. Ao medir a pressão da paciente, ele esticou o braço da mulher forçando-a a tocar no órgão genital dele. Depois, pediu para a vítima levantar a blusa, se pôs atrás dela e passou a apertar seus seios.

Neste momento, a mulher 'percebeu' o comportamento fora do padrão do médico e teve certeza que estava sendo abusada sexualmente. Ela informou que iria denunciá-lo, mas ele se limitou a pedir que ela chamasse a próxima paciente. A polícia informou que essa não foi a primeira reclamação sobre a conduta do médico no posto de saúde.

domingo, 5 de maio de 2013

Tático Móvel da 70ª Cia apreende motocicleta utilizada em crimes na Zona Leste

Placa correta                    Placa adulterada













Durante Operação Policial de Patrulhamento em Área de Risco desencadeada nos bairros Santa Cândida e São Benedito, pela equipe Tático Móvel 01 da 70ª Cia PM (Sgt William, Sd Serrezzuelle e Sd Malatesta), receberam informações do Sd Barreto, de folga, que Gilmar F. de O, vulgo "Nem Galinha", autor de diversas ocorrências policiais como tráfico de drogas e homicídios na sub área da 70ª Cia PM, estaria homiziado em um lote na Rua Jorge Raimundo, nº 160, o qual, é utilizado como estacionamento de suas motocicletas utilizadas nos crimes e possivelmente estaria guardando armas. 

Os policiais deslocaram para o local, realizaram adentramento e fizeram varredura, não obstante "Nem Galinha" não foi localizado. Entretanto, uma motocicleta que se encontrava encostada na parede chamou a atenção. 

Ao consultar a placa do veiculo, HKK-2818, verificou-se um veículo motocicleta da Cidade de Contagem-MG com marca diferente. 

Verificaram a placa do veiculo e ficou constatado que foi utilizado fita isolante, alterando a placa, sendo a verdadeira placa HKI-2918, a qual, consta no sistema ISP/COPOM veiculo furtado na data de 16/04/2013, registrado no REDS nº795018 furto ocorrido na Rua Américo Lobo n°2.239 - Progresso. 

A motocicleta foi removida pelo guincho e a ocorrência registrada na delegacia.

Militares da 70ª Cia apreenderam armas no Progresso

Durante  a Operação Policial denominada " Batida Policial" em Zona Quente de Criminalidade, (ZQC), nos bairros São Benedito e Santa Cândida, a equipe de militares da 70ª Cia , juntamente com o Tático Móvel recebeu informações que havia ocorrido uma extorsão no bairro progresso. 
Durante o patrulhamento quatro indivíduos que avistaram a viatura, evadiram por uma escada próxima ao campo de futebol do Progresso, momento que tentaram cercá-los pelo campo, onde os mesmos desceram por uma trilha sendo acompanhados pelos policiais, quando os autores jogaram algo no meio do matagal e evadiram-se, não sendo possível acompanhá-los. 
Durante as buscas nas proximidades onde os autores haviam jogado algo, foi localizado pelo soldado Malatesta uma das armas apreendidas. 
Ao dar continuidade nas buscas, lograram êxito em localizar outra arma. Autores não foram localizados e material encaminhado a 7ªdrpc. 

Parabéns aos militares: 

Tático Móvel da 70ª Cia PM 
Sgt William, Sd Barreto, Sd Serrezzuelle e Sd Malatesta 

Equipe de Operações Policiais 70ª Cia PM 
Cap Barreto, Asp Fábio, Sgt Anderson, Cb Geovany, Sd Arcuri 

GPMor 70ª Cia PM 
Sub Ten Alcinei, Sd Fernandes 

Adolescente foi assassinado, dois jovens lesionados e dois suspeitos conduzidos nesta madrugada

05/05/2013 - Juiz de Fora 
Ilustração
Avenida Brasil - Rua Carlos Otto - Costa Carvalho
Neste domingo(5), por volta das 03:40 h, policiais militares registraram que ouviram vários disparos de arma de fogo.
Durante as averiguações depararam com a vítima W.F.M,17, atingida no tórax por projetil de arma de fogo.
A jovem A.C.M.P.26, e o jovem J.L.D.J,20, apresentaram-se aos policiais militares com ferimentos causados por projeteis de arma de fogo.
As vítimas foram encaminhadas ao HPS, sendo que o adolescente não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Testemunhas apontaram Roldyney C.S,19, como autor dos disparos, que recebeu voz de prisão em flagrante delito e o menor infrator J.R.S,16, foi apreendido, pois foi visualizado portando a arma, que foi arrecadada.
O representante legal do menor infrator acompanhou o desenrolar da ocorrência.
Na delegacia foi lavrado APF.

PM recaptura foragido da justiça no Monte Castelo

05/05/2013  - Juiz de Fora 

Rua Expedicionário Antônio Novaes  - Monte castelo 
Nesse sábado(4), por volta das 10:00 h, policiais militares suspeitaram das atitudes de um indivíduo.
Leonardo F, 37, foi abordado e constava em seu desfavor um Mandado de prisão em aberto.
Foi conduzido à 7ª DRPC sendo encaminhado ao sistema prisional. 

PM prendeu jovem que portava 4 pedras de crack

05/05/2013 - Juiz de Fora 
Rua Aníbal Paiva Garcia - Vila Ozanam
Nesse sábado(4), por volta das 17:25 h, PMs abordaram A.M.M,18, que conduzia uma motocicleta e tentou se desvencilhar de um invólucro de plástico.
Foram arrecadadas 04 pedras de crack e a motocicleta removida.
Na delegacia foi lavrado o TCO.

PM apreendeu armamento e prendeu dois homens no Linhares

 05/05/2013 - Juiz de Fora 
Ilustração
Rua Dr Moacyr Castro Xavier - Linhares
Nesse sábado(4), por volta das 17:50 h, policiais militares apreenderam no interior de uma residência 01 revólver de calibre 32, 10 munições do mesmo calibre e três munições de calibre 38.
A.S.R,64, e M.J.G,59, receberam voz de prisão em flagrante delito e as prisões foram ratificadas na delegacia. 

Fazendeiros dizem que Funai cria índios para `roubar´ terras

Publicado no Jornal OTEMPO em 05/05/2013
BERNARDO MIRANDA
Enviado especial

FOTO: DOUGLAS MAGNO
Resgate. Para o cacique Glayson, há provas da presença de índios antes da chegada dos fazendeiros

Pompéu e Martinho Campos. A recente delimitação da reserva indígena Caxixó, nos municípios de Martinho Campos e Pompéu, no Centro-Oeste de Minas, coloca em lados opostos 40 fazendeiros da região e cerca de cem trabalhadores rurais já reconhecidos como indígenas, mas que ainda enfrentam o desafio de resgatar uma cultura que nem mesmo seus antepassados conheciam. 

Em 26 de março, a Fundação Nacional do Índio (Funai) delimitou 5.411 hectares como reserva indígena - área equivalente ao tamanho de 19 parques dos Mangabeiras. Para ser oficializada, a reserva precisa da demarcação, por parte do Ministério da Justiça, e homologação da presidente Dilma Rousseff. Se isso ocorrer, os produtores rurais vão perder as terras sem direito a indenização.

Enquanto isso não acontece, fazendeiros que estão prestes a perder suas terras reclamam que nunca houve índio na região e que o reconhecimento como tribo é uma opção dos moradores do povoado, conhecido como Capão do Zezinho, para conseguir o terreno. "Se eles são índios, os avôs deles morreram sem saber que eram. Convivi com eles e, quando criança, brincava com os que, hoje, consideram-se índios. Naquela época, não se falava de caxixó", diz Álvaro Campos, um dos proprietários da fazenda São José, que está na área da reserva. 

O mesmo entendimento tem o prefeito de Pompéu, Joaquim Reis (PPS). "A Funai fabricou essa tribo. Tenho 49 anos de cidade e nunca se falou de índio aqui. Sou totalmente a favor da demarcação de terra indígena, mas onde existe índio", afirmou.

O cacique da tribo, Glayson Caxixó, nega que o reconhecimento indígena seja apenas uma estratégia para conseguir terras. Ele argumenta que os costumes dos caxixós foram se perdendo com o tempo, em função da dominação dos fazendeiros. "Os brancos não deixaram preservar a cultura indígena e isso se perdeu, mesmo na cultura oral. Agora, a gente tenta resgatar nossa história", afirma o líder indígena, ressaltando a existência de 15 sítios arqueológicos que comprovariam a presença dos caxixós no local.

Resistência. Apesar do reconhecimento da tribo em 2001, pela Funai, a população de Pompéu e de Martinho Campos reforço o coro dos fazendeiros afetados e ainda não reconhece o povo do Capão do Zezinho como indígena. Há indisposição com a denominação inclusive entre os próprios moradores da aldeia. A reportagem de O TEMPO visitou o local e, enquanto conversava com o cacique Glayson, uma moradora da comunidade comentou da janela de casa: "Está na hora de acabar com essa palhaçada", disse, referindo-se à luta pela demarcação das terras. Um outro senhor, também morador do local, intrometeu-se na conversa: "Dizem que a gente é índio, mas nunca teve índio aqui não", disse Altino Costa. 

As características da comunidade lembram pouco uma aldeia indígena. As casas são de alvenaria com eletrodomésticos modernos, carros e motos nas garagens. Porém, a falta de características indígenas tradicionais não necessariamente evita o reconhecimento da tribo. Segundo a teoria da transfiguração étnica, de um dos maiores antropólogos brasileiros, Darcy Ribeiro, mesmo incluído na cultura do homem branco, o sentimento de pertencer a um povo específico é um dos sinais da sobrevivência do índio. 

Uma das críticas no caso dos caxixós é que esse reconhecimento não foi algo natural, mas produzido a partir da década de 80 pelo cacique Djalma, primeiro a falar da tribo na comunidade, que, até então, desconhecia a descendência indígena. Antes de morrer, em 2011, ele conseguiu o reconhecimento da tribo pela Funai em 2001, o que garantiu a construção de um posto de saúde e de uma escola no local. 

Preocupação. Desde o reconhecimento da tribo, as noites de sono do produtor rural José Maria da Costa, 67, têm sido mais curtas. O único bem que ele tem é a fazenda de 190 hectares. O fazendeiro diz que nunca morou na cidade e que depende da renda do leite. "A gente acorda e vai dormir pensando nesse problema. Não tenho condições de viver fora daqui. Só saio morto", afirma o fazendeiro, que mora na fazenda com a mulher e o único filho.

APELO
Ministro da Justiça poderá intervir

Os fazendeiros da região, juntamente com os prefeitos de Pompéu e de Martinho Campos, reuniram-se, na última semana, com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em Brasília, para discutir a delimitação da reserva Caxixó. Os proprietários rurais têm 90 dias para apresentar contestações à decisão da Fundação Nacional do Índio (Funai). Em seguida, o ministério definirá pela demarcação ou não das terras. 

Segundo o prefeito de Pompéu, Joaquim Reis, José Cardozo disse que pretende estudar a criação de um órgão que assuma a demarcação de terras indígenas para retirar essa obrigação da Funai. "Segundo o ministro, a ideia é retirar a possibilidade da Funai atuar com parcialidade nos laudos de demarcação das terras", afirmou o prefeito. Reis destacou ainda que o problema no Capão do Zezinho é fundiário e, não étnico, e que, por isso, seria necessário uma reforma agrária e não uma demarcação indígena. (BM)