segunda-feira, 22 de abril de 2013

Quarteto foi abordado com 05 pinos de cocaína e dinheiro

22/04/2013 - Juiz de Fora 
Imagem ilustrativa/Internet
Rua Acácio Alves Alvim com Rua das Ametistas - Marilândia 
Nesse domingo(21), por volta das 17:430 h, policiais militares atenderam uma ocorrência de tráfico de drogas.
Foi abordado o menor infrator, L.C.O,15, portando R$30,00.
Três adultos, A.L.O,20, L.G.C.F,27 e D.M.S, 21 que portava R$360, sendo que nas proximidades foram localizados 05 pinos de cocaína. 
O menor infrator foi aprendido, os adultos receberam voz de prisão e juntamente com o material arrecado foram encaminhados à delegacia onde houve o registro do fato.
L.G.C.F,27, foi autuado em flagrante delito(APF).

Forneceu cigarro de maconha a adolescente e foi preso

22/04/2013 - Juiz de Fora
Imagem ilustrativa/internet

Avenida/ Bairro Santa Luzia

Nesse domingo(21), por volta das 16:15 h, policiais militares se fizeram presentes em atendimento a uma denúncia anônima sobre usuários de drogas em via pública.
O autor foi visualizado quando passava às mãos de um menor de idade,  que evadiu-se em desabalada carreira, um cigarro semi-combusto de maconha.
P.S.M.C,28,recebeu voz de prisão em flagrante delito, ao ser colocado no compartimento de segurança efetuou as necessidades fisiológicas, bem como se debateu e cabeceou a grade.
Após ser atendido no HPS foi encaminhado à delegacia onde foi registrado o BO e lavrado o A.P.F.

Tentativa de homicídio na Rua do Monte - Vitorino Braga

22/04/2013 - Juiz de Fora 
Nesse domingo(21), por volta das 17:125 h, policiais militares registraram uma ocorrência de tentativa de homicídio.
A vítima,23, relatou que escondeu-se no banheiro de um bar, pois o autor que portava uma arma de fogo adentrou no comércio e  correu em sua direção.
O autor que não foi localizado,teria efetuado três disparos, sendo que dois projeteis alvejaram a parede, um projetil teria atingido a porta do banheiro e a blusa da vítima.
Seriam dois autores,G.F.O.J e o outro envolvido atenderia pela alcunha de "Nem galinha".
Ocupavam uma motocicleta Honda, CBX, Twister, de cor vermelha vermelha e não foram localizados.

Cinco são suspeitos de roubo a pedestres na Zona Sul

22 de Abril de 2013 - 10:39 - Juiz de Fora 

Cinco pessoas, dentre elas dois adolescentes de 16 e 17 anos e um jovem de 20 anos, são suspeitas de agredir e assaltar, na noite de sábado (20), pedestres na Zona Sul de Juiz de Fora. Conforme o boletim de ocorrência, dois adolescentes de 16 anos teriam sido abordados, próximo às 22h, quando passavam pela Avenida Senador Salgado Filho, no Bairro Bom Pastor. O grupo teria agredido as vítimas com socos no rosto e empurrado-as no chão. Os suspeitos roubaram um boné, um aparelho de celular e fugiram no sentido Bairro Santa Luzia, na mesma região. Após cometer o primeiro crime, os assaltantes teriam feito uma segunda vítima na Rua Dom Silvério, onde um homem de 27 anos também foi agredido e teve o celular levado. A Polícia Militar foi acionada e de posse das informações das características dos suspeitos conseguiu identificar e capturar três dos cinco assaltantes. Os material roubado foi devolvido às vítimas, com exceção de um celular que não estava com os suspeitos abordados. O homem foi preso, e os adolescentes encaminhados à delegacia acompanhados de seus responsáveis.

Conheça o presídio exclusivo de PMs para onde podem ir réus do Carandiru

22/04/2013
Kleber Tomaz
Do G1 São Paulo

Única prisão no estado de São Paulo exclusiva para policiais militares, o Presídio Militar Romão Gomes pode ser o destino dos 23 PMs condenados pelo massacre do Carandiru a 156 anos de prisão cada um. Na última semana, o G1 visitou os pavilhões da unidade prisional que fica na Zona Norte de São Paulo e completou 64 anos no domingo (21).

Com 184 das 225 vagas ocupadas por presos até terça-feira (16), a unidade tem espaço para mais 41 internos, segundo a Justiça Militar. "Se os réus do Carandiru forem condenados, eles vão ocupar todas as vagas sem superlotação", havia dito o tenente-coronel Daniel Augusto Ramos Ignácio, comandante e diretor do Romão Gomes, antes da condenação dos policiais militares.

Sob a condição de não terem seus nomes divulgados nem os rostos fotografados, os detentos conversaram com o G1 sobre suas rotinas no presídio e a respeito do julgamento. Para a maioria, a condenação pelo massacre do Carandiru seria difícil de ocorrer.

"Não sei se teve um culpado ou todos foram culpados. A probabilidade de serem condenados é pequena", disse um subtenente da PM aposentado que está preso no Romão Gomes. Ele contou que um dos réus do massacre do Carandiru é seu amigo. "Não espero vê-lo aqui".

Entretanto, mesmo com condenação, a ida desses policiais para o Romão Gomes pode demorar. Em geral, a jurisprudência diz que réus soltos que são condenados ficam fora das grades até que suas defesas esgotem os recursos nas instâncias superiores.

Além disso, parte dos acusados se aposentou ou se desligou definitivamente da corporação. Nestas condições, o destino dos PMs condenados pelo Carandiru seria uma prisão comum, onde há pavilhões seguros para garantir a integridade física deles. A Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, costuma abrigar presos em risco.

Atualmente, só parte dos 23 PMs condenados continuam na ativa. Alguns foram promovidos e se tornaram oficiais mesmo com a acusação de assassinatos.

O homicídio, aliás, é o tipo de crime que mais manda PMs para o Romão Gomes. Dos atuais 184 detentos, 96 (52,1%) estão lá por homicídio, segundo levantamento recente feito pela administração da casa. Crimes sexuais e roubos são as outras violações mais comuns.

"Não tem gente boazinha aqui não. Tem gente perigosa",disse Daniel Ignácio, comandante do presídio em que os presos têm uma rotina diferenciada:
são identificados com crachás, vivem em celas abertas ou dormitórios com televisão, mas só podem jogar futebol com autorização por escrito.
Detento caminha por corredor do Presídio Romão Gomes, na Zona Norte de SP (Foto: Raul Zito/G1)

Entre os presos está o advogado e policial militar reformado Mizael Bispo de Souza, o mais famoso detento da casa, condenado em março a 20 anos de prisão pela morte da advogada Mércia Nakashima, ocorrida em 2010.

No passado, as "figuras ilustres" do Romão Gomes haviam sido Cabo Bruno – que ficou 27 anos preso por chefiar um esquadrão da morte – e o soldado Otávio Lourenço Gambra, o Rambo – conhecido por aparecer em imagens que registraram a agressividade da polícia na Favela Naval, em Diadema, no ABC.

A equipe de reportagem do G1 não passou pela porta de detector de metais do Romão Gomes, mas teve as mochilas revistadas. O telefone celular do fotógrafo foi confiscado temporariamente.

Nas guaritas, PMs fardados e armados vigiam os colegas presos, que vestem camisetas amarelas com a inscrição PMRG em letras garrafais, sigla do nome do presídio. Calças beges e botas pretas completam o visual dos detentos.

Como num presídio comum, a maioria se diz inocente e afirma ter sido vítima de armação. Poucos dizem ter errado.

Um dos que assume ter cometido crime é um ex-soldado da PM, expulso da corporação em 2006. Prestes a completar 38 anos de idade, ele foi condenado a 109 anos e oito meses de prisão pelo assassinato de cinco pessoas e por três tentativas de homicídios. É o detento mais antigo e com a maior pena do Romão Gomes.

"Matei mesmo. Matava porque os bandidos do bairro onde eu morava queriam matar e sequestrar a mim, minha esposa, na época, e meu filho. Eu não paguei para ver", contou o ex-policial. "Comecei depois que os malas furtaram o som do meu carro. Não tinha horário. Conforme eles apareciam perto, eu percebia e matava". Segurando uma Bíblia, ele disse estar arrependido do que fez.

"Eu errei e me converti. Hoje dou palestras. Fui condenado em oito julgamentos. Fui condenado por 56 jurados. Mas nenhum deles me conhece como Deus. Esse sim me conhece, me julgou e me perdoou pelo que fiz. Espero conseguir o semiaberto em 2017", afirmou o fiel da Congregação Cristã no Brasil. Apesar da condenação a mais de 100 anos, a expectativa pela saída tem explicação: pela lei, ninguém pode ficar mais de 30 anos preso.
Armaram um flagrante bem armado para mim, que não tive como escapar. Fui pego no motel com uma menina de 14 anos"
Tenente aposentado, preso desde 2009
Tenente aposentado que está preso por corrupção de menores cuida da biblioteca (Foto: Raul Zito/G1)

Convivência
Entre os que negam o crime pelos quais foram condenados está um soldado de 31 anos, de Pinhalzinho, interior de São Paulo. "Sou inocente". Na sala de artesanato, na manhã de terça-feira (18) ele desenhava São Jorge matando um dragão para um policial preso que torce pelo Corinthians.

No Romão Gomes, a convivência não é delimitada pelos tipos de crimes cometidos, diferentemente das prisões comuns, onde criminosos presos por violência sexual são isolados dos demais para não apanharem dos colegas. Há 16 condenados por estupro e atentado violento ao pudor no local.

Um tenente aposentado, no vigor dos seus 70 anos e agora dedicado a cuidar da biblioteca da prisão, está preso por corrupção de menores. "Armaram um flagrante bem armado para mim, que não tive como escapar. Fui pego no motel com uma menina de 14 anos. Não deu nem tempo de ter tido conjunção carnal", afirmou.

Ele está preso desde 2009 e deve ganhar a liberdade daqui a dois meses. Segundo outros policiais que fazem a segurança do presídio, a adolescente que foi vítima do idoso mantinha um relacionamento amoroso com ele. Até hoje ela o visita na unidade prisional. Uma bela morena de 19 anos, dizem.

Os encontros íntimos só são permitidos para os homens receberem suas mulheres e duram até uma hora. As três únicas mulheres presas no complexo prisional não têm este direito. Separadas numa ala só para elas, respondem, cada uma, por extorsão, concussão e homicídio. "Há o receio de que elas engravidem", justificou o tenente Marcos Meira, chefe do setor de laborterapia. Ele foi responsável por apresentar o Romão Gomes ao G1.

Rotina de trabalho
Às 6h os presos acordam, arrumam as camas e passam por uma revista. Ao todo, são cinco checagens por dia. Após o café da manhã, eles participam de atividades para remissão das suas penas e, depois, almoçam no refeitório. A alimentação é fornecida por uma empresa terceirizada. Cumpridas oito horas de trabalho, estão liberados para usar a modesta academia do presídio.

Se dizendo vítima de "armação", um soldado de 36 anos levanta 50 kg no aparelho de supino, tentando esquecer a acusação que responde por homicídio. No rádio, rock para manter o ânimo. Ex-praticante de jiu-jitsu, ele participou de uma ação policial que resultou na morte de oito pessoas em Santos.

Perto da academia, a quadra é menos acessível: só é liberada para o futebol se os presos fizerem um pedido por escrito para o comandante e ele autorizar. A prática é evitada porque costuma terminar em briga. Como nas cadeias comuns, existem lideranças internas. Há presos que se destacam e acabam gerindo suas próprias regras.
Condenado a 20 anos de prisão, o PM reformado Mizael fica na cela 10 da prisão (Foto: Raul Zito/G1)

Ele [Mizael] não gosta de falar com a imprensa. Nem adianta pedir que não vamos chamá-lo. Pedido dele"
Preso que trabalha com Mizael na lavanderia
Trabalho ajuda a reduzir penas (Foto: Raul Zito/G1)

Briga com Mizael
No ano passado, por exemplo, uma discussão acalorada no refeitório acabou em briga entre um PM preso e Mizael Bispo de Souza, atualmente o mais famoso detido na unidade. Segundo testemunhas, o motivo da confusão teria sido um pedaço de bolo.

Condenado a 20 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da ex-namorada, a advogada Mércia Nakashima, Mizael não foi encontrado pelo G1.

Ele estava sozinho na cela número 10 , atrás de uma porta de ferro. Quando fechada, o contato com o corredor se faz por uma portinhola, como janela. "Ele não gosta de falar com a imprensa. Nem adianta pedir que não vamos chamá-lo. Pedido dele mesmo", afirmou um dos presos que trabalha com Mizael na lavanderia.

Quatro tipos de crachás
No pescoço, a identificação do preso é feita por meio de um crachá: foto, nome, data de quando entrou na prisão e o artigo do Código Penal Brasileiro (CPB) ou Código Penal Militar (CPM) a que responde ou foi condenado. São crachás com quatro cores diferentes. Vermelho, amarelo e verde para o regime fechado. Azul para o semiaberto.

Mizael e mais 59 homens usam um crachá vermelho, identificados como sendo do primeiro estágio. Nesse setor ficam todos os presos que chegam pela primeira vez ao Romão Gomes. Eles são distribuídos em dez celas de tamanhos diferentes, com triliches, onde passam 22 horas por dia.

As celas ficam destrancadas e possuem televisão. 
Apesar disso, a administração diz que controla o que eles assistem. Os detentos têm ainda direito a duas horas de banho de sol diárias. Esse estágio pode durar até seis meses, dependendo do comportamento. 
No período, recebem visitas aos sábados, com limite de duas pessoas.

"Estamos aqui por culpa da imprensa. Ela distorce tudo o que falamos. Ouve primeiro os familiares de quem é encontrado morto. Depois acusam a gente, dizendo que foi PM quem matou", falou um dos oito presos de uma cela do nível vermelho que aceitaram conversar com a regortagem.

"Ninguém checa se o morto tinha passagem pela polícia. Para a imprensa, o morto sempre é servente de pedreiro. Nunca dizem que ele foi homicida, assaltante ou traficante", reclamou o detento. Assim como os demais colegas, ele negou a acusação de integrar grupo de extermínio formado por PMs, responsável por chacinas e execuções contra ex-criminosos durante a onda de violência em 2012.
Presos passam por avaliação antes de entrar para novo estágio dentro do presídio (Foto: Raul Zito/G1)

Avaliação psicológica
Quatro meses depois da primeira entrada no presídio, os detentos passam por avaliação psicológica para saber se estão em condições de seguirem para o segundo estágio, no qual a identificação é feita pelo crachá amarelo.

"Avaliamos os potenciais riscos de fuga e reincidência. Por exemplo, estupradores têm conflito na área sexual", afirmou a psicóloga e sargento da PM Cláudia Feitosa.

Atualmente, 40 presos estão no nível amarelo, no qual não há celas, mas dormitórios. Os presos podem circular por outros blocos do complexo. Também podem trabalhar no lava-rápido do presídio, prestando serviço aos motoristas vizinhos do Romão Gomes. Marcenaria e tapeçaria são outras atividades.

Renda do trabalho para a família
Na terceira e última etapa do regime fechado é dado o crachá verde. Cinquenta e dois presos estavam nesse nível. Os detentos frequentam o apiário e participam dos trabalhos na horta e de criação de animais. A produção de equipamentos eletrônicos é revertida em salário. Sessenta por cento da renda vai para a família do preso.
Detento tem o nome dos filhos tatuados no braço para ter sua família 'mais perto' (Foto: Raul Zito/G1)

Regime semiaberto
Outro tipo de regime é o semiaberto, no qual o preso recebe o crachá azul. Dos 32 que estavam nessa condição, seis faziam serviços administrativos fora da unidade e retornavam para dormir no Romão Gomes. 
Os demais continuavam presos porque não conseguiram vagas para trabalhar.

É o caso de um sargento aposentado, de 50 anos, preso por porte ilegal de arma. Ele sai somente nas saídas temporárias autorizadas pela Justiça. Para ter a família mais perto, resolveu tatuar os nomes dos cinco filhos no braço direito.

Além da TV e da família, o preso sabe o que ocorre fora dos muros do Romão Gomes por meio de seus advogados. Um parlatório permite a conversa entre eles pelo período de uma hora.

Recuperação possível, diz comandante
A leitura é uma das atividades que podem contribuir para a progressão dos estágios no presídio. Para reduzir a permanência na prisão, a opção é trabalhar: para cada três dias de trabalho, um dia a menos na pena. De acordo com o comandante Daniel Ignácio, a maior missão de quem administra o Romão Gomes é recuperar o preso. "Eu acredito na ressocialização", disse. "O perfil do preso militar é diferente do preso comum. O comum opta pelo crime. Não segue regras, não respeita normas sociais. Transgride mesmo".
Quando vem para cá, a ficha dele cai. Se afastou da família e da profissão. É mais fácil recuperar um PM preso do que um preso comum"
Daniel Ignácio, comandante do presídio
Vou voltar às ruas e à PM para prender ladrão de novo. E se preciso dar tiro de rajada de metralhadora de novo"
PM preso pela morte de dois jovens
Presos durante o banho de sol (Foto: Raul Zito/G1)

Segundo a administração do presídio, a taxa de reincidência é de 0,2%. 
Dados do Romão Gomes indicam que 47 presos já foram demitidos da PM. 
A maioria dos detidos está em situação de atividade: são 109. 
Outros 27 são aposentados.

Nos últimos anos, ocorreram duas fugas. Em 2008, um PM preso condenado por homicídio que trabalhava na cozinha fugiu. Até hoje não foi encontrado. Em 2010, um policial que cumpria o regime semiaberto por roubo não voltou para a prisão. Foi detido dias depois usando drogas.

Juiz defende presídio
O juiz militar Luiz Alberto Moro Cavalcante explica que o detento chega ao presídio ainda "ostentando a condição de PM", mas depois pode ser excluído da corporação dependendo da gravidade do crime que cometeu. Ele afirmou que a transferência para presídios comuns traria prejuízos.

"Há casos em que a decisão de exclusão se dá anos após o encarceramento, quando ele se encontra em processo de recuperação, com respostas satisfatórias às medidas aplicadas", explicou o juiz. 
"Sua transferência para uma penitenciária da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado importaria em uma interrupção do processo de recuperação".

"A título de exemplo, há casos no Presídio em que a exclusão disciplinar deu-se cinco, seis anos depois do encarceramento, quando o indivíduo já se encontrava no regime semiaberto, cursando faculdade e sustentando a família com trabalho remunerado no interior do presídio. A sua transferência, que foi refutada por mim, teria como consequência a sua remoção para outra cidade e a interrupção de todo o trabalho destinado à sua recuperação", disse o juiz magistrado.

Jovem sofre mal súbito e morre em fuga após roubar carro na Pampulha

22/04/2013 
Jefferson Delbem - Hoje em Dia

Um jovem, de 18 anos, morreu após participar de um assalto na noite desse domingo (21), na região da Pampulha, em Belo Horizonte. A Polícia Militar (PM) informou que Diego Simine da Costa conduzia uma motocicleta, dando cobertura ao seu primo Victor Henrique Soares, de 19, que tomou de assalto um Fiat Palio, no bairro Jardim Atlântico, quando teria sofrido um mal súbito.

Conforme a PM, Victor e Diego estavam em uma motocicleta, quando por volta de 23:30 h, abordaram uma mulher, de 25, no cruzamento das ruas São Tomé do Príncipe e Tenerife, e, com um revólver, tomaram o automóvel dela. Victor entrou no carro e Diego seguiu atrás com a moto.

Instantes depois, uma viatura que passava pelo local achou estranho o modo como o Palio era conduzido e resolveram abordar o motorista. Com Victor foi encontrado um revólver calibre 38 e três projéteis. Em seguida, a PM acabou encontrado o comparsa, que estava caído no meio da rua.

Os militares chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou a morte de Diego. Victor contou aos policiais que o primo tinha problemas cardíacos. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) e o homem levado a delegacia.

Julgamento de Bola, acusado de matar Eliza Samudio, começa nesta 2ª

22/04/2013
Marcellus Madureira

Começa nesta segunda-feira, às 9h, no Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, mais uma importante parte do julgamento do Caso Eliza Samudio. Desta vez quem sentará no banco dos réus será o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que é acusado de matar, esquartejar e ocultar o corpo da modelo. A principal expectativa do júri, que deve durar pelo menos três dias, está no depoimento de Bola, já que ele pode ou não entregar o local onde estão os restos mortais da vítima, ex-amante do goleiro Bruno. 

Os dois primeiros julgamentos dos envolvidos no caso surpreenderam. Inicialmente o ex-braço direito de Bruno, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, entregou seu antigo amigo e o colocou na cena do crime. Por fazer uma confissão parcial o réu teve sua pena reduzida e pegou 15 anos de cadeia, 12 em regime fechado, em novembro de 2012.

Algo parecido também aconteceu com o goleiro. Quando todos pensavam que havia uma estratégia entre as defesas de Bola e Bruno, o ex-atleta entregou o ex-policial em seu depoimento, no julgamento de março deste ano. Com isso também teve parte de sua pena reduzida e voltou para a penitenciária Nelson Hungria com 22 anos de prisão.

Agora a defesa de Bola, comandada por Ércio Quaresma, terá que trabalhar bastante para diminuir a pena do ex-policial, isso porque ele foi inserido por Bruno na cena do crime. Segundo Quaresma, uma parte importante do julgamento do ex-atleta será usada no julgamento de seu cliente. “A principal testemunha será aquela cadeira vazia. Vou exibir aquele interrogatório da hora que o Lúcio Adolfo, numa atitude covarde, tirou o Bruno do plenário. Aquele silêncio não pode ser usado contra o meu cliente”, disse. A cadeira vazia citada por Quaresma foi quando Bruno, ao ser questionado pela defesa de Bola, pediu para deixar o plenário, no entanto, as perguntas foram feitas mesmo sem a presença do réu.

Para convencer os sete jurados, Quaresma segue com a mesma tese que trabalha desde o início do caso. Para o defensor, logo no começo das investigações, as características físicas citadas por Jorge – primo de Bruno – são de Zezé e não Marcos Aparecido. “Não há prova que houve o evento morte. O que não tem nesse processo é prova. Não estou preocupado com a opinião pública. Minha preocupação é com sete cidadãos que compõem o conselho de sentença”, finalizou.

O caso Bruno
Eliza Samudio desapareceu no dia 4 de junho de 2010 após ter saído do Rio de Janeiro para ir a Minas Gerais a convite de Bruno. Vinte dias depois a polícia recebeu denúncias anônimas de que Eliza havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo Horizonte. O filho de Eliza, então com quatro meses, teria sido levado pela mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues. O menino foi achado posteriormente na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves.

No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Pouco depois, Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha Elenilson Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também foram presos por envolvimento no crime. Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza, um motorista de ônibus denunciou o primo do goleiro como participante do crime. Apreendido, jovem de 17 anos relatou à polícia que a ex-amante de Bruno foi mantida em cativeiro e executada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, que a estrangulou e esquartejou seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais para seus cães. 

No dia 30 de julho, a Polícia de Minas Gerais indiciou todos pelo sequestro e morte de Eliza, sendo que Bruno foi apontado como mandante e executor do crime. No início de dezembro, Bruno e Macarrão foram condenados pelo sequestro e agressão a Eliza, em outubro de 2009, pela Justiça do Rio. O goleiro pegou quatro anos e seis meses de prisão. 

Em 17 de dezembro, a Justiça mineira decidiu que Bruno, Macarrão, Sérgio Rosa Sales e Bola seriam levados a júri popular por homicídio triplamente qualificado, sendo que o último responderá também por ocultação de cadáver. Dayanne, Fernanda, Elenilson e Wemerson responderiam por sequestro e cárcere privado. 

No dia 19 de novembro de 2012, foi dado início ao julgamento de Bruno, Bola, Macarrão, Dayanne e Fernanda. Dois dias depois, após mudanças na defesa do goleiro, o tribunal decidiu desmembrar o processo. O júri condenou Macarrão, a 15 anos de prisão, e Fernanda Gomes de Castro, a cinco anos. No dia 8 de março de 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão, dos quais 17 anos e seis meses terão de ser cumpridos em regime fechado. Dayanne Rodrigues do Carmo, ex-mulher do goleiro e acusada de ser cúmplice no crime, foi absolvida. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que é acusado como autor do homicídio, teve o júri marcado para abril de 2013.

Supremo divulga acórdão completo do julgamento do mensalão

22/04/2013

Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) disponibilizou hoje (22) o acórdão completo da Ação Penal 470, o processo do mensalão. Com mais de 8 mil páginas, o texto reúne as decisões, os votos e os debates dos ministros durante o julgamento. Na sexta-feira (19), a Corte divulgou apenas um resumo com as principais decisões que ocupou 16 páginas do Diário da Justiça Eletrônico.

Segundo a assessoria do Supremo, o acórdão completo não sairá no Diário da Justiça, apenas no andamento do processo no site do Supremo na internet (na página da AP 470, acesso pela aba Jurisprudência, que contém o subitem Acórdãos. O texto completo está no link Inteiro Teor). O acórdão servirá de referência para elaboração dos recursos. O prazo final para o recurso mais simples, os embargos declaratórios, termina no dia 2 de maio.

Na última sexta-feira, o advogado Castellar Guimarães que defende o publicitário Cristiano Paz acionou o STF para que a Corte também dê prazo em dobro para o recurso que pode mudar decisões do julgamento, os embargos infringentes. Caso a solicitação seja aprovada, o prazo para esse recurso terminará em 22 de maio.

Os embargos de declaração são usados para esclarecer pontos da decisão que não foram bem delimitados pelos ministros no julgamento. Alguns advogados usam esse recurso para tentar alterar o teor das decisões, mas isso raramente ocorre no STF. Os ministros entendem que os embargos declaratórios servem apenas para pequenos ajustes.

Já os embargos infringentes permitem nova análise da decisão. Segundo o Regimento Interno do STF, eles só podem ser usados quando existem ao menos quatro votos pela absolvição. Mesmo previsto na norma interna do Supremo, o uso do recurso não é plenamente aceito entre os ministros, pois alguns acreditam que a ferramenta foi suprimida pela legislação comum.
http://www.jb.com.br/pais/noticias/2013/04/22/supremo-divulga-acordao-completo-do-julgamento-do-mensalao/

Google com doodle animado presta homenagem ao Dia do Planeta Terra

22/04/2013

Doodle Google em homenagem ao Dia da Terra

O Dia do Planeta Terra foi criado pelo senador estadunidense Gaylord Nelson, no dia 22 de Abril de 1970.

Tem por finalidade criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.

História
A primeira manifestação teve lugar em 22 de abril de 1970. Foi iniciada pelo senador Gaylord Nelson, ativista ambiental, para a criação de uma agenda ambiental. Para esta manifestação participaram duas mil universidades, dez mil escolas primárias e secundárias e centenas de comunidades. A pressão social teve seus sucessos e o governos dos Estados Unidos criaram a Agencia de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency) e uma série de leis destinadas à proteção do meio ambiente.

Em 1972 se celebrou a primeira conferência internacional sobre o meio ambiente: a Conferência de Estocolmo, cujo objetivo foi sensibilizar aos líderes mundiais sobre a magnitude dos problemas ambientais e que se instituíssem as políticas necessárias para erradicar-los.
O Dia da Terra é uma festa que pertence ao povo e não está regulara por somente uma entidade ou organismo, tampouco está relacionado com reivindicações políticas, nacionais, religiosas ou ideológicas.

O Dia da Terra refere-se à tomada de consciência dos recursos na naturais da Terra e seu manejo, à educação ambiental e à participação como cidadãos ambientalmente conscientes e responsáveis.

No Dia da Terra todos estamos convidados a participar em atividades que promovam a saúde do nosso planeta, tanto a nível global como regional e local.

"A Terra é nossa casa e a casa de todos os seres vivos. A Terra mesma está viva. Somos partes de um universo em evolução. Somos membros de uma comunidade de vida independente com uma magnífica diversidade de formas de vida e culturas. Nos sentimos humildes ante a beleza da Terra e compartilhamos uma reverência pela vida e as fontes do nosso ser..."

Surgiu como um movimento universitário, o Dia da Terra se converteu em um importante acontecimento educativo e informativo. Os grupos ecologistas o utilizam como ocasião para avaliar os problemas do meio ambiente do planeta: a contaminação do ar, água e solos, a destruição de ecossistemas, centenas de milhares de plantas e espécies animais dizimadas, e o esgotamento de recursos não renováveis. Utiliza-se este dia também para insistir em soluções que permitam eliminar os efeitos negativos das atividades humanas. Estas soluções incluem a reciclagem de materiais manufaturados, preservação de recursos naturais como o petróleo e a energia, a proibição de utilizar produtos químicos danosos, o fim da destruição de habitats fundamentais como as florestas tropicais e a proteção de espécies ameaçadas. Por esta razão é o Dia da Terra.

Este dia não é reconhecido pela ONU.
Fonte Wikipédia

domingo, 21 de abril de 2013

Planos de mortes mantidos em nome da investigação

21/04/2013 

Rio - Mortes em tempo real. O assassinato de seis pessoas e o atentado à vida de outras sete foram acompanhados praticamente simultaneamente por agentes da Polícia Federal durante a apuração da Operação Gladiador.

Passados quase sete anos da ação policial que colocou atrás das grades os chefões da contravenção da Zona Oeste do Rio, chegam à Justiça denúncias de que os investigadores da Missão Suporte da Federal ouviram nas conversas telefônicas monitoradas toda a trama e planos das quadrilhas para se livrar dos adversários. E o pior: deixaram de evitar as mortes para não vazar informações e atrapalhar o andamento da operação.

Investigação que prendeu Fernando Iggnácio (óculos) teria detectado as mortes | Foto: Paulo Araújo / Agência O Dia

A análise dos antecedentes criminais das seis vítimas fatais mostra que pelo menos três não eram envolvidas com a máfia dos caça-níqueis. E bem mais grave: duas foram atingidas por balas perdidas. É com base neste argumento que as famílias tentam na Justiça provar a responsabilidade civil do Governo Federal pela negligência dos agentes.

Assassinato de mulher foi planejado por 19 dias
Um dos casos mais emblemáticos e com maior tempo para análise das ligações telefônicas é o de Judith da Rocha Pinto Reis, assassinada, em Anchieta, no dia 5 de outubro de 2006. Durante 19 dias, os criminosos acertaram detalhes da morte em conversas com expressões facilmente compreendidas.

Judith era casada com o ex-PM Jadir Simeone Duarte—preso por envolvimento na morte do bicheiro Paulo Roberto de Andrade Silva —, mas se separou e passou a namorar outro policial. Inconformado, o ex-policial pressionou os parceiros dizendo que a ex-mulher poderia incriminar ainda mais a quadrilha na Justiça. E pede, de forma bem explícita:
“Tem que ‘resolver’ ela para mim. Você não vai deixar eu sofrer aqui (sic)”.

Sem Cérebro recebeu pedido para ‘resolver’ ex-mulher de PM: ela morreu | Foto: Fernando Souza / Agência O Dia

Só 16 dias após a execução de Judith, que estava com a filha no colo, os policiais responsáveis por ouvir as interceptações enviaram o alerta sobre a morte.

A morte do cabo Gilmar da Silva Simão também levou dias de discussões no ‘tribunal’ de inquisição do bicho. Envolvido na chacina de 29 pessoas na Baixada, Gilmar era acusado de trabalhar para Rogério de Andrade e tinha os passos seguidos pelos rivais desde 2 de outubro de 2006, quando foi visto com fuzis.

Gravações mostram que os criminosos, no primeiro dia, só identificam o militar como Simão. Logo depois divulgam a identidade e o local onde ele trabalhava: batalhão do Méier. Cinco dias antes da morte, Fernando Iggnácio recebeu ligação e autorizou o crime — como aconteceu nas seis mortes. Gilmar é assassinado após depor na 4ª DPJM, em Sulacap. No atentado, o subtenente Francisco Gomes foi baleado.

Polícia Federal disse que agentes demoraram a ter acesso aos áudios
A Polícia Federal nega a negligência dos investigadores. E argumenta que houve um longo tempo entre a captação das conversas nos computadores da Missão Suporte e o acesso dos agentes aos áudios das gravações. E mais: justifica que os alvos da operação falavam sempre em códigos e houve redução no quadro de policiais.

Nos quatro meses em que ouviram os telefonemas dos investigados, os agentes mostraram rapidez em vários momentos. Em uma delas, levam menos de 12 horas entre os diálogos dos criminosos captados pelos computadores e a inspeção das malas do bicheiro Fernando Iggnácio, no Aeroporto Internacional do Rio.

E olha que os investigadores tiveram tempo para passar na 4ª Vara Federal Criminal e obter do juiz o mandado de busca e apreensão. Uma eficiência em tempo real obtida exatamente um dia antes da primeira ligação de Jadir Simeone pedindo para Marcos Paulo Moreira da Silva, o Marquinhos sem Cérebro, ‘resolver’ Judith Reis e ouvir que o ‘papai’ (Fernando Iggnácio) iria tomar uma atitude radical.

Outra demonstração de agilidade no dia 6 de setembro: menos de oito horas após captar a conversa de Fernando Iggnácio, os policiais montaram ação para flagrar o encontro dele com o ‘Zero Um do Azul’ — comandante de batalhão da PM.

Negociação de pagamentos
Investigado por ligações com a máfia das cooperativas de transporte alternativo, o sargento Michelle Aurélio Lo Mônaco acabou morto com um tiro na cabeça apenas por acompanhar o primo Carlos César Arras Tavares, cabo do Corpo de Bombeiros e baleado na ação, em 31 de outubro de 2006.

Sua morte foi tramada por dois dias e os criminosos chegaram a tratar os valores da recompensa — R$ 12 mil. Entre as seis mortes assistidas ‘online’, a de Manoel dos Santos Filho, no dia 21 de outubro, é outra em que o pagamento é discutido sem rodeios entre os criminosos.