sexta-feira, 1 de março de 2013

Os carros + velozes

Top 10: Os carros mais rápidos do mundo
Publicado na categoria:Dicas em 03/08/2011
por Samantha Alievi

Na maioria dos automóveis, o máximo que o marcador de velocidade alcança é 220 km/h. Mas, para estes carros que você verá a seguir, este é apenas o começo da jornada. Chegando a velocidades até maiores do que um Fórmula 1, os veículos esportivos têm o único objetivo de serem os mais velozes e potentes da categoria.

Curiosamente, alguns dos carros mais rápidos do mundo também estiveram na nossa lista de mais caros. O nosso top 10 reúne modelos tão variados que temos até um automóvel com quase 20 anos:

10º – Jaguar XJ220: 349 km/h
O design do vovô Jaguar é bem atual

Pelos anos, os carros se desvalorizam e perdem espaço no mercado rapidinho. Com oJaguar a história é diferente. Desde 1992 este automóvel continua figurando na lista dos mais rápidos. Empatado em velocidade com a Ferrari Enzo, o Jaguar tem o motor tão potente quanto os veículos atuais: bi-turbo V6 e 542 cavalos. Seu preço continua alto, para ter um na garagem você terá que desembolsar $650,000.
9º – Ferrari Enzo: 349 km/h
A Enzo peca na velocidade, mas o design continua sendo um dos mais bonitos da lista

Para muitos, a Ferrari é o símbolo maior dos carros esportivos. Mas na nossa lista ela está em penúltimo lugar. Lançada em 2002, para homenagear o responsável pelo mito da marca, a Ferrari Enzo se utilizou da tecnologia dos monopostos da Fórmula 1 para criar o seu sistema de troca de marchas, chassi em fibra de carbono e freios de disco de cerâmica. A semelhança entre a Enzo e os monopostos é evidente no capô, que foi modelado para lembrar o bico de um F1. O motor é V12 e somente 400 unidades foram produzidas.
8º – Noble M600: 358 km/h
No Noble o interior é o de menos, o que importa é a velocidade

O Noble foi criado simplesmente para ser rápido; o interior não tem muitos atrativos e seu design não é chamativo. As linhas são suaves e lembram o Porsche. Seu motor V8 bi-turbo Yamaha foi fabricado pela empresa inglesa Noble e a carroceria é em fibra de carbono. Ele não é um carro muito conhecido, por apresentar somente aquilo que interessa na nossa lista: velocidade. A dirigibilidade do Noble é contestável, os freios não são ABS e as rodas travam facilmente; o retrovisor, ao invés de ajudar, atrapalha o motorista.
7º – Gumpert Apollo: 360 km/h
O Gumpert Apollo é o resultado de um sonho do alemão Gumpert

Um alemão colocou na cabeça que iria produzir um carro veloz para as pistas e seguro para as rodovias. Depois de convencer a Audi, onde trabalhava no setor de marketing, Gumpert conseguiu apoio e cinco anos depois nascia o Gumpert Apollo, na mais nova fábrica de esportivos da Alemanha: a Gumpert Sportwagenmanufaktur GmbH. Com motor V8 de 4.2 litros, o Gumpert já competiu na 24 Horas de Nurburgring e, como não poderia deixar de ser, leva o motor de marca Audi.
6º – McLaren F1: 386,24 km/h
Foram usadas algumas peças em ouro para ajudar no resfriamento do motor

Não é só na Fórmula Um que a McLaren está na frente da Ferrari. A curiosidade é que, diferente do primo da F1, o esportivo tem motor BMW V12 (na F1 eles usam Mercedes) e chega à velocidade de 386,24km/h ao utilizar toda a força dos 627 cavalos. Gordon Murray, que era o projetista da McLaren das pistas, veio com a ideia de criar um esportivo para as ruas. Depois de passar pela aprovação de Ron Dennis, então chefe de equipe da McLaren, o esportivo foi lançado com aceleração de 0-60 em 3,2 segundos.
5º – Koenigsegg CCX: 394,29 km/h
O Competition Coupe X, mais conhecido como CCX

O suíço CCX de motor V8 tem até mais cavalos que o Saleen: 806 cv, porém, na velocidade final o carro fica para trás. O esportivo tem duas versões: a americana e a europeia. A versão americana teve que ser modificada já que nos Estados Unidos, assim como no Brasil, o combustível tem octanagem diferente; houve a necessidade de mudanças também no design do esportivo, pois a lei americana não aceita veículos estrangeiros que estejam fora de suas normas.
4º – Saleen S7 Twin-Turbo: 399,12 km/h
O Saleen também tem sua versão para as pistas, chamado de Saleen S7R

Já pensou em ter um carro totalmente feito à mão? O Saleen tem o precinho razoável de $555,000 e é um dos mais baratos da lista e mais potente. Seu motor é bi-turbo, totalmente em alumínio e com potência de 750 cavalos. Projetado pelo americano Steve Saleen, a produção do veículo é artesanal; quando você for encomendar o seu, pode até pedir para fazerem um banco na sua medida. Para equilibrar o peso do motorista, a fábrica decidiu colocar o assento mais para o lado central, melhorando também a visibilidade.
3º – SSC Ultimate Aero: 413,6 km/h
Na primeira versão do Ultimate Aero o chassi utilizado era o mesmo do Mitsubishi Diablo

Este foi o carro desenvolvido pela Shelby em 2006 para quebra de recorde. Ele atingiu a marca de 413,6 em 2007 e ficou por um tempo no topo até a Bugatti roubar o seu título. A aceleração do Ultimate Aero chega a 60km/h em 2,7 segundos, ou seja, é só colocar o pé no acelerador que logo você estará na marca de 120 km/h. Com motor turbo duplo, não é à toa que ele tem tanta potência. Os 1183 cavalos o elevaram ao posto de terceiro carro mais rápido do mundo.
2º – SSC Tuatara: 442 km/h
Tuatara é o nome de um animal que dizem que levam a velocidade no DNA

A Shelby SuperCars vive em constante briga com a Bugatti para saber quem consegue produzir o carro mais veloz do mundo. Depois de perder território para o Veyron, a SSC foi para a prancheta e criou o SSC Tuatara. O automóvel ainda não foi lançado, mas a fábrica afirma que este será o mais novo recordista mundial de velocidade. Com1350 cavalos, há a previsão de que ele alcance a velocidade de 442.475km/h! Como ainda está só na previsão, vamos deixá-lo no segundo lugar.
1º -Bugatti Veyron 16.4 Super Sport: 431,07 km/h
O imbatível Bugatti Veyron

Em primeiro lugar não poderia ser diferente. O Bugatti é a realização de tudo o que um superesportivo representa: velocidade e beleza. 
Testado na pista da Volkswagen, o Bugatti Veyron alcançou a marca recorde de 430 km/h, levando para casa a taça de carro mais rápido no livro dos recordes. Com 1200 cavalos, a fábrica decidiu colocar no mercado a versão 16.4 Super Sport com velocidade máxima mais baixa, de ‘apenas’ 415 km/h.
http://www.rentcars.com.br/blog/2011/08/03/top-10-os-carros-mais-velozes-do-mundo/

Assaltante baleou a vítima

01 de Março de 2013 - 19:26 - Juiz de Fora
Por Tribuna

Um homem de 36 anos foi atingido com um disparo de arma de fogo após reagir a uma tentativa de roubo, na tarde desta sexta-feira (01) no Bairro de Lourdes, região Sudeste. 

Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, a vítima passava a pé pela Rua Nossa Senhora de Lourdes, próximo à rotatória do bairro, quando foi abordada por dois homens em uma moto, pedindo informações. Ao se aproximar do veículo, um deles sacou a arma e anunciou o roubo. Ao tentar impedir a ação dos criminosos, o homem teria acionado a arma, fazendo com que o disparo atingisse a própria perna. A dupla fugiu. 

A vítima buscou atendimento no Hospital de Pronto Socorro (HPS), onde foi constatado que o tiro transfixou o joelho esquerdo. Ele foi medicado e encaminhado para a observação, no entanto, assinou o termo de responsabilidade para sair da unidade hospitalar.

Minas Gerais tem mais de 28 mil mandados de prisão não cumpridos

01/03/2013 19:10 - Atualizado em 01/03/2013 19:10

Celso Martins - Hoje em Dia

Wilson Dias/ABr/Arquivo
Os presos foragidos no Estado representam metade da atual população carcerária

Minas Gerais tem 28.641 presos com mandados de prisão que não foram cumpridos pela polícia. Em todo o Brasil são 192.611, segundo o levantamento feito pela Corregedoria Nacional de Justiça, a partir de informações contidas no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP). Os presos foragidos em Minas representam 10,84% do total no país e metade da atual população carcerária do Estado.
O levantamento mostra que, de um total de 268.358 mandados de prisão expedidos de junho de 2011 a 31 de janeiro de 2013, 192.611 ainda aguardam cumprimento. O estado com maior número é o Paraná (30.431), seguido de Minas e Goiás (20.885). 

Do total de mandados expedidos de junho de 2011 até o último dia 31 de janeiro, 65.160 resultaram em prisões. Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 10.587 tiveram expirado o cumprimento, impedindo a polícia de prender os criminosos.

No Rio de Janeiro foi constatado o maior número de mandados de prisão cumpridos, em números absolutos: 14.021 mandados. Em segundo lugar aparece, com 7.031 mandados cumpridos e, em terceiro o Espírito Santo, com 6.370 no total.

Criado pela Lei n. 12.403/2011, o Banco reúne informações lançadas por tribunais estaduais e federais. 

A ideia é que todas as ordens de prisão emitidas no país sejam lançadas no sistema podendo, assim, ser acessadas pela Internet por membros de todos os órgãos envolvidos no tema (Polícias Civis, Polícias Militares, Polícia Federal, Ministério Público e órgãos do Judiciário).

Encontrado o corpo do segundo trabalhador soterrado em obra

01 de Março de 2013 - 16:44 - Juiz de Fora 
Um deles ficou parcialmente encoberto e havia sido resgatado pelos bombeiros. Sidmar dos Santos foi encontrado por volta das 17:30h já sem vida

Um homem morreu e outro ficou ferido em um deslizamento de terra em um obra na Rua Vicente Adão Botti, no Bairro Bom Pastor, Zona Sul, na tarde desta sexta-feira (01). O primeiro trabalhador ficou parcialmente soterrado e foi retirado pela equipe do Corpo de Bombeiros na primeira hora. Por volta das 17:30h, foi encontrado o corpo do segundo homem. Sidmar dos Santos estava totalmente encoberto pela terra e foi encontrado dentro da vala da fundação da obra já sem vida.

Cerca de 20 homens do Corpo de Bombeiros trabalharam no resgate das vítimas. Defesa Civil, Polícia Militar e do Samu deram apoio à operação, que começou por volta das 16h. Uma retroescavadeira foi usada pra localizar o segundo homem atingido.

Cinco homens trabalhavam na fundação do prédio e na construção de um muro de contenção da obra. A área já havia sido escavada e ficava a cerca de 1,6 metros do nível da rua.
http://www.tribunademinas.com.br/cidade/encontrado-corpo-do-segundo-trabalhador-soterrado-em-obra-1.1238463

Três Marias/MG e outras cidades que completam Cinquentenário em 01/03/2013

Imagem - G1 Grande Minas
Três Marias é carinhosamente conhecida como "Doce Mar de Minas".

Três Marias se emancipou em 1º de março de 1963, portanto esta é a data de aniversário da cidade. Quem nasce nesta cidade é trimariense.

No início da construção da Usina Hidrelétrica de Três Marias, Barreiro Grande era um sítio que pertencia à família Josh Pereira de Freitas. Sem nenhuma infraestrutura, a região começou a receber aventureiros, pequenos comerciantes e operários demitidos das firmas construtoras, provocando um crescimento desordenado. Com o crescimento vertiginoso, o povoado Barreiro Grande logo passou a distrito, pertencendo ao município de Corinto. 

Para o nome Barreiro Grande existem duas versões. 
Uma, expõe ser essa denominação derivada do nome de um córrego que passa pela região: Barreiro Grande é o nome dado ao córrego que nasce na fazenda Mangaba (perto do Aeroporto) e atravessa toda a cidade, de leste para nordeste, desaguando no Rio São Francisco. 

A outra, expõe que o nome Barreiro Grande origina-se da terra salgada (salitrada), que fica às margens de certo trecho do referido Córrego, principalmente no trecho onde hoje é o centro da cidade. 0 gado solto lambia a terra o dia todo, produzindo um Barreiro muito grande, daí o surgimento do nome. 

A 1° de março de 1963, foi instalado o município de Barreiro Grande, desmembrando-o de Corinto, sendo empossado como intendente municipal o Sr. Antônio Fonseca Leal. 

A Usina Hidrelétrica de Três Marias tornou-se conhecida em todo o Brasil devido ao seu potencial hidrelétrico, divulgando o seu nome como se fosse o da cidade. 

No ano de 1975, na administração municipal de Dario Soares, o povo se organizou e fez abaixo assinado com a assinatura da maioria dos eleitores para pleitear a mudança da denominação Barreiro Grande para Três Marias.

Para o nome Três Marias existe a seguinte versão: 
Há muitos e muitos anos, residia às margens do Rio São Francisco uma família: mãe, pai e três filhas. Eram fazendeiros, trabalhadores e tementes a Deus. A família montou uma pequena hospedaria na fazenda, para o descanso dos tropeiros viajantes, pescadores cansados de viajar a pé , carro de boi ou no lombo dos animais. 

Com o passar dos anos, os dois velhos morreram e as filhas Maria Francisca, Maria das Dores e Maria Geralda continuaram com a hospedaria, ponto de parada obrigatória, porque na região era o único lugar de descanso. Aquela pequena hospedagem tornou-se popular como as Três Marias: Hoje vou pernoitar, lá, nas Três Marias ... ; Quando atravessar o Rio São Francisco vou almoçar nas Três Marias ... As irmãs Maria Geralda, Maria das Dores a Maria Francisca gostavam muito de nadar e mergulhar nas águas do Rio São Francisco. 

Certo dia, como de costume, as Três Marias foram nadar, sem saber que vinha vindo uma cabeça de enchente. As águas vinham revoltas, arrastando animais, árvores, plantações, carregando e destruindo tudo a sua passagem. E as águas foram chegando, chegando, cada vez mais se aproximavam com seu barulho ensurdecedor. As aves a animais se calaram ante a fúria da natureza.
As Três Marias, ao pressentirem a chegada das águas, tentaram, desesperadamente, sair do rio, mas Maria Geralda rodou nas águas, Maria Francisca tentou salvá-la e rodou também. Quando Maria das Dores viu as suas irmãs debatendo-se nas águas, numa luta mortal, tentou levá-las para as margens do Rio. Tudo em vão: as águas rodopiavam, levantavam mares a redemoinhos e carregaram as Três Marias para o fundo do Rio.

Após o acidente trágico, o nome de Três Marias tornou-se mais popular ainda, ficando aquela região assim conhecida. 

Na década de 1950, o então presidente da república Juscelino Kubitschek autorizou a construção de uma Usina Hidrelétrica na região do Alto São Francisco, que mais tarde daria o nome a cidade que surgia.

Cuiabá corre risco de não concluir obras para a Copa do Mundo

28/02/2013 18:42:31 
Empreiteira discute renúncia de contrato de obras da Copa “para nunca mais voltar” 

Redação 24 Horas News

O risco de Mato Grosso não conseguir concluir as obras para a Copa do Mundo, em Cuiabá, compromissadas na Matriz de Responsabilidades assinada com a Federação Internacional de Futebol Associados (Fifa) se agiganta. 

Responsável por três obras de trincheiras e ainda de serviços de drenagem ao longo da Avenida Miguel Sutil, a Ster Engenharia discute com a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo do Pantanal (Secopa) a renúncia ao contrato. Fontes ligadas ao caso – que pode resultar num atraso ainda maior das obras – garantem: a construtora quer deixar Mato Grosso “para nunca mais voltar”.

Há dias técnicos da Secopa estão buscando um entendimento para o caso. A renúncia contratual poderia levar a um embate jurídico administrativo com desdobramentos devastadores no já atrasado calendário de obras – o que vem causando enormes sacrifício e revolta da população e de graves prejuízos para a classe empresarial. Os técnicos temem pela necessidade de se abrir uma nova licitação. “Seria o caos” – disse a fonte.

Alternativas estão sendo discutidas com profundidade, caso a medida da empreiteira se confirme. Uma delas diz respeito a uma licitação em caráter especial, que consiste na redução dos prazos. O fato, no entanto, é que qualquer que seja a alternativa haverá desgaste para o Governo – já triturado pela opinião pública local.

Nesta quinta-feira, 28, o secretário Maurício Guimarães estava em Brasília-DF. Funcionários da Secopa não quiseram falar sobre o assunto. Limitam-se a remeter o caso para o alto escalão.

A Ster Engenharia foi vencedora da concorrência para o Lote III, que consiste em trabalhos de drenagem na região do Centro de Eventos do Pantanal no valor de R$ 23.374.107,80; a trincheira do Santa Rosa, que terá 520 metros de extensão; e ainda a trincheira do entroncamento da Rodovia Mário Andreazza/MT-444, com extensão de 2,32 km, no valor de R$ 19.968.950,54, que integra ainda a trincheira do Verdão, com 460 metros.

As obras são consideradas essenciais. A trincheira Mário Andreazza faz parte do plano B de locomoção entre aeroporto/arena e aeroporto/rede hoteleira. Além de facilitar o acesso das regiões Norte, Nordeste e Noroeste de Mato Grosso a Capital, as obras ligadas ao corredor Mário Andreazza também são importantes para a trafegabilidade até o Centro Oficial de Treinamento (COT) a ser construído na Barra do Pari, em Várzea Grande.

Os motivos que levaram a construtora querer abandonar o contrato não estão claros. Há situações em que se fala até de exaustão financeira da empreiteira. De concreto mesmo, no entanto, são as queixas relevantes contra o andamento dos empreendimentos.

Um relatório do Tribunal de Contas foi próspero ao mostrar que os trabalhos estão em ritmo lento, arrastado, com atrasos preocupantes. Segundo o levantamento, as obras da trincheira do Santa Rosa tem apenas 5,3% concluídos e do Santa Isabel, 7,5%. O secretário Guimarães admitiu o atraso, mas considerou os percentuais equivocados.

Para complicar ainda mais, as obras das trincheiras chegaram a ser embargadas em janeiro devido a irregularidades constatadas pela Superintendência Regional do Trabalho, mas os trabalhos já foram retomados em ritmo lento.

A mesma situação de atraso envolve as obras de drenagem. Há neste momento duas intervenções na Miguel Sutil. Apesar do tamanho do empreendimento, a empresa manteve poucos trabalhadores. Trabalho que poderia ser concluído em um mês, já vai há mais de quatro. Sem contar a “sujeira” da obra, com passagens esburacadas e reparos mal executados. Segundo o TCE, o atraso extrapola a casa dos 200 dias em média.

Juiz manda afastar policial de Feliz Natal acusado de abuso de autoridade

O juiz substituto Alexandre Meinberg Ceroy, da Comarca de Feliz Natal (536 km a norte de Cuiabá), determinou, de forma cautelar, o imediato afastamento de um escrivão da Polícia Judiciária Civil de suas funções. Ele é acusado de vários delitos relacionados a constrangimento ilegal e abuso de autoridade (Autos nº 70623).

A medida está amparada no inciso VI, artigo 319, do Código de Processo Penal e se faz necessária para impedir a continuidade delitiva, evitar a contaminação ou prejuízo da instrução criminal e garantir a sua higidez. “É sabido que ele é o único escrivão lotado na cidade, razão pela qual são grandes as chances de ele ter acesso aos autos de eventual inquérito contra si”, avalia o juiz em sua decisão.

O magistrado também determinou a suspensão do porte de arma do agente policial pelo fato de ele apresentar-se freqüentemente embriagado. O artigo 10, parágrafo 2º, da Lei nº 10.826/03, prevê que o porte de arma perde a eficácia em situações de bebedeira. A arma e a carteira funcional deverão ser recolhidas pelo superior administrativo imediato ou mediato.

O juiz também determinou que o acusado mantenha distância mínima de 300 metros das vítimas e testemunhas dos fatos contra si investigados, pois há denúncias de que ele estaria coagindo essas pessoas na tentativa de impedi-las que voltem a denunciá-lo.

Em análise judicial anterior o afastamento foi postergado para após o recebimento da defesa escrita do acusado. Ocorre que neste espaço temporal até a presente data ele reincidiu nas práticas abusivas, inclusive com utilização de arma de fogo.

“É possível ainda observar que o acusado, sem aparentemente saber dividir o que são contendas particulares e a especificação de seu mister, confunde-as para, utilizando-se das prerrogativas que o cargo lhe proporciona (como o porte de armas), praticar uma espécie de justiça corrompida”, pontua o julgador ao analisar o caso.
http://www.24horasnews.com.br/m426484/juiz_manda_afastar_policial_acusado_de_abuso_de_autoridade.html / www.juizdeforasegura.blogspot.com.br

Embraer conquista mercado de aviões militares dos EUA

01/03/2013 
MARIANA BARBOSA
DE SÃO PAULO

Tucanos não são famosos por sua aerodinâmica, mas os aviões não foram batizados em homenagem ao estilo de voo da ave.

Foi para atender a exigências estrategicamente impostas pelo então presidente da Embraer, Ozires Silva, 82, que o nome venceu um concurso entre cadetes da Aeronáutica, no final dos anos 1970.

"Como pretendíamos vender no mundo inteiro, tinha de ser um nome que estrangeiros pudessem falar direito, trissilábico, sem ão", diz Ozires, que presidiu a empresa de 1970 a 1986.

Na quarta-feira, o Super Tucano conquistou o mundo, ao assegurar um contrato com a maior força aérea do planeta --o primeiro da história da Embraer firmado com os Estados Unidos.

"É exemplar. A Força Aérea dos EUA praticamente não tem nenhum avião desenvolvido fora do país. Isso vai abrir os olhos de muitas outras nações sobre o avião e sua aplicabilidade", diz Ozires, lembrando-se dos obstáculos iniciais do projeto.
Lalo de Almeida - 18 .mai.2005/Folhapress 

Pilotos da Força Aérea Brasileira fazem treinamento em Super Tucano, da Embraer; modelo conquistou mercado americano

"Tive grande dificuldade com o Tucano, pois a Aeronáutica não acreditava que a gente pudesse ser capaz de fazer um avião militar de pequeno porte. É um momento histórico. Um gol de placa."

Para atender a exigências do comprador, os 20 aviões do contrato de US$ 427 milhões com a Força Aérea dos EUA serão montados na fábrica da Embraer na Flórida.

No mundo, a versão moderna do avião turboélice, de apoio a missões militares leves, tem 172 unidades entregues, em operação em nove países: entre eles, Colômbia, Indonésia e Burkina Faso.

O voo do Super Tucano rumo ao hemisfério norte é o ponto mais alto até agora de uma estratégia adotada pela Embraer a partir de 2008 e que, de certa forma, resgata as origens da companhia.

A Embraer nasceu durante o governo militar de Costa e Silva, para atender inicialmente as necessidades da FAB, que, diz Ozires, "felizmente eram maciças".

Produzir aviões de excelência que pudessem ser exportados foi o foco desde o início. "As necessidades da FAB permitiram o salto para o futuro", diz Ozires.

As primeiras vendas comerciais vieram em 1979, nove anos depois da fundação da companhia.

A partir da privatização, em 1994, a Embraer se concentrou no desenvolvimento de jatos civis para a aviação regional. Hoje já são quase mil aeronaves em operação em 61 companhias aéreas.

A partir dos anos 2000, a empresa entrou no segmento de aviação executiva, com os Legacy, Lineage e Phenom. Dez anos depois, a aviação executiva já representava mais de 20% das receitas.

TURBULÊNCIA
A crise financeira internacional, no final de 2008, precipitou uma queda brutal na venda de aviões comerciais e executivos. O financiamento secou e as vendas despencaram. Mas, enquanto diversos concorrentes --sobretudo nos EUA-- foram à bancarrota e demitiram milhares de pessoas, a Embraer conseguiu atravessar a turbulência (não sem arranhões) garantindo contratos na área militar.

Em 2009, o faturamento encolheu em quase US$ 1 bilhão e a empresa demitiu 20% da força de trabalho. Mas um contrato com a FAB para o desenvolvimento do avião cargueiro KC-390 permitiu à produção seguir em frente.

Naquele ano, Defesa representava 9% das receitas. Trinta e seis meses depois a divisão dobrou de tamanho e disputa o segundo lugar com a aviação executiva.
O faturamento em 2012 (ainda não divulgado) deve chegar a US$ 1 bi.

"A diversificação é natural na indústria aeronáutica", diz Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança. Em um mercado em que relações entre governos são decisivas para os negócios, a EDS encontrou um nicho nas demandas militares de países emergentes. "São semelhantes a nós e nos veem de forma amistosa."
Editoria de arte/Folhapress 
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1238771-investimento-levou-embraer-a-conquistar-mercado-de-avioes-militares-dos-eua.shtml

Caminhões não descarregam há três dias e formam fila na BR-050 em MG

01/03/2013 
Congestionamento chega a 25 km próximo ao terminal de Araguari.
Interdição dos trens e pico da safra são problemas, diz administradora.

Do G1 Triângulo Mineiro
Caminhões formam fila de quase 25 quilômetros (Foto: Reprodução / TV Integração)

Caminhões carregados com soja não conseguem descarregar desde a última quarta-feira (27) e formaram um longo congestionamento na BR-050 entre Uberlândia e Araguari, no Triângulo Mineiro. A falta de informações sobre a carga e descarga da soja no terminal fez com que os caminhoneiros também paralisassem as atividades alegando pagamento menor que o previsto. A empresa que administra o terminal reconheceu o problema e solicitou aos clientes que suspendam os embarques com destino ao terminal até que as operações sejam normalizadas.

Desde quinta-feira (28) nenhum caminhão está autorizado a descarregar. De acordo com a lei, os motoristas devem receber R$ 1 por hora para cada tonelada de carga transportada. Além da espera de cerca de 30 horas para descarregar, os motoristas dizem que a empresa esta pagando menos que o combinado.

Para voltar às atividades, o presidente da União Nacional dos Caminhoneiros José Araújo Silva, afirmou que os motorista fizeram uma lista de exigências. “De imediato, o pagamento de estadia. Mas não é só isso. Temos que fazer um acordo. De um lado assina os responsáveis do terminal e do outro assino eu em nome dos motoristas”, ressaltou.

A fila de caminhões parados na BR-050 chega próximo dos 25 quilômetros. O motorista Valter da Silva está na estrada desde segunda-feira (25). Depois de 1.600 quilômetros de viagem, encontrou uma fila de caminhões e nenhuma informação. “Não tem uma autoridade para descer e falar que vai resolver os problemas. Ninguém fala nada”, afirmou.

A situação não é diferente para quem conseguiu chegar até o pátio da empresa em Araguari. O local que tem capacidade para cerca de 2 mil carretas está lotado. O caminhão de Luiz Carlos da Silva está no pátio e com a chuva dos últimos dias a carreta que veio carregada do Mato Grosso atolou. “É muito crítico o que estamos passando. Não sei quem vai resolver, mas precisamos de uma solução”, disse.
Pátio do terminal também está lotado(Foto: Reprodução / TV Integração)

Interdição dos trens e pico da safra são problemas
A assessoria de comunicação da VLI, empresa que administra o terminal, informou que as fortes chuvas que atingiram a Baixada Santista nos últimos dias causaram a interdição temporária dos trens de carga na região, comprometendo o transporte de grãos para o Porto de Santos.

Outro problema, segundo a assessoria, é o pico da safra da soja precoce que fez com que alguns clientes redirecionassem as cargas para o terminal de Araguari, para escoar o produto através da Ferrovia Centro-Atlântica, também de administração da VLI, para o Porto de Tubarão, no Espírito Santo. A situação sobrecarregou as operações do terminal e causou concentração de caminhões.

A empresa informou que já remanejou a programação de trens aumentando a disponibilidade de vagões para Araguari e solicitou aos clientes que suspendam os embarques com destino ao terminal até que as operações sejam normalizadas.