segunda-feira, 26 de novembro de 2012

'Qualquer um perderia a cabeça', diz pai que matou suspeito em delegacia

26/11/2012 
Do G1 RS
Paulo Rogério diz que se arrependeu de matar suspeito dentro de delegacia (Foto: Reprodução/RBS TV)

O homem que matou dentro de uma delegacia de Passo Fundo, no Norte do Rio Grande do Sul, o suspeito de assaltar e tentar abusar de sua filha concedeu entrevista nesta segunda-feira (26) para explicar os motivos que o levaram a cometer o crime. Dono de uma transportadora, Paulo Rogério Gonçalves Ribeiro, de 48 anos, disse que perdeu a cabeça ao ver o homem rindo da situação ao chegar à delegacia.

“Quando ele chegou com os policiais, ficou rindo da minha cara e debochando. Dando risada. Perguntei por que ele havia feito aquilo com minha filha. Ele continuou rindo, debochando da minha cara. Perdi a cabeça. Acho que qualquer um perderia a cabeça em uma situação como aquela”, justificou Paulo.

O caso começou na manhã de terça-feira (13), como uma tentativa de assalto. Segundo a polícia, o homem, que era detento do regime semiaberto, rendeu a mulher de 27 anos quando ela deixava a filha de 11 em uma escola da Vila Rodrigues. Com uma faca, teria obrigado a vítima a dirigir o próprio carro, um Vectra GT, até o interior do município.

Na estrada de acesso ao distrito de São Roque, a mulher reagiu quando o homem tentou levá-la para dentro de um mato, entrando em confronto com o assaltante. Durante a briga, ela perdeu o controle do veículo, que bateu em um barranco e capotou. Populares testemunharam o acidente ajudaram a mulher e o assaltante a saírem do veículo.

O suspeito fugiu a pé antes da chegada do socorro, mas foi capturado pela Brigada Militar. Já a vítima do assalto foi levada pelos bombeiros para o Hospital da Cidade com um ferimento na mão e algumas escoriações.

O pai da vítima conta que estava em casa quando foi chamado pelo genro, dizendo que a filha queria falar com ele pelo telefone. Quando ficou sabendo do caso, pegou o carro e foi até o local indicado. Chegando lá, viu a filha toda cortada, já dentro de uma ambulância.

“A gente nunca pensa que vai acontecer com uma filha da gente. Quando cheguei no local, ela me disse que ele havia dito que iria fazer o serviço completo nela. Ela disse que o homem avisou que cuidava diariamente quando ela largava a filha no colégio”, relatou o pai.

Conforme o delegado Diego Dezordi, o empresário desferiu um único golpe no peito do assaltante com uma espécie de canivete de aproximadamente 15 centímetros, antes de ser desarmado e imobilizado pelos policiais. O suspeito foi socorrido e levado ao mesmo hospital onde estava a mulher, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no final da tarde.
Segundo Paulo Rogério, o canivete estava dentro de seu veículo porque era usado em pescarias.

“Me arrependo do que fiz. Não desejo isto pra ninguém. Mas se um pai um dia fizer uma coisa dessas, vou entender. Mas não faria de novo. Está sendo complicado. Minha filha não dorme mais. Não sai mais sozinha para a rua. Eu estou tomando remédio. Fazendo trabalho com uma psicóloga. Voltar a ter uma vida normal está sendo muito difícil”, diz o homem de 48 anos.

Paulo Rogério Gonçalves Ribeiro ficou cerca de cinco horas detido após o crime ocorrido dentro da delegacia. Ele aguarda agora o julgamento em liberdade.

“Vou deixar na mão da Justiça. O que decidirem está bom. Mas se ele tivesse consumado o que pretendia, não sei o que iria acontecer. Não entendo como dão liberdade para uma pessoa destas. Ele comete crimes desde os 18 anos de idade. Já está com 33. Nunca iria mudar”, opinou o empresário.

Classificação hierárquica nas Forças Armadas do Brasil

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia_militar_(Brasil)#Classifica.C3.A7.C3.A3o

General - Mulher alcança um dos postos mais altos da Marinha pela 1ª vez no país

Edição do dia 26/11/2012
A Capitã-de-Mar-e-Guerra Dalva Maria Carvalho Mendes foi promovida a contra-almirante, na última sexta-feira (23), pela presidente Dilma Rousseff. Trata-se do primeiro posto na escala dos almirantes.
Uma mulher conquistou um dos postos mais altos da hierarquia militar, pela primeira vez na história do Brasil.

Foi uma cerimônia simples e rápida, uma troca de patentes. A novidade foi a Marinha bater continência para a primeira oficial-general do Brasil. A Capitã-de-Mar-e-Guerra Dalva Maria Carvalho Mendes foi promovida a contra-almirante, na última sexta-feira (23), pela presidente Dilma Rousseff. Trata-se do primeiro posto na escala dos almirantes.

A Marinha é pioneira na admissão de mulheres, entre as Forças Armadas, e a almirante Dalva é da primeira turma do Corpo Feminino de Oficiais.

No grupo que se formou em 1981, Dalva tinha 25 anos na época e já era médica. Nesse mesmo ano, começou a trabalhar no Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio. Em 2007, foi promovida a vice-diretora.

São 31 anos de carreira na Marinha, sempre como médica, em cargos técnicos e administrativos. Sua atividade mais recente foi a direção de uma unidade ambulatorial. O próximo passo será um posto na Escola Superior de Guerra.

Hoje Dalva entrou para a história e não disfarçou a satisfação.

“É como se eu tivesse renovando os votos de casamento com a Marinha. Aquela noiva ansiosa, feliz, emocionada”, define a almirante da Marinha.

Segundo Dalva, o que traz uma mulher para esse posto de comando é a cordialidade e o respeito. “Nós somos agregadores de um modo geral”, diz.

Na fila dos cumprimentos, farta distribuição de continências e apertos de mão. A filha de Dalva, tenente Luciana, também obedeceu ao protocolo, mas o irmão fugiu à regra. Partiu para um forte abraço e o coração da mãe-almirante não resistiu de emoção.
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/11/mulher-alcanca-um-dos-postos-mais-altos-da-marinha-pela-1-vez-no-pais.html

2 anos e 6 meses pena de ex-líder do PMDB José Borba

26/11/2012 
Ricardo Brito

O Supremo Tribunal Federal (STF) aplicou uma pena de 2 anos e 6 meses de prisão ao ex-líder do PMDB na Câmara dos Deputados José Borba pelo crime de corrupção passiva. Ele foi condenado por receber recursos do esquema para votar a favor dos interesses do governo no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Por lei, como a punição fixada a Borba, atual prefeito em Jandaia do Sul (PR), foi inferior a quatro anos de prisão, o regime de cumprimento da pena é o aberto.

Os ministros do STF devem converter essa sanção imposta ao ex-líder peemedebista, atualmente no PR, em pena alternativa, como ter limitado os seus finais de semana. O ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF e relator do processo, disse que voltará ao tema ainda nesta segunda-feira com uma proposta de pena a ser cumprida por Borba.

No início da votação, o relator propôs a fixação de uma pena de 3 anos e 6 meses de prisão e 120 dias multa ao ex-líder peemedebista (cada dia multa em 10 salários mínimos). Joaquim Barbosa disse que a culpa dele é "exacerbada" porque, como líder do partido, conduziu a bancada em votações na defesa dos interesses do esquema.

O ministro Ricardo Lewandowski, revisor da ação, abriu divergência e propôs a aplicação da pena de 2 anos e 6 meses de prisão e o pagamento de 25 dias multa a Borba (cada dia multa em 10 salários mínimos). Lewandowski fixou uma pena menor ao colega porque entendeu que no primeiro pagamento de propina ao ex-líder peemedebista vigorava a lei anterior que tratava do crime de corrupção passiva.

A maioria dos ministros acompanhou o voto do revisor em relação à pena de prisão e a do relator quanto à multa. No final da votação, os ministros discutiram sobre a conversão da pena em regime aberto à restritiva de direitos. Joaquim Barbosa, que apresentará ainda nesta segunda-feira uma proposta sobre a pena a ser cumprida por Borba, classificou como "vergonha" a imposição de prestação de serviços à comunidade, uma das penas possíveis de serem trocadas.

6 anos de prisão a Romeu Queiroz

26/11/2012 
Ricardo Brito

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aplicaram nesta segunda-feira (26) pena de 6 anos e 6 meses de prisão ao ex-deputado do PTB Romeu Queiroz (MG) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-petebista recebeu propina três vezes nos anos de 2003 e 2004, por meio de assessores, do esquema do mensalão para votar a favor de interesses do governo. Com essa sanção, o ex-parlamentar federal deve cumprir pena inicialmente em regime semiaberto.

No início da dosimetria da pena por corrupção passiva, o relator e presidente do STF, Joaquim Barbosa, havia proposto a aplicação da pena a Romeu Queiroz de 3 anos e 6 meses de prisão e o pagamento de 150 dias multa (cada dia multa é de 10 salários mínimos). O relator considerou os motivos que levaram o ex-deputado federal a praticar o crime "graves" porque Queiroz, juntamente com outros integrantes da cúpula do PTB, atuaram para "alugar" a bancada do partido.

Entretanto, o revisor do processo, ministro Ricardo Lewandowski, propôs ao ex-deputado condenado uma pena menor, de 2 anos e 6 meses de prisão e 25 dias multa (cada dia multa é de 10 salários mínimos). Ele entendeu que, quando a propina foi paga a Queiroz pela primeira vez, em 10 de julho de 2003, ainda estava em vigor a lei de corrupção passiva que previa penas mínima e máxima menores para o crime. A maioria dos ministros seguiu o voto de Lewandowski quanto à pena de prisão e a do relator, quanto à imposição de pagamento de multa para o crime de corrupção passiva.

No caso da condenação por lavagem de dinheiro, todos os ministros acompanharam a proposta do relator. Barbosa fixou uma pena de prisão de 4 anos e de multa, de 180 dias multa. O relator lembrou que, no caso de Queiroz, os recursos de origem ilícita foram lavados e empregados em benefício do ex-deputado federal e ainda abasteceram um esquema de caixa dois eleitoral do PTB.

Copa do Mundo 2014 terá Fuleco como nome do Mascote - Coitado do Tatu-bola

26/11/2012
Fuleco é o nome vencedor do Mascote da Copa do Mundo de 2014. 

Nesse domingo(25), a FIFA anunciou que o Mascote da Copa do Mundo no Brasil terá o nome de Fuleco.
E você concorda?

Policiais realizam operação no aglomerado da Serra em busca de suspeitos de roubo de carro

26/11/2012 
GABRIELA SALES
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FOTO: DIVULGAÇÃO
Helicóptero sobrevoa o aglomerado da Serra.

Policiais civis e militares realizaram buscas no aglomerado da Serra na tarde desta segunda-feira (26) na tentativa de identificar dois suspeitos de furto de veículo em bairros nobres de Belo Horizonte. Segundo informações preliminares da Polícia Militar, os crimes aconteceram nos bairros Funcionários e Savassi.

Conforme informações da PM, dois suspeitos roubaram uma motocicleta na avenida Brasil com rua Maranhão, no bairro Funcionários para realizarem uma “saidinha de banco” na região.

Ainda de acordo com a PM, após ter o roubo frustado, os suspeitos seguiram para a avenida Getúlio Vargas com avenida do Contorno, na região da Savassi e tentaram roubar um Fiat Pálio de um taxista que estaria com um passageiro no veículo. Na hora do crime, um investigador da Polícia Civil, que passava pelo local em um Fiat Siena, teria parado para evitar o crime.

Segundo a polícia, ao avistarem o investigador armado, o suspeito da garupa, teria  disparando contra o policial, que revidou. Ainda conforme informações da PM, os suspeitos seguiram para o aglomerado da Serra, na região Centro-Sul de BH.

No aglomerado criminosos trocaram tiros com policiais civis e militares. Segundo o Corpo de Bombeiros, um microônibus foi queimado na rua água dentro do aglomerado. Existe a suspeita que dois homens foram baleados. Ainda de acordo com os Bombeiros, populares chegaram a jogar gasolina em outro ônibus, mas não atearam fogo. O carro da corporação chegou a ser apedrejado por alguns moradores.

Um morador, que pediu para não ter o nome revelado, disse que policiais militares e civis fecharam as entradas do aglomerado. Viaturas do Batalhão de Choque, do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). "De repente ouvimos um tiroteio e uma correria na rua. Vários policiais estão dentro do aglomerado. Um ônibus está pegando fogo e ninguém sabe o que aconteceu".

Ainda de acordo com o morador, um homem conhecido pelo apelido de "Neca" ficou ferido com a troca de tiros na rua Alípio Gular dentro do aglomerado. A polícia não tem informações sobre a morte e nem o envolvimento com a tentativa de assalto. Conforme informações do tenente-coronel Marcelo Wladimir, um dos suspeitos foi baleado e encaminhado para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. Um suspeito identificado como Elenilson Eustáquio da Silva, de 23 anos, teria trocado tiros com PM e acabou morto.

Atualizada às 19:00h- http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=368472

E a coleta de lixo em JF precisa melhorar...e muito!!!

26 de Novembro de 2012 - 18:55


Quem passa com frequência pelo Calçadão da Rua São João, no Centro, certamente já observou a fachada da capela existente na via, próximo ao Cine-Theatro Central, tomada por lixo. Segundo o padre Antônio Gaio, a situação é recorrente e se arrasta há anos. "É um incômodo muito grande, principalmente porque há missas ali todos os dias, há movimento. O mau cheiro é insuportável, e a aparência também é horrível. É uma falta de respeito." De acordo com a vendedora de uma das lojas do entorno, que preferiu não se identificar, muitos comerciantes depositam detritos no local, a qualquer hora do dia. "Acho um absurdo. Como eles podem sujar a rua em que trabalham? Isso até atrapalha os negócios, ninguém quer fazer compras vendo lixo."

A assessoria de comunicação do Demlurb comunicou que já fez campanhas de orientação na região, e que há sinalização neste ponto, proibindo o depósito irregular de sujeira. O diretor operacional do departamento, Paulo Delgado, acrescentou que a coleta é feita diariamente, após às 18h, e que o problema está em depositar o material fora do horário de recolhimento. "Não temos como acompanhar cada desrespeito às normas, mas quando flagramos uma situação, fazemos a limpeza." Ele acrescentou, ainda, que depositar o lixo fora do local ou hora permitidos fere o Código de Posturas do Município. A infração está sujeita a multa, em caso de a equipe de fiscalização conseguir um flagrante. De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU), a irregularidade pode ser considerada de leve a grave, dependendo do volume e do material encontrado. O valor a ser pago vai de R$ 260,24 a mais de R$ 3 mil.
http://www.tribunademinas.com.br/cidade/lixo-irregular-no-calcad-o-da-rua-s-o-jo-o-1.1192702

VAR-Palmares planejou execução de militares

Documentos do grupo guerrilheiro, no qual militou a presidente Dilma, indicam planos para ‘justiçamento’ de oficiais do Exército
13 de abril de 2011 | 23h 00

Felipe Recondo e Leonencio Nossa, de o Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - Documento da Aeronáutica que foi tornado público nesta quarta-feira, 13, pelo Arquivo Nacional, após ter sido mantido em segredo durante três décadas, revela que a organização guerrilheira VAR-Palmares, que contou em suas fileiras com a hoje presidente Dilma Rousseff, determinou o "justiçamento", isto é, o assassinato de oficiais do Exército e de agentes de outras forças considerados reacionários nos anos da ditadura militar.

Com cinco páginas, o relatório A Campanha de Propaganda Militar, redigido por líderes do grupo, avalia que a eliminação de agentes da repressão seria uma forma de sair do isolamento. O texto foi apreendido em um esconderijo da organização, o chamado aparelho, e encaminhado em caráter confidencial ao então Ministério da Aeronáutica.

O arquivo inédito, revelado pelo Estado no ano passado e aberto à consulta pública na teraça-feira, 12, faz parte do acervo do Centro de Segurança e Informação da Aeronáutica (CISA). No Arquivo Nacional, em Brasília, novo endereço do acervo que estava em poder do serviço de inteligência da Aeronáutica, há um conjunto de documentos que tratam da VAR-Palmares. Mostram, entre outras coisas, a participação de militares da ativa e a queda de líderes do grupo em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo.

Os nomes dos integrantes do grupo receberam uma tarja preta, o que impede estabelecer relações diretas entre eles e as ações relatadas. É possível saber, por exemplo, que militantes de Belo Horizonte receberam em certa ocasião dez revólveres calibre 38 e munição, mas não os nomes desses militantes.

Na primeira página, o relatório de cinco páginas destaca que o grupo não tem "nenhuma possibilidade" de enfrentar os soldados nas cidades. Sobre o justiçamento de militares observa: "Deve ser feito em função de escolha cuidadosa (trecho incompreensível) elementos mais reacionários do Exército."

Extermínio. Na época da redação do texto, entre 1969 e 1970, a ditadura tinha recrudescido o combate aos adversários do regime. Falava-se em setores das forças de completo extermínio dos subversivos. Em dezembro de 1968, o regime havia instituído o AI-5, que suprimia direitos civis e coincidia com o início de uma política de Estado para eliminar grupos de esquerda.
Aeronática relata intenções da VAR-Palmares

A VAR-Palmares surgiu em 1969 com a fusão do grupo Colina (Comando de Libertação Nacional), em que Dilma militava, com a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), do capitão Carlos Lamarca. Dilma, à época com 22 anos, foi presa em janeiro de 1970 em São Paulo. Ela só foi libertada em 1972, após passar por uma série de sessões de tortura. Sempre que fala sobre seu envolvimento com a resistência ao regime militar, Dilma costuma ressaltar que sua visão atual da vida não tem "similaridade" com o que pensava durante o tempo de guerrilha.

Armas do grupo guerrilheiro VAR-Palmares

O documento tornado público classifica as ordens como contraofensiva. Seria uma resposta aos "crimes" do regime militar contra a esquerda: "O justiçamento punitivo visa especialmente paralisar o inimigo, eliminando sistematicamente os cdf da repressão, os fascistas ideologicamente motivados que pressionam os outros."

O texto também dá orientações sobre como definir e vigiar possíveis alvos. A ideia era uma fazer uma lista dos oficiais "reacionários" e de pessoas ligadas à CIA, a agência central de inteligência dos Estados Unidos.

A VAR-Palmares tinha definido como alvos prioritários o delegado Sérgio Paranhos Fleury, do DOPS, e seu subordinado Raul Careca, acusados de comandarem a máquina da tortura nos porões de São Paulo: "Careca, Fleury são assassinos diretos de companheiros também. Trata-se de represália clara. Já outros investigados serão eliminados sob condição, conforme vimos acima."
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,var-palmares-planejou-execucao-de-militares,705934,0.htm