domingo, 4 de novembro de 2012

Militares brasileiros embarcam de Natal para Missão de Paz no Haiti

04/11/2012 
Fred Carvalho
Do G1 RN
Militares embarcaram de Natal para Missão no Haiti neste domingo (Foto: Fred Carvalho/G1)

Noventa e sete homens e uma mulher do Exército brasileiro embarcaram da Base Aérea de Natal na manhã deste domingo (4) com destino a Porto Príncipe, no Haiti. Eles compõem o 17º contigente do Brasil no 1º Batalhão de Infantaria de Força de Paz (BRABAT 1). O país lidera o braço militar da Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (Minustah).

O 17º contigente é formado por 652 militares de vários Batalhões espalhados pelo país. Desse total, 199 são de unidades sediadas no Rio Grande do Norte. "Essa é a maior tropa de homens que trabalham no Rio Grande do Norte. O Exército faz um revezamento de regiões e chegou a hora desse estado dar a sua contribuição maior", falou o coronel Armando Ribeiro Rocha, chefe da comunicação social do 17º contigente. Outros militares potiguares já integraram a Minustah em anos anteriores.

Segundo o coronel Ribeiro Rocha, o Comando Militar do Nordeste, por intermédio da 7ª Brigada de Infantaria Motorizada, em Natal, foi responsável por montar o batalhão. "Portanto a maioria dos militares são da região Nordeste, com maior efetivo de Natal, João Pessoa, Bayuex, Fortaleza e Teresina. Entretanto, existem militares de todas as regiões do país".
Tenente Araújo, potiguar que embarcou para o Haiti neste domingo (Foto: Fred Carvalho/G1)

Um potiguar que vai pela primeira vez ao Haiti é o tenente Arnauld Araújo, que trabalha no 7ª Batalhão de Engenharia de Combate (BEC), em Natal. "É uma honra muito grande representar meu país e o meu estado nessa Missão de Paz, que busca manter a ordem e ajudar na recuperação daquele país", disse. A função do tenente Araújo no Haiti será de manter programas de geração de energia elétrica, purificação de água e coleta de lixo em Porto Príncipe, capital haitiana.

Enquanto a maioria desses 652 militares vai pela primeira vez ao Haiti, o major Leriche Albuquerque está indo pela terceira vez à Minustah. "Fui em 2008 e em 2010. Agora estou indo novamente e sempre uma missão é diferente da outra. Em 2008, a nossa função era mais de estabilizar o país. Em 2010, fui auxiliar o Haiti após o terremoto. E agora, vou para continuar a missão brasileira para tentar levar o progresso ao Haiti", falou o cearense que trabalha 16º Batalhão de Infantaria Motorizada, em Natal.

Os 98 militares deixaram a Base Aérea de Natal no final da manhã em um Boeing 737 da Força Aérea Brasileira (FAB). O voo fará escala em Manaus e nesta segunda-feira (5) os militares seguirão para Porto Príncipe.

Os homens e mulheres que integram esse contingente iniciaram o treinamento em agosto passado em cada Organização Militar polo. Em Natal o 16º Batalhão de Infantaria Motorizada foi a organização polo com os 199 militares locais. Nas últimas duas semanas, todo o efetivo do BRABAT 1 se reuniu em Natal para realizar exercícios simulados, com situações que deverão encontrar no Haiti.

"Todos os integrantes são voluntários e passam por rigoroso processo de seleção físico e psicológico. Além do soldo que recebe no Brasil a ONU paga um salário. A previsão é de duração da missão é de seis meses, podendo ser prorrogada", concluiu o coronel Ribeiro Rocha.

PM apreende arma de fogo , drogas e prende dois suspeitos


Juiz de Fora - Rua Salim Miguel Curi - Santa Efigênia 
Nesse sábado(3), policiais militares receberam informações de que um indivíduo estaria efetuando disparos de arma de fogo em via pública.
Durante o rastreamento dois indivíduos: M.I.R e D.V.D, ambos com 18 anos de idade, em atitudes suspeitas foram abordados.
Ao perceberem a aproximação dos militares lançaram ao solo um papelote de cocaína e negaram que estivessem efetuado os disparos de arma de fogo.
Durante as buscas, na casa utilizada por um dos abordados foram localizados um revólver de calibre 38, numeração raspada, com seis munições e uma touca ninja.
Autores receberam voz de prisão em flagrante delito e a ocorrência foi encerrada na delegacia.

Roubo no Centro e no Morro da Glória

Juiz de Fora - Avenida Presidente Itamar Franco
Nesse sábado(3), a vítima,34, narrou que o autor entrou em seu estabelecimento comercial de posse de uma arma de fogo e anunciou o assalto.
A vítima não possuía dinheiro e o assaltante, moreno, baixo, usando boné de cor preta, blusa camuflada e calça jeans, subtraiu um aparelho celular de cor prata, da marca Sansung.

Rua Catarina de Castro  - Morro da Glória 
Nesse sábado, a vítima,55, narrou que foi surpreendida pelo autor, que  de posse de uma arma de fogo anunciou o assalto. 
Foi subtraído um telefone celular de cor preta, Powerpack, modelo Tcwf 1505, dois chips da Operadora OI e R$100,00.
O autor estaria em companhia de um outro indivíduo, mas tomaram rumo ignorado.

Pedestre foi furtado no Centro de JF


Juiz de Fora - Rua Roberto de Barros
Na manhã desse sábado(3), a vítima,21, narrou aos policiais militares que teria sido abordada por um indivíduo negro, de casaco preto e bermuda de cor branca.
Em um momento de distração, o autor teria lhe subtraído um aparelho celular da marca Nokia , R$200,00 e tomado rumo ignorado.

Tentativa de homicídio no São Sebastião

Juiz de Fora - Rua Fausto Machado 
Nesse sábado(3), a vítima,19, narrou aos policiais militares que um dos indivíduos que ocupavam uma motocicleta, CG 150, de cor preta, teria efetuado vários disparos de arma de fogo em sua direção.
O autor dos disparos foi qualificado e havia marcas de projeteis de arma de fogo nos muros.
O autor e a vítima já mantiveram desentendimentos anteriores.
A Perícia compareceu no local e a ocorrência foi registrada na delegacia.

Jovem sofreu tentativa de homicídio no Amazônia

Juiz de Fora - Rua Jatobá - Amazônia 
Nesse sábado(3), um jovem,21, foi vítima disparos de arma de fogo.
A vítima sofreu quatro perfurações por projeteis de arma de fogo, sendo duas no anti braço d, uma no tórax e uma nas costas.
O SAMU encaminhou a vítima ao HPS onde ficou internada.
Autores foram relacionados, a arma não foi encontrada e o registro foi efetuado na delegacia.

PM prendeu dois homens com drogas

Juiz de Fora - Avenida dos Andradas - Centro 

Nesse sábado(3), policiais militares abordaram uma dupla, que estaria em atitudes suspeitas, no interior de um bar.
Sob a mesa que ocupavam foi localizado um invólucro cinza contendo cocaína.
O autor P.S.M.C,27, portava seis papelotes de cocaína e R$15,00, enquanto que C.B.M,23, portava no interior da boca uma porção de crack.
Receberam voz de prisão em flagrante delito que foi ratificada na Delegacia de Polícia Civil.

62 mil famílias vivem em casas improvisadas

Publicado no Super Notícia em 04/11/2012
JOANA SUAREZ

FOTO: JOÃO MIRANDA
Em um cômodo de alvenaria recém-construído em uma área invadida, sem água, sem luz, sem banheiro e sem cozinha, Tatiane Louise Nonato Pinto, de 26 anos, vive com os três filhos pequenos, de 11, 8 e 5 anos. Mesmo sem nenhuma infraestrutura, ela apresenta o local como a sua "casinha" e demonstra no olhar um resquício de felicidade por ter algum lugar para dormir com as crianças. Em Belo Horizonte, pelo menos 62 mil famílias vivem em situação semelhante, sem um lar digno onde morar. 

Apesar de o acesso à moradia ser um direito estabelecido na Constituição Federal, milhares de pessoas fizeram das ruas suas residências ou ainda habitam áreas de risco e lugares inadequados, onde famílias vivem em condições precárias, sem saneamento básico. "Vivemos no improviso há 12 anos, com medo de ter uma filha atropelada pelos carros que passam na porta de casa ou de pegar uma doença com os ratos, o lixo e o esgoto na rua", disse a faxineira Leize de Jesus, de 24 anos, que mora embaixo de um viaduto do Anel Rodoviário da capital.

O último estudo divulgado pela Fundação João Pinheiro, em 2008, apontou que 214 mil domicílios na região metropolitana de Belo Horizonte carecem de infraestrutura básica, como iluminação, rede de esgoto e coleta de lixo. Desses, 24 mil não possuem nem banheiro. É o caso da residência de Tatiane, na região do Barreiro. Ela guarda no cômodo, onde mora há dois meses, uma televisão, uma geladeira e um som, todos desligados, porque a casa não tem energia. Por enquanto, a família fica à luz de velas e utiliza banheiro e cozinha comunitários. 

Esperança
Ao receber a equipe de reportagem, ela pede para que não sejam reparadas a simplicidade e a bagunça e diz, cheia de esperança: "Ainda vou construir três cômodos e vou ter até quintal para os meninos brincarem". Tatiane cuida de idosos nos fins de semana e investe os R$ 600 que recebe na alimentação dos filhos e na construção da casa, que pode vir a ser destruída, já que está em um terreno invadido. Há dois anos, a cuidadora de idosos se separou do marido, que é alcoólatra, e passou a dividir aluguel com amigos, mas não sobrava nada. "Não dava para comprar nem um biscoito para os meus filhos". 

Na capital, o déficit habitacional é de 62 mil moradias, segundo levantamento da Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel) realizado em 2011. Porém, o Movimento de Luta nos Bairros (MLB) estima que 150 mil famílias precisam de um lar - mais de 1 milhão de pessoas. Em contrapartida, segundo a Urbel, entre 2009 e julho deste ano, os programas habitacionais da prefeitura construíram 5.249 moradias. 
Ocupação irregular tem até creche
Com uma enxada nas mãos, o ajudante de pedreiro José Rosa da Silva, de 57 anos, começava a construir sua própria casa em uma área invadida. "Já gastei R$ 1.800 com material de construção. Tenho medo de perder tudo, mas o jeito é arriscar. Não estou conseguindo pagar o aluguel e tenho duas filhas deficientes", conta. 

Na avenida Perimetral, no Barreiro, dois terrenos vazios deram lugar a casas de alvenaria, construídas por famílias que invadiram o local. A ocupação Eliana Silva é uma delas. Em pouco mais de dois meses, foram construídos 200 barracões, creche e cozinha. O dono do terreno entrou na Justiça para tentar retirar as pessoas, mas nada foi feito. Em maio deste ano, o grupo ocupou outra área de preservação da prefeitura, próximo ao lugar atual, mas foi retirado. 

De acordo com uma das coordenadoras do Movimento de Luta nos Bairros (MLB), Poliana de Souza, o objetivo é transformar a ocupação Eliana Silva em um bairro. "Construímos as nossas casas dentro de um projeto organizado de moradias. Até que a gente consiga esgoto e energia de forma regular, banheiro e cozinhas comunitários são mantidos", explica. 

O movimento tem uma lista de espera de 200 famílias que querem um espaço para morar, mas, conforme o projeto, o lugar tem capacidade para 280 famílias, segundo Poliana, e está totalmente habitado. O diretor de habitação da Urbel, José Flávio Gomes, disse que 2.137 moradias na capital devem ser entregues até dezembro deste ano. 

"Não podemos apoiar essas ocupações irregulares; todos têm que entrar na fila de espera. A nossa meta é zerar o déficit habitacional até 2030", afirma. Um levantamento está sendo feito para identificar as áreas adequadas para habitação. (JS)
População de rua quase dobrou nos últimos sete anos
A Pastoral de Rua de Belo Horizonte trabalha hoje com cerca de 2.100 pessoas que vivem nas ruas da cidade. Em 2005, eram 1.200. Para o orientador social da instituição, José Coelho, o desemprego é um dos fatores que levam as pessoas a ocuparem os espaços públicos. "Muitos migram de outros municípios e não conseguem aceitação na capital ou são vítimas de violência", diz.

A ajudante de cozinha Joelma Soares dos Santos, de 39 anos, vive na rua desde que o pai faleceu, quando ela tinha 7 anos. Joelma foi casada durante 19 anos, mas o marido faleceu e a deixou sem nada. Hoje, ela mora com outro homem, em um barracão de madeira, montado às margens do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, na altura do bairro Universitário, na Pampulha. Ela e o namorado, Josimar Rodrigues, de 42 anos, pagaram R$ 1.000 na compra do barraco, sem banheiro nem água, apenas um teto sob o qual eles dormem correndo o risco de um acidente na via atingi-los. 

"Só queria ter um lugar para descansar após um dia de trabalho. Chego aqui e ainda tenho que ir buscar água no vizinho para lavar vasilha. Uma vez, um caminhão quase tombou em cima da gente", conta a ajudante de cozinha, que perdeu todos os documentos de identificação e trabalha informalmente em um restaurante para ganhar R$ 50 por semana. 

Perto do casal, embaixo de um viaduto no Anel, mais de cem famílias vivem em barracos sem esgoto e coleta de lixo, segundo a comunidade local. (JS)

Blitz da Lei Seca em BH prende grupo com R$ 14 mil em notas falsas

04/11/2012 

Pedro Rotterdan - Do Hoje em Dia

Uma blitz da Lei Seca se transformou em uma ocorrência de tráfico e falsificação de dinheiro na madrugada deste domingo (4) no bairro São Pedro, região Centro-Sul de Belo Horizonte. Policiais do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar encontraram quase R$ 14 mil em notas falsas em um Renault Clio, preto, abordado durante a operação. Três homens e uma mulher, que estavam no veículo, foram presos.

Segundo a Polícia Militar, a quantia exata encontrada com o grupo é de R$ 13.400 em notas de R$ 100 falsificadas, além de R$ 4.000 em cédulas verdadeiras. 

Após a inspeção do veículo, os policiais seguiram até a casa dos suspeitos e em uma das residências foram encontrados dois tabletes de maconha com aproximadamente dois quilos. O carro foi apreendido e a ocorrência encaminhada à Polícia Federal que vai investigar o envolvimento dos suspeitos com falsificação de moeda e tráfico de drogas.

PM registra dez assassinatos em 24h na Grande BH

04/11/2012 
Do G1 MG

A Polícia Militar (PM) registrou dez assassinatos em 24 horas na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a polícia, os crimes aconteceram entre 1h de sábado (3) e 1h de domingo (4).

Ainda segundo a PM, nove pessoas foram mortas a tiros e uma com ferimentos na cabeça. Em Belo Horizonte, as cinco vítimas foram encontradas nos bairros Petrópolis, Serra, Jardim São José, Jardim Vitória e Heliópolis.

Três pessoas foram encontradas mortas em Contagem, uma em Santa Luzia e outra em Pedro Leopoldo.