sexta-feira, 21 de setembro de 2012

CATAGUASES




No dia 18/09/2012, policiais militares após tomarem conhecimento de um roubo ocorrido no Distrito de Sereno/Cataguases, deslocaram ao local e lá puderam ver as imagens do ocorrido, gravadas pela câmara de segurança do estabelecimento. De posse dos detalhes do veículo e dos autores, os militares da 146ª Cia PM Esp incessantemente iniciaram buscas pela cidade. Por volta das 23h00min, o Grupo Tático, viu uma moto com dois ocupantes cuja descrição era compatível com as das imagens, e saíram ao encalço dos marginais até conseguirem encurralá-los na Av. Veríssimo Mendonça, Bairro Bom Pastor. Durante a abordagem um dos autores evadiu, sentido a um beco, embreando-se em um matagal, e o outro foi imobilizado e preso, sendo constato em se tratar de Nicson José Peixoto, 26 anos, o qual confessou ter praticado o roubo no Distrito de Sereno, repassando também o nome do outro autor. Diante os fatos foi recolhido uma bolsa de cor cinza com duas armas de fogo, sendo 01 espingarda/escopeta, calibre .28, marca Rossi, sem numeração com coronha de madeira quebrada, 01 garrucha calibre .44 marca G. Laport, capacidade para 02 tiros sem munição, 5 munições calibre .28, sendo 4 intactas, uma motocicleta Yamaha/XTZ 125 e a quantia de R$2.397,30 em moeda. Foi feito contato com a vítima do roubo que reconheceu as vestes do autor, bem como as armas utilizadas, sendo o autor preso em flagrante delito e encaminhado para Delegacia, onde teve o flagrante ratificado.

RIO NOVO



Na cidade de Rio Novo, por volta das 20:00 h, durante o desencadeamento da Operação Fecha Região, com realização de Operação Batida Policial no bairro Novo Horizonte (Morro do Cristo), a SOF do Pel PM foi acionada via 190, tendo em vista que de acordo com uma solicitante que não se identificou, três indivíduos teriam pulado o muro e adentrado na varanda da frente do prédio da Assembléia de Deus, a qual fica localizada no início do Morro do Cristo.
Imediatamente as equipes empenhadas na operação citada se deslocaram até o local, onde após uma vistoria não foram localizados os indivíduos citados na denúncia, sendo verificado alguns cigarros recém apagados sobre solo e ao verificarem o engradamento da varanda foi localizada uma sacola plástica de cor preta contendo em seu interior uma Garrucha, Cal. .320, descarregada, em boas condições de uso, a qual foi apreendida e entregue na DPJ de Rio Novo para as devidas providências, sendo a atuação dos militares presenciada pelas testemunhas qualificadas, vizinhas do local.
Participaram da ocorrência: Ten Fabrício, Sgt Barros, Sgt Guido, Cb Ribeiro, Cb junior.

Achacadores da esperança, demagogos da miséria, cafetões da pobreza!

21/09/2012 às 6:23

Eu vou lhes contar uma história escabrosa.

Espalhem este texto. Debatam-no nas redes sociais. O tema diz respeito a todas as capitais brasileiras e a várias outras cidades médias e grandes.

Os pobres brasileiros viraram massa de manobra de pilantras, de vigaristas, de achacadores da esperança, de cafetões da pobreza, de demagogos da miséria, que farejam as tragédias como os urubus, a carniça. O caso que vou relatar abaixo aconteceu em São Paulo, mas é assim em toda parte, e os leitores do Brasil inteiro — e muitos que há América Latina afora — saberão do que falo. Há uma ocupação irregular em São Paulo chamada “favela do Moinho”. Fica localizada, como vocês podem ver abaixo, entre duas linhas de trem, que passam a menos de meio metro de muitas casas. Crianças se espalham pelos trilhos, e a tragédia as espreita — quando, então, aqueles pulhas correrão para encharcar com suas lágrimas asquerosas as vítimas de sua demagogia. Há laudos demonstrando que o solo está contaminado. Sobre um dos lados do quase trapézio (à esquerda), como vocês podem ver abaixo, há um viaduto. Há barracos embaixo dele. Volto em seguida.
Essa imagem localiza o incêndio do ano passado. No começo desta semana, um rapaz brigou com o seu namorado e teve uma ideia: usou um botijão de gás como maçarico e matou seu companheiro estável. Provocou um incêndio. Justamente embaixo do viaduto. Pelo menos oitenta barracos foram destruídos. As linhas de trem ficaram interditadas por um bom tempo. O elevado teve de ser fechado. Placas de concreto, que se despregaram com o calor, ameaçam desabar.

Quando secretário de Subprefeituras, Andrea Matarazzo tentou remover a favela do local. É evidente que ela não pode ficar ali em razão do risco que representa à segurança dos moradores. Seja pelas linhas do trem, seja pelo solo contaminado, seja pela qualidade das moradias, o risco é permanente. Não se tratava de dar um pé no traseiro dos moradores e pronto! A Prefeitura se dispôs, inclusive, a pagar aluguel para os que se cadastrassem. Tudo inútil. Armou-se um grande salseiro. Já escrevi dois textos a respeito.

Os supostos “amigos do povo” entraram em ação, acusando a iniciativa da Prefeitura de “higienista” — os mesmos que também tentaram impedir que o estado de direito chegasse à região conhecida como Cracolândia. O padre Júlio Lancelotti, cujo Deus tem coloração partidária (é do PT!), protestou. Na PUC-SP, formou-se um núcleo de defesa dos moradores do Moinho, como se a intenção da Prefeitura fosse atacá-los. O deputado Paulo Teixeira (PT-SP), claro!, se mobilizou. E o senador Eduardo Suplicy (PT), como sempre, foi lá oferecer a sua solidariedade e, por que não?, falar sobre o renda mínima…

Em busca de um cadáver
Muito bem! Na noite de ontem, com as placas de concreto se desprendendo do viaduto, a Prefeitura fez o óbvio: isolou a área e impediu que novos barracos fossem construídos embaixo dele antes que se faça o devido reparo. Um “líder comunitário”, formado na engenharia da vida — se Lula tem 7.867 títulos de doutor honoris causa, por que não? —, achou que a área isolada era muito grande, entenderam? E mobilizou moradores para impedir o trabalho da Guarda Municipal — que passou a ser hostilizada.

Leiam os textos que saíram nos portais da imprensa paulistana, obsessivamente antitucana, obsessivamente anti-Kassab. Podem ser “anti-o-que-bem-lhes-der-na-telha”, ora essa! Mas e os fatos? Quando só depoimentos contra a Guarda Municipal são colhidos, há algo de errado na narrativa. Imaginem se a Prefeitura permite que novos barracos sejam construídos antes dos reparos e se uma placa de concreto cai na cabeça de moradores, o que pode ser morte certa! O mundo vem abaixo. Mas pergunto: não é justamente cadáveres o que querem esses “amigos do povo”?

A guarda começou a ser atacada. Foi preciso pedir o auxílio da PM. Foram usadas balas de borracha “contra o povo”, como diz o PT. Os companheiros acham que esse recurso é válido quando empregado pelas polícias e guardas sob o comando dos governantes de seu partido ou da base aliada. Já demonstrei como casos de cegueira em razão do mau uso desse expediente cegaram pessoas em estados governados pelo PT. Procurem no arquivo.

Mas o melhor vem agora. Mal o confronto havia começado, a favela do Moinho se encheu de políticos. Foram pra lá a candidata do PPS à Prefeitura, Sônia Francine, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), o deputado Adriano Diogo (PT-SP) e, ora vejam, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP). A cena não poderia estar completa sem a presença do padre Júlio Lancelotti, o que sempre cai de joelhos diante de um homem humilde.

Incrível! Toda essa gente estava sem agenda, à espera, pelo visto, de um “conflito social” para ir prestar a sua solidariedade. Pergunto-me: onde andavam esses patriotas, esses amigos do povo, durante a gestão de Marta Suplicy (2001-2004). Também havia incêndio em favelas naquele tempo. Aliás, muito mais do que hoje em dia. Os números são estes:
2001 – 224
2002 – 169
2003 – 200
2004 – 185

A partir de 2005 — são dados oficiais —, caíram espantosamente as ocorrências:
Gestão Serra
2005 – 151
2006 – 156
Gestão Kassab
2007 – 120
2008 – 130
2009 – 129
2010 – 31
2011 – 79
2012 – 69

O que eu estou sugerindo? Que o fogo gosta do PT? Ainda se fosse o contrário… Não! Trabalhos de urbanização de favelas e de regularização das instalações elétricas respondem pela diminuição de ocorrências — tudo devidamente ignorado pelo noticiário.

O que faziam os petistas ontem à noite na favela do Moinho? O mesmo que faziam horas depois do incêndio, enquanto os bombeiros ainda realizavam o trabalho de rescaldo: campanha eleitoral em cima da desgraça alheia. Os barracos destruídos ainda soltavam seus fumos, e uma equipe de TV de Fernando Haddad já estava lá, filmando tudo, na certeza de que aquilo rende votos.

Há, pois, nisso um norte ético, moral mesmo: se as desgraças rendem votos ao PT, infere-se que os terá tanto mais quanto maiores elas forem. Seus partidários estavam lá, provavelmente, para acelerar a história.

Não! O partido não age assim só em São Paulo. Age assim onde quer que seja oposição. Quando, então, chega ao governo, aí usa com gosto as balas de borracha e o gás pimenta. Em nome da classe trabalhadora, do futuro e dos amanhãs que cantam!

Esse é o país do petralhas que assombra o país dos decentes, ricos ou pobres.
Texto originalmente publicado às 3h39
Por Reinaldo Azevedo -  http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Quando se culpa o termômetro por causar a febre

sexta-feira, 21 de setembro de 2012 | 05:00


Carlos Chagas

Nem só os asnos produzem asneiras. Os seres humanos também. Exemplo disso está no discurso pronunciado terça-feira, na Câmara, pelo deputado André Vargas, secretário de Comunicação do PT. Imaginando desafogar seu partido das evidências da corrupção praticada nos tempos do mensalão, o parlamentar afirmou, da tribuna, haver risco para a democracia brasileira se as sessões de julgamento no Supremo Tribunal Federal continuarem a ser transmitidas ao vivo.


Quer dizer, pregou a censura. Ignorou o quanto nossa democracia progrediu depois que o cidadão comum passou a assistir, ao vivo, eventos de toda espécie, credenciando-o a formar sua opinião sem intermediários. Tempos atrás ouvíamos apenas pelo rádio o relato das partidas de futebol. Ficávamos na mão de locutores de diversos matizes, uns de boa, outros de má fé, torcendo pelos clubes de sua preferência. Quando íamos ao cinema, uma semana depois, a indignação era geral durante os cinejornais. Não tinha sido nada daquilo que os locutores narraram.

Vieram os fatos políticos mostrados ao vivo, como os comícios das “Diretas Já”, a eleição de Tancredo Neves e sua agonia. Mais tarde, o impedimento de Fernando Collor, a posse do Lula e quanta coisa a mais, até hoje? Para não falar na tragédia das Torres Gêmeas, em Nova York, ou ainda no recente vexame da seleção olímpica de futebol diante do time do México.

Ganhou a democracia, e muito, pelo fato de cada cidadão poder tirar suas próprias conclusões do que se passa à nossa volta. Não dá para turvar ou omitir os fatos, ainda que cada um possa interpretá-los como bem entender.

O Supremo Tribunal Federal, através da TV Justiça, presta inestimáveis serviços à causa pública, pois mostra, vale repetir, ao vivo e sem montagens nem edições, os votos dos diversos ministros, as acusações do Procurador-Geral da República e do relator do processo contra os mensaleiros, assim como a defesa deles, por seus advogados. Qual o risco para a democracia em podermos ver e ouvir, na hora, tudo o que está acontecendo? Pelo contrário, o regime se aprimora e a população se conscientiza. E se vão aparecendo podres praticados por partidos políticos e por líderes variados, melhor para todo mundo.

André Vargas cometeu o absurdo de culpar o termômetro como causa da febre. Tinha e tem todo o direito de defender sua legenda e de tentar livrar o ex-presidente Lula de quaisquer responsabilidades. Trata-se de questão ainda em aberto, que o desenrolar do processo criminal 470 esclarecerá. Mas não será pela proibição da transmissão direta dos trabalhos da mais alta corte nacional de justiça. Muito pelo contrário.

###
OMISSÃO DO PODER PÚBLICO

Importa menos saber se são os banqueiros que exploram os bancários ou se estes é que reivindicam reajustes financeiramente impossíveis de ser atendidos. Vale o mesmo para os funcionários dos Correios, para os policiais, os motoristas de ônibus, os metalúrgicos ou quantas outras categorias de trabalhadores entrem ou se preparem para entrar em greve.

O difícil de entender, na questão, é a omissão do poder público. Seria estultice pretender que os governos, quaisquer que sejam, venham a proibir as greves usando o cassetete e as forças de segurança para sufocar movimentos na maior parte das vezes justos. O que não dá para aceitar é que, na iminência das paralisações, depois de esgotadas as hipóteses de entendimento direto entre patrões e empregados, os encarregados de manter o funcionamento das instituições lavem as mãos e deixem as coisas acontecer. Porque na grande maioria dos casos sofre a população.

Foi-se a máxima de que greves se fazem contra patrões, porque entre nós elas só prejudicam o cidadão comum. Os grevistas sempre conseguem receber os dias parados e os empresários, tantas vezes estimulando os movimentos de seus empregados, geralmente obtém aumento de tarifas, facilidades fiscais e sucedâneos.

Caso dispuséssemos, por lei, da obrigação de governos eleitos democraticamente começarem a agir, nada disso aconteceria. Bastaria que diante de impasses, a palavra final fosse dada de imediato pelos detentores do poder público, valendo repetir, se existissem leis nesse sentido, obrigando as partes em litígio a submeter-se à decisão final. E antes da deflagração dos movimentos paredistas.

Se é para atender reivindicações, que assim se faça. Se são exageradas, que sejam contidas. Na era das comunicações eletrônicas, tudo pode realizar-se em questão de horas. Em especial se houver a integração do Judiciário nesse processo onde o Executivo é responsável pela preservação da ordem. O diabo é que o Legislativo, a quem caberia ordenar essa omissão secular, omite-se também.

Dirão os apressadinhos que tal equação não se completa quando são funcionários públicos a entrar em greve, sendo patrão o governo.

Por causa disso deveria o povo sofrer? Nem pensar, pois a premissa de tudo é evitar que as consequências das paralisações desabem sobre nossas cabeças. No caso dos servidores do Estado, devem ser aplicadas sobre o seu patrão as mesmas regras válidas para o empregador privado. Que os tribunais decidam, mesmo precisando intervir no orçamento da União. Haveria, então, a verdadeira harmonia e integração entre os poderes independentes.
Transcrição do Blog http://www.tribunadaimprensa.com.br/

DIA DA ÁRVORE

21/09/2012

Dia da Árvore é celebrado pela Companhia de Meio Ambiente 

Alunos da Escola Municipal Lindolfo Gomes participam de atividades na sede da unidade 

Em comemoração ao Dia da Árvore, celebrado nesta sexta-feira (21), véspera da chegada da primavera, alunos da Escola Municipal Lindolfo Gomes participam de atividades na sede da 4ª Companhia Independente de Meio Ambiente e Trânsito (4ª Cia Ind MAT), na Estrada Athos Branco da Rosa, 2333, Bairro Santo Antônio. Na programação, palestra sobre flora, plantio de mudas e gincana ambiental. Na região, outras ações foram programadas para a data.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Dia da Artilharia

Na última década, o Brasil tem assistido a uma retomada do investimento governamental em projetos de defesa. A projeção do País no exterior, fomentada principalmente pela estabilidade política, crescimento econômico e melhorias sociais, leva o Brasil a uma nova realidade estratégica. 

O desenvolvimento de novos produtos, com tecnologia de ponta e utilização dual – tanto militar como civil – vem ganhando fôlego. A FINEP já investiu cerca de R$ 1 bilhão em projetos que vão gerar uma gama de conhecimentos e de inovações que tendem a se multiplicar. “A defesa é um dos grandes vetores de inovação, que é o caminho para se atingir o patamar do mundo desenvolvido”, diz Sami Hassuani, presidente da Avibras, empresa que está desenvolvendo o primeiro Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) genuinamente nacional.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A farda não é uma veste que se despe com facilidade e até com indiferença,mas uma outra pele que adere a própria alma irreversivelmente para sempre.

Vade Mécum Nr 10 -Cerimonial M. do EB

CERIMONIAL MILITAR DO EXÉRCITO 

"A carreira militar não é uma atividade inespecífica e descartável, um simples emprego, uma ocupação, mas um ofício absorvente e exclusivista que nos condiciona e auto-limita até o fim. Ela não nos exige as horas de trabalho da lei, mas todas as horas da vida, nos impondo também nossos destinos." 

" A farda não é uma veste que se despe com facilidade e até com indiferença, mas uma outra pele que adere a própria alma irreversivelmente para sempre." Brasil 2002 - Cap 1 - p1.

Ao ingressarmos nessa extraordinária profissão, devemos, desde os primeiros momentos construirmos nossas carreiras em bases sólidas, que possam sustentar as imensas adversidades que virão, principalmente, ao longo do serviço ativo.

Fica bem claro que somos diferenciados do cidadão civil, que nossa ética tem características próprias, assim como o nosso padrão de comportamento perante a sociedade, deve sempre se ajustar com base nos valores de disciplina e hierarquia, dentro de uma moral e ética peculiares à vida castrense.

Assim, verifica-se que não é qualquer cidadão que pode ostentar uma farda e, em nome do Estado, proteger e socorrer pessoas as quais se dedica e se empenha até com o sacrifício da própria vida. Deve, portanto, agir o militar com caráter elevado e conduta irrepreensível, pois só assim será respeitado e admirado.

Nas fatalidades ou nos imprevistos advindos da pronta atuação operacional, será imprescindível em um processo de perda do posto ou da graduação, a vida pregressa do miliciano, se foi ela, realmente construída em bases sólidas.

Os casos que conhecemos evidenciam esta assertiva, isto é, da imprescindibilidade de um extrato funcional exemplar, para sustentar a permanência, nas fileiras das instituições militares, daqueles que dignificam a farda que ostentam.

VADE-MÉCUM Nº 10 - CAPÍTULO I

http://www.sgex.eb.mil.br/vade_mecum/valores_etica_militares/

Valores, Deveres e Ética Militares - Secretaria-Geral do ...

www.sgex.eb.mil.br/.../vade-mecum/120-valores-deveres-e-etica-militare...

Consumo de nozes traz benefícios para quem sofre com obesidade abdominal

02/11/2011

Jornal do Brasil

Foi publicado, pela primeira vez, um estudo que mostra a ligação entre o consumo de nozes e altos níveis de serotonina no corpo de pacientes com síndrome metabólica que, por sua vez, têm alto risco de desenvolver doenças do coração. 

A serotonina é uma substância que ajuda na transmissão dos sinais neurais, diminui vontade de comer, faz as pessoas se sentirem mais felizes e melhora a saúde do coração. Cientistas observaram que foi preciso apenas uma porção de 30 g de nozes mistas por dia para produzir estes efeitos positivos. A pesquisa foi publicada na revista Proteome Research.
Nozes ajudam diminuir gordura abdominal.

Especialistas da Universidade de Barcelona explicam que o aumento da obesidade significa que cada vez mais pessoas sofrem de síndromes do metabolismo. Os sintomas incluem excesso de gordura abdominal, altos níveis de açúcar no sangue e pressão alta, que aumentam o risco do desenvolvimento de uma diabetes tipo 2 e doenças coronarianas.

domingo, 30 de outubro de 2011

Ação Social PM/BM em Maripá de Minas.

Em 29/10/2011 o Destacamento Policial de Maripá de Minas representado pelos policiais militares: 3º Sgt Valtér, 3º Sgt Simião e Sd Lima, juntamente com os policiais militares da 4ª Cia Ind Mat Cb Alvim e Cb Mirandela e Bombeiros militares, participaram da 3ª Feira Municipal de Saúde e Cidadania. 
O evento contou com a participação do Prefeito Municipal Vagner Fonseca Costa, do Vice-Prefeito Sebastião Machado, Secretaria de Saúde Srª Talita, diversas autoridades e segmentos da sociedade Maripaense, várias ações comunitárias foram executadas com as presenças de crianças, jovens, adultos e idosos.
O acontecimento proporcionou uma excelente parceria entre policiais, autoridades e demais integrantes da comunidade.

Gengibre e o ABC de São Francisco


30/10/2011
Herbácea anual, de cerca de 1,3m de altura, de folhas verdes e flores verde-amareladas, com rizoma muito ramificado e um pouco achatado, de sabor picante e odor aromático.
Cresce em solos arenosos e secos à iluminação plena. O plantio é feito com pedaços de rizoma ou brotos. O transplante pode ser feito após um mês, no espaçamento de 0,3 x 0,8m.

Outros nomes
Gengivre, gingibre, mangarataia, mangaratiá. 
Português.: gengibre, gengibre-amarelo, gengibre-das-boticas, gengivre; 
Espanhol: jenjibre [dulce], ajengibre, anchoas; 
Frances: gingembre;
Inglês: ginger.

Princípio ativo
Óleo essencial rico em terpenos, fenóis (gingerol) responsável pelo sabor ardente, e resinas.
O gengibre é uma das mais antigas plantas do mundo. Suas propriedades medicinais são resultado da ação de várias substâncias, especialmente do óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona.

No mundo inteiro, o seu chá é feito com pedaços do rizoma fervido em água potável, onde é utilizado no tratamento da gripe, tosse, resfriado e até ressaca. Com Banhos e compressas quente de gengibre é indicado para aliviar os sintomas de gota, artrite, dor de cabeça e na coluna, também diminui a congestão nasal, cólicas menstruais e alguns tipos de câncer.

Antigamente, era utilizado na produção de xaropes para curar dores de garganta. Tem ação anti-séptica que pode ser a responsável pela fama, tanto que muitos profissionais que usam a voz, falam que um dos seus segredos para cuidar da voz é mastigar lentamente um pedaço dele. No entanto, esse hábito é contra-indicado por que o gengibre possui também propriedades anestésicas e esta anestesia tópica diminui bastante o controle da emissão vocal.

Em vários países, são feitas massagens com óleo de gengibre é um tratamento tradicional e famoso para problemas de coluna e articulações. 

Além, dessas várias propriedades ele é bactericida, desintoxicante e alguns estudiosos dizem ser afrodisíaco.

Recentemente, foi reconhecido por sua ação sobre o sistema digestivo, tornando-a muito indicada para evitar enjoos e náuseas, confirmando alguns dos seus usos populares, onde o gengibre é indicado na digestão de alimentos gordurosos.


Sebastião Nery

Major Irineu de Princesa Isabel, na Paraíba, rico, pão-duro e ateu, não dava um tostão para a Igreja. A mulher pedia, o padre pedia, nada. Numa semana de muita chuva, chegaram aflitos dois empregados:

- Coronel, o açude está subindo. A água já está no respaldo.

Major Irineu começou a andar de um lado para o outro. Água no respaldo era açude em perigo. Se o açude rompesse, a fazenda estava inundada e tudo arrasado. A mulher, angustiada, pedia:

- Velho, vá ao santuário, leve um óbulo e faça uma promessa.

E ele andando e outros empregados chegando e contando que a água estava chegando ao alto da barragem. Major Irineu entrou no quarto, abriu o nicho, pegou os santos, enrolou em um cobertor, montou no seu cavalo, foi para o açude. Na barragem, de metro em metro, pôs um santo:

- Rapaziada, vocês mesmos é que sabem para onde querem ir.

A água baixou.

***
MAJOR IRINEU
Para salvar o rio São Francisco, não do excesso mas da falta de água, só indo buscar os santos do major Irineu. Antonio Conselheiro disse que o sertão ia virar mar e o mar virar sertão. Já começou. Da hidrelétrica de Xingó até a foz do rio são 208 quilômetros, separando Alagoas e Sergipe. O leito do rio já é quase todo um imenso mar de areia, bancos de areia. A 145 quilômetros da foz se pescam peixes de alto mar, como robalo.

É o avanço das águas do oceano. A ponte que liga Sergipe a Alagoas, a 45 quilômetros da foz, até há poucos anos tinha uma lamina de água de 45 a 55 metros. Hoje, qualquer um pode atravessar o rio a pé, de moto ou a cavalo. As águas do rio chegam ao mar apenas por dois pequenos canais nos lados extremos da ponte. Quem duvidar, é só ir lá ver o desastre.
***
AYRES BRITO
Já na constituinte de 46, o deputado Manoel Novaes, baiano de Pernambuco, voz de trovoada, cara grande e generosa de sertanejo, destinou 1% da receita da União para aplicação no Vale do São Francisco:

“Cometeremos um erro insanável se adiarmos por mais tempo seus problemas. As chuvas da região se tornam irregulares de ano a ano, as condições de navegabilidade pioram, as erosões das margens se alargam e obstruem o leito, a evaporação das águas aumenta”.

Tanto tempo depois, o São Francisco volta a ser o centro de um aflito debate nacional. O governo apresentou um projeto multibilionário dizendo que é para transportar uma parte de suas águas e distribuí-las por estados do Nordeste. Tudo certo, se o rio tivesse saúde. Mas o rio está cada vez mais doente. Doente não doa sangue. O bravo ministro

Carlos Ayres Brito, do Supremo Tribunal, sergipano, nascido às margens do rio, protesta:
“Promover a transposição de águas do São Francisco equivale a fazer transfusão de sangue de um doente terminal na UTI”.
***
O CRIME
E o governo quer matá-lo, a serviço dos empresários da irrigação e das grandes empreiteiras, com a desculpa de que é para levar água de beber. Tinha razão Guimarães Rosa: “A história do São Francisco tem sido a história do sofrimento de um rio que há mais de 500 anos é fonte de vida”.

Quando Américo Vespúcio o descobriu, em 4 de outubro de 1501, dia de São Francisco, os índios o chamavam de “Opará, rio-mar”. E era: 3.161 quilômetros. Nos tempos das caravelas, elas paravam em pleno oceano para se abastecerem com água doce. Hoje, é o mar que avança até 150 quilômetros.

Às margens, surgiram mais de 500 municípios, com brutal desmatamento. As civilizações nasceram dos rios. O primeiro conflito registrado na história é bíblico, há 4 mil anos, está no Gênesis: entre pastores, pelo acesso à água de um poço em Berseba, na Judeia. Abrahão teve que resolver.
***
A SOLUÇÃO
O Banco Mundial se negou a financiar o projeto do governo, porque seus técnicos o consideraram “oneroso e desnecessário: com uma fração dos recursos que serão gastos no projeto (entre 10 e 15 bilhões de reais) se poderia levar água potável a todos os habitantes do semi-árido brasileiro”.

Qual então a solução? De onde viria a água? “O Nordeste já tem a maior reserva de água acumulada do mundo, em mais de 70 mil açudes e 300 mil poços (o mundo tem 300 milhões de poços, os Estados Unidos, 100 milhões). Só o Castanhão, no Ceará, acumula 37 bilhões de metros cúbicos, 15 vezes mais do que toda a Baía de Guanabara. Orós, o terceiro maior açude, até hoje não teve aproveitado nem 10% de seu potencial”.

É só interligar os açudes através de uma grande malha de adutoras, aproximadamente 20 quilômetros, obra em grande parte barata, que pode ser de plástico. O Nordeste tem, embaixo da terra, “verdadeiro mar de água doce, a maior reserva de água de subsolo do País, como informa o Projeto Radam: 135 bilhões de metros cúbicos de água lá armazenados”.
***
O LIVRO
E o governo quer gastar R$ 15 bilhões em 700 quilômetros de canais de concreto de 25 metros de largura e 5 de profundidade, e 6 barragens de captação bombeando água até 304 metros acima do nível do rio, para grandes projetos de irrigação em Pernambuco, Paraíba, Ceará e RN.

Todo esse escândalo está em um livro definitivo: “Toda a verdade sobre a transposição do Rio São Francisco” (Ed. Mauad-RJ), de 10 mestres universitários coordenados pelo ex-governador João Alves Filho.
Fonte Tribuna da Internet