terça-feira, 3 de setembro de 2019

Pronome de tratamento, ou formas de tratamento

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Pronome de tratamento, ou formas de tratamento, são palavras ou sintagmas usados pelo falante de uma língua com o objetivo de dirigir-se ou referir-se a outra pessoa estando em uma relação de interação comunicativa. Mais do que simples direcionamentos, as formas de tratamento são engrenagens linguísticas que designam uma série de significados na relação com o falante.

Índice

Governo anuncia escala de pagamento; primeira parcela será paga dia 11 de setembro

Por Redação , 03/09/2019 às 08:21 
atualizado em: 03/09/2019 às 08:39

Foto:Carlos Alberto Pereira

A Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) divulgou nesta terça-feira o calendário de pagamento dos salários do funcionalismo público do mês de setembro.

Dia 11: primeira parcela
Dia 25: segunda parcela 

Os critérios adotados serão os mesmos dos meses anteriores:

- Na primeira parcela serão depositados até R$ 3 mil para os servidores da Segurança Pública e da Saúde. Para os demais servidores, serão depositados até R$ 2 mil;

- Na segunda parcela serão depositados os valores restantes para todos os servidores.

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Agressão a motorista de ônibus termina em acidente em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

02/09/2019 12h29
Um dos carros danificados após acidente que envolveu ônibus urbano e outros dois veículos no Bairro Santos Dumont, em Juiz de Fora no sábado (31) — Foto: Polícia Militar/Divulgação

Uma agressão a um motorista de ônibus, por causa da queda de uma passageira no veículo na véspera, é apontado como a causa de um acidente de trânsito envolvendo o coletivo e três carros, segundo a Polícia Militar (PM). O caso foi registrado no sábado (31), no Bairro Santos Dumont, em Juiz de Fora.

O motorista de 50 anos disse à PM que tentou fugir do local após ser agredido pelo parente de uma passageira, que teria caído no ônibus na véspera. O agressor assumiu a direção e bateu em um dos veículos, que se chocou com outros dois.

Conforme a Polícia Militar, há três registros relacionados ao caso: um referente à queda da passageira no veículo na sexta-feira (30); e os outros dois no sábado (31) sobre o acidente de trânsito com vítima e a ameaça que o motorista alegou ter sofrido dos familiares dela.

O G1 solicitou informações sobre o desfecho e andamento do caso na Polícia Civil, além de posicionamento à empresa responsável pela linha que atende o bairro e aguarda retorno.

Sobre as ocorrências
De acordo com a PM, o primeiro registro foi na tarde de sexta-feira (30). A mulher de 49 anos procurou a sede da 99ª Companhia, no Bairro São Pedro. Ela contou que entrou no ônibus com a filha, de 21 anos que, por causa da arrancada brusca do coletivo, caiu e bateu a cabeça, rosto e braço esquerdo na roleta e reclamou de dores.

A mulher relatou que pediu ao motorista para parar, mas que ele não prestou socorro e a ameaçou de agressão e a ofendeu, assim como o cobrador. Ela e a filha foram deixadas na rua perto do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A mulher contou no boletim de ocorrências que foi um local "não solicitado por ela". Após o registro BO, a jovem foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Bairro São Pedro, para ser medicada.

No início da tarde de sábado (31), a Polícia Militar (PM) foi chamada para atender a um acidente entre ônibus urbano e quatro veículos no ponto final da linha 539 - Santos Dumont, na Rua Pedro Germano Caniato.

Segundo os proprietários, os carros estavam estacionados na via, quando um deles foi atingido pelo ônibus e se chocou contra os outros dois. Um deles relatou que correu até o coletivo e viu o motorista sendo agredido por uma pessoa desconhecida. Esta testemunha ressaltou que separou a briga e o agressor fugiu do local.

De acordo com o relato do motorista aos militares, no fim da viagem das 8h30, um homem entrou no ônibus e passou a ameaçá-lo de morte. O motorista informou que o homem seria um familiar da jovem que se machucou na véspera. Segundo a PM, o suspeito teria 30 anos.

Mais tarde, ao parar novamente no ponto final, outro homem se aproximou do motorista e o ameaçou.

Na hora do acidente, o motorista relatou que, na viagem seguinte, no mesmo local, cerca de dez indivíduos cercaram o coletivo e o homem de 30 anos entrou para agredi-lo. Com medo de ser linchado, ele arrancou com o ônibus. Pelo relato do motorista, o agressor teria lhe agredido com um golpe no pescoço, conhecido como 'gravata". Em seguida tomou a direção do veículo. Foi quando houve a colisão com o primeiro carro que atingiu os outros dois.

O motorista deixou o local, com medo de novas agressões e informou sobre o caso à empresa. O fiscal entrou em contato com os proprietários dos carros atingidos para as providências.

Populares identificaram o autor das agressões como o homem de 30 anos, mas ele não foi localizado. Já o autor de uma das ameaças, o homem de 50 anos, que é cunhado da jovem que se desequilibrou, negou a ameaça. Ele explicou que foi dizer que tomaria providências contra o motorista junto à empresa. Uma testemunha confirmou a versão dele.

O motorista ficou ferido e ficou de providenciar atendimento médico posteriormente.

domingo, 1 de setembro de 2019

Sarampo: entenda os sintomas, riscos e tratamento

Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Publicado em 31/08/2019 - 19:13

Por Agência Brasil Brasília

Com 2,3 mil casos confirmados de sarampo nos últimos três meses, o Brasil vive um surto da doença. O epicentro da epidemia está localizado no estado de São Paulo, onde foram confirmados uma morte e 2.299 casos – 98% do total.

Em seguida vêm Rio de Janeiro (12), Pernambuco (5), Santa Catarina (4) e Distrito Federal (3), além de oito estados com um caso cada: Bahia, Paraná, Maranhão, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Sergipe, Goiás e Piauí.

Diante da evolução do surto no país, o Ministério da Saúde anunciou esta semana a aquisição de mais 18,7 milhões de doses de vacina contra o sarampo. O governo tem intensificado a imunização com foco em crianças de até 1 ano e adultos jovens.

Neste mês, o governo anunciou ainda uma nova recomendação para imunização de crianças. No intuito de conter o avanço da doença, o Ministério da Saúde recomenda que crianças entre seis meses e 1 ano recebam uma dose extra da vacina, com uma imunização denominada “dose zero”. A iniciativa visa a diminuir a incidência nesta faixa etária – grupo com maior presença proporcional de casos, com 38,3 em cada 100 mil habitantes, contra uma média geral de 4,10 em cada 100 mil habitantes.

Em entrevista à Rádio Nacional da Amazônia, a pediatra intensivista e especialista em saúde da criança e do adolescente Roberta Esteves Vieira de Castro explicou que o sarampo é uma doença viral grave e altamente contagiosa e que os sintomas iniciais são parecidos com os de um resfriado comum.

A médica destacou que a única forma de prevenção é a vacinação. 

Confira abaixo os principais trechos da entrevista:

O que é o sarampo?
O sarampo é uma doença viral grave e altamente contagiosa que pode evoluir para complicações e levar à morte. É transmitido por um vírus. Os primeiros sintomas são febre, tosse, coriza, como se fosse um resfriado comum. O paciente pode ter perda de apetite e apresentar conjuntivite, com olhos vermelhos, lacrimejantes e fotofobia.

Surgem manchas vermelhas na pele. Essas erupções começam no rosto, na região atrás da orelha, e vão se espalhando pelo corpo. O paciente também pode sentir dor de garganta.

A maioria dos pacientes começa a se sentir melhor depois de dois dias do início da erupção cutânea. Depois de três a quatro dias, as manchas começam a ficar mais castanhas e tendem a desaparecer. A pele pode descamar como se fosse uma queimadura de sol. Muitos ainda têm tosse por uma ou duas semanas.

A grande preocupação é que o sarampo, em crianças pequenas e pacientes imunocomprometidos, pode levar a complicações. A diarreia é a complicação mais comum, mas outras podem aparecer como otite média aguda, pneumonia, hepatite e, até mesmo, encefalite.

A maioria dos casos de mortes decorrem de complicações no trato respiratório ou de encefalite.

Como o sarampo é transmitido?
A transmissão ocorre no contato de pessoa para pessoa e pela propagação no ar. As gotículas de secreções respiratórias de um paciente que tem sarampo podem permanecer no ar por até duas horas, ou seja, a doença pode ser transmitida em espaço público mesmo que não haja contato de uma pessoa com outra. Grandes surtos têm ocorrido em locais de aglomeração como escolas, clubes, aeroportos, shoppings.

A pessoa que tem sarampo pode começar a transmitir a doença cerca de cinco dias antes de aparecerem as manchas na pele. Além disso, ela continua transmitindo o vírus quatro dias depois de as erupções terem desaparecido.

Como é a prevenção?
A vacina é a única forma de prevenção. Para combater o avanço do sarampo no país, o Ministério da Saúde recomenda uma “dose zero”, para crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias. É considerada uma dose extra que não substitui as vacinas do calendário nacional de vacinação – a primeira dose aos 12 meses e uma segunda dose aos 15 meses.

Se um paciente tomou apenas uma dose até os 29 anos, precisa completar o esquema vacinal com uma segunda dose.

Se a pessoa não tomou nenhuma dose, perdeu o cartão de vacinação ou não se lembra se tomou a vacina, o ideal é que ela procure um posto de saúde. Se ela tiver de 1 a 29 anos, precisa tomar duas doses da vacina, com intervalo de 30 dias entre elas. Se tiver de 30 a 49 anos, tem de tomar apenas uma dose.

Qual o tratamento?
Não existe tratamento específico para o sarampo. É necessário que o paciente faça repouso e beba bastante líquido para evitar a desidratação. Como é uma virose, o tratamento é de suporte e tem apenas o objetivo de melhorar o conforto do paciente.

Edição: Lílian Beraldo

Cerimônia de troca da Bandeira do Brasil abre semana da Pátria

Valter Campanato/Agência Brasil

Publicado em 01/09/2019 - 13:36

Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil Brasília


A tradicional cerimônia de troca da Bandeira do Brasil que fica hasteada na Praça dos Três Poderes, em Brasília, neste domingo (1), marcou também a abertura da semana da Pátria. Este mês, sob responsabilidade da Marinha do Brasil, a nova bandeira foi hasteada ao som do Hino Nacional e com salva de 21 tiros de canhão. O descerramento da antiga também é precedido de um protocolo marcado pelo Hino à Bandeira.

Apesar do calor de mais de 30 graus celsius e do tempo seco, típicos da capital Federal nessa época do ano, cerca de 200 crianças de escolas públicas e privadas do Distrito Federal participaram da cerimônia cívica, também conhecida como “troca do bandeirão”. Além delas, turistas e pessoas vindas de outras cidades próximas prestigiaram o evento. Para a professora Rosângela Albuquerque, que foi com um grupo de 14 crianças e adolescentes da Igreja Luterana de Taguatinga – DF, a troca da bandeira foi uma oportunidade de mostrar às crianças os símbolos nacionais. “Acho muito importante para que elas aprendam a ter amor ao país que é delas, a valorizar a cidadania”, disse.

A aposentada Odete Saraiva, de 85 anos, que mora em Fortaleza (CE) também estava encantada com a troca da bandeira. “Eu sempre via pela televisão, tinha muita vontade de participar e achei emocionante. Nosso sentimento de amor à pátria estava muito esquecido espero que a gente resgate isso”, ressaltou.
Pavilhão Nacional
Todo primeiro domingo do mês, ocorre a cerimônia de Troca da Bandeira Nacional na Praça dos Três Poderes - Valter Campanato/Agência Brasil

A bandeira hasteada no coração de Brasília tem 286 metros quadrados e fica a 100 metros do chão. Ela é presa por 24 hastes de metal que significam o diálogo e a convergência entre as unidades da Federação e os três poderes da República. Na base do mastro está escrita a frase: “Sob a guarda do povo brasileiro, nesta Praça dos Três Poderes, a Bandeira, sempre no alto, visão permanente da Pátria”. A cerimônia de troca mensal é organizada em sistema de rodízio entre as Forças Armadas e o governo do Distrito Federal, desde 1992. 

Veja a galeria de fotos.

*Colaborou Cleide Amorim da Tv BrasilGov

Edição: Aline Leal

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Juiz de Fora realiza testes para circulação de ônibus sustentável

Por G1 Zona da Mata
30/08/2019 18h52 

Ônibus sustentável em Juiz de Fora — Foto: Settra/Divulgação

Testes para a circulação de ônibus sustentável em Juiz de Fora serão realizados a partir de segunda-feira (2), pela Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra). A informação foi divulgada pela pasta nesta sexta-feira (30).

Os testes estão programados para durarem seis meses. O ônibus circulará na cor branca, com o adesivo "Urbano" e vai atender a linha 211- Rio Branco.

De acordo com a Settra, o veículo é equipado com tecnologia Euro 5 do motor MAN DO8 e emite menos dióxido de carbono (CO2) e óxidos de nitrogênio (NOx), além de diminuir ruídos.

Ainda conforme o Executivo, o modelo também conta com novas suspensões a ar, o que garante maior conforto aos passageiros e motoristas, além de outros benefícios com baixo consumo de combustível e maior intervalo de manutenção.

Settra altera trânsito para o “Bem Comum Lazer”

JUIZ DE FORA - 30/8/2019 - 16:59
Foto: Arquivo 

Para realização do projeto “Bem Comum Lazer”, no domingo, 1º de setembro, das 6 às 13 horas, a Secretaria de Transportes e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) promoverá alterações na Avenida Barão do Rio Branco. A faixa central da via será interditada entre a Rua Doutor Romualdo e a Avenida Doutor José Procópio Teixeira. Os ônibus que circulam no sentido Manoel Honório/Bom Pastor deixarão a pista central no cruzamento com Avenida Presidente Itamar Franco, passando para a lateral. Na direção inversa, retomarão a faixa central no cruzamento com a Rua Doutor Romualdo. As paradas nas laterais serão em frente aos pontos originais da pista central.

* Informações com a Assessoria da Secretaria de Transportes e Trânsito pelo 3690-7767

Juiz-foranos provam e comprovam os sabores africanos na gastronomia da cidade

JUIZ DE FORA - 30/8/2019 - 18:35

Foto: Carlos Mendonça 

A culinária africana enriqueceu a cozinha brasileira e está mais presente nos hábitos alimentares do juiz-forano do que se pode imaginar. Foi o que a população provou e comprovou nesta sexta-feira, 30, durante o evento "Patrimônio, Gastronomia e Cultura: O Sabor da Culinária Africana na Identidade Juiz-forana", na Praça Antônio Carlos. Parte da “7ª Jornada do Patrimônio Cultural de Minas Gerais”, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), a ação atraiu centenas de pessoas, que foram lá saborear delícias relacionadas à culinária afro-brasileira: caldo de inhame, feijoada e o arroz-doce tradicionalmente mineiro, harmonizadas com a cerveja artesanal de Juiz de Fora.

“Buscamos uma proposta que dialogasse com aqueles que têm a maior representatividade populacional de Juiz de Fora, a cultura afro”, explicou o professor e pesquisador de comidas étnicas, João Batista Villas Boas Simoncini, do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES JF). “De entrada, um creme de inhame, que embasa a culinária africana; a feijoada está vinculada a uma ´tradição inventada´. O que nos é passado nos livros e pelos professores de história é que a feijoada tem base africana. Em parte, tem. Mas ela tem base muito mais indígena do que africana. A ´tradição inventada´ vem para torná-la mais vendável, já que a maioria da população brasileira é de origem afro.”

O cardápio chamou a atenção das amigas Helaine Lemos, Rose Faria e Nora de Oliveira, que trabalham no Centro da cidade e foram conferir o evento. “Achei uma ótima iniciativa, está tudo uma delícia”, elogiou Rose. “Eu não sabia da presença da culinária afro na nossa alimentação. Achei o evento maravilhoso, especialmente a harmonização com cerveja”, completou Nora.

O assessor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Agropecuária (Sedeta) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), Marcos Miranda, explicou a presença do produto local: “A cerveja vem na mesma questão de valorização do passado, com a presença dos povos africanos na cidade, e o atual movimento cervejeiro. A cerveja também faz parte da mesa, harmoniza com os pratos. A Cervejaria São Bartolomeu trouxe dois tipos: uma Premium, mais leve, mais de entrada, que harmoniza com creme de inhame, e uma IPA, mais forte e encorpada, que harmoniza com a feijoada”, destacou.

Rosângela Silva Rocha, 65, é tombense e vive no Rio de Janeiro, e aprovou a iniciativa: “Gosto muito de Juiz de Fora. Venho sempre, e tenho amigos aqui. É a minha cidade. Vim à praça porque soube que estava acontecendo evento sobre cultura afro, e isso é muito interessante. Para a gente que gosta, procura ler, saber, conviver, é muito legal. Dança, raízes. Quem de nós não tem sangue afro? Somos todos mestiços. Acho muito importante a valorização e divulgação, com eventos assim, para a cidade e as pessoas. Juiz de Fora está de parabéns, por sempre inovar com essas realizações”.

“Culinária e Patrimônio”
Realizada a cada dois anos em Minas, a “Jornada” é promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, por meio do Iepha, e busca promover atividades de educação patrimonial no “Mês do Patrimônio”, celebrado em agosto. Na edição de 2019, com o tema “Culinária e Patrimônio”, o objetivo é promover ações que tratem dos modos de fazer, das receitas, dos lugares e práticas ligadas à alimentação e seu patrimônio gastronômico.

“A realização da ação conta como ponto para que a cidade receba o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cultural. Atendendo ao tema, realizamos o evento em um patrimônio histórico, celebrando a culinária como patrimônio imaterial. Este ano, escolhemos os povos africanos. Sempre falamos muito da nossa ascendência europeia, dos alemães, italianos, portugueses, sírios, e às vezes nos esquecemos dos povos africanos, que constituíram a cidade e que são grande parte da população em Juiz de Fora”, destacou Marcos Miranda.

“É muito importante a realização de discussões, debates e o entendimento das pessoas sobre a importância desse espaço, da Praça Antônio Carlos, que, em conjunto com a Praça da Estação, forma o primeiro núcleo histórico da cidade de Juiz de Fora. Um conjunto arquitetônico muito interessante para a divulgação da memória da cidade. A identidade africana, dentre os nossos traços de formação identitária, talvez seja uma das que a gente menos dialoga, e a que está mais presente no nosso cotidiano, arraigada nos nossos costumes e na tradição mineira, com a carne de porco, a cachaça e diversos outros insumos e raízes”, explicou a historiadora da Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage” (Funalfa), Carine Muguet. 

O evento "Patrimônio, Gastronomia e Cultura: O Sabor da Culinária Africana na Identidade Juiz-forana" foi uma realização da PJF, por meio da Funalfa e Sedeta, e o Centro de Estudos Sociais (CES), com o apoio do Hospital “Albert Sabin”, Mineirão Atacarejo, Cervejaria São Bartolomeu e Ppienk – Equipamentos para Cozinhas Industriais. 

*Informações com a Assessoria de Comunicação da Sedeta, pelo telefone 3690-8341.