quarta-feira, 8 de maio de 2019

MG - Governo antecipará 1ª parcela (atrasada) de maio 2019


O governo de MG alegou que antecipará a data de pagamento da primeira parcela (atrasada) dos salários dos servidores. 

O depósito dessa parcela ocorrerá na sexta-feira (10) e não na segunda-feira (13).

Os critérios serão os mesmos já adotados anteriormente
R$3.000 para segurança e saúde, incluindo pensionistas e inativos (veteranos).
R$2.000 para os demais servidores, pensionistas e inativos.

Sobre a 2ª parcela, dia 24 ( sexta-feira)  e o restante do 13º salário de 2018, dia 21(terça-feira) não houve pronunciamento de mudanças.

Muita Estrela Pouca Constelação - Simca Chambord (Camisa de Vênus)

Camisa de Vênus - Só o Fim

terça-feira, 7 de maio de 2019

Museu Nacional resgata 200 peças de sua coleção egípcia.A coleção tem mais de 700 itens

Publicado em 07/05/2019 - 16:50

Por Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

A sacerdotisa egípcia Sha-Amun-em-Su foi mumificada e sepultada em um sarcófago por volta do ano 750 a.c., e seu caixão ficou lacrado até 2 de setembro de 2018, quando o incêndio do Museu Nacional destruiu parte da maior coleção egípcia da América Latina. Recebida do soberano egípcio por Dom Pedro II, a múmia era a favorita do imperador, e ficava em seu escritório, no palácio que passou a abrigar o Museu Nacional com o fim do Império. Se as chamas destruíram o caixão de madeira policromado e parte dos restos mortais da sacerdotisa, elas também revelaram nove amuletos que haviam sido vistos pela última vez por quem lacrou o caixão de Sha-Amum-em-Su.

As peças foram apresentadas hoje (7) por pesquisadores do Museu Nacional, que já resgataram cerca de 200 dos mais de 700 itens da coleção egípcia do Museu Nacional. O trabalho de 100 pesquisadores, técnicos, alunos e colaboradores de outras instituições vem revelando que, ao contrário do que sugeriam as primeiras impressões sobre o desastre, muito ainda pode ser salvo da área destruída pelo fogo e pelo desmoronamento dos três andares do Paço São Cristóvão, palácio que serviu de residência à Família Real até o fim do Império.
Museu Nacional apresenta peças da coleção egípcia resgatadas dos escombros da instituição - Tomaz Silva/Agência Brasil

As 200 peças da coleção egípcia são apenas uma parte das 2,7 mil peças já resgatadas do palácio. Uma das coordenadoras do núcleo de resgate, a paleontóloga Luciana Carvalho enumera que os setores com mais objetos resgatados são a arqueologia, antropologia biológica, etnologia, paleontologia de invertebrados, paleontologia de vertebrados, paleobotânica, mineralogia e petrografia. "Hoje, o processo de resgate está voltado principalmente para essas coleções cientificas", disse.

Amuleto
Se não houver interrupções por falta de recursos, o pesquisador Pedro Von Seehausen acredita que as buscas pela coleção egípcia podem terminar até outubro. Foi Pedro que identificou o amuleto escaravelho coração, o maior dos que estava dentro do sarcófago da sacerdotisa. Apesar de nunca ter sido vista antes, a forma da peça já era conhecida devido a um método curioso: em 2005, para desvendar o que havia dentro do caixão sem abri-lo, os pesquisadores submeteram o artefato a uma tomografia num hospital particular do Rio de Janeiro.
Pesquisador Pedro Von Seehausen fala durante apresentação de peças resgatadas dos escombros do Museu Nacional - Tomaz Silva/Agência Brasil

Dom Pedro II morreu sem ver os amuletos do sarcófago de Sha-Amum-em-Su, que Pedro Von Seehausen exibiu aos jornalistas usando uma luva. "No primeiro momento em que peguei esse escaravelho, a primeira coisa que eu pensei foi que a última pessoa que colocou a mão nele foi a pessoa que fechou o caixão, há 2,7 mil anos", disse.

Ele contou um pouco da relação do imperador com a coleção. "Dom Pedro II cresceu em meio à coleção egípcia que Dom Pedro I adquiriu. Ele era fascinado por egiptologia e se correspondia com os maiores egiptólogos da época".

Resgates
Boa parte das peças egípcias resgatadas têm sido encontrada na Reserva Técnica da Arqueologia do Museu, área em que as peças estavam armazenadas sem estarem expostas ao público. "A gente consegue encontrar muito do material intacto nas prateleiras e nas gavetas", disse Pedro.

Mais de 100 das 200 peças resgatadas são shabtis, estatuetas de 10 a 60 centímetros que eram colocadas nas tumbas, porque os egípcios acreditavam que assim se tornariam servos daquele morto quando ele ressuscitasse.

Uma estatueta funerária de calcário, apelidada pelo público de Dama do Cone, é uma das peças que estava exposta e resistiu ao desastre. O cone de incenso em sua cabeça, porém, foi destruído pelo fogo, e suas cores foram apagadas pelo calor.

A exposição egípcia ficava em uma sala no segundo andar do museu, e quando o prédio desabou, seus objetos se misturaram aos da Reserva Técnica da Museologia, que ficava acima, e aos da exposição da paleobotânica, que ficava no primeiro andar. "Na reserva técnica da museologia tinha muitos armários, muito metal, e isso gerou um emaranhado de ferro que fez a gente pensar que não sobrou nada. Conforme a gente foi andando e olhando entre esse emaranhado, as peças começaram a aparecer", disse Pedro.

O crânio de uma das oito múmias humanas da coleção também foi resgatado das chamas. No caso das múmias, o fogo destruiu as bandagens, e o impacto do desmoronamento também causou danos aos ossos. Apesar disso, partes dos esqueletos foram preservadas.
Museu Nacional apresenta peças da coleção egípcia resgatadas dos escombros da instituição - Tomaz Silva/Agência Brasil

O trabalho de escavação e busca pela coleção egípcia ainda está longe da metade, e a preocupação dos pesquisadores é a falta de espaço para armazenar o que ainda será encontrado. Os artefatos vêm sendo guardados em contêineres emprestados pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e o museu não tem recursos para comprar mais. Ao menos 10 são necessários com urgência, segundo o diretor do Museu, Alexander Kellner, que busca uma audiência com o Ministério da Educação para apresentar o trabalho já realizado e buscar mais apoio.

Apoio
Kellner, que pediu também o apoio da sociedade civil, que pode doar por meio da conta SOS Museu Nacional. As informações para doar podem ser obtidas no site da Associação de Amigos do Museu Nacional. Segundo Kellner, o Museu Nacional recebeu R$ 10 milhões do MEC no ano passado, quantia que foi fundamental para a recuperação do que foi apresentado hoje. Além disso, mais R$ 1 milhão foi repassado para a elaboração de um projeto de restauração da fachada e do telhado. Ainda entram na conta mais R$ 5 milhões recebidos em uma parceria entre o MEC, a UFRJ e a Unesco para a recuperação do palácio e das exposições, e 180 mil euros chegaram do governo alemão para a aquisição de equipamentos técnicos como computadores e drones.
Museu Nacional apresenta peças da coleção egípcia resgatadas dos escombros da instituição - Tomaz Silva/Agência Brasil

O MEC confirmou que, desde o incêndio, já repassou R$ 15 milhões à UFRJ para obras emergenciais no Museu Nacional, que é vinculado à universidade. Além disso, o ministério disse que já liberou para a UFRJ 40% do orçamento anual de R$ 377 milhões, para custear as despesas até junho. O MEC acrescenta que a UFRJ "possui ainda um montante de R$ 605 mil disponíveis para utilizar até junho em investimento. Já em custeio a instituição tem ainda R$ 81 milhões de reais para gastar até o próximo mês".

Cônsul
O cônsul do Egito no Rio de Janeiro, Sherif Ismail, acompanhou a apresentação e destacou que o incêndio foi trágico para culturas de diversos países estrangeiros e especialmente do Egito, pela importância da coleção egípcia do museu. Ismail prometeu ajuda técnica para a restauração das peças e convidou a direção do museu para visitar o Egito e acertar parcerias. A doação de novas peças egípcias para o Museu Nacional não será possível, explicou ele, porque a lei do país africano impede que os artefatos sejam alugados ou emprestados. Apesar disso, ele disse que o governo egípcio buscará dar suporte ao Museu Nacional.

Edição: Fernando Fraga
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-05/museu-nacional-resgata-200-pecas-de-sua-colecao-egipcia

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Campanha “Eu cuido de JF” chama atenção para risco causado pelo vandalismo em placas de trânsito

JUIZ DE FORA - 6/5/2019 - 10:24

A cada quase três dias, a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) realiza a troca de placas de sinalização da cidade devido à pichação, depredação ou furto. Em 2018, foram 128 placas destruídas, um custo extra para os cofres públicos de quase R$ 10 mil para o reparo.

Os recursos gastos para implementar novas placas poderiam ser investidos na instalação de outros dispositivos necessários para segurança, como cones e gradis, e na ampliação da sinalização em locais onde não há. Também seria possível utilizá-lo para desenvolver ações de educação para o trânsito.

A subsecretaria Operacional de Transporte e de Trânsito, Silvânia Oliveira, ressalta a importância de conservar os equipamentos de sinalização, porque além dos prejuízos financeiros, o problema gera riscos para a vida de pedestres e condutores. “A falta da sinalização, por exemplo, de placas de pare, proibido estacionar e gradil pode ocasionar acidentes, atrapalhar na circulação do trânsito, colocar os pedestres em situações de risco.”

“Eu cuido de JF – Se é público, também é seu”

A Secretaria de Comunicação Pública (Secom) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), através da campanha “Eu cuido de JF – Se é público, também é seu”, está alertando a população do prejuízo para os cofres públicos, e também para a comunidade, causado pela má utilização dos equipamentos públicos. Problemas observados pela população podem ser denunciados diretamente à PJF por meio do aplicativo Colab, que pode ser baixado gratuitamente pela internet.

* Informações da Assessoria da Secretaria de Transporte e Trânsito pelo 3690-7767.
Portal PJF

Programação da 17ª Semana Nacional de Museus começa na próxima semana

JUIZ DE FORA - 6/5/2019 - 10:53
Foto: Vinícius Ribeiro

No dia 13 de maio, tem início a programação da 17ª Semana Nacional de Museus, e a Fundação Museu Mariano Procópio realizará atividades até o dia 19. A iniciativa, idealizada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) em comemoração ao Dia Internacional de Museus (18 de maio), tem como tema, nesta edição, “Museus como Núcleos Culturais: o Futuro das Tradições”.

Dando início à programação, as palestras “Roupa de Museu: memória, cultura e afetos” e “Processos de confecção do vestido de Maria Amália Ferreira Lage”, com Andreia Portela e Sylvia Cotta. Para participar, basta realizar inscrição pelo 3690-2027. Os participantes receberão um certificado digital. A atividade será realizada no auditório da fundação, localizado na Rua Dom Pedro II, 350, Bairro Mariano Procópio,das 9 às 12 horas.

Dia 13
Das 9 às 11 horas -  Palestra: Roupa de Museu: memória, cultura e afetos
Palestrante: Professora Andreia Portela
Local: sede administrativa da Fundação Museu Mariano Procópio. Rua DomPedro II, 350, Bairro Mariano Procópio.
Inscrições pelo telefone 3690-2027
Atividade gratuita e com certificado digital*

Dia 13 a 17
9h às 19h
Exposição: "Fare Juiz de Fora: Arquitetura e Trabalho na Companhia Pantaleone Arcuri".
Local: Casa d`Itália. Av. Barão do Rio Branco, 2585 - Centro, Juiz de Fora - MG, 36010-002.
Visitação gratuita*

Dia 14
13h30
Aula externa no Museu:
Aula de artes visuais e exposição de trabalhos dos alunos do Programa Gente em Primeiro Lugar.
Local: Jardim Suspenso, em frente ao prédio Museu Mariano Procópio
Atividade gratuita *

Dia 16
15 horas
Teatro no Museu: Aula externa e apresentação de alunos de teatro do programa Gente em Primeiro Lugar
Local: Jardim Suspenso, em frente ao prédio Museu Mariano Procópio
Atividade gratuita *

Dia 17
15 horas - Apresentação musical – Gente em Primeiro Lugar
Aula externa no Museu, Aula de música e apresentação com alunos do programa.
Local: Jardim Suspenso, em frente ao prédio Museu Mariano Procópio
Atividade gratuita *

Dia 18
14h às 17h
Tarde Cultural - Atividade promovida pelo Departamento de Difusão Cultural com parceiros. Visando a oferecer momentos de lazer e socialização, será realizado, no Parque do Museu, uma tarde de diversão e cultura, com contação de história, oficinas, apresentações e brincadeiras antigas.
Local: Parque do Museu
Atividade gratuita

Dia 19
8h às 18h
Exposição de fotografias: Exposição de fotografias selecionadas da segunda edição do Safári Fotográfico.
Local: Parque do Museu Mariano Procópio
Visitação gratuita*

Dia 19
14h às 17h
Encontro especial do Projeto Bordando no Museu
Além do encontro para a troca de dicas e prosa entre as artesãs, o encontro terá um momento de confraternizarão, com a realização de um piquenique. A participação é livre, basta trazer algo para compartilhar.
Local: Parque do Museu

Dia 19
9h30
Aula de Ioga: Encontro espacial na 17ª Semana de Museus, com a professora Mariana Mendes
Local: Parque do Museu
Atividade gratuita*

Durante toda a semana
14 a 17
10h às 17h
Exposições - A arte do tempo, As diferentes facetas de Maria Amália Ferreira Lage e Esplendor das formas.
Local: Galeria Maria Amália , no prédio Museu Mariano Procópio

9h às 17h
Visita Mediada - Visita atendendo a grupos, com destaque para os jardins, a história da Família Ferreira Lage, prédios históricos e exposições na Galeria Maria Amália.

* Informações com a Assessoria de Comunicação do Museu Mariano Procópio: 3690-2004.
Portal PJF

“Ranking”: Eberth Silvério e Amanda de Oliveira vencem a “1ª Corrida do Bahamas”

JUIZ DE FORA - 6/5/2019 - 14:24

Foto: Clarissa Ramos

Eberth Silvério (Mega/Cria Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF) e Amanda de Oliveira (Faculdade Granbery/Educação Física) foram os mais velozes no domingo, 5, e venceram a “1ª Corrida do Bahamas”. Eles percorreram os 12km, válidos pelo “33º Ranking de Corridas de Rua” da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), com 39min21seg4 e 48min5seg3, respectivamente. O pódio masculino foi composto ainda por Matheus Batista (Mega/Cria UFJF), Jocemar Correa e Wesley Furiati (Vem Correr) e Neemias Alves (Mega/Cria UFJF). Já, no feminino, também subiram ao pódio, Aline Barbosa (Faculdade Granbery/Educação Física), Debora Faião (Team Faião), Claudete Nunes (Profit Running) e Adriana de Oliveira (Nativos).

A etapa também contou com o percurso cronometrado de 6km e a caminhada de 3km. Entre os homens, nos 6km, subiram ao pódio, Juan Fontainha (Mega/Cria UFJF), Nélio Durso (Super Amigos), Guilherme de Oliveira (Pantera Cor de Rosa), Agostinho de Oliveira (sem equipe) e Rodrigo Azevedo (Luiz Bastos Performance Esportiva). As mulheres premiadas foram Júlia Alves (Profit Running), Adriana Russi (sem equipe), Janete Freitas (Speed Runner), Fabiana Campos (Bahamas) e Rosemeire Gonçalves (Correndo pela HII).

Na premiação por equipes, o pódio masculino foi formado por Super Amigos, Vem Correr e Mega/Cria UFJF. As equipes femininas que mais pontuaram foram Faculdade Granbery/Educação Física, Profit Running e Nativos. Entre as pessoas com deficiência, a Super Amigos levou o troféu masculino, e o JF Paralímpico, da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), conquistou no feminino.

O “Ranking” é realização da SEL, da PJF, em parceria com empresas vencedoras da licitação, organizadoras das etapas. Neste ano, estão previstas 11 etapas.

A 1ª Corrida do Bahamas, quarta etapa, contou ainda com as provas infantis, em que mais de cem crianças mostraram suas habilidades, em percursos conforme a faixa etária. Todos receberam medalhas. A manhã foi encerrada com Carnaval, animada pelo “Redutos do Samba” e as mulatas do Bim.

Meia Maratona já está com inscrições abertas
A quinta etapa do "Ranking” corresponde à 8ª Meia Maratona de Juiz de Fora e está marcada para 2 de junho. A prova já está com as inscrições abertas, no valor de R$80 para qualquer percurso (21km, 10km, 3km) e para a "cãominhada", caminhada com pets. As inscrições podem ser feitas através dos sites www.corridao.com.br e www.sympla.com.br.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da SEL, através do telefone 3690-7881.
Portal PJF

Dia D: procura pela vacina contra a gripe ficou abaixo da expectativa

JUIZ DE FORA - 6/5/2019 - 16:00

Foto: Carlos Mendonça

Com as doses da vacina contra a gripe aplicadas no último sábado, 4 – Dia D de Imunização contra a Influenza, Juiz de fora atingiu 38,33% do público-alvo, índice considerado baixo pela Secretaria de Saúde (SS). A pasta esperava atingir 50% das 165.591 pessoas que precisam se vacinar na cidade. Se considerarmos os índices nacional (41,60%), e de Minas (46,21%), Juiz de Fora também ficou abaixo no número de imunizações.

Do total do público-alvo, já foram imunizadas 63.465 pessoas, sendo 13.219 crianças entre seis meses e 6 anos incompletos (40,27%), 34.585 idosos (48,36%), 2.326 gestantes (49,55%), 392 puérperas - mulheres com até 45 dias após o parto (50,78%), 3.928 trabalhadores da saúde (17,24%), 2.028 professores (29,40%) e 6.836 (26,30%) pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, com prescrição médica.

A supervisora do setor de Imunização da Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SSVS), Marcilene Chaves, lembra que as pessoas devem se imunizar antes da chegada do frio. “Este ano, o frio está demorando a chegar. As temperaturas ainda estão altas, o que tem levado as pessoas a adiar a vacinação”, avalia.

O Dia D contou com a presença do prefeito Antônio Almas e do secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral Pereira da Silva, que também tomaram a vacina na UBS do Bairro Santa Luzia. A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) disponibilizou doses para todo o grupo prioritário em todas as 63 unidades Básicas de Saúde (UBSs), nos departamentos de Saúde da Criança e do Adolescente (DSCA) e do Idoso (DSI) e no PAM-Marechal. Dois postos extras foram criados: no Santa Cruz Shopping e na Igreja Sagrado Coração de Jesus.

A vacina ofertada é a trivalente, que protege contra os três subtipos do Influenza: H1N1, H3N2 e influenza B. A formulação utiliza vírus inativados, ou seja, mortos, e, por isso, é muito segura. A dose é contraindicada somente para pessoas que têm alergia grave a ovo de galinha.

Os vírus influenza são transmitidos facilmente por aerossóis produzidos por pessoas infectadas, ao tossir ou espirrar. Existem três tipos: “A”, “B” e “C”. O “C” causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública e não está relacionado com epidemias. “A” e “B” são responsáveis por epidemias sazonais, sendo que “A” provoca grandes pandemias.

A campanha continua até o próximo dia 31. Confira os locais de vacinação, de segunda a sexta-feira.

* Unidades Básicas de Saúde: 8h às 10h30 e 13h às 16h30 – Todos os grupos prioritários.

* Departamento de Saúde da Criança e do Adolescente: 8h às 15h30 – Rua São Sebastião, 772 – Crianças, gestantes e puérperas

* Departamento de Saúde do Idoso: 8h às 15h30 – Rua Batista de Oliveira, 943 – Somente idosos

* PAM Marechal: 8h às 16h30 – Sala de vacinação no 3° andar – Todos os grupos prioritários, menos idosos.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde pelos telefones 3690-7389/7123.
Portal PJF

sábado, 4 de maio de 2019

Deixa a Onça em paz e saiba +


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Onça-pintada (Pathera onca) é uma espécie de mamífero carnívoro que apresenta como característica marcante a presença de manchas em roseta em sua pelagem de cor amarelada.

A onça-pintada é um animal que, atualmente, sofre com a ação humana, que causa a destruição de seu habitat.

A onça-pintada (Panthera onca) é uma espécie de felino de corpo robusto e musculoso encontrada em praticamente todos os biomas brasileiros, com exceção do Pampa. Esse mamífero carnívoro é considerado o maior felino das Américas e o maior animal carnívoro da América do Sul.Atualmente, tem sido ameaçado em virtude da caça e da destruição de seu habitat.
→ Características da onça-pintada

A onça-pintada, assim como leão, tigre, leopardo-das-neves e leopardo, é um animal do gênero Panthera. Esses animais apresentam uma marcante característica em comum: a capacidade de produzir um som bastante grave chamado esturro, que atua na comunicação. A onça-pintada destaca-se como o único representante do gênero Panthera no nosso continente.

É um animal de grande porte e, por isso, é considerado o maior felino das Américas e o maior carnívoro da América do Sul. Segundo o Instituto da Onça-Pintada, seu peso varia entre 35 kg e 130 kg, e seu comprimento pode variar de 1,7 metro a 2,4 metros.
A pelagem da onça-pintada é marcante e caracteriza-se pela presença de manchas em roseta.

Uma das características mais marcantes desse animal é sua pelagem. A pelagem da onça varia de amarelo-claro a castanho e destaca-se pela presença de várias manchas em formato de roseta. Essas manchas apresentam tamanhos variados e funcionam como se fossem a impressão digital do animal, o que significa que as manchas tornam cada onça única. Pesquisadores podem, por exemplo, fotografar esses animais em uma área e conseguir diferenciá-los por meio da análise de suas manchas.

Leia também: Tigre

Existem outros animais que apresentam manchas semelhantes àquelas presentes na onça-pintada. É o caso, por exemplo, do leopardo e da jaguatirica. O leopardo é um animal presente na Ásia e na África. Já a jaguatirica é encontrada no continente americano e apresenta um tamanho bem menor que a onça-pintada, possuindo um peso que varia entre 11 kg e 16kg.

A onça-pintada é um animal que apresenta, principalmente, hábitos crepusculares, porém é descrito, muitas vezes, como um animal de hábito noturno. Em alguns locais, no entanto, essa espécie é ativa tanto durante o dia quanto durante a noite, como é o caso das onças-pintadas encontradas na Mata Atlântica.

→ Habitat da onça-pintada
Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a onça-pintada apresenta como área de distribuição do “norte do México ao noroeste da América do Sul (Colômbia e Equador), leste do Peru e Bolívia (leste dos Andes), por todo Paraguai e Brasil e norte da Argentina”. Vale salientar que essa espécie vem diminuindo suas populações nessas áreas em virtude, principalmente, da ação humana, que destrói o habitat desse animal e realiza a caça predatória.

As onças são encontradas em diferentes ambientes, que vão desde florestas até ambientes abertos.

Nos países em que são encontradas, as onças-pintadas ficam em ambientes de florestas e em ambientes abertos. No Brasil, podemos observá-las, por exemplo, na Amazônia, na Mata Atlântica, no Pantanal e no Cerrado.

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→ Alimentação da onça-pintada
A onça-pintada é um animal carnívoro, ou seja, que se alimenta de outros animais. Geralmente, seus alimentos são animais silvestres, como veados, queixadas, catetos, tatus e jacarés.

É importante salientar ainda que as onças-pintadas podem alimentar-se de animais domésticos, entretanto, esse tipo de alimentação não é comum, ocorrendo, geralmente, como consequência da perda de habitat. O maior problema de alimentar-se de animais domésticos está no fato de que a onça é vista, por isso, como um perigo, tornando-se, então, vítima da caça predatória.

A onça-pintada é um animal carnívoro que se alimenta, preferencialmente, de animais silvestres.

→Reprodução da onça-pintada
As onças-pintadas vivem, geralmente, de maneira solitária, interagindo com indivíduo de outro sexo apenas no período de reprodução. Geralmente, a fêmea atinge a maturidade sexual entre 2 anos e 3 anos de idade, e o macho entre 3 anos e 4 anos.

No período reprodutivo, os machos são atraídos pelo odor produzido pela fêmea e pela vocalização por elas produzida. Os machos e fêmeas interagem por alguns dias e copulam nesse período. Após a fecundação, inicia-se a gestação, que pode durar entre 90 dias e 110 dias.

Normalmente, uma onça dá à luz um ou dois filhotes, podendo nascer até quatro. A mãe cuida de seus filhotes até que eles atinjam cerca de dois anos, período utilizado para garantir que conseguirão sobreviver sozinhos no meio.

→ Extinção da onça-pintada
Na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza), a onça-pintada está classificada, atualmente, como quase ameaçada. Essa classificação indica que, provavelmente, essa espécie, em um futuro próximo, estará em perigo. A classificação nessa categoria ocorre, principalmente, em virtude da destruição do habitat desse animal e da caça predatória, que tem reduzido de maneira significativa as populações de onças.

Leia também: Tráfico de animais

→ Curiosidades sobre a onça-pintada

Você sabia que a onça-preta e a onça-pintada são da mesma espécie?

A onça-pintada é uma espécie bastante emblemática do nosso país e encanta por seu tamanho e por suas cores marcantes. Vamos conhecer a seguir algumas características curiosas que tornam a onça-pintada ainda mais interessante:
É o maior felino das Américas.
É o maior carnívoro da América do Sul.
Não está presente no Pampa.
Está no topo da cadeia alimentar nas áreas em que é encontrada.
Alimenta-se de mais de 85 espécies diferentes.
A potência da mordida de uma onça-pintada é a maior quando comparada a de outros felinos.
Vive cerca de 15 anos.
Os filhotes de onça-pintada recém-nascidos pesam entre 700 gramas e 900 gramas.
Os filhotes nascem sem serem capazes de enxergar, abrindo seus olhos entre 7 dias e 13 dias após o nascimento.

Apesar de serem felinos, as onças não miam, mas emitem uma espécie de ronco, denominado esturro.

As manchas no corpo de uma onça-pintada são diferentes daquelas encontradas em leopardos. Enquanto nas onças-pintadas a mancha tem forma de roseta com um círculo envolvendo um ponto preto central, nos leopardos, a mancha tem forma de círculo.
A onça-preta e a onça-pintada, na realidade, são da mesma espécie, entretanto, observa-se que a onça-preta possui mais melanina, o que confere uma cor mais escura a seu pelo.

Por Ma. Vanessa Sardinha dos Santos

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Onça-pintada"; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 04 de maio de 2019.

MG - Parcelamento salarial de maio 2019



Dia 13 ( segunda-feira) 

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Dia 21 (terça-feira) restante do 13º salário de 2018