quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Preço da passagem de ônibus pode aumentar em Juiz de Fora


O preço da passagem de ônibus deve subir de R$3,10, valor atual, para R$3,35 em Juiz de Fora. Isso porque neste mês os consórcios responsáveis pelo transporte público formalizaram um protocolo requerendo o decreto de uma nova tarifa de forma urgente. Esse possível aumento é equivalente a 8,06% e ainda não tem data para entrar em vigor. A última alteração do preço na tarifa de ônibus aconteceu há pouco mais de um ano, no dia 8 de outubro de 2017, quando o valor passou de R$2,75 para o preço atual. Ainda no ano passado, o valor do bilhete único sofreu um aumento de R$4,13 para R$4,65.

O acréscimo de R$0,25, já arredondado, no valor da passagem por passageiro foi calculado pela assessoria técnica da Astransp, tendo como base a aplicação da fórmula paramétrica com índices públicos (diesel, convenção coletiva, ônibus e IGP-DI), com suas respectivas ponderações. Guilherme Ventura, Assessor Técnico da Astransp, explica que este cálculo está previsto nos contratos assinados pelos consórcios vencedores da licitação realizada pelo Município. Ventura ainda disse que, “os contratos com os dois Consórcios foram assinados em 01/06/16 e as operações começaram 90 dias após, ou seja em 01/09/16, com previsão na Cláusula 22 Parágrafo 4º de reajuste paramétrico 12 meses após o último reajuste que havia sido em abril/16. Havia expectativa então pelo contrato de um reajuste pela fórmula paramétrica assim que finalizados todos os índices obrigatórios para o cálculo e isto ocorreu após a assinatura da convenção coletiva em 29/05/17. O reajuste autorizado somente ocorreu em 29/09/17, gerando desequilíbrios econômico-financeiros pela ausência de reajuste nos meses de junho/17 a setembro/17. Em 29/09/17 a SETTRA decretou, conforme dispõe o contrato, o primeiro reajuste revisional, atualizando a tarifa para o valor de R$ 3,10, sem estabelecer as remunerações de equilíbrio para cada Consórcio, conforme o contrato estabelece”. Ele também explica que, por contrato, uma nova tarifa deve ser estabelecida 12 meses após a decretação da última.

Ainda segundo o Assessor Técnico, considerando a demanda transportada média de 243.000 passageiros por dia, esse número resultaria, diariamente, em uma perda de receita de R$ 60.000,00 desde o dia 06 de outubro de 2018. “O atraso na decretação da nova tarifa é preocupante, pois as empresas possuem compromissos financeiros como 13º. Salário que já se aproxima, adequação de frota, assim como seu custeio diário. A estes prejuízos somam-se aqueles devidos à não-decretação do reajuste entre junho/17 e setembro/17, com grandes impactos sobre os Consórcios. Estes desequilíbrios financeiros podem comprometer a capacidade de prestação de serviços na qualidade exigida no contrato”, conclui.

A equipe do Diário Regional procurou a Secretaria de Transportes e Trânsito (Settra) para falar sobre o aumento da passagem. Através da assessoria a Settra respondeu “não há novidade sobre o assunto”.
Foto: Rafaela Frutuoso

A POPULAÇÃO
Evertton Maria, jornalista, acredita que a população juiz-forana já se adaptou ao valor cobrado atualmente, mas que um aumento não é justo diante do serviço que é oferecido a população. “Percebe que existe a tentativa de se fazer implantar o que foi proposto na licitação, mas ainda há muito o que se fazer e por isso eu acredito que não se justifica, por conta da qualidade do serviço que é oferecido, aumentar a passagem com o serviço que não está sendo na sua proposta bem prestado”, avalia.

O estudante Jean Teixeira, 27 anos, utiliza o transporte público com frequência. Ele acredita que o valor atual (R$3,10) cobrado é além do justo e que a nova proposta (R$3,35) é “abusiva” diante das condições oferecidas pelas linhas de ônibus da cidade. “R$3,00 seria o valor ideal. A cidade não é tão grande para cobrar um valor superior, muitos bairros são muito próximos ao centro. Com frequência temos ônibus com problemas técnicos parados no meio das ruas. É inadmissível”. Jean aponta alguns pontos que precisam ser melhorados para que o transporte público seja considerado ideal e, assim, justificar o preço proposto para ser cobrado nas passagens. “Acredito que é preciso de novos horários, um sinal bom de internet e mais empatia por parte dos cobradores, já que muitas vezes eles estão mexendo no celular quando vamos pagar a passagem. Falta treinamento de equipe”, conclui.
Jornal Diário Regional JF

Triplo homicídio é registrado em Bom Jardim de Minas

Por G1 Zona da Mata

25/10/2018 09h32 

Uma mulher de 44 anos e dois jovens, de 23 e 26 anos, foram encontrados mortos nesta quarta-feira (24) no Bairro Várzea, em Bom Jardim de Minas. Segundo a Polícia Militar (PM), eles sofreram golpes com arma branca. Nenhum suspeito foi identificado até a publicação desta matéria. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Um jovem de 18 anos acionou os policiais por volta das 9h. Ele informou que, ao chegar em casa, encontrou o corpo da mãe caído no chão. A PM foi até o local e durante buscas encontrou o corpo dos dois jovens. Um deles seria o companheiro da mulher, e o outro, um amigo do casal.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou os três óbitos. Após trabalhos de rotina, a perícia constatou que as vítimas sofreram perfuração com arma branca.

Nenhum vizinho identificou movimentação suspeita na região. Segundo os moradores, a casa fica em um local afastado, é cercada por um matagal e possui pouca iluminação.

A Polícia Civil informou ao G1 que o autor está foragido e ainda não foi identificado. Quem tiver informações que ajudem na apuração do crime pode repassar, de forma anônima, pelo telefone da PM, 190, ou pelo Disque-Denúncia Unificado (DDU), 181.

Corregedoria da Polícia Civil de MG assume investigação de tiroteio entre policiais em Juiz de Fora

Por Rafael Antunes, G1 Zona da Mata

25/10/2018 12h44 
Corregedoria da Polícia Civil de MG assumiu investigação de tiroteio — Foto: Luiz Felipe Falcão/G1

A assessoria da Polícia Civil de Minas Gerais informou na tarde desta quinta-feira (25) que assumiu toda a investigação do caso envolvendo a troca de tiros entre policiais mineiros e paulistas em Juiz de Fora.

Com isso, a apuração que estava em andamento na Delegacia de Homicídios de Juiz de Fora passa integralmente para Belo Horizonte, que investigava até então apenas a conduta dos policiais mineiros.

A ocorrência da última sexta-feira (19) deixou um policial civil e um empresário mortos, além de cinco pessoas presas – quatro policiais paulistas e um doleiro mineiro.


A assessoria da Polícia Civil disse ainda que não serão repassadas informações sobre o andamento das investigações e que não há previsão de quando o inquérito e o procedimento administrativo serão concluídos.

Histórico do caso
Na última sexta, um tiroteio entre policiais civis de Minas Gerais e de São Paulo deixou o policial Rodrigo Francisco, de 37 anos, morto no estacionamento do Hospital Monte Sinai, no Bairro Dom Bosco. No local do crime, também estavam empresários e um doleiro.

No final da manhã desta quinta, um dos empresários, que também tinha ficado ferido, morreu na mesma unidade hospitalar. Jerônimo da Silva Leal Júnior, de 42 anos, era dono de uma empresa de segurança e estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Políciais civis de MG e SP se envolveram em tiroteio no Hospital Monte Sinai em Juiz de Fora — Foto: Reprodução/TV Integração

Ao todo, quatro policiais foram presos por lavagem de dinheiro; um homem de 42 anos foi preso por homicídio e um idoso, de 66, por estelionato tentado. Mais de R$ 14 milhões - a maioria em notas falsas - foram apreendidos, junto com armas, cartuchos, carros e distintivos.

Outros cinco policiais civis paulistas que também estavam em Juiz de Fora foram ouvidos e liberados. Os agentes de Minas não foram presos, mas vão responder por prevaricação, que é quando o funcionário público deixa de praticar o seu dever.

Além do dinheiro falso, foram apreendidas 16 armas, 16 celulares, um colete contra arma de fogo de uso restrito, distintivo de delegado da Polícia Civil e cartuchos, um cartão bancário e uma carteira de habilitação.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) disse que aguarda a apuração do caso e que, se comprovados os desvios de conduta, os policiais envolvidos responderão administrativa e criminalmente, de acordo com os atos praticado por cada um.

Mostra de cinema alemão exibe “O Caminho dos Sonhos” na sexta-feira

JUIZ DE FORA - 24/10/2018 - 14:16

Foto: Divulgação

Na sexta-feira, 26, às 19h30, a mostra de cinema alemão “Kinofrei” exibirá o drama “O Caminho dos Sonhos” (2016), com direção e roteiro de Angela Schanelec. A produção será apresentada em alemão, com legendas em português. A entrada é gratuita, e a sessão acontecerá no Anfiteatro “João Carriço”, na sede da Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage” (Funalfa – Av. Barão do Rio Branco, 2.234, Centro).

Na trama, os protagonistas são “Kenneth” (Thorbjörn Björnsson) e “Theres” (Miriam Jakob), jovens apaixonados que financiam suas férias cantando. Entretanto, eles acabam se separando após a mãe de “Kenneth” sofrer acidente e ele retornar para casa às pressas, deixando “Theres” para trás. Suas tentativas de reatar com ela após esse abandono repentino falham. Em Berlim, 30 anos depois, uma atriz se separa do marido. Logo, o caminho dessas quatro pessoas se cruza de forma inesperada.

A mostra “Kinofrei” é iniciativa do Werther Institut, com apoio da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), por meio da Funalfa e do Goethe Institut. O objetivo é divulgar a cultura e língua alemã.

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa pelo telefone 3690-7044.
Portal PJF

“Trem fantasma” - Dia das bruxas no Museu Ferroviário

JUIZ DE FORA - 24/10/2018 - 15:10

Muita aventura e assombros vão agitar o Museu Ferroviário (Avenida Brasil 2001 – Centro) neste sábado, 27, a partir das 17 horas. Os passageiros do “Trem Fantasma” desembarcarão na plataforma para uma noite de doces ou travessuras em comemoração antecipada do Halloween, tradição popular de culto aos mortos, conhecido também como “Dia das Bruxas”. Aqui no Brasil, a celebração acontece no dia 31 de outubro. Tire sua fantasia do armário para uma noite de histórias e brincadeiras. A entrada é franca, não sendo necessário fazer inscrição prévia.

A noite horripilante terá atividades para todas as idades, como um “tour” noturno pelo Museu, no qual o público poderá conferir as dependências do espaço, que foi reaberto recentemente, e seu acervo permanente. Dando o clima da noite, haverá contação de “Histórias de Arrepiar”, com diversas contadoras, como Margareth Marinho, Thaís Mendes, Josyane Limeiro,Vanda Ferreira, Nilcéia Jenevain, Claudia Lemos e Gisela Gehein. No repertório, estão os contos do “Saci”, “Mula-sem-cabeça”, “Zabelinha e a cachorrinha” e muitas outras histórias de levantar todos os fios de cabelo.

Além das atividades temáticas, também será realizada a mostra infantil “Dia Mundial da Animação”. A data é celebrada em 28 de outubro e, tradicionalmente, a Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA) promove várias sessões em todo o país. A mostra traz oito animações com diversos temas, que serão exibidas em sessão única e sujeita à lotação do anfiteatro.

O evento é promovido pela Fundação Cultural “Alfredo Ferreira Lage” (Funalfa), por meio do Museu Ferroviário, em parceria com Departamento de Cultura da Funalfa, Biblioteca Municipal “Murilo Mendes”, Serviço Social do Comércio (Sesc) e Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA). A iniciativa tem como objetivo apresentar uma nova perspectiva de ocupação do Museu.

Confira a programação:

- 17 às 21 horas – Visitas guiadas

- 17h30 - Mostra infantil “Dia Mundial da Animação”, com os filmes:

– Millie – 5’11” – Direção Israel Dilean
– Lé com Cré – 05’29” – Direção Cassandra Reis
– Bolha – 3’48” – Direção Estúdio Escola de Animação
– O Malabarista – 10’55” – Direção Iuri Moreno
– BLWARH Navegando no Deserto – 15’17” – Direção Levi Magalhães
– Metamorfose – 5’22” – Direção Jane Carmen Oliveira
– Escamas da noite – 1’32” – Direção Bruna Santana
– Chiclete Balão – 1’00” - Direção Felipe Tadeu

- 19 horas - “Histórias de Arrepiar”

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Funalfa – 3690-7044.
Portal PJF

Inferno de Temer, Padilha e Moreira começa à zero hora do dia 1º de janeiro

A animação dos três cúmplices palacianos é contagiante…

Jorge Béja

Todos eles, Temer, Moreira Franco e Padilha (e outros mais) estão com os dias contados. À meia-noite do dia 31 de dezembro de 2018 (ou zero hora do dia 1º de janeiro de 2019) o trio perde os cargos que ainda ocupam e, como consequência, perde esse asqueroso foro chamado de privilegiado (nos Estados Unidos, Nixon enfrentou um juiz federal de primeira instância e foi o bastante). E daí em diante, todos já estarão nos infernos dos juízes de primeira instância (o Dr. Moro, o Dr. Bretas, o Dr. Vallisney, entre outros), como estamos sujeitos todos nós, pessoas de bem e cidadãos brasileiros que não cometemos crime algum e nem somos denunciados, nem investigados.

Denúncias e processos que contra eles tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) e que se encontram suspensos, voltam a tramitar a ter andamento, automaticamente. Não, no STF. E sim, nas instâncias de primeiro grau, para onde os processos são enviados por “declinação de competência”, como denominam os Códigos de Processo Civil e Processo Penal.

O tempo é exato. É inclemente. Não admite retardo, delongas, nem arranjos. À zero hora do dia 1º de janeiro de 2019, Temer não é mais presidente da República. E o cargo nem pode ser esticado, nem pode sofrer um “puxadinho” até o instante da posse do novo presidente, que geralmente acontece na parte da manhã ou da tarde do dia 1º de janeiro, conforme determina a Constituição Federal de 1988 (artigo 82).

ENGANAÇÃO – Daí se conclui que aquela cerimônia pomposa da transmissão da faixa presidencial, Hino Nacional, Cavalaria dos Dragões da Independência etc., etc., é uma ficção, uma enganação. É festa de mentirinha. Idem a transmissão do cargo. Temer já não poderá entregar o símbolo do poder que o tempo dele despiu (a faixa presidencial). Nem transmitir um cargo que não mais detém (o de presidente da República). Por incrível que pareça e talvez sem querer e sem saber, acertou o presidente João Baptista Figueiredo, que não compareceu à cerimônia de posse de Sarney.

Sim, sabemos que Figueiredo não foi por motivo de irritação, de malcriação, digamos assim. Mas Figueiredo agiu certo, porque não poderia dar e transmitir o que já não detinha mais: cargo e faixa. É uma encenação enganosa que o povo brasileiro assiste há décadas e décadas. E sendo a faixa centenária, então que o povo assiste há um século, pelo menos.

HORAS DE VACÂNCIA – Desde o final do último minuto do mandato presidencial até o momento da posse do novo presidente eleito – e isso sempre acontece e é sempre assim –, o cargo de presidente da República fica vacante. O país fica acéfalo, sem presidente, pelo menos por umas 10 a 13 horas. Ou mais, até. E nem os substitutos do presidente que a Constituição indica (o vice, o presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o presidente do Supremo Tribunal Federal) podem assumir naquele espaço de tempo.

Isto porque a assunção deles, nesta ordem sucessória, só ocorre em caso de impedimento do Presidente e do Vice, ou de vacância. Mas esta vacância prevista no artigo 80 da Constituição Federal (CF) não é aquela vacância que ocorre no intervalo que vai da zero hora do dia 1º de janeiro até o momento da posse do novo presidente. Ou seja, entre a saída (despojamento) de um e a entrada (empossamento) do outro.

A vacância de que trata a CF é aquela que demanda nova eleição para a escolha do novo presidente (artigo 81, parágrafos 1º e 2º da CF), o que não será o caso do próximo 31 de dezembro de 2018 e 1º de janeiro de 2019 e nem foram em todas cerimônias da passagem de poder registrados pela História. Nada tem a ver uma coisa com a outra. São situação distintas e opostas.

EMBAIXADOR? – Dizem que Temer almeja do novo presidente um posto de embaixador para continuar com o execrável foro privilegiado no STF. Não pode. E nem vai conseguir. Aliás, outra mazela da administração pública brasileira reside na designação de embaixadores no exterior de brasileiros estranhos e fora dos quadros da carreira diplomática privativa do Itamarati. Em que artigo da CF está escrito que o presidente da República tem poder e legitimidade para indicar gente fora da carreira diplomática para ser embaixador? Embaixador é cargo de carreira. É o ápice da diplomacia.

O artigo 52, inciso IV da CF, ao atribuir ao Senado a prerrogativa de aprovar, por voto secreto, após arguição secreta, a escolha dos chefes de missões diplomáticas de caráter permanente, refere-se, ante a ausência de norma constitucional diversa, que são eles, os chefes de missões diplomáticas no exterior, diplomatas de carreira e não “improvisados de carreira”, “oportunistas de carreira”, concebidamente “designados” para manter o foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal.

FICHA LIMPA – Além do mais, para ser embaixador, ou um simplório funcionário de embaixadas ou consulados brasileiros, a pessoa precisa ser ficha limpa. Ter bons antecedentes. Não estar denunciado pela prática de crime algum. Ou seja, ser um cidadão brasileiro (ou estrangeiro) limpo, sem mácula, condição que Temer, Moreira e Padilha não preenchem. Pelo menos até prova em contrário.

Habemus Legem. Temos lei a respeito. É a lei nº 11.440, de 29.12.2006, que exige passado probo para quem for trabalhar nas repartições diplomáticas do Brasil do exterior, sejam brasileiros ou estrangeiros do próprio país sede da representação. Ora, se os funcionários de escalões inferiores precisam ter ficha corrida limpa, por que não haverá de ter o senhor Embaixador? a senhora Embaixadora? o senhor Cônsul? a senhora Cônsul?

Lula está na cadeia. Cabral, Cunha, Pallocci e outros figurões da corrupta administração que vai embora neste final de ano, estão também atrás das grades. Temer, Padilha e Moreira, a partir da Zero Hora do dia 1º de Janeiro de 2019, eles entram na fila. Eles e muitos outros mais. E a prisão preventiva deles não será surpresa, não é mesmo, Doutores Moro, Bretas, Vallisney…?
Posted in J. Béja

Bolsonaro e Haddad são dois personagens perdidos numa eleição suja

Ilustração reproduzida do Arquivo Google

Carlos Newton

A campanha chega ao fim e pouco se sabe sobre os objetivos de cada candidato, na eleição mais suja e manipulada dos últimos tempos, que espantaria até o genial dramaturgo e ator Plínio Marcos, que gostava de conviver com as pessoas nas ruas e tinha exata noção do que pensa o povo, como é denominada aquela faixa da população abaixo da classe média. Como é maioria, o povo acaba decidindo a eleição, e não adianta mais tentar enganá-lo, porque hoje ele usa celular e whatsapp, troca informações o tempo todo e tem muito mais noção das coisas do que antigamente.

No metrô, no ônibus e nas ruas, quando eu via aquelas pessoas de cabeça baixa, mexendo nos celulares, pensava que era uma legião de imbecis, mas estava errando. Na verdade, ao trocar mensagens incessantemente, eles estão deixando de ser imbecis, eis minha conclusão.

EXEMPLOS – Jair Bolsonaro (PSL), Romeu Zema (Novo), Wilson Witzel (PSC) e outros fenômenos que surgiram nesses eleições tinham tudo para serem derrotados, porque seus partidos são nanicos e receberam minúsculas verbas do Fundo Eleitoral. Para complicar, também não tinham espaço na propaganda do rádio e TV, o quadro era desanimador para todos eles, mas foram em frente.

O caso de Bolsonaro é todo especial, porque ele não tinha legenda. Era filiado ao PP há anos, mas sabia que o partido não aceitaria sua candidatura. Migrou para o PSC criado pelo pastor Everaldo Dias Ferreira, que o batizou nas águas turvas do Rio Jordão, mas o dono do partido também não quis lhe dar legenda. Abandonado, Bolsonaro assinou um compromisso de filiação ao PEN, que trocou de nome para Patriotas, mas o candidato acabou desistindo. Na undécima hora, conseguiu fechar filiação no PSL, embora seu nome dividisse o partido.

Seis meses depois, se arrependimento matasse, estaríamos no velório conjunto do PP, do PSC e do Patriotas, que perderam a chance de crescer de uma hora para a outra.

FALA O POVO – A eleição dos outsiders , incluindo Bolsonaro, que não é considerado um “político profissional”, foi toda tramada nos celulares, por quem já cansou da chamada classe política e declarou temporada de caça às velhas raposas.

Já praticamente eleito, Bolsonaro sabe que precisa desesperadamente ter maioria folgada no Congresso. Para formar a base aliada, está se compondo com o Centro, que sabe se contorcer para se amoldar ao governo, digamos, a qualquer governo.

Ao contrário do que dizem, Bolsonaro não vai perseguir nem torturar ninguém. O tempo é curto e o novo presidente vai sofrer muito para tentar solução aos grandes problemas nacionais. Pode até se arrepender de ter se tornado presidente.

###
P.S. 1 – Nos últimos 28 anos, Bolsonaro teve uma vida de sonhos. Pouco trabalho na Câmara, facilidade de se reeleger, nem fazia campanha. Arranjou emprego para as mulheres e os filhos na política, a família enriqueceu e ele resolveu ser presidente. 

P.S. 2 – Os problemas são tantos que é preciso muita coragem para enfrentá-los. Os governos federais, estaduais e municipais estão pré-falidos. O Brasil é um país exaurido pela classe política. Aqui no Rio de Janeiro, depois da Copa e da Olimpíada, a cidade está falida. O legado do irresponsável e corrupto Eduardo Paes é tenebroso, mas poucas pessoas têm a exata noção do mal que ele fez à cidade. Mas logo todos saberão, quando acabarem as auditorias em curso. (C.N.)Posted in C. Newton

Ministro do STF autoriza senador preso a exercer mandato durante o dia

Gurgacz perdeu os direitos políticas, mas continua senador

Daniel Gullino
O Globo

O ministro Alexandre de Moraes , do Supremo Tribunal Federal (STF) , autorizou nesta quarta-feira o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que está preso em Brasília, a exercer seu mandato durante o dia. O parlamentar foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão no regime semiaberto, quando os detentos podem sair do presídio durante o dia, mas precisam dormir na cadeia.

Em sua decisão, Alexandre de Moraes ressaltou que o STF tem autorizado o trabalho de detentos condenados ao regime semiaberto, inclusive de parlamentares, mas ressaltou que a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal deverá fiscalizar o cumprimento da pena. Recentemente, os deputados federais Celso Jacob (MDB-RJ) e João Rodrigues (PSD-SC) foram beneficiados com decisões semelhantes.

“Fica, portanto, assegurado o trabalho externo ao sentenciado, a ser exercido no Senado Federal, mediante o cumprimento das condições e horários a serem estabelecidos e fiscalizados pelo Juízo da Execução”, escreveu o ministro.

FRAUDADOR – Acir Gurgacz foi condenado em fevereiro por fraudar um empréstimo obtido para empresa de turismo da família, mas ainda cabiam recursos. Em 25 de setembro, a Primeira Turma do STF determinou o início do cumprimento da pena.

Mas, como Gurgacz era candidato ao governo de Rondônia, a lei eleitoral impedia a prisão. Após a eleição, o senador ficou dias internado em um hospital de Cascavel (PR), mas se entregou à Polícia Federal (PF) na semana passada.

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Não dá para entender a leniência da Justiça brasileira. Um réu condenado em segunda instância perde os direitos políticos por oito anos, pela Lei da Ficha Limpa, e nem pode se candidatar. Mas um senador comete crime contra o sistema financeiro, é condenado, está cumprindo pena, teve seus direitos políticos suspensos, mas continua a trabalhar no Senado, como se não tivesse acontecido nada. Quem é que pode entender (e aceitar) uma maluquice dessas? (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

A dois meses do fim do prazo, 1,85 mi trabalhadores não sacaram abono

Publicado em 24/10/2018 - 17:51

Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil Brasília

O Ministério do Trabalho revelou hoje (24) que 1,85 milhão de trabalhadores que recebem até dois salários mínimos ainda não sacaram o abono salarial de 2016. Os beneficiários ainda não resgataram R$ 1,36 bilhão.

O prazo para o saque originalmente acabaria em 29 de junho, mas o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) prorrogou a data para 28 de dezembro. Quem não retirar o dinheiro perderá o benefício.

Segundo o Ministério do Trabalho, 7,35% dos trabalhadores ainda não retiraram o abono salarial de 2016. Tem direito ao abono salarial ano-base 2016 quem estava inscrito no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos, trabalhou com carteira assinada pelo menos 30 dias em 2016, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.

O trabalhador também precisa ter os dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) para receber o abono salarial. O montante destinado a cada trabalhador depende do tempo de trabalho formal em 2016. O valor começa em 1/12 do salário mínimo para quem trabalhou por apenas 30 dias, aumentando a cada mês trabalhado até atingir, em 12 meses, o salário mínimo cheio (R$ 954).

O abono salarial fica pelo menos dois anos disponível para saque. Depois desse prazo, o dinheiro retorna ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e o empregado perde direito ao benefício.

Edição: Fernando Fraga
Agência Brasil

Quando o cara é parceiro os amigos nunca esquecem


Publicado em 23 de out de 2018