segunda-feira, 12 de junho de 2017

Seleção enfrenta a Austrália com novo capitão; TV Brasil transmite jogo

12/06/2017 16h20
Brasília
Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil

O meia Philippe Coutinho será o capitão da Seleção Brasileira no jogo contra a Austrália amanhã (13). Caberá ao camisa 11 assumir a braçadeira, que foi do zagueiro Thiago Silva no jogo da última sexta-feira (9) contra a Argentina. Coutinho ficou sabendo da novidade hoje (12), quando completa 25 anos de idade.
TV Brasil transmite jogo amistoso da Seleção contra a Austrália
Divulgação TV Brasil

“Coutinho é uma liderança técnica, comportamental. É uma liderança que entra e compete de forma leal. É por isso que ele será o capitão. Eu não dou a braçadeira, ele mereceu”, disse o técnico Tite em entrevista coletiva realizada hoje, na Austrália.

A troca constante de capitães na seleção é uma característica do técnico Tite. Coutinho é o nono a assumir a faixa de capitão. Antes, Miranda, Renato Augusto, Daniel Alves, Filipe Luís, Fernandinho, Neymar, Robinho e Thiago Silva, no último jogo, já tinham sido escolhidos.

Brasil volta a campo após derrota
Para o jogo contra a Argentina, a seleção já não contava com Neymar, que não foi convocado. E agora Gabriel Jesus, cortado do time após sofrer uma fratura no rosto em um choque com o zagueiro argentino Otamendi, está fora da partida contra a Austrália.

Para vencer, o Brasil dependerá ainda mais do talento de Coutinho, Renato Augusto e Douglas Costa. Além disso, caprichar mais na pontaria. A falta dela foi uma das responsáveis pela derrota para os “hermanos” por 1 a 0.

Brasil e Austrália se enfrentam amanhã (13), no Estádio Melbourne Cricket Ground, em Melbourne. A partida terá início às 7h05, no horário de Brasília. A TV Brasil transmite a partida com narração de Nivaldo Prieto e comentários dos ex-jogadores Denílson e Pelé.

Edição: Davi Oliveira
Agência Brasil

Tecnologia pioneira permitirá transferir recursos e pagar contas por rede social

11/06/2017 15h10
Brasília
Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

Uma tecnologia pioneira desenvolvida no Brasil pretende dar agilidade e segurança a quem precisar transferir recursos para a conta bancária de terceiros. Dentro de uma semana, o Banco do Brasil (BB) lançará uma ferramenta de envio de dados bancários por meio de códigos QR (desenhos com informações que podem ser lidas por câmeras fotográficas) e de redes sociais, facilitando a divisão de contas em bares e restaurantes.

Batizada de “Pagar ou Receber”, a novidade foi apresentada pelo banco no Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras, organizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Inicialmente disponível em versão beta (de teste), a ferramenta será liberada a todos os correntistas do banco em até 30 dias.

A solução elimina a necessidade de o recebedor dos recursos escrever os dados bancários em pedaços de papel  - Agência Brasil/Arquivo

Por meio da solução tecnológica, o cliente que pretende receber os recursos entra no aplicativo do banco e informa o valor e a data da transação. O sistema gerará um código QR que pode ser fotografado por quem vai fazer o pagamento. Basta o destinatário digitar a senha da conta-corrente e confirmar a transferência.

Caso as duas pessoas estejam longe, o recebedor do dinheiro fará o mesmo procedimento. No entanto, em vez de o aplicativo gerar um código QR, gerará um link criptografado (protegido de invasões), que pode ser enviado ao pagante por SMS, aplicativo de mensagens ou redes sociais. Ao abrir o link, a pessoa que fará a transferência novamente digitará a senha e confirmar a operação.

A solução elimina a necessidade de o recebedor dos recursos escrever os dados bancários em pedaços de papel ou, na pressa, passar informações erradas sobre a própria conta. Por enquanto, a ferramenta só poderá ser usada em transferências entre contas do Banco do Brasil.

“Numa mesa de bar, o cliente poderá entrar no aplicativo e gerar um código QR em vez de passar o número da conta num guardanapo. Quem tiver conta no mesmo banco, basta abrir o aplicativo e fotografar a tela do celular do amigo para fazer a transferência”, detalha o diretor de Negócios Digitais do Banco do Brasil, Marco Mastroeni.

No caso do envio de links, o diretor do BB garante que a ferramenta é totalmente segura e impede o acesso aos dados bancários, mesmo que terceiros acessem o endereço eletrônico. “Mesmo se o link for parar em mãos erradas, somente o cliente conseguirá abri-lo. Tudo é feito com toda a segurança. A emissão e a recepção das informações são feitas em ambientes do banco e não passam por redes externas”, explica.

Algumas redes sociais, como o Facebook, permitem transferências de valores por meio da ferramenta de mensagens. No entanto, nos moldes desenvolvidos pelo Banco do Brasil, Mastroeni assegura que a tecnologia é pioneira no mundo.

“Lá, a operação parte de quem faz a transferência e só pode ser feita numa única rede social, que é o Facebook. Na nossa ferramenta, quem vai receber os recursos envia os dados criptografados para quem vai pagar por meio de qualquer rede social”, esclareceu o diretor.

Edição: Armando Cardoso
Agência Brasil

domingo, 11 de junho de 2017

Tanto Amar - Chico Buarque


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Procurador vai recorrer e o julgamento da chapa Dilma/Temer pode ser anulado

Nicolao Dino já está redigindo o recurso ao STF

José Carlos Werneck

Como já era esperado, o Ministério Público Eleitoral vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal, da decisão do Tribunal Superior Eleitoral que absolveu a chapa Dilma-Temer. O procurador-Geral Eleitoral, Nicolao Dino, está preparando o recurso que apresentará ao STF, para arguir a inconstitucionalidade do julgamento conduzido pelo ministro Gilmar Mendes, presidente do TSE.

O prazo para interposição do recurso é de 15 dias e só começa a ser contado a partir da publicação, no Diário da Justiça, do acórdão da decisão do TSE.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Conforme previmos aqui na “Tribuna da Internet”, o vice-procurador eleitoral Nicolao Dino tem obrigação funcional de encaminhar recurso extraordinário ao Supremo, porque não faltaram inconstitucionalidades (descumprimento de legislação federal) no rumoroso julgamento realizado semana passada pelo TSE. Além da participação ilegal do ministro Admar Gonzaga, que foi advogado da ex-presidente Dilma Rousseff, ré no processo, configurando infringência do Código de Processo Civil e da Lei Orgânica da Magistratura, o vice-procurador deve alegar também o impedimento do ministro Gilmar Mendes, por ser declaradamente amigo íntimo de um dos réus (Michel Temer), e também de Napoleão Nunes Maia, por estar citado na Lava Jato, em delação de executivos da empreiteira OAS. Há outras justificativas para nulidade do julgamento, como o fato de os três ministros sob suspeição terem recusado a admissão de importantes provas obtidas rigorosamente na forma da lei, pois foram colhidas em obediência ao art. 370 do Código de Processo Civil e ao art. 23 da Lei das Inelegibilidades. (C.N.)Posted in Tribuna da Internet

Tupi vence, sobe na tabela e afunda o Macaé na Série C do Brasileiro

Por GloboEsporte.com, Macaé

10/06/2017 17h38 Atualizado 10/06/2017 17h40

Sem grandes dificuldades, o Tupi venceu o Macaé fora de casa por 3 a 1 na tarde deste sábado, no Estádio Moacyrzão, em partida válida pela quinta rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. Os gols do time de Juiz de Fora foram marcados por Diego Luis, Andrey e Bruno Santos. O atacante Rael ainda descantou para o time da casa, que não contou com o apoio da torcida, já que o confronto foi realizado com portões fechados. O resultado coloca o Tupi no G-4 momentaneamente e deixa o Macaé na zona de rebaixamento do Grupo B.

Com a derrota deste sábado em seu primeiro jogo no Estádio Moacyrzão na temporada, o Macaé entrou na zona de rebaixamento da Série C. O Tupi, por sua vez, engrenou a segunda vitória seguida e assumiu provisoriamente a vice-liderança do grupo, com oito pontos - ainda pode ser ultrapassado na rodada.

O Macaé volta a campo no próximo domingo, 18, para encarar o Botafogo-SP fora de casa, no Estádio Santa Cruz, às 16h. Já o Tupi viaja para encarar o Mogi Mirim no Vail Chaves no sábado, 17, às 15h30. Ambas partidas serão válida pela sexta rodada da Série C.

http://globoesporte.globo.com/rj/serra-lagos-norte/noticia/tupi-vence-sobe-na-tabela-e-afunda-o-macae-na-serie-c-do-brasileiro.ghtml

Brasileirão 2017 - Série A - Classificação

8 Bahia 
10 Santos 
14 Sport 
17 Avaí 

http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/

Trio é detido por tráfico de drogas durante operação da PM em Juiz de Fora

Por G1 Zona da Mata

10/06/2017 10h19 Atualizado 10/06/2017 10h19
Três foram detidos e drogas e dinheiro foram apreendidos durante Operação Região Segura em Juiz de Fora nesta sexta-feira (9) 
(Foto: Polícia Militar/Divulgação)

Dois jovens, de 23 e 24 anos, e um homem, de 36, foram detidos por tráfico de drogas na noite desta sexta-feira (9), no Bairro Linhares, em Juiz de Fora.

As ações foram durante a operação Região Segura da Polícia Militar (PM). Um quarto envolvido, de 29 anos, conseguiu fugir e não foi localizado.

No local, foram apreendidos 247 pedras de crack, 96 unidades de cocaína, um pedaço de maconha, uma pedra bruta de crack e celulares, além de R$ 1.152,10 em dinheiro e um rádio transmissor.

A PM informou que os suspeitos estavam na Rua Professor Raimundo Tavares, em um imóvel conhecido como "Grota dos Puris" - um ponto de venda de drogas. Com a chegada da equipe, o grupo fugiu, mas os militares buscaram um ponto estratégico e observaram a movimentação dos suspeitos na área.

Após alguns minutos, os suspeitos chegaram na casa e começaram a conversar sobre transações das drogas enquanto outra pessoa agia como "olheiro", avisando sobre a chegada de usuários e policiais.

Após a chegada de reforço policial, a PM fez a abordagem e apreendeu os materiais, que foram levados para a Delegacia de Plantão da Polícia Civil, assim como os suspeitos.

Polícia prende suspeitos de envolvimento em sequestro e roubo à empresa de transporte de valores e segurança em MG

Por G1 Zona da Mata

10/06/2017 17h23 Atualizado 10/06/2017 18h44

Sede da Brinks em Juiz de Fora (MG) (Foto: Fellype Alberto/G1)

Dois homens envolvidos no sequestro de funcionários e roubo a uma empresa de transporte de valores e segurança, em Juiz de Fora, foram presos nesta sexta-feira (9), em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

O crime ocorreu no dia 2 de junho, quando cerca de 30 criminosos fortemente armados conseguiram levar da empresa Brinks o equivalente a três carrinhos de supermercado com dinheiro.

“Eles foram o que sequestraram, em Belo Horizonte, e mantiveram em cativeiro o filho de um funcionário da empresa. Os dois foram autuados por posse de arma”, contou neste sábado (10) ao G1 a delegada regional da Polícia Civil, Patrícia Ribeiro.

Ela não forneceu detalhes sobre o caso, mas disse que houve compartilhamento de informações sobre entre setores da Polícia Civil da capital e de Juiz de Fora e isso levou à prisão de parte dos envolvidos.

O Departamento Estadual de Operações Especiais da Polícia Civil de Minas Gerais (Deoesp) informou, via assessoria, que detalhes sobre as prisões não serão divulgados para não atrapalhar os desdobramentos da investigação que está em andamento.

Roubo a empresa de segurança
No dia 2 de junho, uma quadrilha de aproximadamente 30 criminosos fortemente armados executaram um plano de sequestro de funcionários e roubo à sede da empresa Brink's. A ação foi planejada e orquestrada simultaneamente em diferentes cidades do Estado desde a noite anterior.

As vítimas foram obrigadas a abrir a sede da empresa, no Bairro Cerâmica, de onde os assaltantes pegaram uma quantia que não foi divulgada de dinheiro e fugiram. No mesmo dia, as vítimas foram ouvidas e as investigações começaram.

Ao todo, 11 pessoas foram rendidas nas ações e, de acordo com a Polícia Civil, uma delas ficou ferida, após ser atingida com uma coronhada. Ainda na sexta, a Polícia Militar conseguiu recuperar dois dos três carros usados no crime.

A delegada regional Patrícia Ribeiro e investigadores da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos detalharam as ações dos criminosos. Primeiro, eles sequestraram o caseiro e o proprietário de uma granja em Monte Verde, na zona rural da cidade, para usar o local como cativeiro. Em seguida, renderam o gerente da empresa e a família dele em Juiz de Fora e os levaram para a propriedade. A ação ocorreu por volta das 19h.

Simultaneamente, o filho do gerente também foi rendido em Belo Horizonte. Ele ficou preso durante toda a noite, vigiado pela quadrilha.

Pela manhã, os suspeitos sequestraram também o vigia da empresa e entraram com o gerente no local. Em uma ação considerada muito rápida pelos investigadores, os autores retiraram o correspondente a três carrinhos de supermercado com dinheiro.

Todas as vítimas foram ouvidas pelos policiais na sexta, com exceção de uma das mulheres, que estava grávida de nove meses, entrou em trabalho de parto e foi encaminhada a um hospital.

http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/policia-prende-suspeitos-de-envolvimento-em-sequestro-e-roubo-a-empresa-de-transporte-de-valores-e-seguranca-em-mg.ghtml

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Por que só no Brasil existe Justiça Eleitoral? Para fazer Justiça é que não é

Charge do Nani (nanihumor.com)

Augusto Nunes
Veja

Se fossem juízes de futebol, os sete ministros do Tribunal Superior Eleitoral teriam punido com a expulsão os dois atropeladores de regras já nos primeiros minutos da partida. Como são juízes de urna, os artistas togados em ação na TV Justiça deixam correr solto o jogo que não tem prazo para terminar. Pode acabar na véspera do feriado de Corpus Christi. Pode acabar depois. Depende de Gilmar Mendes.

Até lá, fazem de conta que meditam sobre questões decididas há tempos na cabeça de cada um. Nesta quarta-feira, o presidente do TSE garantiu que não haverá pedidos de vista. Isso quer dizer que, nas contas de Gilmar, a dupla em julgamento já foi absolvida. O nosso Juiz dos Juízes nem espera que o jogo chegue ao fim para anunciar seu resultado.

JABOTICABA ELEITORAL – Tom Jobim ensinou que a pátria de Macunaíma não é para amadores. Nem para os melhores profissionais, sabe-se agora. Nenhuma sumidade do mundo do Direito saberá explicar por que o Brasil é o único país do mundo em que existe uma Justiça Eleitoral (e, por consequência, um Tribunal Superior Eleitoral e uma penca de tribunais regionais eleitorais).

Como reitera o julgamento da chapa Dilma-Temer, para garantir eleições limpas é que não é.

Gilmar deixou o trabalho sujo para sua tropa e só fez alegações políticas

Na hora da verdade, Gilmar saiu pela tangente

Deu em O Globo

O ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), votou contra a condenação da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer, desempatando o julgamento. Por 4 a 3, os ministros livraram o presidente da cassação do mandato e mantiveram os direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff. Ao sustentar o voto, Gilmar Mendes chamou atenção para a questão da soberania popular, ou seja, para o resultado das urnas, como se Michel Temer recebido algum voto. “O objeto é sensível e não se compara a qualquer outro, porque tem como pano de fundo a soberania popular” — disse o ministro.

Repetidas vezes, ele voltou a defender que a cassação de um presidente deve ser algo excepcional. “Não se substitui um presidente a toda hora, mesmo que se queira “— afirmou.

INSTITUIÇÕES – Gilmar Mendes pediu “cuidado” com as instituições e afirmou que o TSE não é um “instrumento” para resolver a crise política. “Temos que ter muito cuidado com as instituições. Estamos agora nos avizinhando dos 30 anos da Constituição. Não devemos brincar de aprendizes de feiticeiro. Não tentem usar o tribunal para resolver crise política. O tribunal não é instrumento. Resolvam seus problemas”.

Gilmar Mendes defendeu uma mudança no regime político brasileiro, do presidencialista para o semipresidencialista, fortalecendo o Parlamento. Ele destacou que, mesmo hoje, presidente que não tem apoio do Congresso cai.

O ministro não citou nomes, mas foi o caso dos dois mandatários que sofreram impeachment depois da redemocratização: Fernando Collor em 1992, e Dilma Rousseff em 2016.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em tradução simultânea, pode-se dizer que Gilmar Mendes deixou o trabalho sujo para seus mosqueteiros, que tiveram de apresentar três diferentes versões jurídicas para justificar o que realmente era injustificável. Nunes Maia, Admar Gonzaga e Tarcísio Vieira partiram para o sacrifício, apresentando teses bisonhas, patéticas e sem o menor fundamento doutrinário, que depõem contra a formação profissional deles. Gilmar foi mais esperto e saiu pela tangente. Não tentou derrubar teses jurídicas que não inabaláveis. Apenas usou vários argumentos para alegar que, politicamente, não se deve afastar um presidente logo depois do impeachment de sua antecessora. Mesmo que seja um criminoso vulgar como Michel Temer. Apenas isso. (C.N.)