quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Penitenciária de Juiz de Fora elimina revista vexatória

11 de Agosto de 2015 , 11:00 - Atualizado em 11 de Agosto de 2015 , 11:13

Já no próximo fim de semana, 15 e 16.08, cerca de 400 pessoas em média, que visitam a Penitenciária José Edson Cavalieri (Pjec), de Juiz de Fora, deixarão de passar pela constrangedora inspeção corporal que caracteriza a chamada revista vexatória. Ao fim do horário de visitação, os detentos é que serão revistados na entrada das respectivas galerias, antes de serem conduzidos às celas.

O diretor-geral do estabelecimento, Daniel Nocelli, explica que a mudança foi possível graças ao reforço no quadro de pessoal, com a chegada de 60 agentes em 2015. Em termos de estrutura física, foi necessário reformar e dotar de banheiros uma área murada que estava ociosa e dá acesso tanto à carceragem quanto à portaria da unidade.

Com o novo procedimento, os parentes e amigos de presos da Pjec continuarão a passar pelo pórtico e pelo banco de raio X. Já os alimentos levados para os detentos serão passados na esteira de raio X, como de costume.

Há décadas, as revistas invasivas vêm sendo objeto de reclamações de presos e advogados e de críticas de entidades de direitos humanos. Recentemente, foram alvo de uma recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no sentido da supressão da prática nos estabelecimentos prisionais.

Além do aspecto da humanização, a revista invertida, como é conhecida, libera agentes penitenciários para se dedicarem ao foco principal da atividade, que é o atendimento ao preso. Na Pjec, a revista dos presos na volta para a cela será feita por agentes penitenciários em cada galeria.

A titular da Superintendência de Atendimento ao Preso (Sape) da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), Louise Bernardes Passos Leite, diz que a meta da Seds é estender a visita invertida para outras unidades. Segundo ela, trata-se de um processo complexo, pois implica uma mudança de regras que, num primeiro momento, enfrenta resistência dos presos. Louise explica que em muitos presídios as visitas dentro das galerias e celas virou quase que uma tradição, embora seja inadequada.

Reforma

Em outra frente de humanização, a Pjec está prestes a inaugurar três celas específicas para visita íntima, apartadas da carceragem, como prevê a Lei de Execuções Penais Estadual. A unidade não dispunha desse tipo de instalação.

A criação das celas para visita íntima ocorre no bojo de uma reforma geral da Pjec iniciada em 2015. A obra está sendo custeada pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Juiz de Fora (Demlurb), como contrapartida ao engajamento de 140 presos da penitenciária na coleta e varrição de lixo na cidade.

A primeira fase da reforma, já concluída, recuperou completamente o telhado da Pjec. Atualmente, a rede de água e esgoto está sendo inteiramente trocada. A tubulação e os registros serão deslocados para a face externa das paredes do edifício a fim de facilitar a manutenção. A penitenciária também ganhará nova pintura e melhorias na rede elétrica.

Em parceria com o Poder Judiciário, foram iniciadas as obras de construção de um anexo da Pjec com capacidade para 240 presos. Os recursos, no valor de R$ 640 mil, são originários de multas pecuniárias aplicadas pela Justiça.

História
A Pjec é a segunda penitenciária mais antiga de Minas Gerais em atividade. Inaugurada em 1966, ganhou notoriedade por ter recebido presos políticos no auge da Ditadura Militar. A última reforma da unidade ocorreu em 1982.

A penitenciária abriga apenas presos do regime semiaberto. Tem capacidade para 370 detentos, mas atualmente possui mais de 500. A unidade faz parte de um complexo que inclui a Penitenciária Professor Ariovaldo Campos Pires e o Hospital de Toxicômanos Padre Wilson Vale da Costa, dedicado ao tratamento de presos com dependência química aguda.

Crédito fotos: Osvaldo Afonso/Imprensa MG

http://www.seds.mg.gov.br

Professora é presa durante protesto por cancelamento de jogos estudantis

11/08/2015 18h36 - Atualizado em 11/08/2015 19h12

Bárbara Almeida
Do G1 Zona da Mata
Manifestação de alunos e professores terminou em prisão de professora 
(Foto: Polícia Militar/Divulgação)

Uma professora de 39 anos foi detida durante uma manifestação contra a suspensão dos Jogos Estudantis da Primavera nesta segunda-feira (10), em Santos Dumont. Segundo a Polícia Militar (PM), durante a manifestação na porta da Prefeitura, no Centro da cidade, a mulher impediu que os carros passassem e desobedeceu a ordem dos policiais para sair da via. A prisão dela e o cancelamento do evento gerou revolta nas redes sociais. Agora, uma comissão estudantil se reunirá com um representante da Prefeitura nesta quarta-feira (12).

A professora de educação física, Patrícia Rossi dos Reis, foi ouvida na Delegacia de Polícia Civil de Barbacena na madrugada desta terça-feira (11) e responderá processo por resistência. Ela contou ao G1 que durante a confusão só tentou orientar os alunos e que está constrangida com a prisão.

"Eu não ia participar da manifestação e era só um ato público dos alunos até então. Passando pela praça eu vi os manifestantes e achei muito bacana eles estarem ali pacificamente querendo respostas do Executivo sobre o cancelamento dos jogos que eles iam participar. Porém, vi que eles estavam indo para a rua e quis orientá-los, momento em que fui empurrada e o policial veio me questionar. Eu fui conversar com ele e aí ele me conduziu para a delegacia onde fui ouvida. Nunca imaginei passar por isso e estou muito triste com a situação", lamentou.
População se reuniu na porta da Prefeitura durante manifestação 
(Foto: Polícia Militar/Divulgação)

Jogos Estudantis
Alunos das escolas de Santos Dumont fizeram uma manifestação em repúdio ao cancelamento do 45º Jogos Estudantis de Primavera, que aconteceria de 3 a 13 de setembro. O evento, que ocorre deste 1967 na cidade, reúne mais de 1200 alunos de 12 a 18 anos.

De acordo com a secretária de Meio Ambiente Turismo, Esporte e Lazer, Cláudia Rocha, os jogos foram cancelados este ano devido à contenção de gastos. "Para realizar o evento a Prefeitura gasta cerca de R$ 50 mil, com a crise financeira no país decidimos por cancelar o evento para priorizar outras contas como, por exemplo, a folha de pagamento dos funcionários", explicou.

O cancelamento gerou revolta de alunos, que decidiram manifestar nesta segunda (10) e terça-feira (11) na porta da Prefeitura Municipal. A Prefeitura informou que vai se reunir com uma comissão estudantil na manhã desta quarta-feira para ouvir propostas dos alunos, porém a decisão em cancelar o evento continua.

“Para realizar os jogos temos que contratar uma empresa de arbitragem, pagar horas extras a funcionários que ficam além do horário para ajudar no evento, providenciar material gráfico e premiação e outras coisas. E todos esses gastos para realizar o evento não são ideais para atual conjuntura financeira do Executivo”, comentou o secretário de Meio Ambiente Turismo, Esporte e Lazer, Fabiano José Nogueira.
Cancelamento dos jogos gerou revolta nas redes sociais 
(Foto: Reprodução/Facebook)

Revolta nas redes sociais
A prisão da professora e o cancelamento dos jogos gerou revolta de internautas na redes sociais. “Mais uma tradição de Santos Dumont que se vai”, lamentou uma internauta.

A professora detida, Patrícia Reis, admitiu que a suspensão do evento gerou muita revolta pois é uma tradição na cidade e, além disso, é a competição que classifica qual colégio representará a cidade nos Jogos Escolates de Minas Gerais (JEMG). 

"Primeiro que ninguém foi oficialmente comunicado, ninguém da Prefeitura veio até as escolas explicar o que estava acontecendo. Eu e os alunos ficamos sabendo nas redes sociais. A população quer mesmo uma resposta, pois além dos jogos, a exposição e o carnaval também foram cancelados. É lamentável para a juventude todos esses eventos cancelados e o que eles mais querem é entender tudo isso", concluiu Patrícia.

http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2015/08/professora-e-presa-durante-protesto-por-cancelamento-de-jogos-estudantis.html

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Marcha das Margaridas debate autonomia e igualdade para mulheres trabalhadoras

11/08/2015 20h56
Brasília
Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil

Com reivindicações como o enfrentamento à violência contra as mulheres, políticas públicas para mulheres do campo, autonomia econômica e defesa da agroecologia, além da preservação da cultura das camponesas, começou há pouco, em Brasília, a cerimônia oficial de abertura da 5ª Marcha das Margaridas.
Com o tema Desenvolvimento Sustentável com Democracia, Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade, mulheres se reúnem na 5ª edição da Marcha das Margaridas, no Estádio Mané Garrincha  Elza Fiúza/Agência Brasil

De acordo com Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), cerca de 20 mil pessoas de várias estados participam do evento no Estádio Nacional de Brasília, Mané Garrincha.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva os ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, da Previdência, Carlos Gabas, do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, da Pesca, Elder Barbalho, da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menecucci, e da Saúde, Arthur Chioro, participam também do evento. 

São aguardadas para amanhã (12), quando vai ocorrer a marcha, mais de 70 mil camponesas. De acordo com a programação, as mulheres do campo sairão às 7h do Estádio Mané Garrincha em direção ao Congresso Nacional e, às 15h, as coordenadoras se reunirão com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

A Marcha das Margaridas ocorre desde 2000 em homenagem a Margarida Maria Alves, assassinada por latifundiários no dia 12 de agosto de 1983.

A Agência Brasil publica amanhã uma reportagem especial sobre a Marcha das Margaridas.

Edição: Aécio Amado
Agência Brasil

Polícia do Ceará prende quadrilha que usava drone para assaltar bancos

Edição do dia 11/08/2015

11/08/2015 20h52 - Atualizado em 11/08/2015 20h52

Quadrilha conseguia imagens das casas e carros dos funcionários dos bancos. E usavam para chantagear os gerentes e obrigá-los a abrir cofres.

Em Fortaleza, a polícia prendeu uma quadrilha que usava um drone para assaltar bancos. É aquele objeto voador comandado à distância.

O resultado da investigação foi uma surpresa para os policiais. Eles queriam saber quem estava por trás de oito assaltos a banco que aconteceram nos últimos dois anos no Ceará. Descobriram que, entre armas, como pistola e fuzil, o principal instrumento da quadrilha era um Drone.

O equipamento pode sobrevoar qualquer lugar por controle remoto e, se tiver uma câmera instalada, fazer vídeos e fotos. Era assim que os assaltantes conseguiam imagens das casas e carros dos funcionários dos bancos. A partir daí, eles usavam as imagens para chantagear os gerentes e obrigá-los a abrir os cofres.

"Filmavam e tiravam fotos de familiares indo pro colégio levar criança, filmavam a rotina do banco, a hora que chegavam e que saíam", contou o delegado de roubos e furtos Raphael Vilarinho.

Uma das agências foi roubada três vezes em seis meses. Aí veio a outra surpresa para os investigadores: o próprio gerente é suspeito de fazer parte da quadrilha, se passando por vítima.

"O papel dele era exatamente passar informações privilegiadas sobre os valores que circulavam na agência. Quando o cofre estava abarrotado de dinheiro, ele passava informações, marcava reuniões com o restante da quadrilha. Inclusive reuniões foram feitas na própria residência dele para traçar o plano criminoso", explicou o delegado Diego Barreto.

Com o gerente suspeito, Antônio David, a polícia ainda encontrou um chupa-cabra: equipamento usado para copiar dados de cartões de clientes. Entre os quatro presos, ele é o único sem antecedentes criminais.

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/08/policia-do-ceara-prende-quadrilha-que-usava-drone-para-assaltar-bancos.html

Campanha de vacinação contra poliomielite começa no dia 15 de agosto

09h08min - 11 de Agosto de 2015 Atualizado em 12h09min - 10 de Agosto de 2015

Pedro Cisalpino
Vacinação contra a poliomielite acontece até 31 de agosto em Minas

Em 2015, a Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite acontece no período de 15 a 31 de agosto. Todas as crianças de seis meses de idade até quatro anos, 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas. O objetivo é imunizar 95% das crianças na faixa etária da campanha, mantendo o país livre da doença. A vacina é gratuita e é disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todas as Unidades Básicas de Saúde do estado.

A coordenadora de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Tânia Brant, explica que desde 1989 o Brasil não registra nenhum caso de poliomielite. No entanto, outras regiões do mundo ainda convivem com o vírus e, por isso, a vacinação é fundamental.

“Mesmo que o Brasil não tenha mais casos da doença, outros países ainda convivem com a poliomielite, principalmente na África e na Ásia. Por causa do fluxo de turistas é fundamental vacinar todas as crianças brasileiras”, afirma.

No Brasil, existem 12.716.756 crianças na faixa etária a ser vacinada, enquanto Minas Gerais possui 1.161.989. A vacina que oferece proteção contra a poliomielite é segura e eficaz, não havendo contraindicações à vacinação.

Apenas as crianças portadoras de infecções agudas, com febre acima de 38ºC, com hipersensibilidade a algum componente da vacina ou que estejam em contato com pessoa imunodeprimida devem evitar a vacinação.

Para mobilizar pais, familiares e responsáveis a levarem as crianças para receber a vacina, a SES-MG contará com um contingente de cerca de 5 mil postos de saúde fixos e volantes.

Com a hashtag #VacinaPólio, a campanha de vacinação contra a doença será divulgada nas redes sociais. Além disso, foi criado um site (www.saude.mg.gov.br/vacinacao) em que o cidadão pode consultar informações sobre a vacina e a doença. 

Neste ano, o Dia D de Vacinação poderá ser realizado em duas datas, no dia 15 ou 22 de agosto. Como no dia 15 é comemorado feriado religioso em algumas localidades, fica a critério de cada município a escolha entre as duas datas.

Em Belo Horizonte, o Dia D de Vacinação será realizado no dia 15 de agosto, com uma série de apresentações culturais voltadas para o público infantil na Praça JK. 

Poliomielite

Também chamada de “paralisia infantil”, a poliomielite é uma doença contagiosa grave que atinge, principalmente, crianças de até cinco anos. A doença pode causar flacidez muscular nos membros inferiores, provocando paralisia.

Nas formas não paralíticas, os sintomas mais comuns são febre, mal estar, dor de cabeça, de garganta e no corpo, vômitos, diarreia, constipação, espasmos, rigidez na nuca e meningite.

A poliomielite pode ser transmitida por secreções expelidas pela boca de pessoas infectadas, ao falar ou tossir. A infecção também pode ocorrer através do contato com fezes de indivíduos infectados, por isso a transmissão é facilitada em locais com falta de saneamento e higiene.

“A única maneira de se prevenir da doença e impedir que o vírus volte a circular no Brasil é vacinando todas as crianças”, explica Tânia Brant.

Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia permanente ou transitória, principalmente nos membros inferiores. A deficiência motora instala-se subitamente e a evolução desta manifestação, frequentemente, não ultrapassa três dias.

Agência Minas

Candidato aprovado receberá permissão para dirigir em 24 horas na capital

12h01min - 11 de Agosto de 2015 Atualizado em 12h05min

A Polícia Civil de Minas Gerais, em parceria com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), irá reduzir para apenas 24 horas o prazo de espera do candidato aprovado no exame de prática veicular pela emissão da Permissão para Dirigir (PPD). A ação já começa valer a partir desta terça-feira (11/8).

Os novos motoristas deverão buscar o documento (PPD) na Unidade de Atendimento Integrado (UAI) da Praça Sete, no dia útil seguinte ao exame em que obteve a habilitação. Não haverá nenhum tipo de cobrança extra por este serviço.

O projeto que possibilita maior agilidade na obtenção do documento é mais uma das iniciativas da nova diretoria do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran/MG) que visam melhorar o atendimento ao cidadão e suprir as expectativas dos motoristas recém-habilitados.

A parceria firmada com a Seplag pretende ainda estender o novo serviço para emissão de segunda via da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e da Permissão Internacional para Dirigir (PID).

Agência Minas

Telas de Guignard e Volpi estão entre as obras entregues pela Lava Jato a museu

11/08/2015 15h05
Brasília
Ivan Richard – Repórter da Agência Brasil
As 22 obras entregues hoje ao museu foram apreendidas na 17ª fase da operação Divulgação/Polícia Federal

Vinte e duas obras de arte de autores renomados, como Alberto Guignard, Cícero Dias, Cláudio Tozzi, Flávio Shiró, Marco Velasquez e Alfredo Volpi, apreendidas na 17ª fase da Operação Lava Jato, foram entregues hoje (11) pela Superintendência da Polícia Federal no Paraná ao Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. O museu já abriga mais de 200 peças aprendidas durante as ações da Lava Jato.

Os quadros entregues hoje, que, de acordo com a força-tarefa da Lava Jato, foram adquiridos com recursos oriundos de corrupção, ficarão sob custódia do museu por determinação da Justiça. As telas poderão ir a leilão para garantir o ressarcimento aos cofres públicos.

Segundo as investigações, as obras de arte eram compradas por investigados pela Lava Jato como forma de “lavar” valores obtidos por meio do pagamento de propina para assinatura de contratos superfaturados da Petrobras. Após firmar acordo de delação premiada com a Justiça, o empresário Milton Pascowitch, apontado como um dos operadores do esquema, detalhou como o mecanismo funcionava.

Das peças levadas ao Museu Oscar Niemeyer, localizado no Centro Cívico de Curitiba, 48 já estão em exposição.

Edição: Denise Griesinger
Agência Brasil

Achados e perdidos em JF


ACHADOS E PERDIDOS
Encontrei este cartão de débito hoje pela manhã em frente à drogaria na Avenida dos Andradas, próximo ao Largo do Riachuelo. Quem conhecer a dona do cartão, Paula Navarro Nunes, favor providenciar o contato para que eu possa devolvê-lo mediante a apresentação do documento de identidade. Desde já agradeço. Honestidade em primeiro lugar.
Contato: https://www.facebook.com/max.debussier
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Sei que esta não é a finalidade do grupo,mais achei essa identidade hj,se alguém conhecer o dono da mesma entre em contato por favor.
O nome que está no RG é Luiz Antônio da Silva.
Obrigada.
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no dia 08/08/15 ( sábado) meu pai perdeu perdeu a carteira dentro da sala de cinema do shopping Independência , queria pedir a ajuda .O nome dele e´Sebastião Durange dos Santos , se encontrarem entrar em contanto comigo pelo face
https://www.facebook.com/anderson.monteiro.716
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Cartão itau em nome de Warslan encontrado hj
https://www.facebook.com/JFDepressao

Casal é detido suspeito de maus-tratos a animais em Juiz de Fora

10/08/2015 19h34 - Atualizado em 10/08/2015 19h34

Bárbara Almeida
Do G1 da Zona da Mata

Um casal de, 49 e 51 anos, foi detido suspeito de maus-tratos a animais domésticos nesta segunda-feira (10) no Bairro Grama, em Juiz de Fora. Após denúncias anônimas, a Polícia Civil apreendeu na casa dos suspeitos 61 animais, entre aves, cachorros, gatos e porquinhos da índia.

A delegada da Delegacia de Proteção aos Animais, Dolores Tambasco, contou que todos os animais estavam mal acondicionados e com suspeitas de doenças. "Investigamos a dupla durante um mês, neste tempo também monitoramos as redes sociais dos autores. Eles colocavam os bichos para procriar e vendiam pela internet. Os animais apreendidos estavam em gaiolas, em estado lastimável. Para se ter uma ideia, tinham galinhas com cachorros em uma só gaiola", contou.
Polícia Civil apreendeu 61 animais na casa dos suspeitos 
(Foto: Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil investiga se o casal também cometeu crime de dano à saúde pública, pois alguns gatos estão sendo examinados com suspeita de doença transmissível a humanos. "Veterinários estão examinando todos os animais, porém alguns gatos estão em situação pior e com suspeita de esporotricose - que é uma doença que se for transmitida para os humanos pode levar à morte. Se ela for constatada nos felinos o casal pode responder também por dano à saúde pública", explicou.

Os animais apreendidos serão encaminhados para uma (ONG), onde serão atendidos. “A situação dos animais não está boa, agora nos preocupamos com a saúde deles. Uma organização fará o atendimento em todos em primeiro momento e após os saudáveis encaminhados para doação”, comentou a delegada.
Animais serão atendidos em ONG de Juiz de Fora
(Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Suspeitos
O casal que confessou o crime foi ouvido na Delegacia de Proteção aos Animais na tarde desta segunda-feira (10). De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos foram ouvidos e liberados.

“Eles confessaram que o objetivo era ganhar dinheiro e não gastar muito com os animais. As oitivas foram realizadas e agora daremos continuação à investigação”, concluiu.

Leis
A legislação pune com detenção de três meses a um ano quem comete maus-tratos, fere, ou mutila qualquer tipo de animal. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a violência provocar a morte do bicho. Não há hoje tipo penal específico para agressão a cachorro e gato.

G1 Zona da Mata 

Livro resgata história política do Brasil por meio da música

11/08/2015 05h52
Brasília
Marieta Cazarré – Repórter da Agência Brasil

Resgatar a história política do país e recontá-la por meio de músicas dos mais variados estilos é o intuito do livro Quem foi que inventou o Brasil?, do jornalista Franklin Martins.

Em três volumes, a obra aborda o período de 1902 a 2002 e reúne mais de mil canções situando historicamente os fatos e os personagens, tanto políticos quanto artísticos.

“A música brasileira faz a crônica da vida política nacional. Não há fato relevante que não tenha sido objeto de uma ou mais músicas compostas no calor dos acontecimentos”, disse Franklin durante o programa Espaço Público, da TV Brasil, no início do mês de julho. 

Na avaliação do jornalista, a música, assim como a fotografia e o cinema, é uma expressão artística capaz de transmitir os acontecimentos. Para ele, uma das razões para a força da musicalidade brasileira é a precariedade histórica da educação. “Em um país onde a maior parte da população não tinha acesso às letras, era analfabeta, a forma de transmissão da história era oral. E a transmissão oral se faz melhor quando é feita com rima e música. Isso é uma das grandes razões, a meu ver, da nossa musicalidade: a falta da educação formal no Brasil ao longo dos séculos”, disse o jornalista.

O título do livro, Quem foi que inventou o Brasil?, faz referência a uma marchinha de Lamartine Babo. Na música, a resposta a essa pergunta se refere às origens do povo brasileiro – os portugueses, os indígenas e os africanos. Franklin afirma que essa capacidade de documentar fatos históricos por meio das músicas é algo que diferencia a produção brasileira, que é constante, permanente. “Geralmente nos outros países essa relação é intensa nos momentos de grandes conflitos políticos, de guerras, traumas sociais. Superado aquele momento, a produção de música sobre política cai, porque um dos dois lados vence e reprime o outro”, destacou Franklin à TV Brasil.

Segundo ele, o costume dos brasileiros de fazer música satirizando os episódios nacionais vem desde os tempos do império. “Quando a família real vem para o Brasil, havia muitas modinhas gozando a família real, que vendia títulos de nobreza para fazer caixa e manter-se no Brasil.”

O escritor relata uma mudança muito significativa, ao longo dos anos, nos gêneros musicais que falam de política no Brasil. No fim dos anos 70, o rock aparece com muita força e se mantém até início dos anos 90, quando o rap, o funk, o samba-rap e o reggae passam a predominar como gêneros que abordam política. Esses últimos trazem o que Franklin chama de bronca social, ou seja, as reivindicações da periferia. “Eu não tinha ideia da intensidade do preconceito, da bronca social existente na sociedade contra a injustiça, a opressão, a falta de oportunidade, o racismo, a opressão policial dirigida contra o preto, o pobre e a prostituta”, afirmou.

Jornalista político, Franklin trabalhou na Rede Globo e começou sua pesquisa sobre a relação entre política e música no Brasil em 1997.

O terceiro volume da obra será lançado nesta terça-feira (11), às 19h, na Livraria da Travessa, em Ipanema, no Rio de Janeiro.

Edição: Lílian Beraldo
Agência Brasil