sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Um debate bom para Aécio, neutro para Dilma e ruim para Marina. Ou: Uma legislação contra o eleitor

03/10/2014 às 6:41

Sabem quem venceu o debate da noite e começo da madrugada na Globo? Aquele que o eleitor disser que venceu. A gente não é juiz desse tipo de coisa. Se vocês me perguntarem quem se saiu melhor, aí, sim, a minha opinião é clara: o tucano Aécio Neves. No meu blog, escrevi 38 pequenos posts ao longo do embate, pergunta a pergunta.

A síntese é esta: apesar da participação ativa dos que não tinham nada a dizer, com destaque para as palermices de Eduardo Jorge (PV) e a espantosa má-fé de Luciana Genro (falarei mais sobre esta senhora), do PSOL, podem-se concluir algumas coisas:
a) Aécio Neves, do PSDB, e Dilma Rousseff, do PT, foram os protagonistas do debate;
b) Marina Silva, do PSB, uma vez mais, se mostrou murcha, sem brilho;
c) a legislação vigente no Brasil impede um debate realmente proveitoso entre os candidatos e milita contra o interesse dos brasileiros.

A petista deixou claro que preferia o confronto com o senador mineiro, buscando, na medida do possível, ignorar Marina. A presidente-candidata acionou o tucano três vezes e foi acionada por ele uma vez. As regras do debate não permitiram mais do que isso. Nos quatro embates, ele apresentou os melhores argumentos. O tucano e a peessebista estiveram cara a cara uma única vez, por iniciativa dele.

Esnobada por Dilma, Marina conseguiu tirá-la para dançar duas vezes. E, nesse caso, é forçoso admitir, Dilma levou a melhor. Primeiro, a pesssebista acusou petista de ser contraditória sobre a independência do Banco Central. A presidente-candidata afirmou que a adversária fazia confusão entre “independência e autonomia”. Marina replicou afirmando que Dilma se tornou presidente sem ter sido nem vereadora. E teve de ouvir a outra ironizar que aquele conceito não era exatamente coisa de nova política.

Marina voltou à carga contra Dilma associando-a à corrupção da Petrobras. Dilma deu uma voadora: afirmou que demitiu o chefe do Ibama por corrupção — um aliado da adversária — e nem por isso jogou a culpa nas suas costas. Foi o momento em que Marina se irritou e tentou falar fora de seu tempo. Não ficou bom.

À parte o enfrentamento, quando foi possível, entre os três candidatos, o resto foi pura perda de tempo e abuso da nossa paciência. Vá lá: Aécio, Dilma e Marina aproveitavam as deixas dadas pelos nanicos para falar sobre suas propostas, mas é evidente que aquilo não contribuía para o eleitor formar juízo nenhum. Luciana Genro, que faz a trajetória inversa dos vinhos e só piora à medida que vai ficando mais velha, fez duas perguntas a Dilma — ambas boçais. O mesmo fez Eduardo Jorge. Só contribuíram para dar palanque à candidata-presidente. Farei um post específico a respeito.

É escandaloso que uma emissora seja obrigada a aceitar no debate candidatos que têm 1% dos votos ou que nem mesmo chegam a isso. Não falam em nome do eleitor; não falam em nome de uma coletividade; não representam ninguém. Mas contribuem enormemente para impedir o confronto entre aqueles que têm o que dizer que podem vir a presidir o Brasil.

Quem, no fim das contas, acaba ganhando com essa legislação estúpida? Ora, o statu quo. É evidente que Dilma estaria numa situação bem mais difícil caso se confrontasse, finalmente, em condições de igualdade, com os outros dois candidatos viáveis — já que usou seu latifúndio no horário eleitoral para demonizá-los. Em vez disso, a presença dos nanicos serve para poupá-la de um embate mais duro.

Duvido que Dilma vença a disputa no primeiro turno. Nas três últimas eleições, o PT sempre teve menos votos do que lhe davam os institutos até o dia da votação (na margem, mas menos), e o PSDB, mais (às vezes, fora da margem). Assim, não creio que o debate possa ter contribuído para que ela liquide a fatura agora.

A ser como diz o Datafolha e havendo, de fato, um empate técnico entre Marina e Aécio, ele pode ter sido beneficiado pelo encontro em razão da determinação de Dilma de brigar com um tucano. O candidato do PSDB desmentiu a petista, que afirmou ter demitido Paulo Roberto Costa da Petrobras — não foi demissão, mas acordo; demonstrou os desacertos da política ambiental do governo; falou da necessidade de corrigir o Minha Casa Minha Vida e demonstrou com números, apesar do esperneio, que a economia vai mal.

Síntese das sínteses: o debate teve tudo para ser neutro para Dilma, ruim para Marina e bom para Aécio. Mas quem vai dizer é o eleitor.
Texto publicado originalmente às 4h33

Por Reinaldo Azevedo

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

03/10- Barra Mansa/ Mártires de Cunhaú e Uruaçu, RN/ Schroeder/ Horário de verão/ Petrobras e saiba +

03/10/2014

Dia da emancipação de Barra Mansa

Feriado no município de Schroeder, SC

1931 — Às 11h pela primeira vez no Brasil o Horário de Verão.
1953 — Criação da Petrobras.
1995O. J. Simpson recebeu o veredicto de inocente.

Nascimentos
1949 - José Mayer, ator brasileiro.
          Zé Ramalho, cantor e compositor brasileiro.
1965 - Adriana Calcanhotto, cantora e atriz brasileira.
1981- Giselle Itié, atriz brasileira (nascida no México).
1983- Fred, futebolista brasileiro.
         Thiago Alves, lutador brasileiro de MMA.

Falecimentos
2005Emilinha Borba, cantora, "rainha do rádio brasileiro" (n. 1923).
2010Aécio Cunha, político brasileiro (n. 1923).

Wikipédia

Allan Kardec - Nasceu em 03 de outubro

03/10/2014

Allan Kardec, codificador e sistematizador da Doutrina Espírita
Nome completo Hippolyte Léon Denizard Rivail

Conhecido(a) por Codificar, sistematizar e propagar a Doutrina Espírita; propagar o "Método pedagógico de Pestalozzi"

Assinatura

O pseudônimo "Allan Kardec", segundo biografias, foi adotado pelo Prof. Rivail a fim de diferenciar a Codificação Espírita dos seus trabalhos pedagógicos anteriores. Segundo algumas fontes, o pseudônimo foi escolhido pois um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos entre os druídas, na Gália, e que então o Codificador se chamava "Allan Kardec".

Biografia
A juventude e a atividade pedagógica
Allan Kardec  e sua esposa Amélie Gabrielle Boudet.

Nascido em uma antiga família de orientação católica com tradição na magistratura e na advocacia, desde cedo manifestou propensão para o estudo das ciências e da filosofia.

Fez os seus estudos na Escola de Pestalozzi, no Castelo de Zahringenem, em Yverdon-les-Bains, na Suíça (país protestante), tornando-se um dos seus mais distintos discípulos e ativo propagador de seu método, que tão grande influência teve na reforma do ensino na França e na Alemanha. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados, criando cursos gratuitos para os mesmos. Aos dezoito, bacharelou-se em Ciências e Letras.

Como pedagogo, o jovem Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do ensino público

Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia e outros. Nesse período, preocupado com a didática, criou um engenhoso método de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França, visando facilitar ao estudante memorizar as datas dos acontecimentos de maior expressão e as descobertas de cada reinado do país.

As matérias que lecionou: Química, Matemática, Astronomia, Física, Fisiologia, Retórica, Anatomia Comparada e Francês.

Os últimos anos
Túmulo de Allan Kardec em Paris.

Kardec passou os anos finais da sua vida dedicado à divulgação do Espiritismo entre os diversos simpatizantes, e defendê-lo dos opositores através da Revista Espírita Ou Jornal de Estudos Psicológicos. Faleceu em Paris, a 31 de março de 1869, aos 64 anos de idade, em decorrência da ruptura de um aneurisma, quando trabalhava numa obra sobre as relações entre o Magnetismo e o Espiritismo, ao mesmo tempo em que se preparava para uma mudança de local de trabalho. Está sepultado no Cemitério do Père-Lachaise, uma célebre necrópole da capital francesa. Junto ao túmulo, erguido como os dólmens druídicos. Acima de sua tumba, seu lema: "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei", em francês.

Obras didáticas
Página de seu livro "Plano Proposto para a Melhoria da Instrução Pública" (1828).
Contracapa da versão de 1860 d' O Livro dos Espíritos, a principal obra publicada por Kardec.

Obras espíritas
As cinco obras fundamentais que versam sobre o Espiritismo, sob o pseudônimo Allan Kardec, são:
O Livro dos Espíritos, Princípios da Doutrina Espírita, publicado em 18 de abril de 1857;
O Livro dos Médiuns ou Guia dos Médiuns e dos Evocadores, em janeiro de 1861;
O Céu e o Inferno ou A Justiça Divina Segundo o Espiritismo, em agosto de 1865;
A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo, em janeiro de 1868.

Além delas, como Kardec, publicou mais cinco obras complementares:
Revista Espírita (periódico de estudos psicológicos), publicada mensalmente de 1 de janeiro de 1858 a 1869;
O que é o Espiritismo? (resumo sob a forma de perguntas e respostas), em 1859;
Instrução prática sobre as manifestações espíritas (substituída pelo Livro dos Médiuns; publicada no Brasil pela editora O Pensamento)
Viagem Espírita de 1862 (publicada no Brasil pela editora O Clarim).

Após o seu falecimento, viria à luz:

Busto de Allan Kardec em Lyon.
Selo dos Correios em homenagem ao centenário de seu falecimento (1969).

Referências: Jump up↑ PENSE - Allan Kardec. Viasantos.com.

Wikipédia

O PT E A IMPRENSA – DE PEDRA A VIDRAÇA


Percival Puggina

Entre 1980 e 2002, o Partido dos Trabalhadores foi uma ininterrupta saraivada de pedras contra as vidraças do poder. Pedra dura sem ternura, nem meias palavras. O partido adotou a denúncia como elemento central de suas estratégias, dividindo-se entre as tribunas dos parlamentos e os balcões do Ministério Público e do Poder Judiciário. Era carga cerrada, que ganhava eficiência e eficácia com produção de cartilhas e com a rápida propagação das mensagens e orientações até o mais solitário vereador ou militante, no mais remoto dos municípios.

Onde houvesse um meio de comunicação e alguém para ser municiado, ali chegava a informação ou a versão mais conveniente para o ataque, em dimensões nacionais, aos adversários da hora. Foram mais de duas décadas disso.

Os alvos não eram apenas os ocupantes do Palácio do Planalto. Eram, também, as vidraças de todo espaço de poder cobiçado pelo partido. E o partido cobiçava todos os espaços de poder. A articulação com movimentos sociais e sindicatos permitia-lhe dar um jeito de mobilização popular às manifestações estrategicamente promovidas contra seus adversários em todo o país. Como era de se esperar, o partido tornou-se o queridinho da mídia porque, na área política, ninguém conseguia ser mais ativo. O PT não era apenas fonte. Era protagonista e fonte torrencial de informações maliciosas, que geravam repercussão.

UM INCÔMODO…

Eram cotidianos, nos parlamentos, os discursos de senadores, deputados e vereadores petistas brandindo como tacapes, jornais e revistas que reproduziam suas denúncias e acusações. Não passava pela cabeça do PT a ideia de que o jornalismo, em especial o jornalismo investigativo, pudesse se tornar um incômodo. Não! Era uma parceria que dava bons resultados. O PT atacava e a imprensa multiplicava os efeitos do ataque. A imprensa investigava e o partido repercutia. Os órgãos oficiais investigavam e vazavam para o partido e para a imprensa. E a vida sorria para todos.

No entanto, poucos meses após haver o PT chegado ao poder, os mesmos veículos que antes eram fidedignos e parceiros passaram a ser vistos como manipuladores e inimigos. Acumulam-se, desde então, as tentativas de lançar controle sobre os meios de comunicação. Mais recentemente, tal proposta recebeu o nome de “marco regulatório” da mídia. Agora, foi a vez da presidente Dilma, numa de suas cotidianas crises de nonsense, proclamar, referindo-se às denúncias sobre a Petrobras: “Não é papel da imprensa investigar!”. Segundo ela, a tarefa pertence à Polícia Federal.

A frase atropela rudimentares liberdades propiciadas pela democracia, essenciais à subsistência desse regime. Tem potencial para destruir as pontes sobre as quais o partido de quem a proferiu palmilhou os caminhos do poder. E ergue nuvens negras sobre o futuro do país em suas mãos.

Transcrição do Blog http://www.tribunadainternet.com.br/

Distrito Federal e mais 15 estados terão Lei Seca no próximo domingo

02/10/2014 17h59
Brasília
Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil 
Edição: Armando Cardoso


Pelo menos 15 estados, além do Distrito Federal, adotarão a Lei Seca durante as eleições do próximo domingo (5). Como não há lei nacional proibindo a venda de bebidas alcoólicas, a medida ficará a critério da secretaria de Segurança Pública de cada estado. Em seis estados, a comercialização estará proibida a partir do sábado (4). No Maranhão e Amapá, a proibição começa, respectivamente, às 18h e 20h. Em Alagoas e no Amazonas, às 22h. Na Bahia e em Roraima, somente a partir das 23h.

No Distrito Federal e nos estados do Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, do Ceará, Pará, Rio Grande do Norte, Tocantins, Piauí e Paraná, a proibição começa a valer no início da madrugada de domingo. Entre esses estados, Mato Grosso, Distrito Federal, Bahia e Ceará publicaram portarias já incluindo o dia 26 de outubro, quando poderá ocorrer nova votação.

Em nota, o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal acrescentou que o descumprimento à determinação representará crime de desobediência. Nesse caso, as bebidas serão apreendidas e os estabelecimentos fechados.

Os estados do Acre, do Espírito Santo, de Santa Catarina, de São Paulo, de Sergipe e de Pernambuco não proibiram a venda de bebidas no dia de votação. A assessoria da Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina ressaltou que a Polícia retirará da seção eleitoral o eleitor flagrado embriagado.

Os governos do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, de Goiás, Rondônia e da Paraíba ainda não decidiram se proíbem ou não a venda de bebidas alcoólicas no domingo.

Agência Brasil

Cola eleitoral - Eleições 2014 - Faça a sua

Clique aqui (formato PDF) para imprimir a “colinha” eleitoral. Com ela, a votação fica mais fácil.

A “colinha” serve para você anotar os números dos candidatos nos quais pretende votar nas eleições de outubro. Você pode levá-la para dentro da cabine de votação e checar os números dos candidatos que você escolheu para os cargos de deputado estadual/distrital, deputado federal, senador, governador e presidente da República.

Além da cola, não esqueça de levar seu título de eleitor e um documento oficial com foto.

Boa eleição!

http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2014/cola-eleitoral-eleicoes-2014

Deu no Jornal - Próximo da perfeição

DEU NO JORNAL                                                                        02/10/2014

PRÓXIMO DA PERFEIÇÃO

Moradores da rua Alameda Praia do Flamengo, no bairro de Stella Maris, em Salvador, fizeram um protesto silencioso com placas que sinalizam risco de assaltos no local, que dá acesso às dunas.

Cerca de 10 pessoas que estão no movimento já foram vítimas de crimes na região.

Priscila Santos, que também é moradora do local, teve a casa assaltada no último sábado.

“Os bandidos entraram em minha casa e furtaram equipamentos, eletrodomésticos, levaram monitores, celulares, câmera fotográfica e um carro. A casa estava vazia neste dia e parece que eles já estavam vigiando”, contou em entrevista.

A moradora informa que prestou queixa à polícia no mesmo dia do roubo e o carro foi localizado na cidade de Simões Filho.

* * *

Procurei informações e me disseram que este lugar citado na notícia aí em cima é bairro de rico, de barão, de coxinha, de gente das zelites brancas dos zoios zazuis. 

Então, logo, consequentemente, é muito bem feito esta onda de roubo no lugar. Não há nada de reprovável ou censurável no fato de miseráveis excluídos da sociedade expropriarem os bens da burguesia reacionária.

Semana passada, num lúcido discurso – discurso coerente com sua luta e com o país em que vivemos na atualidade -, na cidade paulista de Santo André, o ex-prisidente Lula, em comício eleitoral do seu candidato Alexandre Padilha, firmou a jurisprudência de que “pobre pode roubar; desde que roube rico”. Se roubar bancos, decretou Lula, melhor ainda.

Isto porque, em São Paulo, o gunverno estadual, responsável pela polícia e pela segurança pública, está nas mãos do PSDB, dos tucanos e, segundo Lula, precisa passar pras mãos do PT a fim de que pobre não precise mais roubar outro pobre. Que roube apenas ricos.

É por isso que na Bahia, que já é gunvernada pelo PT, o candidato de Lula está em primeiro lugar disparado nas intenções de voto. (Confira clicando aqui)

A segurança na Boa Terra, tanto quanto a saúde pública, é “quase perfeita”.

No próximo gunverno, também petista, sem dúvida, a perfeição total será totalmente atingida.

http://www.luizberto.com/ Jornal da Besta Fubana 

Correios: antes, os companheiros não tinham vergonha; depois, foram piorando

02/10/2014 às 6:21

Antes, a falta de vergonha de certos políticos não tinha limites; depois, foi piorando. Nesta quarta, o candidato tucano à Presidência, Aécio Neves, disse que vai entrar com uma ação criminal contra o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, por ter permitido que os petistas usassem os Correios para fazer campanha político-eleitoral. Pois é… A coisa é muito impressionante. Se a Justiça, o Ministério Público e a Polícia Federal quiserem agir, já há duas confissões a respeito: uma explícita, arreganhada mesmo, e outra silenciosa. Vamos ver.

Nesta quarta, o Estadão tornou público um vídeo espantoso. Numa reunião ocorrida na quinta-feira no comitê do candidato do PT ao governo de Minas, Fernando Pimentel, a que estava presente Wagner Pinheiro, presidente dos Correios, o deputado mineiro e petista Durval Ângelo diz com todas as letras: “Se, hoje, nós temos a capilaridade da campanha do [Fernando] Pimentel [candidato do PT ao governo de Minas] e da Dilma em toda Minas Gerais, isso é graças a essa equipe dos Correios.” Ele afirma ainda que “a prestação de contas dos petistas dos Correios será com a vitória do Fernando Pimentel a governador e com a vitória da Dilma”.

Ele achou que tinha sido pouco explícito e avançou um pouco mais na pornografia política:
“A Dilma tinha em Minas Gerais, em alguns momentos, menos de 30%. Se, hoje, nós estamos com 40% em Minas Gerais, tem dedo forte dos petistas dos Correios. Então, queremos que você leve à direção nacional do PT, que eu também faço parte do diretório, mas também à direção nacional da campanha da Dilma, a grande contribuição que os Correios estão fazendo.”

Atenção, senhores leitores! Wagner Pinheiro, que preside a estatal, estava na mesa e não disse uma palavra. Anuiu com tudo. Admitiu, portanto, que os Correios foram e estão sendo usados nas campanhas de Dilma e Pimentel. Vejam o vídeo:
Na semana retrasada, como vocês se lembram, reportagem do Estadão revelou que 4,8 milhões de panfletos de Dilma foram distribuídos pelos Correios sem a estampa ou chancela digital, que é a prova de que houve pagamento. Em nota, a empresa nega estar sendo instrumentalizada pelo PT. Seria impossível dizer o contrário, certo?

O deputado Durval Ângelo, acreditem, também emitiu uma nota afirmando que se tratou de uma reunião normal: “Não há qualquer adesão da empresa Correios, mas de pessoas, que, como quaisquer outras, têm o direito constitucional de, como cidadãs, se engajarem politicamente. Ademais, durante o processo eleitoral, a manifestação de apoio por parte de uma categoria é um ato comum e democrático”.

Pois é… Ao tratar dos descalabros na Petrobras em outro post, indaguei se uma empresa estatal, nas condições brasileiras, conseguiria se adaptar a regras internacionais de “compliance”. A resposta, obviamente, é “não”. Tenho de encerrar este comentário lembrando que um único ex-funcionário da petroleira, Paulo Roberto Costa, está disposto a devolver R$ 70 milhões que foram roubados da empresa…

Não tem jeito! Os “companheiros” acham que as estatais pertencem a eles, não ao estado ou ao povo brasileiro. Os “companheiros” as transformam em braços de sua atuação sindical ou partidária. Os “companheiros”, em suma, as privatizaram a seu modo e acham que já podem confessar isso sem nenhum temor nem perigo. Quem sabe um dia esse povo canse de ser roubado ou espoliado. Enquanto isso não acontecer, continuaremos a ser… roubados e espoliados.

Texto publicado originalmente às 20h54 desta quarta

Por Reinaldo Azevedo

Tentativa de homicídio no bairro Jardim Gaúcho - JF

02/10/2014 - Juiz de Fora 
Imagem ilustrativa

Rua Maria Aparecida Carvalho e Silva - Jardim Gaúcho

Nessa quarta-feira ( 01), por volta de 20:35 h, policiais militares registraram uma ocorrência de homicídio tentado.
A vítima,24, alegou que havia desentendido com dois adolescentes, 15 e 17.
Posteriormente os menores infratores J.S.S e R.W.P.R surgiram em uma bicicleta e efetuaram diversos disparos de arma de fogo.
A vítima foi atingida no braço esquerdo, sendo encaminhada ao HPS.
A Polícia Civil se encarrega das investigações.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

2 /10 - Dia do Quadro Complementar de Oficiais do Exército

Quadro Complementar de Oficiais

O Quadro Complementar de Oficiais (QCO) é composto por oficiais com curso superior, realizado em universidades civis, em diferentes áreas do conhecimento e especializações técnicas necessárias ao Exército. Esses oficiais são formados na Escola de Administração do Exército, que matricula anualmente quase uma centena de alunos.

Criado em 02 de outubro de 1989, pela Lei nº 7.831, o Quadro Complementar de Oficias (QCO) resultou de decisão que trouxe para o Exército profissionais de ambos os sexos e diversas especialidades para emprego em atividades de natureza administrativa e complementar, incrementando, significativamente, a eficiência da atividade-meio.

O oficial do QCO é formado na Escola de Formação Complementar do Exército (EsFCEx), em Salvador, Bahia. Servem nas diversas unidades do Exército nos mais longínquos rincões do País.

São administradores, que racionalizam processos gerenciais; estatísticos, que assessoram seus superiores com análises de quadros do Exército; professores, que educam os jovens líderes do amanhã; profissionais de informática, que implementam vários sistemas de computação na Força Terrestre; os comunicadores sociais, que contribuem para a divulgação da imagem da Força; e ainda advogados, psicólogos, contadores e tantos outros, que vêm compartilhando, com os demais integrantes da Força, os esforços desenvolvidos em prol do cumprimento da missão constitucional do Exército.
O patrono do QCO é Maria Quitéria.
Maria Quitéria de Jesus, a mulher-soldado, nasceu em São José de Itapororocas, no ano de 1797, na antiga Província da Bahia.

Em 1822, sob o ideal de liberdade, o Recôncavo Baiano lutava contra o dominador português que se negava a reconhecer a Independência do Brasil. Nesse clima, surge a figura de Maria Quitéria. A necessidade de efetivos fez com que a Junta Conciliadora de Defesa, sediada em Cachoeira-BA, conclamasse os habitantes da região a se alistarem para combater os portugueses.

Maria Quitéria, uma humilde sertaneja baiana, atendeu ao chamado, motivada pelos ideais de liberdade que envolviam seus conterrâneos. Ante a posição contrária do pai, foge de casa e, com o uniforme de um cunhado, incorpora-se inicialmente ao Corpo de Artilharia e, posteriormente, ao de Caçadores, com nome de Soldado Medeiros. O seu batismo de fogo ocorre em combate na foz do rio Paraguaçu, ocasião em que ficam evidenciados seu heroísmo invulgar e sua real identidade.

Em fins de 1822, a intrépida baiana, já com saiote tipo "highlander escocês" sobre o uniforme militar, incorpora-se ao Batalhão dos Voluntários de D. Pedro I, tornando-se, desse modo, oficialmente, a primeira mulher a assentar praça numa unidade militar, em terras brasileiras.

De armas na mão, participando de combates como o da Pituba e o de Itapuã, torna-se merecedora das mais honrosas citações de bravura, valor e intrepidez, passando a constituir-se em referência do heroísmo da mulher brasileira.

Finda a campanha baiana, Maria Quitéria embarca para o Rio de Janeiro.

A sua presença na Corte é cercada de muito respeito, em face da fama de sua coragem e da grande curiosidade decorrente das características de seu uniforme, por demais ousado para a época.

No dia 20 de agosto de 1823, D. Pedro I confere à gloriosa guerreira a honra de recebê-la em audiência especial. Sabedor da bravura e da maneira correta com que sempre se portara entre a soldadesca, num gesto de profunda admiração, concede-lhe o soldo de "Alferes de linha" e a condecoração de "Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro", em reconhecimento à bravura e à coragem com que lutara contra os inimigos da Pátria.

Maria Quitéria, no entanto, não se deixou levar pela vaidade e pelo fulgor da glória que conquistara. Depois de encerrada a guerra, a heroína recolheu-se ao silêncio do lar, falecendo no dia 21 de agosto de 1853, num "doloroso anonimato".

No ano do centenário do falecimento da valorosa mulher-soldado, o então Ministro da Guerra determinou, por intermédio do Aviso Nº 408, de 11 de maio de 1953, que em todos os estabelecimentos, repartições e unidades do Exército, fosse inaugurado, no dia 21 de agosto de 1953, o retrato da insigne patriota.

Finalmente, em 28 de junho de 1996, Maria Quitéria de Jesus, por decreto do Presidente da República, passou a ser reconhecida como Patrono do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro.

Fonte: Exército Brasileiro