quinta-feira, 17 de abril de 2014

Tiroteio na Praça deixa dois feridos no Eldorado

17/04/2014 - Juiz de Fora 

Praça Major Geraldo Esteves da Silva - Eldorado

Nessa quarta-feira (16) , por volta de 22:30 h, policiais militares registraram uma ocorrência de tentativa de homicídio.

A vítima,19, foi atingida na perna e a vítima,17, foi atingida por três projeteis de arma de fogo e foram encaminhadas ao HPS pelo SAMU.

Um veículo Mercedes Benz, Sprinter, azul foi alvejado por dois projeteis de arma de fogo e a Perícia se fez presente no local.

O autor dos disparos não foi localizado, porém os dados de um suposto autor foi inserido no histórico da ocorrência.

17/04- Dia do Hemofílico/ Bacabal/ Taquara/ Dia Internacional dos trabalhadores do Campo e saiba +

17/04/2014 

Dia da Cidadania Americana
Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores do Campo
Bandeira da Síria
Dia Nacional da Síria
Centro comercial de Bacabal
Data de Fundação de Bacabal, no Estado do Maranhão.
Aniversário da cidade de Taquara, no RS
Dia do Lojista de CD
Feriado Municipal de Almodôvar


1521 - Martinho Lutero é excomungado da Igreja Católica por suas críticas ao Papa.
Bangu Atletico Clube.svg
1904 - Fundação do Bangu Atlético Clube no RJ.
Nascimentos
1917-Roberto Campos, economista, diplomata e professor.
1929 - Odete Lara, atriz brasileira.
1931 - Benedito Ruy Barbosa, publicitário, jornalista e dramaturgo.
1947 - Leonardo Sullivan, cantor e compositor brasileiro.
1951 - Hyldon, cantor e compositor brasileiro.
1954 - Louise Cardoso, atriz brasileira.
1960 - Ivann Gomes (Batoré), humorista e político.
1962 - Henrique Pires, ator e produtor brasileiro.
1970 - Márcio Garcia, ator e apresentador de televisão.
1978 - Juliana Baroni, atriz brasileira.
1980 - Maria do Céu Whitaker Poças, cantora brasileira.
1989 - Louise D’Tuani, atriz brasileira.
1992 - Jessica Marina, atriz e dubladora brasileira.
Falecimentos
1790- Benjamin Franklin,político,inventor e diplomata(n.1706).
1988 - Linda Batista, atriz brasileira (n. 1919).
2007 - Nair Bello, atriz brasileira (n. 1931).
2010 - Lady Laura, mãe do cantor Roberto Carlos (n. 1915).

http://pt.wikipedia.org/wiki/17_de_abril

quarta-feira, 16 de abril de 2014

No governo do PT, segurança pública da Bahia entrou em colapso

16/04/2014 às 19:12

A Polícia Militar da Bahia entrou em greve na noite de terça-feira. Imediatamente, o caos se espalhou por Salvador e outras cidades, com saques, assaltos, arrastões. E, como está virando já um hábito, foi preciso apelar às Forças Armadas. No ano da demonização dos militares, campanha inequivocamente comandada pelos petistas, foi preciso apelar aos soldados para manter a ordem mínima que o “civilismo” do petista Jaques Wagner não consegue garantir ao povo baiano. E deixo claro: não apoio greve de gente armada. Aliás, sou contra greve de servidores públicos, não importa o setor. Isso não impede que se pense o desastre a que o governo petista conduziu a segurança pública na Bahia. Já volto ao ponto. Antes, vou relembrar aqui uma foto. Vejam.
Esse que se vê acima, de arma em punho, é o subsecretário de Segurança Pública da Bahia, Ari Pereira. O busílis é o seguinte: em setembro, os incivilizados do MST resolveram invadir a secretaria, partiram pra porrada mesmo. O secretário, então, sacou a arma e atirou. Dentro do prédio! Fosse um governo, como dizem as esquerdas, “reacionário, conservador e de direita”, a imagem teria circulado freneticamente na rede. Em 2007, o tucano José Serra fez uma visita ao Gate, da Polícia Militar. Era uma homenagem em razão de uma operação antissequestro bem-sucedida. De brincadeira, pegou um fuzil e fez de conta que estava mirando um alvo. O PT, acreditem, em nota oficial, repudiou essa “grave atitude” do então governador. Segundo os valentes, a imagem incentivava a violência. A imprensa e os colunistas petistófilos fizeram a festa. Vocês sabem como a hipocrisia custa barato a esse partido e a essa gente. Com a foto acima, nada aconteceu. E, no entanto, ela é um emblema do desastre que é a área de segurança pública no governo do companheiro Jaques Wagner. Que se note: o MST, repelido a bala, tem uma secretaria no governo da Bahia e já foi farta e literalmente alimentado pelo próprio governo quando invadiu a secretaria de Agricultura do Estado: era tanta carne que os invasores improvisaram um varal para secá-la ao sol. O conjunto da obra parece governo, mas é só uma bagunça.

Escreveu o poeta baiano Gregório de Matos no século 17: “À Bahia aconteceu/ O que a um doente acontece:/ Cai na cama, e o mal cresce”. É isto: a Bahia caiu de cama quando Wagner venceu a eleição, em 2006 — reeleito em 2010. E, de lá para cá, o mal só lhe tem crescido. Vencerá de novo? Não sei. A democracia pode não ser o melhor remédio, mas é o único aceitável. E tem, obviamente, um custo.

Em nenhum outro estado do país o desastre na segurança pública é tão evidente como na Bahia, pouco importa o índice que se queira analisar. Com mais de 42 milhões de habitantes, São Paulo registrou 5.180 mortes violentas (latrocínios, homicídios e lesão seguida de morte) em 2012, segundo o Anuário da Segurança Pública com dados de 2012. Com pouco mais de 15 milhões, houve 5.764 ocorrências na Bahia. Assim, a taxa por 100 mil habitantes no Estado governado por Wagner situa-se entre as maiores do país: 40,7 por 100 mil, contra 12,4 de São Paulo.

“Por que falar da Bahia? Só para pegar no pé do PT?” Não! Só para ser óbvio. Os petistas prometeram, na disputa eleitoral de 2010, dar uma resposta eficaz à segurança pública. Dilma, reitero, anunciou uma revolução na área. Wagner governa o estado, diz, em parceria com o governo federal e PRATICAMENTE SEM OPOSIÇÃO. A Bahia é um estado rico, mas que concentra um grande número de pobres; tem à sua disposição tudo o que pode oferecer a modernidade, mas também bolsões de atraso. É uma boa síntese do Brasil. Ali os petistas poderiam demonstrar a sua expertise na área. Em vez disso, nos sete anos de governo do partido, a violência explodiu.

Esses números não são produzidos por acaso. Embora tenha um dos maiores índices de homicídios do país, a Bahia é o segundo estado que menos prende bandido — só perde para o Maranhão da família Sarney, onde há muito bandido solto. A taxa de encarceramento de pessoas maiores de 18 anos na Bahia é de 134 por 100 mil habitantes. Só para comparar: a de São Paulo é de 633. Sim, números, nesse caso, são argumentos fortíssimos.

Quando se consideram, então, os dados de um outro levantamento, do Mapa da Violência, a gente se dá conta da tragédia baiana. No ano 2000, o estado tinha, vejam tabela abaixo, 9,4 motos por 100 mil habitantes; em 2010, já eram 37,7%. Quanto Wagner assumiu, era de 23,5. Em 2010, já tinha havido um crescimento de 60%. Em 2012, segundo o outro levantamento, o anuário, a taxa de mortes violentas passou de 40 por 100 mil, muito acima até da já escandalosa média brasileira, que é de mais ou menos 26. Só para comparar: Na Alemanha, é de 0,8. No Chile, 3,2. Mata-se no Brasil 31,5 vezes mais do que no primeiro país e sete vezes mais do que no segundo.

Segundo Wagner, a greve tem uma “motivação política”. Huuummm, entendi. Ele deveria dar nome aos bois. Os petistas entendem disso. Eles não gostam de um monte de coisas neste blog. E eu compreendo os seus motivos. Mas detestam mesmo é a minha memória. Na greve de parte da Polícia Civil em São Paulo, em 2008, na gestão Serra, vejam quem estava fazendo proselitismo em cima de carro de som, segundo informa a Folha:


Encerro
Como a gente nota, quando a greve atrapalha a gestão petista, é tudo tramoia política. Se é contra adversários, aí se trata apenas de “apoiar companheiros”.

A Bahia vai votar em 2014. Vota, Bahia, vota!

Para encerrar: na campanha de 2010, Dilma prometeu espalhar o modelo de segurança pública do Rio país afora. Parte do Rio, na prática, está sob necessária intervenção das Forças Armadas. Outra referência de competência na área é a Bahia, que também teve de se render aos soldados. Que coisa, né? Em certo sentido, o petismo é o caminho mais curto entre a política e os quartéis. Não é ideologia, não. É só incompetência mesmo.

Por Reinaldo Azevedo

Protesto contra a Copa: violência e depredação

16/04/2014 às 4:05

Bandeira do Brasil é queimada durante protesto contra a Copa (foto: Felipe Souza-Folhapress)

Nesta quarta, houve um novo protesto em São Paulo contra a Copa do Mundo. Mais um. Reuniu, segundo estima a Polícia Militar, umas 1.500 pessoas com o grito de guerra “Não vai ter Copa”. Desta vez, não dá nem para fingir que os policiais foram violentos. Limitaram-se a conter os manifestantes e a atender pessoas que, colhidas em meio ao tumulto, acabaram passando mal.

Já os ditos manifestantes, ah, estes xingavam os policiais, avançavam contra os seus escudos, enfiavam câmeras em seus rostos, sempre em busca daquela reação mais dura que depois faz a festa nas redes sociais. O momento mais tenso aconteceu na estação Butantã, do Metrô, que chegou a ser fechada por algum tempo.

Quando começava já a haver a dispersão, os black blocs deram, então, início a depredações. Três agências bancárias foram atacadas; duas bombas caseiras foram lançadas contra policiais. A PM deteve 54 pessoas. A esta altura, todos já estão na rua.

As leis são frouxas para coibir esse tipo de comportamento. A pouco mais de 50 dias do início da Copa, observem que o país continua sem uma legislação que possa punir com severidade quem põe em risco centenas — e até milhares — de pessoas. Todas as tentativas esbarraram na conversa mole de que se estaria tentando impedir o direito à livre manifestação. Ora, existe uma distância gigantesca entre liberdade de expressão, um direito fundamental, e licença para depredar, agredir, incendiar. Essas são ações criminosa, não “direitos”.

Mas não tem jeito! O governo federal não aprende. Na sexta-feira, Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, encontrou-se com alguns jovens, supostos líderes de manifestações. Pediu a colaboração deles; reclamou que o governo é incompreendido; chegou mesmo a acusar uma espécie de ingratidão: “Vocês, jovens, também nos dão desespero pelas coisas que vocês fazem. A gente organiza uma Copa do Mundo achando que vai ser uma festa, e vocês vêm e dão porrada. E dizem: é uma… merda”.

No protesto, bandeiras do Brasil foram queimadas. No Rio, também nesta quarta, black blocs resolveram se infiltrar numa manifestação de pessoas que foram retiradas do terreno da Oi. Dilma Rousseff está brincando com o perigo. O diabo é que este é um governo que não governa, então as decisões tardam, quando são tomadas…
Black blocs quebram portas de vidro de agências bancárias: protesto?

Por Reinaldo Azevedo

Tribunal de Justiça decreta ilegalidade da greve da PM na Bahia

16/04/2014 
Do G1 BA
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) declarou a ilegalidade da greve da Polícia Militar (PM) na manhã desta quarta-feira (16). De acordo com a decisão do desembargador Roberto Frank, os policiais militares devem retornar ao trabalho imediatamente. Para o Supremo Tribunal Federal (STF), os militares e equiparados são proibidos de fazer greve.

A paralisação da PM desde a noite de terça-feira (15) alterou a rotina em Salvador e cidades como Feira de Santana e Vitória da Conquista, na Região Sudoeste, e em Juazeiro, no Norte do estado. Ruas ficaram desertas, ônibus foram recolhidos, aulas foram suspensas, supermercados sofreram saques e bancos, arrombamentos.

A decisão da greve ocorreu após representantes de associações que representam os policiais militares terem analisado e rejeitado uma proposta de modernização da PM feita pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).

Segundo o TJ-BA, oficiais de Justiça vão entregar a decisão da ilegalidade ao comando grevista da PM e ao governo do estado. Caso os policiais não retornem ao trabalho, será aplicada multa diária de R$ 50 mil. Até por volta das 13h30, os representantes das associações não confirmaram o recebimento da decisão.

A ação cautelar foi ajuizada pelo procurador-geral de Justiça, Márcio José Cordeiro Fahel, contra o governador da Bahia, Jaques Wagner, e seis associações representativas da PM: a Associação de Policiais e Bombeiros e de Seus Familiares (Aspra), a Associação de Praças da Polícia Militar da Bahia (APPM-BA), a Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (AOPM-BA Força Invicta), a Associação dos Oficiais Auxiliares da Polícia Militar (AOAPM-BA), a Associação dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais da Polícia Militar da Bahia (ABSSO-BA) e a Associação dos Bombeiros Militares da Bahia – Associação Dois de Julho.

Segundo o Ministério Público, o governador Jaques Wagner deve realizar, de imediato, um plano de emergência para a segurança pública em todo o estado, a fim de preservar os interesses públicos de segurança social e jurídica. Ainda segundo o MP, o movimento coloca em risco a integridade da população.

Segundo o MP, o movimento deflagrado na terça-feira fere "frontal e diretamente o direito constitucionalmente garantido à segurança pública".

Serviços afetados
Em Salvador, lojas e bancos foram fechados e o movimento de pessoas foi reduzido nas ruas. Na Avenida Sete de Setembro, uma das mais movimentadas da capital baiana, comerciantes reclamaram do número baixo de consumidores que passaram pelo local nesta quarta-feira. Por causa da greve, o Sindicato dos Rodoviários decidiu recolher os ônibus durante a manhã, alegando falta de segurança para circular.

A Universidade Federal da Bahia (UFBA), a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e o Colégio Salesiano suspenderam as aulas. O mesmo ocorreu com a Academia Alpha Fitness, que chegou a emitir nota informando que "nem segurança privada aceitou trabalhar diante da situação".
Secretário de Segurança Pública do Estado da Bahia,Maurício Barbosa (Foto: Maiana Belo/G1)

Greve da PM
Na noite de terça-feira, o secretário de Segurança Pública do estado, Maurício Barbosa, disse que assinou um documento em que o governo se compromete a cumprir todas as medidas discutidas com o vereador Marco Prisco (PSDB), presidente da Aspra, e outras associações de policiais militares, em reunião antes da assembleia.

"Todo o esforço foi e está sendo feito. A intenção é conversar. Em primeiro lugar, estamos preocupados com a segurança da população", afirmou Barbosa em entrevista coletiva na terça-feira.
Comando grevista da PM apresenta propostas para coronel Alfredo Castro (Foto: Henrique Mendes/G1)

Durante a manhã desta quarta, foi realizada uma reunião entre o comandante geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, e outros representantes do Comando da PM, no Departamento de Apoio Logístico (DAL), no Centro Administrativo da Bahia (CAB). O encontro ocorreu a portas fechadas.

Após a reunião, o comando grevista foi recebido pelos oficiais da PM para apresentar as propostas dos policiais militares.

Por meio de nota oficial enviada nesta quarta-feira, a Polícia Militar da Bahia disse que "mantém seu expediente administrativo funcionando normalmente e, através do Comando de Operações Policiais Militares (COPPM), informa que nas ruas da capital baiana 85 viaturas realizam o patrulhamento, contando com o trabalho de 202 policiais".
Força Nacional chega a Salvador nesta quarta-feira
(Foto: Reprodução/TV Bahia)

Força Nacional
Em comunicado divulgado na manhã desta quarta-feira, o governo da Bahia informou que a presidente Dilma Rousseff assinou o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) autorizando o emprego das Forças Armadas na segurança pública do estado.

O governo baiano disse ainda que o comandante da 6ª Região Militar, general Racine Bezerra Lima, assumiu o comando das operações e que a Polícia do Exército já está patrulhando as ruas de Salvador.

Segundo previsão do governo estadual, o primeiro grupo de efetivos federais, com 5 mil homens, deve chegar à cidade ainda nesta quarta-feira.

Última greve
Marco Prisco foi o líder do movimento grevista de 2012, que durou 12 dias. Ele foi preso depois de um cerco do prédio da Assembleia Legislativa, onde os policiais acamparam, pelas tropas federais. No total, foram 12 mandados de prisão expedidos, motivados por conversas gravadas, reveladas pelo Jornal Nacional, que mostraram acertos para realização de ações de vandalismo em Salvador. No período, o aumento no número de homicídios foi de mais de 100%. Na ocasião, eles pediam o pagamento da Gratificação da Atividade Militar (GAP) 4 e a 5, além da não punição administrativa. Em outubro, Prisco foi o quarto vereador mais votado na capital baiana, eleito pelo PSDB.

As curtas pernas da mentira

16 abril 2014   DEU NO JORNAL

AS CURTAS PERNAS DA MENTIRA

Carlos Brickmann

A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que a empresa perdeu US$ 530 milhões com a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, EUA. “Definitivamente não foi um bom negócio”. O ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, acha que foi um bom negócio e que a refinaria de Pasadena dá lucro.

São duas opiniões, de duas pessoas que têm experiência no negócio. São opiniões divergentes; mas numa democracia é normal a divergência de opiniões.

Só que números são números. Segundo Gabrielli, a Petrobras pagou US$ 486 milhões pela Refinaria de Pasadena. Segundo Graça Foster, a Petrobras pagou US$ 1, 25 bilhão.

Há uma diferença de valores, entre o ex-presidente e a presidente atual, de US$ 764 milhões. Número não é opinião, não admite divergências. No caso de Pasadena, um dos dois está errado – muito, muito errado.

Diz a regra do jogo político que, antes de mentir, é preciso combinar direitinho com os demais participantes, para que todos mintam a mesma mentira. Essa precaução elementar foi esquecida: a diferença de um número para outro é escandalosa, tão escandalosa que não pode ser explicada como um simples engano. Alguém está querendo enganar a opinião pública. Sem entrar no mérito da questão, já que não entende nada de petróleo, este colunista lembra que Sérgio Gabrielli é político, hoje secretário de Estado na Bahia, e foi um dos aspirantes petistas ao Governo baiano (o escolhido acabou sendo outro secretário, Rui Costa). Graça Foster não é política, mas funcionária de carreira da Petrobras.


Relembrando

A Refinaria de Pasadena foi comprada pela Astra Oil, belga, em 2005, por US$ 42,5 milhões. Em 2006, a Petrobras comprou metade da refinaria, pagando à Astra US$ 326 milhões (segundo Gabrielli, presidente da empresa na época) ou US$ 360 milhões, “pelo menos” (segundo Graça Foster, presidente da empresa, hoje). O valor inclui metade do estoque de petróleo de Pasadena. Em 2012, a Petrobras comprou a outra metade da refinaria, por US$ 820,5 milhões.

Bom negócio, segundo Gabrielli; definitivamente, não foi bom negócio, segundo Graça.


O avesso da promessa

Mais um preso do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís do Maranhão, apareceu morto nesta semana, enforcado na cela. Desde este último sábado, é a terceira morte de preso em Pedrinhas; neste ano, já morreram sete. O Complexo Penitenciário de Pedrinhas é aquele em que, desde outubro do ano passado, ocorrem incessantemente mortes e rebeliões. O presídio está em péssimas condições, e superlotado; tão superlotado que a governadora Roseana Sarney, PMDB, prometeu abrir urgentemente novas vagas.

A julgar pelas obras que não se iniciaram e pelo número de mortos, que vai aumentando, a promessa da governadora, embora na época não tenha sido entendida, já está sendo cumprida.

Gordofobia

O professor de Química José Luís de Sá da Silva, de 21 anos, passou em quinto lugar no concurso público da Diretoria de Ensino de São João da Boa Vista, SP. Mas o Governo paulista o impediu de assumir cargo público, por ser gordo. Segundo o Departamento de Perícias Médicas do Estado, Sá da Silva não pode ser nomeado por “apresentar doença grave” – obesidade mórbida, com índice de massa corporal de 43,5. O professor gordo dá aulas há dois anos na rede estadual como temporário e nunca faltou ao serviço. Mas ser nomeado não pode – só serve para trabalho precário, sem garantias. “É discriminação”, sustenta. E é.

Os parâmetros usados para discriminar Silva teriam impedido Adhemar de Barros de exercer o Governo paulista. O mineiro Newton Cardoso não poderia ter sido governador. Só serviria para o serviço público gente magrinha – como o presidente sírio Hafez Assad, ou o dirigente nazista Adolf Hitler. Gordos como Churchill, ou como o papa João 23, seriam vetados por incapacidade física. O curioso é que o PSDB, que domina o Governo paulista e discrimina gordos, tem Sérgio Motta como fundador e benfeitor. Ninguém poderia chamá-lo de magro.

Ficha limpa…

A assessoria do deputado federal Alceu Moreira, do PMDB gaúcho, contesta a nota “Só sobrou um”, deste domingo. “Alceu Moreira em nenhum momento de sua trajetória política esteve enquadrado na Lei da Ficha Suja, LC 135/10. O único processo em que consta o nome do deputado junto ao Conselho Nacional de Justiça é referente ao período em que foi prefeito de Osório – tratava do desvio de função de dois funcionários, isso num município com 40 mil habitantes – e, inclusive, foi concluído pela Justiça após a aplicação e pagamento de multa. Após isso, o deputado disputou três eleições, sendo eleito em todas”.

Registrado.

…ficha suja

Mas a informação de que o deputado Alceu Moreira está incluído na Lei da Ficha Limpa (e é, então, inelegível) foi colhida no cadastro do CNJ, no endereço Improbidade Administrativa e Inelegibilidade.

É só conferir.

Prisão em palácio

Neste sábado, 12 pessoas, numa visita guiada, ficaram presas no elevador do Palácio do Planalto. Os bombeiros levaram uma hora para chegar e soltá-las.

http://www.luizberto.com/Blog Besta Fubana

‘A pescaria do rei’ faz sucesso na internet. Fábula elucidativa

Faz sucesso na internet a fábula elucidativa a "PESCARIA DO REI"

É um texto bem bolado, que deve ter base em fatos reais, diante do nível a que chegou a política no Brasil e no mundo. Faz muito sucesso na internet e nos foi enviado pelo comentarista Celso Serra.

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A PESCARIA DO REI

Era uma vez um rei que queria ir pescar. Ele chamou o seu ministro da Meteorologia e pediu-lhe a previsão do estado do tempo para as próximas horas. Este assegurou-lhe que não iria chover.

No caminho, o rei encontrou um camponês montando seu burro e que, ao vê-lo, disse:

- Majestade, é melhor regressar ao palácio porque vai chover muito.”

É claro que o rei ficou pensativo:”Eu tenho um ministro da Meteorologia muito bem pago que me disse o contrário. Vou seguir em frente.”

E assim fez … E, claro, choveu torrencialmente, a pescaria ficou estragada e o rei encharcado e resfriado.

Furioso, voltou para o palácio e despediu o ministro.Em seguida, convocou o camponês e ofereceu-lhe o cargo, mas este, sincero (não era político), disse-lhe:

- Senhor, eu não entendo nada disso, mas se as orelhas do meu burro estão caídas, significa que vai chover. O rei, então, usou a lógica e nomeou o burro.

Assim começou o costume de nomear burros, que desde então têm as posições mais bem pagas nos governos.

Transcrição do blog: http://www.tribunadaimprensa.com.br/

O dinamarquês que entendeu o Brasil - e por que ele fugiu correndo

Mikel Keldorf Jensen (Foto: Reprodução/ Facebook)

Você já deve ter visto por aí a história do jornalista dinamarquês Mikel Keldorf Jensen. Fissurado em cobrir a Copa (“o melhor esporte do mundo em um país maravilhoso”), ele fez a lição de casa direitinho. Veio antecipadamente para estudar a língua, há dois anos e meio, e voltou para cá em setembro do ano passado.

Durante cinco meses observou as consequências da preparação: os despejos e remoções de comunidades, a ação da PM e do exército, as acusações de corrupção, e a incrível inversão social de um país que piora – para provar que está melhor. No mês passado, em Fortaleza, o choque de realidade pesou. Jensen descobriu que crianças de rua poderiam estar sendo mortas por dormirem em locais de frequência turística. Várias delas teriam desaparecido.

Esta semana, Jensen publicou um relato-desabafo no Facebook, e combinou que um artigo na Tribuna do Ceará só seria publicado depois que ele estivesse fora do país. A primeira coisa que chama a atenção, evidentemente, é a acusação do extermínio de crianças. 

Em entrevista já na Dinamarca, ele cita como fonte pessoas que fazem trabalho social com elas, e que acusam esquadrões da morte de estarem atuando em Fortaleza. Jensen acha que o Brasil ainda sofre com a herança repressiva da ditadura militar.

Mas o que mais me interessou é o trecho que copio a seguir:

“Durante cinco meses fiquei documentando as consequências da Copa. Existem várias: remoções, forças armadas e PMs nas comunidades, corrupção, projetos sociais fechando. Eu descobri que todos os projetos e mudanças são por causa de pessoas como eu – um gringo – e também uma parte da imprensa internacional. Eu sou um cara usado para impressionar.

Em março, eu estive em Fortaleza para conhecer a cidade mais violenta a receber um jogo de Copa do Mundo até hoje. Falei com algumas pessoas que me colocaram em contato com crianças da rua, e fiquei sabendo que algumas estão desaparecidas. Muitas vezes, são mortas quando estão dormindo à noite em área com muitos turistas. Por quê? Para deixar a cidade limpa para os gringos e a imprensa internacional? Por causa de mim?”

Jensen tropeçou sem querer na quimera brasileira: o Brasil consiste não em um, mas em dois projetos paralelos de sociedade. E um deles quer criminalizar e exterminar o outro, se não puder usá-lo como escravo. Na falta de outro nome, chamo esse embate de Projeto Pardo vs. Projeto Branco. Fica difícil para um europeu entender porque a parte privilegiada da sociedade não entende essa mesma sociedade como um todo, do qual todos deveriam se beneficiar em alguma medida (mesmo que preservando as regalias do topo). Antes que algum marxista me lembre que o nome disso é luta de classes, eu diria que esse embate, além de político e social, tem uma dimensão cultural importante. Sem ir muito mais longe, expressões como o funk ostentação, que arrepiam qualquer marxista com seu viés consumista, são a cara do Projeto Pardo: uma disputa pelo protagonismo simbólico da sociedade, em que inclusive certos valores capitalistas são hackeados e tribalizados.

O que não é novidade para qualquer pessoa com alguma informação sobre o hip hop americano que, mesmo com seu forte impacto político na sociedade, sempre elegeu grifes como totens, e usou noções de consumo como manobra de reposicionamento social. Um tipo de estratégia protestante que até aqui nossa intelectualidade de formação marxista e cristã, vitimista e avessa ao bem-estar, tinha enorme dificuldade em compreender (e agora teve que engolir à força, com o rolezinho).

Mas voltemos a Jensen, que diz, atônito: “A vida dele (o menino Allison, de 13 anos, que lhe ofereceu seu único bem, seus amendoins – a ele, um gringo com um mastercard no bolso e 10 mil reais de equipamento de filmagem) está em perigo por causa de pessoas como eu”.

Não se culpe. Não é exatamente por você, meu caro Jensen. Você é apenas o espelho branco e europeu da parte vertical da nossa sociedade. Ela quer provar, mais para si mesma, provavelmente, do que para você ou para toda a imprensa gringa, que este pode ser um país “eficiente” e “ordeiro”. E que toda a nossa sabedoria macunaímica, que repousa nas comunidades a serem despejadas e removidas, bem, essa que se estrepe.

É por isso que, mesmo que tenha Copa, e mesmo que o Brasil vença, o Brasil já perdeu. Porque a Copa realizada aqui (com uma ajudazinha gangsterística da Fifa) é apenas o Projeto Branco contrahackeando o que já foi uma simbologia central da nossa ginga e habilidade. Mas faz tempo que o futebol não significa mais nada, a não ser ilusão, e agora assassinato.

https://br.noticias.yahoo.com/blogs/alex-antunes/o-dinamarquês-que-entendeu-o-brasil---e-por-que-ele-fugiu-correndo

PM arrecadou 41 buchas de maconha, 02 pedras de crack, R$211,85 com menor infrator

16/04/2014 - Juiz de Fora
Rua José Inácio Trindade - Vitorino Braga 

Nessa terça-feira(15), por volta das 22:00 h, policiais militares registraram a apreensão de um menor infrator,14, que foi flagrado portando 41 buchas de maconha, 02 pedras de crack e R$ 211,85.
O menor infrator foi apreendido e encaminhado à delegacia juntamente com o material arrecado, por haver cometido, em tese, ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas ilícitas.
Na delegacia também foi lavrado o T.C.O.

Taxista foi assaltado/ Duas motocicletas foram tomadas em assalto em JF

16/04/2014 - Juiz de Fora 
Rua Gentil Scapin - Cerâmica 
Nessa terça-feira(15), por volta de 07:15 h, policiais militares registraram uma ocorrência de roubo a taxista.
A vítima,22, narrou que no bairro Vila Ideal um passageiro adentrou o veículo com destino ao bairro Industrial e, nas proximidades do Terminal Rodoviário, o indivíduo exibiu um revólver e anunciou o assalto.
A vítima observou que um indivíduo em uma motocicleta acompanhava o deslocamento; o autor após subtrair R$170,00 montou na motocicleta na condição de carona e evadiu em direção à Zona Norte.

Avenida Garibaldi Campinhos - Vitorino Braga
Por volta de 14:20 h, foi registrado o roubo de uma motocicleta da marca Honda, CG 150 Fan, vermelha.
A vítima,26, relatou que trabalha para uma instituição filantrópica e recolhia doações nas imediações, quando foi surpreendida por dois indivíduos, um deles portando uma arma de fogo, que anunciou o assalto e, ato contínuo, subtraiu  um capacete e a motocicleta.
Os autores seguiram em direção à Rua Benjamin Constant e não foram localizados.

Rua Coronel Vidal com Rua Martinho Gonçalves - Cerâmica 
Por volta de 21:00 h policiais militares registraram o roubo de uma motocicleta.
A vítima,19, narrou que havia parado em um sinal de trânsito (semáforo) quando foi surpreendida por dois indivíduos, ambos usando capacete, um deles portando uma arma de fogo, que anunciaram o assalto e subtraíram a motocicleta da marca Honda, CBX Twister, cor amarela , JF/MG, tomando rumo ignorado.