segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Saída do senador Roger Pinto foi caso 'grave', diz chanceler da Bolívia

26/08/2013 
Do G1, em São Paulo
David Choquehuanca , chanceler da Bolívia, dá entrevista nesta segunda-feira (26) em La Paz (Foto: AFP)

O governo da Bolívia qualificou nesta segunda-feira (26) de "grave" a saída "subreptícia" do senador Roger Pinto Molina do território do país e pediu explicações oficiais ao governo brasileiro.
Segundo o governo boliviano, o incidente viola leis nacionais e internacionais.

Em entrevista, o ministro de Relações Exteriores, David Choquehuanca, disse que vai entregar uma nota à representação diplomática brasileira na Bolívia em que expressa sua "profunda preocupação pela transgressão do princípio de reciprocidade e cortesia internacional".

"Por nenhum motivo ele poderia sair sem salvo conduto", disse Choquehuanca, afirmando que isso está estabelecido em uma convenção da ONU.

Ele assegurou que foram violados os mecanismos de cooperação que existem entre os estados.

"Por isso, na nota, solicitamos formalmente às autoridades do Brasil explicações", disse. "Têm que explicar. Há várias versões, várias afirmações em vários meios de comunicação. Nós precisamos que expliquem formalmente, a comunidade boliviana e a comunidade internacional precisam saber como sucederam os fatos e se foram violadas normais internacionais."

O chanceler boliviano qualificou o incidente de "grave" porque, no seu entendimento, não é possível que, sob o amparo da imunidade diplomática, sejam transgredidas normas nacionais e internacionais, "facilitando, nesse caso, a fuga, a saída irregular do senador Pinto".

Choquehuanca disse que a situação pode se tornar um precedente ruim porque, "amparados na imunidade diplomática", funcionários poderiam transportar drogas, armas ou pessoas.

O governo da Bolívia está investigando a forma como o senador da oposição chegou ao Brasil no domingo, informou o ministro do Governo, Carlos Romero.

"Pedimos a revisão das imagens das câmeras de segurança nas cabines de pedágio e os relatórios dos pontos de controle", comentou Romero à emissora Unitel.

Romero também informou que o governo pediu informações para a polícia local responsável pela segurança externa da embaixada do Brasil, em conformidade com as convenções internacionais.

O senador Roger Pinto chegou no domingo (25) a Brasília após deixar La Paz com um carro da Embaixada brasileira. O senador estava asilado na embaixada brasileira na Bolvia havia mais de um ano, alegando perseguição política do governo Evo Morales.

Roger Pinto saiu da Embaixada brasileira em La Paz às 15h da sexta-feira (23). Foram usados dois carros da representação brasileira. O da frente, com fuzileiros navais, fazia a segurança do outro veículo, que trazia o senador boliviano ao lado do diplomata brasileiro Eduardo Saboia, encarregado de negócios da representação. Foram percorridos 1.600 km em direção a Corumbá (MS). A viagem até a fronteira durou 22 horas.

Na chegada ao Brasil, Roger Pinto disse que fez "boa viagem". "Devo agradecer a todo o Brasil e suas autoridades”.

Questionado se temia o fato de ter vindo ao Brasil sem a Bolívia conceder salvo-conduto, documento que garante o livre trânsito em determinado território, e se isso podia atrapalhar as negociações para asilo político, Pinto preferiu não responder e disse "esperar um momento oportuno" para falar, "uma vez que conheça a decisão das autoridades". "Espero que continue meu asilo, eu tenho asilo e espero que continue", afirmou.

Neste domingo, a ministra boliviana da Comunicação, Amanda Davila, disse que a ida do senador boliviano ao Brasil não afetará as relações com o país. "Este caso não afeta as relações com o Brasil. Relações entre a Bolívia e o Brasil são mantidas em uma situação de absoluta cordialidade e respeito", disse a ministra, numa conferência de imprensa no Palácio do Governo da Bolívia.

No sábado (24), Amanda havia dito que se Pinto não estivesse mais na Bolívia, ele deixaria de ter status de refugiado e passaria a ser considerado "foragido da Justiça, sujeito à extradição".

Pareceres contrários
Em junho deste ano, a Advocacia-Geral da União (AGU), a Procuradoria Geral da República (PGR) e o Itamaraty se posicionaram contra a ajuda ao senador boliviano Roger Pinto, que queria deixar a Bolívia rumo ao Brasil. As informações prestadas pelo secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Eduardo dos Santos, estão inclusas nos pareceres e balizaram posicionamentos da AGU e da PGR encaminhados ao Supremo Tribunal Federal (STF) em uma ação apresentada pelo político boliviano.

No processo protocolado no dia 16 de maio no STF, a defesa do senador questionou a atuação do governo brasileiro na resolução de seu caso e pediu um carro para deixar a Bolívia. O advogado Tibúrcio Peña afirmou que o senador teve direito de circulação restrito e que não podia ter contatos externos por determinação do governo brasileiro. O documento cita ainda que o Itamaraty, órgão do governo que negocia a situação do senador, agia com "inércia", contrariando tratados internacionais.

Acionadas pelo ministro do STF Marco Aurélio Mello, relator do habeas corpus pedido pela defesa de Pinto, a AGU e a PGR se manifestaram contra possibilidade de governo brasileiro conceder carro diplomático ao senador com base em informações do Itamaraty. Marco Aurélio informou ao G1 neste domingo (25) que vai arquivar o processo porque houve "perda de objeto".

"Com a vinda do senador para o Brasil, o objeto está prejudicado, já que o habeas corpus pedia a saída da Bolívia", disse.

O secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Eduardo dos Santos, informou à AGU que a vinda de Roger Pinto sem o salvo-conduto poderia “anular o efeito prático do asilo”.

“Uma decisão que determine a saída do senador Roger Pinto Molina da Embaixada sem a concessão de salvo-conduto e de garantias de segurança pelas autoridades bolivianas, por sua vez, impossibilitaria o Brasil de conceder qualquer forma de proteção jurídica ao senador, tornando sem qualquer efeito prático o asilo diplomático concedido, que desapareceria ipso facto”, diz no parecer da AGU.

Neste domingo, o Ministério das Relações Exteriores informou, por meio de nota, que abrirá inquérito para apurar as circunstâncias da transferência para o Brasil do senador senador boliviano Roger Pinto Molina, asilado havia mais de um ano na embaixada brasileira em La Paz.

Segundo a AGU, o governo brasileiro não podia conceder carro diplomático, uma vez que há decisões da Justiça boliviana restringindo a possibilidade de o senador deixar o país.

"Os pedidos formulados pelo impetrante não são juridicamente possíveis, isto é, se o governo brasileiro propiciar ao paciente o veículo requerido para que possa sair da Bolívia, estaríamos violando a ordem internacional, descumprindo decisões judiciais de tribunais bolivianos, que já decidiram que o paciente não pode deixar o país."

Conforme a AGU, para que o senador deixe o país seria necessário um salvo-conduto por parte do governo boliviano, documento que o Brasil não pode obrigar a ser concedido por ser prerrogativa daquele país.

"O Brasil deu início a intensas negociações, com o objetivo de obter o salvo-conduto, sem o qual o paciente não consegue deixar a Bolívia", argumentou a AGU.

Para o então procurador-geral Roberto Gurgel, contrário ao habeas corpus, como Pinto Molina foi beneficiário do asilo diplomático, “não se pode concluir que houve violência ou coação em sua liberdade de locomoção”.
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E Antonio Patriota, o que tem a dizer? Qual é seu papel na patranha petralha?

26/08/2013 às 4:47



No dia 21, publiquei aqui um post, às 21h48, cujo título era este:


Transcrevo trechos:
É uma pantomima! O governo tinha um plano de importar 6 mil médicos cubanos, que passariam (como passarão!) a atuar no Brasil sem qualquer exame ou validação do diploma. Para resolver um problema do nosso país? Mais ou menos. Há, com efeito, falta de médicos. Mas é certo que o governo do PT vai mesmo é repassar R$ 40 milhões por mês à ditadura comunista. (…) Quando Padilha anunciou a decisão, a classe médica brasileira reagiu. O governo, então, fingiu um recuo — mas era só uma tática, vê-se agora. Afirmou que a prioridade seria importar médicos da Espanha e de Portugal e apresentou sua esdrúxula proposta de aumentar em dois anos a graduação, obrigando os estudantes, nesse tempo, a atuar no sistema público de saúde. Sem isso, nada de diploma. (…) Atenção! É importante notar que o governo não criou um miserável programa para incentivar a interiorização dos médicos brasileiros. Foi tudo na base do gogó. O que Padilha preparou, nesse tempo, foi mesmo a criação das condições objetivas para que voltasse a seu plano original: trazer os cubanos.
(…)

A confissão
Aqueles mequetrefes de sempre vieram aqui torrar a paciência: “Como é você sabe? Você está chutando etc.”. Pois é. Eu sempre conto com alguém com a inteligência superior do senador Humberto Costa (PT-PE), ele próprio ex-ministro da Saúde, para revelar a verdade que eu lhes havia antecipado.

Costa participou de um debate com Emanuel Fortes, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, no programa “Entre Aspas” (GloboNews), comandado pela jornalista Mônica Waldvogel. O link está aqui.

A partir dos 8min49s, o petista afirma com todas as letras:
“Esse programa já vem sendo trabalhado há um ano e meio. Boa parte desses cubanos já trabalharam em países de língua portuguesa, não têm dificuldade com a língua. E, ao longo desse um ano e meio, eles vêm tendo conhecimento sobre o sistema de saúde no Brasil, doenças que existem aqui e não existem lá…”

Pronto!

Eis aí a confissão. Então já havia um programa em curso, assegura o petista. Os cubanos, ele garante, já vinham estudando até o sistema de saúde no Brasil. Assim, quando o ministro Alexandre Padilha veio a público, no dia 6 de julho, para anunciar que o governo havia desistido de importar os escravos de Fidel e Raúl Castro, estava, deixem-me ver que verbo usar… Já sei: o ministro, segundo Humberto Costa, estava mentindo.

Havia, pois, um programa secreto em curso, e isso explica a desídia no governo federal para criar incentivos para a interiorização de médicos brasileiros. Todas as circunstâncias foram criadas, isso agora está claríssimo — e há uma confissão —, para trazer os cubanos. Quando Aloizio Mercadante e o próprio Padilha defenderam aqueles dois anos a mais no curso de graduação de medicina — depois, houve o recuo —, tratava-se de mera ação diversionista.

Agora fica claro, também, por que o governo sempre evitou o diálogo aberto com as associações médicas e decidiu implementar um programa ignorando a categoria. Seu interlocutor privilegiado era a ditadura cubana.

E Patriota?
E o Ministério das Relações Exteriores? Qual é o seu papel nessa patranha petralha? Cumpre lembrar que o Itamaraty participou dessa negociação. Também ele pôs suas digitais num acordo que se fazia na surdina e que resultará na reintrodução do trabalho escravo no Brasil, ainda que muitos possam ser servos voluntários de uma ideologia. Encerro lembrando que os jornalistas investigativos têm aí uma bela pauta. Que programa era esse? Que material foi produzido para que os estrangeiros conheçam as doenças da pobreza brasileira e dos rincões? Quem preparou esse material? Por que se fez tudo à socapa? E por que, finalmente, Padilha mentiu?

Por Reinaldo Azevedo

domingo, 25 de agosto de 2013

Classificação atualizada do Brasileirão 2013

25/08/2013 
brasileiro
campeonatos
classificação atualizadaPJV
1Cruzeiro31169
2Botafogo29168
3Grêmio28168
4Atlético-PR27167
http://globoesporte.globo.com/

Rita Lee paga indenização a três policiais militares de Sergipe

25/08/2013 
Fredson Navarro
Do G1 SE
Rita Lee diz que ama os sergipanos e pretende voltar ao estado (Foto: Marina Fontenele/G1 SE)

A cantora Rita Lee efetuou o depósito correspondente ao valor das indenizações de três processos que militares sergipanos ajuizaram contra ela por danos morais causados pela artista durante um show ocorrido no Verão Sergipe, em janeiro de 2012, na Barra dos Coqueiros. Na ocasião, a roqueira interrompeu o show para reclamar da ação dos policiais que revistavam o público em busca de drogas. A cantora utilizou palavras de baixo calão para ofender os militares por entender eles estavam sendo agressivos.

De acordo com a Associação dos Militares de Sergipe (Amese), o pagamento foi feito de forma espontânea e cada um dos três policiais recebeu R$ 6.519. “Estamos comemorando os depósitos realizados. É um alerta para os militares continuarem lutando pelos seus direitos principalmente quando tem sua moral e honra atingidos”, diz o presidente da Amese, Sargento Vieira.

O G1 tentou ouvir a versão da cantora, mas a assessoria de imprensa dela não foi encontrada.

O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou no último dia 30 de julho recursos apresentados pela cantora Rita Lee contra decisões que a condenaram a pagar indenizações aos policiais de Sergipe por danos morais. Em abril, ela foi condenada pela Turma Recursal do TJ-SE a pagar R$ 5 mil para cada um dos sete policiais militares que trabalhavam durante o show.

A defesa de Rita Lee apresentou recursos ao TJ contra a condenação, que foram negados. Ela, então, recorreu ao Supremo. Os pedidos da cantora não chegaram a ser analisados por nenhum ministro, mas foram recusados administrativamente pela Secretaria Judiciária do tribunal por ausência de "repercussão geral", quando o caso se repete e decisão do STF deve ser seguida pelas demais instâncias.

Além dos sete processos nos quais a cantora já foi condenada, há ainda mais 25 ações contra Rita Lee e que ainda não foram julgadas no TJ de Sergipe. A análise das ações estava parada à espera de uma decisão do STF. Como os recursos não foram analisados, os processos serão retomados, segundo o advogado Plínio Karlo, que defende os policiais.

Segurança tem novo modelo no Mineirão

25/08/2013
No gramado ou nas arquibancadas, policiais militares, agora, dividem tarefas com seguranças privados
No gramado ou nas arquibancadas, policiais militares, agora, dividem tarefas com seguranças privados
No gramado ou nas arquibancadas, policiais militares, agora, dividem tarefas com seguranças privados
GUILHERME GUIMARÃES
@SUPER_FC

“Domingo, eu vou ao Mineirão, vou torcer para o time que sou fã, vou levar foguetes e bandeiras...”. Antigamente, o trecho da conhecida música cantada nas arquibancadas era bem apropriado para os jogos no Gigante da Pampulha. No entanto, com a reforma do estádio para a Copa do Mundo, muita coisa mudou, principalmente, no controle do comportamento dos torcedores.

Com a nova estrutura do Mineirão, uma mudança significativa ocorreu no trabalho da Polícia Militar. Diferentemente do que ocorria há pouco tempo, a PM não é mais a única responsável pela segurança dentro do estádio.

Pelo contrato da parceria público-privada assinado entre a administradora do Mineirão e o governo do Estado, a responsabilidade pela segurança dos torcedores e do patrimônio público – em dias de eventos ou não – é da Minas Arena, que atua de forma conjunta e complementar com a polícia.

Agora, por causa dos seguranças privados, que começaram a trabalhar nas áreas comuns e na parte interna da arena, o efetivo policial, principalmente em dias de jogos no local, diminui 70%.

“Antes, o estádio era totalmente aberto e isso dificultava bastante as ações de segurança. Com as mudanças estruturais, tudo ficou facilitado. Houve uma potencialização do nosso trabalho nos arredores do Mineirão”, explica o coronel Antônio de Carvalho, do Comando de Policiamento Especializado da capital.

Treinados. Em parceria com a polícia, a Prosegur – empresa de segurança contratada pela Minas Arena – tem a missão de manter a ordem e a segurança dos frequentadores. Os funcionários não podem dar entrevistas, mas a empresa, através de sua assessoria de imprensa, informou que trabalha apenas com profissionais especializados.

“Os funcionários são submetidos a cursos específicos de segurança de eventos. Hoje, os torcedores são abordados, primeiramente, pelos orientadores de público. Caso seja detectado algum tipo de anormalidade, os orientadores estão treinados a acionar a segurança privada. Se o caso for mais grave, o segurança privado aciona a polícia”, explica a empresa. A Prosegur deixa claro que o “poder de prisão” é da Polícia Militar, que age apenas para intervir em casos mais graves.

No Horto, escoamento é mais difícil
O trabalho da Polícia Militar nos estádios de Belo Horizonte tem sido diferente no Mineirão e no Independência. Ao contrário do estádio da Pampulha, o Horto não possui filtros, áreas próximas à arena para a triagem de torcedores.

“O Mineirão teve modificação estrutural, e isso para a segurança é muito benéfico. O público chega, e há um filtro de entradas pela esplanada. Isso minimiza a aglomeração de pessoas e facilita o nosso trabalho”, avalia o coronel Antônio de Carvalho.

No Independência, ainda de acordo com a Polícia Militar, o trabalho é dificultado pela falta de um melhor “escoamento” dos torcedores.

“O torcedor continua bebendo do lado de fora e entra na correria. O Mineirão absorve melhor essa questão, o que não ocorre no Independência. Do bar no Horto, o torcedor praticamente está nas catracas e tenta forçar a barra para entrar praticamente em cima da hora do jogo”, pondera o comandante.

Revista privada ineficaz faz PM retomar procedimentos
A queda do efetivo policial em dia de eventos no Mineirão mudou também a rotina no trabalho de acesso do torcedor. Pela diminuição de militares, o serviço de revista, agora, é de responsabilidade da Prosegur.

A abordagem, no entanto, deixa a desejar, principalmente por não evitar o acesso de vários materiais explosivos na área das arquibancadas. De acordo com o coronel Antônio de Carvalho, do Comando de Policiamento Especializado, a final da Libertadores foi a “gota d’água” para que a PM voltasse a atuar nos acessos.
“Verificamos um alto número de materiais explosivos em alguns jogos, principalmente na final. Foi terrível. Bombas e um sinalizador do tamanho de um braço chegaram a ser vistos nas arquibancadas”, conta.

Nesse jogo decisivo, um torcedor do Atlético quase perdeu três dedos da mão direita por causa de uma bomba arremessada nas arquibancadas.

“Ela veio de cima para baixo na arquibancada e, no susto, tentei tirá-la de perto com a mão. Mas houve a explosão antes e não me lembro de mais nada por causa da dor”, explicou o atleticano Felipe Abreu, 28, que precisou de cirurgias para reconstituir a mão.

SE LIGA, TORCEDOR!
Laranjas. O torcedor que tiver alguma dificuldade deve, primeiro, buscar a ajuda dos orientadores que usam os coletes alaranjados.

Amarelos. Os funcionários identificados com os coletes de cor amarela são os seguranças privados da empresa Prosegur.

FLAGRANTES
Depredadores. As câmeras já registraram tentativas de quebra das cadeiras nas arquibancadas e de danos em área do estádio.

Bombas e drogas. O monitoramento flagrou a utilização de materiais explosivos e de uso de entorpecentes durante partidas e eventos.

Penalidades. Os flagrados foram encaminhados ao Juizado Especial Criminal, no próprio Mineirão, onde foram julgados e apenados por crimes de pequeno potencial ofensivo. As imagens geradas pelas câmeras são encaminhadas ao Judiciário, que as utiliza para formação de juízo.

NÚMEROS
364 câmeras monitoram a chegada e a saída da torcida no Mineirão

382 seguranças privados trabalharam no jogo Cruzeiro e Flamengo.

Grave acidente com ônibus deixa dezenas de feridos na BR-365

25/08/2013 
Nicole Melhado
Do G1 Grande Minas
Acidente aconteceu no trevo que dá acesso a cidade de Claro dos Poções (MG). (Foto: Nicole Melhado / G1)
Um ônibus que transportava fiéis da Igreja Assembleia de Deus de Claro dos Poções (MG) capotou na BR-365 deixando 32 feridos e 2 mortos na manhã deste domingo (25).
O acidente aconteceu por volta das 9h no trevo que de acesso à cidade. Os membros da igreja seguiam para um circulo de oração que acontece anualmente, na cidade de Água Boa, a cerca de 20 quilômetros de Claro dos Poções.
Pastor José Antônio Barbosa ajudou no socorro às vítimas (Foto: Nicole Melhado / G1)
“O ônibus foi contratado por um serviço terceirizado e já havia apresentado problemas logo no início do trajeto. Fomos até chamados para vir buscar os passageiros com outro ônibus, mas o motorista parou e achou que tivesse resolvido o problema e que poderiam seguir viagem. Porém perdeu o controle do veículo na descida e capotou na virada do trevo”, conta o pastor José Antônio Barbosa, que chegou logo depois do acidente.
Uma menina de 9 anos e um homem de 83 anos morreram no local. A vítima com o estado de saúde mais grave foi uma mulher que teve o braço direito amputado. Como corria risco de uma parada cardiorrespiratória, ela foi levada de helicóptero para a Santa Casa de Montes Claros. Outros quatro pacientes em estado grave também permanecem internados na Santa Casa. Segundo a direção do hospital, o estado de saúde deles é estável, mas requer atenção.
Mulher com o braço direito amputado foi levada para a Santa Casa de Montes Claros. (Foto: Nicole Melhado / G1)
“Deparamos aqui com uma situação a qual foi necessário colocar em prática um plano de catástrofe, mobilizando todos os profissionais, inclusive estudantes do último período de medicina, e todos os hospitais da nossa rede para fazer o atendimento às vítimas”, explica o gerente de urgência e emergência de Montes Claros, Frederico Willer.
O Hospital Universitário de Montes Claros, também referência em traumatologia, recebeu 13 pacientes, outros três foram encaminhados para o Hospital Aroldo Torino e cinco para o Hospital Dilson Godinho. Pacientes com escoriações mais leves foram levados para o Hospital Regional Pirapora.
“Primeiro fizemos o atendimento às cinco vítimas em estado mais grave. Muitos estavam presos às ferragens. Todos os passageiros estavam sem cinto de segurança”, afirma o tenente Castro, do Corpo de Bombeiros.
Vítimas foram socorridas ainda na rodovia por equipes do Samu (Foto: Nicole Melhado / G1)
Testemunhas disseram à Polícia Rodoviária Federal que o ônibus apresentava problemas na marcha e estava sem freio motor. “Averiguamos que o veículo está com a lataria comprometida e pneus carecas. Mas a perícia apontará ainda a conclusão sobre as causas do acidente”, diz o policial Rossiny Alves.
O acidente deixou a rodovia interditada por quase três horas nos dois sentidos. Um grande aglomerado de parentes das vítimas e curiosos se formou no local. 
“Todo mundo que estava no ônibus era conhecido. Assim que soube do acidente vim para cá e me deparei com essa tragédia”, conta o estudante Eduardo Santos.
O músico e membro da Assembleia de Deus Jadir Martins Pimenta também foi um dos primeiros a prestar socorro às vítimas. “Um caminhoneiro que estava logo atrás do ônibus tinha uma segueta e ajudou a tirar algumas pessoas que estavam presas às ferragens”, conta.
Parentes e amigos buscam informações de feriados nos hospitais de Montes Claros. (Foto: Nicole Melhado / G1)

Orquestra de Violeiros leva concerto gratuito ao campus Araras da UFSCar

25/08/2013 
Do G1 São Carlos e Araraquara

O campus Araras (SP) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) sedia a apresentação da Orquestra de Violeiros nesta segunda-feira (26), a partir das 12:30 h. O repertório reúne música caipira e folclore de viola tradicional e sofisticada. O evento é gratuito e aberto ao público.

A Orquestra de Violeiros de Araras existe há mais de 12 anos e foi fundada com o objetivo de aproximar a música caipira de raiz na região. Atualmente, o grupo conta com 30 integrantes entre crianças e adultos com idades que vão de 13 a 90 anos.

O projeto é coordenado pelo maestro Xandão e destaca-se pela execução da percuteria, uma mistura entre percussão e bateria que tem ganhado espaço em bandas de música instrumental.

O grupo conta vários tipos de instrumentos, entre eles, 17 violas, 10 violões e percussão, além da estrutura de som completa para os shows. A apresentação será em frente ao anfiteatro do edifício central do Campus Araras, localizado na Rodovia Anhanguera, quilômetro 174.
Orquestra de Violeiros de Araras (Foto: Divulgação/UFSCar)

Adolescente foi apreendido portando revólver e munições

25/08/2013 - Juiz de Fora 
Imagem ilustrativa/ Internet

Rua Arminda Franca Mendes - Cesário Alvim
Nesse sábado(24), por volta das 09:20h, policiais militares abordaram D.C.O.B, 17, e arrecadaram um revólver da marca Taurus, 03 polegadas, calibre 22, coronha de madeira envolvida em fita isolante, com a numeração visível e seis munições intactas.
O menor infrator recebeu voz de apreensão, por cometimento,em tese, de ato infracional análogo ao crime de porte de arma de fogo.
A ocorrência foi registrada na delegacia, sendo instaurada uma Portaria.

Tupi 2 X 1 Aracruz

25 de Agosto de 2013 - Juiz de Fora


Por RENATO SALLES

O Tupi fechou a fase de classificação da Série D do Campeonato Brasileiro com chave de ouro ao bater o Aracruz, ontem à tarde, no Estádio Municipal, em Juiz de Fora. Os atacantes Ademilson e Wesley marcaram os gols da vitória por 2 a 1, de virada. Sidinei abriu o placar para os capixabas. O triunfo foi o sétimo da Carijó em oito jogos na competição nacional, o que garantiu aos juiz-foranos uma campanha praticamente irretocável, terminando a etapa de grupos com um aproveitamento de 87,5% e 21 pontos conquistados. O desempenho do Alvinegro de Santa Terezinha é o melhor da competição até aqui, só podendo ser superado caso o Tiradentes, do Ceará, vença o Central de Caruaru, em partida que será disputada logo mais, às 16h, no Lacerdão, em Pernambuco. Com o primeiro lugar da chave A6 assegurado, agora, o Tupi enfrenta o Aparecidense, de Goiás, segundo colocado do grupo A5, no mata-mata das oitavas de final. O primeiro confronto entre as duas equipes deve acontecer no próximo domingo, na casa dos goianos.

Classificado de forma antecipada, o Tupi entrou em campo para enfrentar os capixabas de maneira tranquila e tentando ditar o ritmo da partida. Mesmo com os desfalques do zagueiro Sílvio, suspenso, do volante Felipe Lima e dos laterais Rafael Estevam e Michel, o Carijó tomou conta da partida desde o apito inicial. De forma cadenciada e sem acelerar muito as jogadas, evitando possíveis lesões, a primeira boa chance dos juiz-foranos aconteceu aos 13 minutos do primeiro tempo. Wesley fez boa jogada pela direita e acionou Ademilson dentro da área. O camisa 9 dominou e girou bonito, mas o arremate foi cortado pela zaga capixaba. No rebote, o volante Maicon Douglas arriscou de longe, à direita do goleiro Paulo Vítor.

Com as rédeas da partida na mão, os donos da casa voltaram a assustar aos 16 minutos, em cabeceio de Ademilson. Mais uma vez, a bola se perdeu pela linha de fundo, à direita da meta do Aracruz. Aos 25, bela triangulação do ataque alvinegro com Ademilson, Maicon Douglas e Genalvo, que arriscou da entrada da área com perigo. Dois minutos depois, o lateral Henrique cobrou escanteio na cabeça de Wesley, que carimbou a trave. Quando o gol carijó parecia questão de tempo, a velha máxima do "quem não faz, leva" se fez presente no Municipal. No primeiro lance incisivo dos visitantes, o meia Bombom desceu pela direita e achou o atacante Sidinei na área. O camisa 11 dominou bonito, limpou dois marcadores e chutou cruzado, no canto esquerdo do goleiro Victor Souza,que viu a bola morrer no fundo das redes.Aracruz 1a0.

Ímpeto ofensivo
Apesar de injusta, a ducha de água fria passou longe de esfriar o ímpeto ofensivo dos donos da casa. Principalmente de Ademilson. Aos 35, a zaga capixaba ficou trocando passes, tentando cozinhar o galo, até a bola ser recuada na fogueira para Paulo Vítor. Como um raio, o camisa 9 arrancou em disparada e pressionou o goleiro que acabou tocando a bola nos pés de Wesley, na entrada da área. Com categoria, o atacante carijó bateu de primeira, encobriu o arqueiro adversário e decretou o empate.

O placar de 1 a 1 fez justiça ao marcador, mas o Tupi não estava satisfeito. Muito menos Ademilson. Aos 41, o artilheiro da Série D voltou a brilhar. O atacante Núbio Flávio fez bela jogada pela direita, foi ao fundo e cruzou na cabeça de Wesley. Testada firme que Paulo Vítor salvou em cima da linha. O goleiro só não contava que a bola ia flertar com os pés de Adê, que, livre, da pequena área, empurrou para o gol vazio e deixou sua marca pela nona vez na competição. Sinistro!

Chuva de chances desperdiçadas
O Tupi voltou para o segundo tempo determinado a fechar de vez o caixão dos capixabas. Utilizando os lados do campo como válvula de escape, principalmente pelo setor esquerdo, com as boas jogadas de Núbio Flávio e do lateral Henrique, o Carijó cansou de desperdiçar boas chances para ampliar o marcador. Ademilson seguia sua peregrinação em busca das redes, e, por pouco, não chegou ao décimo gol na Série D aos 34, quando arriscou da grande área e parou na defesa segura do goleiro adversário. Na última e melhor oportunidade, aos 46, o ala Magnum, que entrou no segundo tempo, tabelou com Wesley e invadiu a área pela direita. Cara a cara com Paulo Vítor, não teve dúvidas: soltou a bomba e carimbou a trave esquerda do Aracruz. No fim, os lances perdidos não fizeram falta, e o Carijó venceu mais uma, mantendo o sonho do acesso à Terceira Divisão cada vez mais vivo. Que venha o mata-mata.

Churrasco em família termina com três baleados em Belo Horizonte

25/08/2013 
Do G1 MG

Um churrasco em família terminou com seis pessoas baleadas na madrugada deste domingo (25), no bairro Pindorama, na Região Noroeste de Belo Horizonte. Segundo informações da Polícia Militar (PM), o crime teria sido cometido por um membro da família, que morava em um lote aos fundos da casa onde estava sendo realizado o churrasco.

O vizinho, de 20 anos, estaria incomodado com o volume do som da festa, da qual participavam a avó e um tio do jovem. Ele foi até o local para reclamar do barulho. Contudo, ainda segundo a PM, quando os participantes do churrasco se recusaram a abaixar o som, o jovem teria desligado o aparelho à força, puxando o cabo da tomada, e ameaçado os moradores.

Ele teria voltado à sua casa e buscado uma arma, com a qual atirou em três pessoas que participavam do churrasco. A avó do suspeito, de 69 anos, foi atingida com um tiro no joelho, e o tio, de 30 anos, sofreu um corte causado por uma bala de raspão. Uma terceira vítima, de 32 anos, cujo parentesco com o suspeito não foi confirmado, levou um tiro no peito.

Segundo informações das vítimas, o pai do suspeito teria o incentivado a cometer o crime. O pai foi ouvido, mas recusou as acusações. O suspeito está foragido, e as vítimas, que foram encaminhadas ao Hospital João XXIII, não correm risco de morte.