quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Demolição das edificações nas ruas Benjamin Constant e Calil Ahouagi é iniciada

JUIZ DE FORA - 22/8/2013 - 18:53
A Prefeitura de Juiz de Fora, através da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU), determinou prazo de 72 horas para que os proprietários das edificações abandonadas nas ruas Benjamin Constant e José Calil Ahouagi fizessem a demolição dos imóveis.

Já nesta quinta-feira, 22, antes do vencimento do período estipulado, o procedimento foi iniciado. A decisão foi tomada com base em relatórios da Defesa Civil, que apontaram os riscos decorrentes da degradação do complexo de lojas.

De acordo com o subsecretário de Defesa Civil, Márcio Deotti, os imóveis ficaram sujeitos a depredação, devido ao abandono, o que resultou em situações de risco de acidentes. “Nós não tivemos alternativas, senão pedir a demolição, uma vez que o local também estava propiciando a criminalidade.”

O subsecretário ressaltou, ainda, que os proprietários se comprometeram a disponibilizar vigias para a região, durante a execução dos trabalhos, e irá providenciar, ainda, o cercamento do terreno assim que o serviço for finalizado. Além de equipe da Defesa Civil, a demolição também foi acompanhada por profissionais da SAU. 

* Informações com a Assessoria de Comunicação da Defesa Civil pelo telefone 3690-8596. 
DEFESA CIVIL

Detetive é exonerado após receber dinheiro para permitir encontro de presos fora da prisão em Itaúna

 22/08/13 
Um detetive da Polícia Civil que trabalhava no presídio de Itaúna, a 76 km de Belo Horizonte, foi demitido depois receber dinheiro para possibilitar encontro de presos fora do estabelecimento prisional.

Após meses de investigações conjuntas do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e da Corregedoria-Geral da Polícia Civil, que apuram possíveis esquemas de corrupção envolvendo policiais, foi publicada no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais a demissão do agente por desvios de conduta.

Segundo a corregedoria, o detetive, juntamente com uma terceira pessoa que trabalhava como agente penitenciário, recebeu dinheiro para possibilitar encontro entre presos fora da prisão. Para isso, de acordo com as investigações, o acusado chegou a simular atendimento médico de urgência.

As investigações conjuntas apuram, ainda, outros esquemas criminosos na cidade envolvendo o setor de trânsito, tráfico de drogas, além de desvios ligados a relaxamentos ilegais de prisão em flagrante e favorecimento de presos. Há, inclusive, suspeitas de envolvimento de policiais com homicídios. Os fatos foram detectados em setembro de 2011, depois de mais de um ano de investigação conjunta.

Investigações
Desde o início do trabalho foram instaurados 52 procedimentos administrativos na Corregedoria-Geral de Polícia Civil e 13 inquéritos policiais, todos em andamento.

O MPMG já ajuizou, até o momento, sete ações de improbidade administrativa e 11 ações penais também em andamento. Em março deste ano, por exemplo, foram denunciados um delegado de polícia e um detetive locais, por se utilizarem das suas prerrogativas de acesso ao sistema do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG) para beneficiar uma quadrilha que se ocupava de regularizar administrativamente veículos com problemas na documentação.

Os 4 mil escravos de jaleco do Partido Comunista de Cuba custarão ao Brasil R$ 40 milhões por mês

22/08/2013 às 4:21

Nunca, leitores, nunca mesmo!, os subestimem. Quando vocês acharem que eles já chegaram ao limite do tolerável, fiquem certos: eles darão mais um passo, mais dez, mais mil. Não param nunca! Não têm compromisso com a palavra, com os fatos, com a razão, com a decência, com o bom senso, nada! Neste fim de semana, chega o primeiro lote de escravos-médicos de Cuba. Serão 400 de um total previsto de 4 mil. Por enquanto! Uma operação dessa magnitude não se planeja da noite para o dia.

Alexandre Padilha jamais deixou de cuidar do assunto, muito especialmente quando anunciou que o governo havia desistido da ideia. Pasmem! Isso aconteceu no dia 8 de julho — há menos de um mês e meio. Enquanto dizia ao país uma coisa, tramava outra. O que ele quis foi impedir a reação dos críticos. Por isso agiu à socapa, à sorrelfa, por baixo dos panos, transformando um projeto de governo quase numa conspiração.

lembrei aqui que o ministro da Saúde não criou um maldito estímulo que fosse para a interiorização dos médicos brasileiros. E não o fez porque seu projeto era outro. A decisão de importar os 4 mil escravos do Partido Comunista cubano, que também serão agentes do petismo, soma interesses de natureza ideológica, política e eleitoral. Esclareço.

Quem são?
Os médicos que chegarão ao Brasil já atuaram em democracias bolivarianas exemplares como Venezuela, Bolívia e Equador. Conheço bem a questão por razões que não vêm ao caso. Se os jornalistas investigativos forem apurar (eu só investigo a falta de lógica), vão descobrir que Cuba tem uma espécie de exército de jaleco para trabalhar mundo afora. Todos eles, sem exceção, são filiados ao Partido Comunista e considerados “quadros” do regime. Não! Não se trata de inferir que, no Brasil, tentarão fazer a revolução ou implantar o comunismo. Isso é besteira. A questão é de outra natureza.

Em todos os países onde atuam, eles se tornam, aí sim, prosélitos do governo que os importou. Se assim não agem por vontade, fazem-no porque não têm alternativa. Os países que os abrigam não fazem contrato com eles, mas com ditadura cubana. A Organização Pan-Americana de Saúde entra na história apenas para, como direi?, lavar a natureza do acordo indecente. Indecente?

Sim! O Brasil pagará R$ 10 mil por cubano importado — e esse dinheiro será repassado a Cuba. A ilha, então, se encarregará de pagar os médicos. Esse mesmo tipo de contrato vigorou com a Venezuela, Equador e Bolívia. Os médicos chegam sem suas respectivas famílias. Nem sonham, portanto, em desertar. A atividade, no entanto, rende um pouco mais dinheiro do que permanecer naquela ditadura paradisíaca.

Atenção! Embora trabalhando para o sistema público de saúde no Brasil, os médicos obedecem ao comando de cubanos. Estarão por aqui, mas sob a estrita vigilância de bate-paus do Partido Comunista. Deles se exige que, no contato com as comunidades pobres, sejam agentes de propaganda do governo. É evidente que, caso criasse as condições para interiorizar médicos brasileiros, Padilha não contaria com essa sujeição.

E por que os cubanos se submetem? Ideologia? Não necessariamente. É que não têm alternativa. Para o seu futuro e o de sua família, ficar na ilha é pior. O Brasil não terá nenhum controle dos médicos que vão entrar ou sair. Serão os cubanos a decidir quem fica e quem vai . Como eles não terão o seu diploma validado aqui, não têm como, por exemplo, abandonar o programa e passar a clinicar por conta própria.

ENTÃO VEJAM QUE MARAVILHA! OS CUBANOS SÓ SÃO CONSIDERADOS APTOS A TRABALHAR AQUI SE ESTIVEREM LIGADOS AO GOVERNO DA ILHA. SEM ISSO, NÃO!

Contra a terceirização?
Lembro-me do escarcéu que petistas e outros esquerdistas vulgares fazem contra a administração de hospitais públicos por OSs (Organizações Sociais). Os vigaristas costumam dizer que se trata de privatização do bem público e outras bobagens. E o que faz o PT? Na prática, terceiriza 4 mil postos médicos, entrega-os ao controle dos cubanos e alimenta aquela tirania com R$ 40 milhões por mês. Ora, poderia haver terceirização pior do que essa, com os médicos obrigados — alguns certamente por gosto e ideologia — a fazer proselitismo político, sob pena de ser mandados de volta ao hospício de Fidel e Raúl Castro? É um escândalo, a meu juízo, sem par na era petista.

A importação dos médicos se dá a pouco mais de um ano da eleição presidencial e para os governos de Estado. Dilma deve tentar um segundo mandato. Padilha vai disputar o Palácio dos Bandeirantes. Em recente encontro do PT, Lula afirmou que o ministro tinha antes de trazer os médicos para, aí sim, anunciar a candidatura.

Vamos ver, insisto neste ponto, o que fará o Ministério Público do Trabalho, sempre tão diligente quando se trata de apontar trabalho semelhante à escravidão em fazendas ou oficinas de costura. E no caso dos médicos? Resta evidente que o governo de Cuba os mantém atrelados ao regime, entre outras razões, porque dispõe de instrumentos para puni-los caso se rebelem — e a família é um argumento bastante forte.

Não sei, não! Tenho para mim que, num exame cuidadoso das leis, não será difícil chegar à conclusão de que esse acordo é ilegal. Numa entrevista, Padilha reafirmou que repassará a Cuba R$ 10 mil por médico, mas que a remuneração dos doutores é decisão daquele país; o Brasil não teria nada com isso. Como não? Então vamos encher as burras de Cuba com os recursos de um programa público de saúde, vinculado ao SUS, e ignorar que boa parte desse dinheiro será surrupiado?

Curioso, não é? Segundo as leis brasileiras, uma loja de departamentos que compre roupas de uma oficina que explore trabalho degradante pode passar a ser corré (essas novas regras do hífen são de matar…) numa ação ainda que ignorasse o fato. E se vai tolerar que a presidente de um país e seu ministro da Saúde sejam beneficiários de um trabalho em tudo similar à escravidão?

No encerramento deste texto, é forçoso que eu lembre: Hugo Chávez evidencia a excelência da medicina cubana, e Lula e Dilma, a da medicina brasileira. Na hora do pega pra capar, os petistas não apelaram nem aos cubanos nem ao SUS. Preferiram o Sírio-Libanês.

Por Reinaldo Azevedo

Jovem é esfaqueado dentro de ônibus na Rio Branco

22 de Agosto de 2013 - Juiz de Fora 

Um jovem de 20 anos foi esfaqueado dentro de um ônibus, no início da manhã desta quinta-feira (22), em plena Avenida Rio Branco, na altura da Rua Floriano Peixoto, Centro. De acordo com a Polícia Militar, por volta das 6h40, um motorista, 38, informou que um passageiro havia esfaqueado outro no interior do coletivo da Viação Tusmil, linha 522- Teixeiras. A vítima foi socorrida pelo Samu e levada para Hospital de Pronto Socorro (HPS). Ela sofreu perfuração à faca na parte inferior da axila. Conforme a PM, o rapaz ferido disse desconhecer o criminoso e não saber o motivo de ter sido golpeado.

O crime assustou passageiros que estavam no ônibus e no ponto da Rio Branco próximo à Rua Floriano Peixoto. O bandido teria aproveitado a parada no local para praticar o crime e conseguir escapar em seguida. Militares fizeram buscas na região, mas nenhum suspeito foi encontrado.

Posto de combustíveis foi assaltado

22/08/2013 - Juiz de Fora
Imagem ilustrativa

Rua Benjamin Constant - Centro 
Nesta quinta-feira(22), por volta de 01:50 h, policiais atenderam uma ocorrência de roubo a estabelecimento comercial.

A vítima,64, frentista, narrou que um indivíduo moreno escuro, de estatura mediana, magro, trajando calça jeans, blusa de moletom de cor preta com capuz cobrindo parte do rosto, portando uma arma de fogo lhe anunciou o assalto.

O autor teria subtraído R$60,00 e seguido em direção ao bairro Vitorino Braga.

A ocorrência foi registrada na delegacia.

Homem, Ônibus e táxi foram assaltados

22/08/2013 - Juiz de Fora 
Rua Barão do Retiro -Bonfim
Nessa quarta-feira(21), por volta das 08:30 h, policiais militares atenderam uma ocorrência de roubo.
A vítima,29, narrou que transitava pelo local quando foi surpreendida por dois indivíduos, sendo que um deles portava uma faca.
Após ameaças teriam lhe subtraído R$100,00 e um aparelho celular. 
Durante a fuga, a arma branca usada na ação criminosa foi abandonada, sendo apreendida e encaminhada à delegacia 

Rua Dr Osmar Silva - Bom Pastor
Por volta das 19:40 h, policiais militares foram informados que o motorista,50, e o cobrador,47, da linha 220, foram surpreendidos por dois indivíduos no ponto final, sendo que um deles estaria portando um facão.
Foi anunciado o assalto e subtraído R$ 30,00.

Rua Principal - Penido 
Por volta das 23:25h, policiais militar atenderam uma ocorrência onde um taxista teria sido roubado.
A vítima,63, narrou que uma dupla adentrou o veículo e solicitaram o deslocamento ao Distrito (Bairro) de Penido.
Ao chegarem no endereço solicitado, um dos autores portando uma faca anunciou o assalto; que reagiu e desvencilhou dos indivíduos.
Sofreu pequenas lesões, tendo sido atendido no HPS.
O veículo foi danificado.

Os autores não foram localizados, as ocorrências foram registradas nas delegacias e a Polícia Civil ficará encarregada das investigações.

JF - Iniciada demolição de imóveis da cracolândia

22 de Agosto de 2013 - Juiz de Fora 

Foi iniciada na manhã desta quinta-feira (22) a demolição do complexo de lojas abandonadas nas ruas Benjamin Constant e José Calil Ahouagi, área que havia se transformado em um cracolândia na região central. Na quarta (21), a Prefeitura havia determinado o prazo de até 72 horas para que o processo fosse realizado sendo que, posteriormente, deverá ser feito o devido cercamento no local. A decisão foi baseada em laudo da Defesa Civil, que apontou risco de parte das lojas vir abaixo. A previsão é de que os trabalhos sigam até o final do dia. Ainda não foi divulgada informação sobre prazo para término da obra, mas a expectativa é de que o processo seja realizado em cinco dias.

22/08/2013- Claude-Achille Debussy recebe homenagem em Doodle do Google aos 151 anos de seu nascimento

22/08/2013

Claude-Achille Debussy (Saint-Germain-en-Laye, 22 de Agosto de 1862 — Paris, 25 de Março de 1918) foi um músico e compositor francês.

A música inovadora de Debussy agiu como um fenômeno catalisador de diversos movimentos musicais em outros países. Na França, só se aponta Ravel como influenciado, mas só na juventude, não sendo propriamente discípulo. Influenciados foram também Béla Bartók, Manuel de Falla, Heitor Villa-Lobos e outros. Do Prélude à l'après-midi d'un Faune ("Prelúdio ao entardecer de um Fauno"), com que, para Pierre Boulez, começou a Música moderna, até Jeux ("Jogos"), toda a arte de Debussy foi uma lição de inconformismo.

A vocação musical do jovem foi descoberta por Mme Fauté de Fleurville, que o preparou para o Conservatório, onde foi admitido em 1873.

Em 1884 recebe o Grande Prêmio de Roma de composição. Viaja para Moscou, com Mme von Meck, protetora de Tchaikovsky, interessando-se pela obra do então desconhecido Mussorgsky, que o influenciará.

Após uma estada na villa Médici, em Roma, retorna a Paris, em 1887, entrando em contato com a vanguarda artística e literária. Frequenta osmardis de Mallarmé (reuniões semanais realizadas às terças-feiras, na casa do poeta simbolista Stéphane Mallarmé). No mesmo ano conhece Brahms, em Viena. Em 1888 ouve, em Bayreuth, Tristão e Isolda, de Wagner, que lhe causa profunda impressão. Em Paris, na exposição de 1889, ouve música do Oriente.

Por volta de 1887, inicia uma relação com Gabrielle Dupont. Os dois viverão juntos durante quase dez anos - Debussy levando uma vida boêmia.
A casa de Bichain, onde Claude Debussy passou os verões de 1902 a 1904.
Debussy, no verão de 1893, na casa de seu amigo Ernest Chausson.

Debussy se separa de Gabrielle para se casar, em 19 de outubro de 1899 em Paris, com Marie-Rosalie (Lilly) Texier, uma costureira de Bichain, um povoado de Villeneuve-la-Guyard (Yonne), a 80 km ao sul de Paris, onde ele passará os verões de 1902 a 1904. Lá, Debussy compõe a maior parte deLa Mer.

Quatro anos mais tarde, ele encontra Emma Bardac, esposa de um banqueiro e ex-amante de Gabriel Fauré, iniciando com ela uma nova relação sentimental. Deixa, então, Lilly, que, abalada pela separação, tenta se matar com um tiro no peito mas sobrevive. O caso provoca um escândalo, e Debussy é duramente criticado por sua atitude, mesmo pelos amigos mais próximos. De todo modo, ele consegue o divórcio e se casa com Emma em 1908. O casal terá uma filha, Claude-Emma Debussy, apelidada de Chouchou, nascida em 30 de outubro de 1905, a quem ele dedica sua suíte para piano Children's Corner, composta entre 1906 e 1908.
Emma Bardac, por Léon Bonnat (1903).

A vida de Debussy corre sem grandes acontecimentos, excetuando-se o escândalo doméstico do seu divórcio e a tumultuada estreia de Pelléas et Mélisande, em 1902.

Em 1909, Debussy soube que sofria de câncer

A maior parte de sua obra tardia constitui-se de música de câmara, incluindo três extraordinárias sonatas para violoncelo, para violino e para flauta, viola e harpa. Com o organismo solapado pelo câncer, Debussy trabalhou com notável coragem. A eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, roubou-lhe todo o interesse pela música. Após um ano de silêncio, ele percebeu que tinha de contribuir para a luta da única maneira que podia, "criando com o melhor de minha capacidade um pouco daquela beleza que o inimigo está atacando com tanta fúria." Uma de suas últimas cartas fala de sua "vida de espera - a minha existência sala de espera, eu poderia chamá-la - porque sou um pobre viajante esperando por um trem que não virá." Seu último trabalho, a Sonata para Violino e Piano L 140, foi executado em maio de 1917, com ele ao piano. Ele tocou essa mesma peça em setembro, em Saint-Jean-de-Luz. Foi a última vez que tocou em público.

Debussy morreu em 25 de março de 1918, durante o bombardeio de Paris, durante a última ofensiva alemã da Primeira Guerra Mundial. Encontra-se sepultado no Cemitério de Passy, em Paris. Pouco tempo depois, em 14 de julho de 1919, também morreria sua filha, Chouchou, de difteria. Ela foi sepultada no túmulo de seu pai, em Passy.

Obra
À exceção de algumas peças mais conhecidas, Debussy deixou obra pouco acessível, pelo caráter inovador. Para o grande público seu nome está ligado aos sketches sinfônicos de La Mer (1905), ao terceiro movimento da Suite bergamasque (1809-1905), Luar, aos noturnos para orquestra e algumas peças dos Prelúdios para piano. É o Debussy impressionista, autor de uma música vaga 'que se ouve com a cabeça reclinada nas mãos', segundo Cocteau.

O impressionismo de Debussy residiria no caráter fluido e vago, de seus sutis joguinhos harmônicos, em que a melodia parecia dissolver-se. Mas essa fluidez era a aparência, como depois se viu. A melodia não se dissolveu propriamente, mas libertou-se dos cânones tradicionais, das repetições e das cadências rítmicas. Debussy não seguiu também as regras da harmonia clássica: deu uma importância excepcional aos acordes isolados, aos timbres, às pausas, ao contraste entre os registros. Trouxe uma nova concepção de construção musical, que se acentuou na sua última fase. Por isso foi incompreendido. O que não lhe desagradaria, pois ele mesmo propôs, certa vez, a criação de uma 'sociedade de esoterismo musical'.

A obra de Debussy é bastante diversificada, do ponto de vista dos gêneros e das formas que utilizou. Não se pode dizer que tenha sido compositor essencialmente vocal ou instrumental, sinfônico ou de câmara, pois todas as suas obras, em que pese a diversidade de meios que utilizou, parecem transmitir a mesma mensagem. A abertura de um universo sonoro inteiramente novo, em que a sugestão ocupou o lugar da construção temática e definida. De modo geral, sua obra pode ser dividida em música para orquestra, música de câmara e para instrumentos solo, música para piano, canções e música coral, obras cênicas e música incidental.

Música orquestral
A música orquestral de Debussy é a que corresponde melhor à sua imagem de impressionista. Em 1894, o "Prelúdio à tarde de um fauno", baseado no poema de Mallarmé, causou estranheza pela 'ausência de melodia': Debussy lançou na verdade, a sugestão de um tema melódico, sem desenvolvimento. Os Noturnos (1893-1899), O mar e Imagens para orquestra (1909) pareciam confirmar a imagem do músico vago, cujas melodias não tinham contornos definidos e cuja construção harmônica parecia desarticulada: o tom poético dos títulos confirmaria a imagem de uma música 'literária'. Mas a poesia estava na música, na liberdade melódica, na pesquisa dos timbres, numa nova construção harmônica. O efeito disso era uma nova e estranha sonoridade.

Música de câmara
A música de câmara e para instrumentos solistas é uma seção reduzida na obra de Debussy. Em 1893 compõe o Quarteto para cordas em sol menor, obra singular cuja construção difere essencialmente do quarteto clássico beethoveniano. Também as três sonatas do seu período final foram construídas segundo princípios inteiramente diversos da sonata clássica vienense, mas por outros motivos. Foram compostas no período da guerra, e Debussy, nacionalista intransigente, rejeitou os princípios da sonata clássica vienense para recuperar a forma cíclica da sonata francesa. As três sonatas (1915-1917), parte de um ciclo que ficou incompleto, para instrumentos diversos, das quais a mais importante é a Sonata para piano e violino, são obras avançadas, com asperezas inéditas em sua música anterior. Entre as composições para instrumento solo destaca-se, em estilo semelhante, Syrinx, para flauta desacompanhada.

Música para piano
A música pianística é uma seção importante na obra de Debussy. São conhecidas sobretudo as coleções Suite Bergamascque, Estampas (1903), Imagens (1905-1907), Canto das crianças (1906-1908) e os Estudos (12) I e II (1915). Da Suite Bergamascque aos Estudos a evolução é marcante: os títulos poéticos desaparecem. Os títulos técnicos dos estudos (notas repetidas, sonoridades opostas, escalas cromáticas, etc.) apenas revelam a consciência técnica inovadora que se ocultava atrás de títulos poéticos como Jardins sob a chuva, Sinos por entre as folhagens, A catedral submersa, YA., em outros conjuntos (Estampas, Imagens, etc.).

No último período, não só a música pianística se torna mais abstrata como também mais áspera na pesquisa de novos timbres. Finalmente, em Seis Epígrafes Antigas e Em Branco e Negro, ambos de 1915, Debussy retorna às fontes clássicas francesas, Couperin e Rameau.

Música vocal
Debussy começou a sua carreira compondo música vocal, persistindo no gênero até os últimos anos de criatividade. O acervo é grande, incluindo a musicalização de muitos poetas. Entre as coleções mais célebres estão os Cinco poemas de Baudelaire (1887-1889), Arietas esquecidas (1888), de Verlaine, as Canções de Bilitis (1897), de Pierre Louys, e as Três baladas de François Villon (1913). A técnica melódica de Debussy fundamenta-se na melodia dos próprios versos, mas, nas baladas de Villon, nota-se a evolução para um severo despojamento.

Ópera e balé
Em 1902, a estréia da ópera Pelléas et Mélisande, sobre texto de Maeterlinck, causou estranheza: era quase uma antiópera, que se pretendia anti-wagneriana na sua extrema contenção de texto declamado. Nela Debussy voltou-se contra toda a tradição dramática, de Berlioz a Wagner.
Anos depois, em 1911, O martírio de São Sebastião é uma obra cênica ainda mais insólita. Da mesma época é a música para balé Jeux (1912), obra de surpreendentes inovações e de grande complexidade harmônica.

Na astronomia
O asteróide 4492 recebeu o nome de Debussy, em homenagem ao compositor. O nome de Debussy também foi dado a uma cratera do planeta Mercúrio, com mais de 80 km de diâmetro. A cratera foi formada possivelmente pela colisão de um meteoro e é caracterizada por sulcos que, a partir dela, se estendem por vários quilômetros, o que seria uma metáfora da influência do músico.
Wikipédia 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Polícia Civil apreendeu 48 máquinas caça-níqueis

21 de Agosto de 2013 - Juiz de Fora 

Por Tribuna

Quarenta e oito máquinas caça-níqueis foram apreendidas, na tarde desta quarta-feira (21), em Juiz de Fora. A operação da 7ª Delegacia de Polícia Civil ocorreu em diversos pontos do Centro, sendo dois apartamentos na Rua Santa Rita e uma sala comercial do Edifício Alber Ganimi, na Avenida Rio Branco. Cerca de dez investigadores participaram da ação, que ocorreu simultaneamente também em outros locais suspeitos, onde os equipamentos não foram localizados. Ninguém foi detido durante a operação.

Nos dois imóveis da Rua Santa Rita, um na parte baixa e outro na parte alta da via, onde foram localizadas 33 máquinas, a contravenção é reincidente. Em um dos apartamentos foi a terceira vez que a polícia flagra a prática de jogo de azar, em um intervalo de duas semanas. No outro, as máquinas foram encontradas pela segunda vez em igual período.

A suspeita é que os envolvidos tenham saído dos locais minutos antes da chegada dos policiais, porque os investigadores encontraram bitucas de cigarro acesas e café quente nos copos. O delegado Armando Avolio diz que ainda não é possível saber se há um ou vários responsáveis pelo jogo no Centro de Juiz de Fora.

Mensalão: Supremo mantém pena do ex-deputado Bispo Rodrigues e a situação de Dirceu se complica

21/08/2013
André Richter
Agência Brasil

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a pena do ex-deputado federal Bispo Rodrigues (PL-RJ), atual PR, na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Ele foi condenado a seis anos e três meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O placar final ficou 8 a 3 pela manutenção da pena.

O julgamento do réu foi retomado hoje (21), após ter sido interrompido pelo bate-boca entre os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski, na semana passada.

Bispo Rodrigues foi acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de receber R$ 150 mil do esquema. Segundo o MPF, o saque foi feito em uma agência do Banco Rural, em dezembro de 2003.

No recurso, o principal argumento utilizado pela defesa é que houve uma falha no cálculo da pena de corrupção passiva. Segundo a defesa, ele foi condenado com base em uma legislação mais rígida que trata do crime de corrupção passiva, e o recebimento do dinheiro teria ocorrido na vigência de legislação mais branda.

LEI NOVA

Os ministros discutiram a aplicação da Lei 10.763. A lei entrou em vigor no dia 12 de novembro de 2003, e aumentou a pena para o crime de corrupção de um a oito anos para dois a 12 anos de prisão.

O julgamento foi retomado com o voto do ministro Ricardo Lewandowski. Ele aceitou o recurso do ex-deputado por entender que o crime de corrupção ocorreu durante a vigência da legislação antiga. “O crime de corrupção ocorreu no momento em que o embargante prometeu vender seu apoio político, ainda em 2002”, concluiu.

O relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, que votou na sessão anterior, reafirmou que a única prova apresentada pelo Ministério Público comprovou que Rodrigues recebeu o dinheiro em dezembro de 2003, quando a lei mais rígida estava em vigor.

Em seguida, o ministro Luis Roberto Barroso considerou que existem “problemas na condenação”, mas afirmou que, por sido empossado após as condenações, não teria como revisar todas as penas. Ele seguiu o voto de Barbosa. “Se eu fosse revisitar as provas eu mudaria a situação não só deste réu, mas de outros. Mas não tendo participado do primeiro momento do julgamento, este não é meu papel”, disse Barroso.

Além de Barroso, os ministros Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes seguiram o voto do relator Joaquim Barbosa. Os ministros Dias Toffoli e Marco Aurélio acompanharam os argumentos de Lewandowski.

Último a votar, o decano Celso de Melo também acompanhou o relator.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG - O resultado complica a estratégia de defesa de José Dirceu, que confiava num julgamento favorável ao Bispo Rodrigues. mas não foi desta vez… (C.N.)