domingo, 30 de outubro de 2011

Ação Social PM/BM em Maripá de Minas.

Em 29/10/2011 o Destacamento Policial de Maripá de Minas representado pelos policiais militares: 3º Sgt Valtér, 3º Sgt Simião e Sd Lima, juntamente com os policiais militares da 4ª Cia Ind Mat Cb Alvim e Cb Mirandela e Bombeiros militares, participaram da 3ª Feira Municipal de Saúde e Cidadania. 
O evento contou com a participação do Prefeito Municipal Vagner Fonseca Costa, do Vice-Prefeito Sebastião Machado, Secretaria de Saúde Srª Talita, diversas autoridades e segmentos da sociedade Maripaense, várias ações comunitárias foram executadas com as presenças de crianças, jovens, adultos e idosos.
O acontecimento proporcionou uma excelente parceria entre policiais, autoridades e demais integrantes da comunidade.

Gengibre e o ABC de São Francisco


30/10/2011
Herbácea anual, de cerca de 1,3m de altura, de folhas verdes e flores verde-amareladas, com rizoma muito ramificado e um pouco achatado, de sabor picante e odor aromático.
Cresce em solos arenosos e secos à iluminação plena. O plantio é feito com pedaços de rizoma ou brotos. O transplante pode ser feito após um mês, no espaçamento de 0,3 x 0,8m.

Outros nomes
Gengivre, gingibre, mangarataia, mangaratiá. 
Português.: gengibre, gengibre-amarelo, gengibre-das-boticas, gengivre; 
Espanhol: jenjibre [dulce], ajengibre, anchoas; 
Frances: gingembre;
Inglês: ginger.

Princípio ativo
Óleo essencial rico em terpenos, fenóis (gingerol) responsável pelo sabor ardente, e resinas.
O gengibre é uma das mais antigas plantas do mundo. Suas propriedades medicinais são resultado da ação de várias substâncias, especialmente do óleo essencial que contém canfeno, felandreno, zingibereno e zingerona.

No mundo inteiro, o seu chá é feito com pedaços do rizoma fervido em água potável, onde é utilizado no tratamento da gripe, tosse, resfriado e até ressaca. Com Banhos e compressas quente de gengibre é indicado para aliviar os sintomas de gota, artrite, dor de cabeça e na coluna, também diminui a congestão nasal, cólicas menstruais e alguns tipos de câncer.

Antigamente, era utilizado na produção de xaropes para curar dores de garganta. Tem ação anti-séptica que pode ser a responsável pela fama, tanto que muitos profissionais que usam a voz, falam que um dos seus segredos para cuidar da voz é mastigar lentamente um pedaço dele. No entanto, esse hábito é contra-indicado por que o gengibre possui também propriedades anestésicas e esta anestesia tópica diminui bastante o controle da emissão vocal.

Em vários países, são feitas massagens com óleo de gengibre é um tratamento tradicional e famoso para problemas de coluna e articulações. 

Além, dessas várias propriedades ele é bactericida, desintoxicante e alguns estudiosos dizem ser afrodisíaco.

Recentemente, foi reconhecido por sua ação sobre o sistema digestivo, tornando-a muito indicada para evitar enjoos e náuseas, confirmando alguns dos seus usos populares, onde o gengibre é indicado na digestão de alimentos gordurosos.


Sebastião Nery

Major Irineu de Princesa Isabel, na Paraíba, rico, pão-duro e ateu, não dava um tostão para a Igreja. A mulher pedia, o padre pedia, nada. Numa semana de muita chuva, chegaram aflitos dois empregados:

- Coronel, o açude está subindo. A água já está no respaldo.

Major Irineu começou a andar de um lado para o outro. Água no respaldo era açude em perigo. Se o açude rompesse, a fazenda estava inundada e tudo arrasado. A mulher, angustiada, pedia:

- Velho, vá ao santuário, leve um óbulo e faça uma promessa.

E ele andando e outros empregados chegando e contando que a água estava chegando ao alto da barragem. Major Irineu entrou no quarto, abriu o nicho, pegou os santos, enrolou em um cobertor, montou no seu cavalo, foi para o açude. Na barragem, de metro em metro, pôs um santo:

- Rapaziada, vocês mesmos é que sabem para onde querem ir.

A água baixou.

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MAJOR IRINEU
Para salvar o rio São Francisco, não do excesso mas da falta de água, só indo buscar os santos do major Irineu. Antonio Conselheiro disse que o sertão ia virar mar e o mar virar sertão. Já começou. Da hidrelétrica de Xingó até a foz do rio são 208 quilômetros, separando Alagoas e Sergipe. O leito do rio já é quase todo um imenso mar de areia, bancos de areia. A 145 quilômetros da foz se pescam peixes de alto mar, como robalo.

É o avanço das águas do oceano. A ponte que liga Sergipe a Alagoas, a 45 quilômetros da foz, até há poucos anos tinha uma lamina de água de 45 a 55 metros. Hoje, qualquer um pode atravessar o rio a pé, de moto ou a cavalo. As águas do rio chegam ao mar apenas por dois pequenos canais nos lados extremos da ponte. Quem duvidar, é só ir lá ver o desastre.
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AYRES BRITO
Já na constituinte de 46, o deputado Manoel Novaes, baiano de Pernambuco, voz de trovoada, cara grande e generosa de sertanejo, destinou 1% da receita da União para aplicação no Vale do São Francisco:

“Cometeremos um erro insanável se adiarmos por mais tempo seus problemas. As chuvas da região se tornam irregulares de ano a ano, as condições de navegabilidade pioram, as erosões das margens se alargam e obstruem o leito, a evaporação das águas aumenta”.

Tanto tempo depois, o São Francisco volta a ser o centro de um aflito debate nacional. O governo apresentou um projeto multibilionário dizendo que é para transportar uma parte de suas águas e distribuí-las por estados do Nordeste. Tudo certo, se o rio tivesse saúde. Mas o rio está cada vez mais doente. Doente não doa sangue. O bravo ministro

Carlos Ayres Brito, do Supremo Tribunal, sergipano, nascido às margens do rio, protesta:
“Promover a transposição de águas do São Francisco equivale a fazer transfusão de sangue de um doente terminal na UTI”.
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O CRIME
E o governo quer matá-lo, a serviço dos empresários da irrigação e das grandes empreiteiras, com a desculpa de que é para levar água de beber. Tinha razão Guimarães Rosa: “A história do São Francisco tem sido a história do sofrimento de um rio que há mais de 500 anos é fonte de vida”.

Quando Américo Vespúcio o descobriu, em 4 de outubro de 1501, dia de São Francisco, os índios o chamavam de “Opará, rio-mar”. E era: 3.161 quilômetros. Nos tempos das caravelas, elas paravam em pleno oceano para se abastecerem com água doce. Hoje, é o mar que avança até 150 quilômetros.

Às margens, surgiram mais de 500 municípios, com brutal desmatamento. As civilizações nasceram dos rios. O primeiro conflito registrado na história é bíblico, há 4 mil anos, está no Gênesis: entre pastores, pelo acesso à água de um poço em Berseba, na Judeia. Abrahão teve que resolver.
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A SOLUÇÃO
O Banco Mundial se negou a financiar o projeto do governo, porque seus técnicos o consideraram “oneroso e desnecessário: com uma fração dos recursos que serão gastos no projeto (entre 10 e 15 bilhões de reais) se poderia levar água potável a todos os habitantes do semi-árido brasileiro”.

Qual então a solução? De onde viria a água? “O Nordeste já tem a maior reserva de água acumulada do mundo, em mais de 70 mil açudes e 300 mil poços (o mundo tem 300 milhões de poços, os Estados Unidos, 100 milhões). Só o Castanhão, no Ceará, acumula 37 bilhões de metros cúbicos, 15 vezes mais do que toda a Baía de Guanabara. Orós, o terceiro maior açude, até hoje não teve aproveitado nem 10% de seu potencial”.

É só interligar os açudes através de uma grande malha de adutoras, aproximadamente 20 quilômetros, obra em grande parte barata, que pode ser de plástico. O Nordeste tem, embaixo da terra, “verdadeiro mar de água doce, a maior reserva de água de subsolo do País, como informa o Projeto Radam: 135 bilhões de metros cúbicos de água lá armazenados”.
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O LIVRO
E o governo quer gastar R$ 15 bilhões em 700 quilômetros de canais de concreto de 25 metros de largura e 5 de profundidade, e 6 barragens de captação bombeando água até 304 metros acima do nível do rio, para grandes projetos de irrigação em Pernambuco, Paraíba, Ceará e RN.

Todo esse escândalo está em um livro definitivo: “Toda a verdade sobre a transposição do Rio São Francisco” (Ed. Mauad-RJ), de 10 mestres universitários coordenados pelo ex-governador João Alves Filho.
Fonte Tribuna da Internet

ONU fará nova sede no Brasil com verba de dívida que governo pagou

30/10/2011
Primeiro prédio, que custará R$ 8 mi, vai centralizar escritórios da capital.
Governos federal e distrital doaram terreno e vão dar isenção tributária.

Priscilla Mendes

Do G1, em Brasília
Imagem da maquete da primeira versão do projeto do novo prédio da ONU em Brasília; segundo assessoria do Pnud, projeto foi alterado (Foto:Divulgação).

A Organização das Nações Unidas (ONU) prevê iniciar na próxima semana, em Brasília, a construção do primeiro prédio de um complexo de edifícios que funcionará como nova sede da entidade no Brasil. A obra do primeiro prédio tem orçamento de R$ 8 milhões, dos quais R$ 5,7 milhões virão de uma dívida quitada pelo governo brasileiro com a entidade.
O complexo ficará no Setor de Embaixadas Norte, área nobre da cidade, e vai centralizar os diversos escritórios da organização espalhados por Brasília.

O custo total previsto – incluindo projetos e consultorias – será de US$ 5,147 milhões (R$ 8,66 milhões), dos quais US$ 3,39 milhões (R$ 5,7 milhões) com dinheiro do governo brasileiro, segundo informou ao G1 o coordenador residente do Sistema ONU no Brasil, Jorge Chediek. O restante da conta será pago pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

A origem do dinheiro desembolsado pelo Brasil, explica a assessoria de comunicação do Pnud, vem de um débito que o país tinha com a organização. Por vários anos – a assessoria não soube precisar o período específico –, o governo brasileiro deixou de contribuir com gastos de pessoal e manutenção do escritório do Pnud, em Brasília.

“Pelas regras e acordos internacionais, cada governo se compromete a contribuir anualmente com um valor considerado mínimo para a manutenção de um escritório do Pnud no país”, afirma a assessoria do Pnud.

Quando a dívida foi quitada, em 2007, a organização decidiu iniciar os projetos para aplicar o dinheiro na construção do novo prédio, uma vez que as despesas de manutenção dos períodos em que o Brasil deixou de contribuir já haviam sido pagas com recursos de projetos do Pnud.

O governo brasileiro pleiteia uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU – atualmente, o país ocupa um assento provisório. Em setembro, a presidente Dilma Rousseff foi a primeira mulher a discursar em uma abertura da Assembleia Geral da ONU e voltou a pedir reforma no conselho.
Incentivos
A ONU contará ainda com incentivos do poder público para a obra. O terreno de 22 mil metros quadrados foi doado pela União e pelo Governo do Distrito Federal (GDF) à organização há mais de 40 anos, na época da construção das embaixadas na capital federal.

Como previsto nos acordos internacionais de isenção de impostos para organismos internacionais, o governo federal vai isentar de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) os bens adquiridos para a obra.

De acordo com o Pnud, o GDF também vai isentar os itens da obra do pagamento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e ajudar na urbanização e paisagismo do complexo e do entorno.

O complexo
Atualmente, a maioria dos 21 organismos da ONU no Brasil está sediada em Brasília, como o Pnud, a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Banco Mundial e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

A previsão é que a obra do primeiro prédio, que terá 2.859 metros quadrados, leve dez meses para ser concluída. A execução ficará a cargo da construtora GCE SA, vencedora de licitação. Ainda não há informação precisa sobre quantos prédios serão construídos.

Segundo Chediek, o complexo será construído de forma modular, com diversos prédios em um mesmo terreno. Em 3 a 4 anos, o coordenador prevê que todas as agências da ONU em Brasília já estejam reunidas no local, provisoriamente chamado de Casa da ONU.

Conforme o coordenador, a nova sede será uma ponte do Brasil com o restante do mundo, sobretudo com as nações do hemisfério Sul, em particular da América do Sul e da África.

“O mundo precisa de mais Brasil e esta Casa será a ponte entre este pais tão rico e promissor e o resto do mundo, em especial os irmãos do Sul, que tanto precisam desse exemplo e dessa cooperação”, declarou.

Além de Brasília, outras capitais brasileiras abrigam organismos da ONU, como Rio de Janeiro, Manaus, Belém, São Luís, Fortaleza, Cuiabá, Recife, Salvador, São Paulo e Porto Alegre. Segundo a assessoria de comunicação do órgão, cerca de cem funcionários estrangeiros e 677 funcionários brasileiros trabalham no Sistema ONU no Brasil.

Repasses anuais
Como país membro da ONU, o Brasil precisa repassar anualmente à organização uma verba destinada a bancar missões de paz e tribunais penais internacionais. O desembolso, previsto no Orçamento Geral da União, é feito pelo Ministério do Planejamento.

Somente neste ano, o Brasil repassou US$ 37 milhões (R$ 62,3 milhões).
Em 2010, foram US$ 35 milhões (R$ 58,9 milhões), segundo assessoria de comunicação do Ministério do Planejamento.

O valor que cada nação deve repassar é definido pela ONU e leva em conta o Produto Interno Bruto (PIB), a renda per capita, a dívida pública, entre outros indicadores da riqueza do país.

O Brasil contribui com 1,6% do orçamento total da ONU, valor superior, por exemplo, aos vizinhos Argentina (0,2%) e Peru (0,09%), bem inferior, porém, aos Estados Unidos (22%).

O Ministério das Relações Exteriores, por meio de assessoria de imprensa, explica que, “ao participar da ONU, o país se dispõe a ajudar, a contribuir para que a organização possa desempenhar suas tarefas”.

Uma vez depositada na ONU, segundo o Itamaraty, a verba repassada pelos países membros é fiscalizada. “Há comissões que coordenam e fiscalizam a boa aplicação da contribuição para garantir que as diretrizes estabelecidas pelos países membros sejam seguidas”, informou o MRE.